Poemas sobre Ruas
" MOÇA BONITA."
Pelas ruas que passei, pelas ruas que andei, pessoas que encontrei, talvez seja você, a vida vai dizer. não tenho muita coisa, um sorriso, um abraço apertado e vontade de você.
Eu ainda gosto dela mais ela não gosta tanto assim, queria ter aqui agora para soletrar cada verso meu, envolver - te em meus braços dar-te todo meu amor, que um dia você ofereceu.
Eu ainda gosto dela, mas ela não gosta tanto assim.
Quero conquistar e não te ganhar, epresto os meus olhos
para você ver, as coisas lindas que há em você.
Pelas ruas que passei, pelas ruas que andei, MOÇA BONITA,foi assim que te encontrei.
🐾Andréa.Correia.🐾
Quinta-feira, 29 de março de 2018.
às 19 horas e 55 minutos.
Invada minhas ruas
(Victor Bhering Drummond)
Cruze todas as minha ruas
Tropece em meus cruzamentos
Feche minhas avenidas, artérias
Vielas e becos pra você passar
Interrompa o guarda da esquina
Avance os sinais
Devore minha faixas de pedestre
Piche as paredes das minhas fantasias
Mas simplesmente não deixe o fluxo parar
Ele corre solto de dentro de mim pra você
E volta como uma enxurrada caudalosa
Pra mim, de dias ardentes e tempestuosos
De verão e paixão.
Em meu quarto estou ouvindo a chuva que cai em ritmo de canções que se escorrem pelas ruas despertando corações
Os ventos batem em minha janela
Com sua voz tao bela
Um trago de doçura para aliviar a minha loucura..
Por muito tempo eu procurei o amor da minha vida, procurei por todos os lados.
Nas ruas;
Festas;
Filas;
Eu te procurava!
Procurei na luz do dia, no entardecer e no luar de uma noite fria.
Procurei de todos os modos;
Num olhar distante, num olhar que me parecia provocante;
Na melodia de uma certa voz;
Num abraço apertado;
Só eu sei, o quanto eu procurei, foi por toda parte da cidade, procurei em todos que passavam ao meu lado!
Procurei em cada esquina, em cada detalhe, em cada cuidados, em cada oi que eu recebia;
E foi ao amanhecer de um belo dia, que eu o encontrei!
Encontrei ao parar em sua frente;
Ao olhar fixamente para imagem que dentro dele refletia, só assim eu entendi, o que ele me dizia. Primeiro de tudo, temos que ter o amor próprio, só assim teremos o "AMOR"para dividir com um outro alguém!
Autora: #Andrea_Domingues
Eu ainda gosto daquele jeito simples de andar pelas ruas sem pensar em nada e prestando atenção em tudo.
Daquele instante em que o tempo para e fotografa a cena na memória sem resistir.
Das pessoas simples que fazem o dia de alguem muito melhor apenas com um sorriso.
Do gesto de gentileza de se doar simplesmente para ouvir.
Do canto dos pássaros anunciando um novo e belo dia.
Do espanto dos olhos de uma criança que ainda tem o mundo inteiro a descobrir.
Eu ainda gosto das almas leves, dos corações alegres, de tudo que resiste a incapacidade do ser humano de parar, observar e sentir...
Como eu ando pelas ruas:
Meu coração anda por aí
Batendo forte,mais frio
Que as geleiras da Antártida,
Mais quente que o vulcão
Da Malásia,mais difícil de
Aceitar do que a fome lá na África.
A vida anda perdendo
Seu valor,que a morte
Se tornou prática cotidiana.
Mau,sabem,mau sente,
Mal das mentes atuais ,
Jogam o quê presta no lixo,
E procuram a beleza de fora,
Que eles tem dentro de casa.
Eu sou sorrisal,sou paciente
Mas sou realista com a verdade,
Trazendo escritas das pedras
Feitas na antiguidade.
Casas
Em cada uma delas, uma história.
Ruas
Muitas ainda como antes
Na minha memória.
Por elas andei, corri, me estatelei.
Novos prédios
Muitos prédios novos
Para os que nasceram nela
Ou para quem chega de outro chão
Para viver novos momentos
Na terra da promissão
Itaperuna
Lugar para onde a minha razão
Quer ir
Onde meus últimos passos quero dar
Meus últimos dias
Quero viver.
Itaperuna
É a minha sina
De ti não esquecer
Fostes o começo da República
O começo do meu tempo vivido (Ref: JSS)
Minha vida nunca foi fácil
Mas também não seria melhor
Longe de você ter nascido.
...
Poema em homenagem aos 129 anos de Itaperuna - 10/05/2018
Rastros de sangue
(Victor Bhering Drummond)
Deixei meu rastro carmesim pelas ruas
Sem feridas, sem desespero, sem drama.
Deixei meu rastro vermelho pelos caminhos.
Calma, não se preocupe,
Não estou de cama.
É apenas meu coração transbordando amor e paixão.
Facilitei as pistas para você me encontrar
Caso se perca por aí, na multidão.
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NOVO E O VELHO
As novas, os novos,
não gostam...
Dos velhos, das velhas...
Mas as ruas, das cidades velhas...
Estão permeadas de:
Novos e de novas, felizes
e eles, riem de alegrias
de fazerem parte da cidade
e de verem, a velha
arquitetônica da cidade velha.
É com essa velha
é com esse velho passado
que se chegou ao novo
desse novo estado velho.
Antonio Montes
ARESTA
Pelas ruas, passos, passadas apressadas
foram trocados por... aglomeração
e impedimento em hora do pique.
Que se piquem em sua pressa
que rasguem as suas promessas
de velho, de novo, disso dessa...
Sua testa, existe calombo, sem ovo
d'aquela para o mês que vem
derrubando-me em sua aresta.
Nem tudo esta mudado...
Ruas calçadas candelabros
feira ao tempo, de tempos passado
antes, clarão de lampião no fogo
grito no escuro, era rogo.
Hoje, LED, a energia elétrica
estampido nas sombras, zombam
balas perdidas que arrombam
tombam vida na avenida...
Olhos não viram, ninguém viu
para a família resta uma ferida.
Antonio Montes
Final de tarde
Ruas
Carros sobem
Descem
Meu olhar gela
A poucos metros de mim
Passa...
Quem sabe de onde vem !
Atravesso calçadas
Sigo
Já nem ligo mais...
Não esqueci teu número
Não deletei !
Só perdi a coragem
Ouvir tua voz
Fria, distante...
Me fez por fim entender
É como se diz;
Quem ama dá um jeito
Arranja tempo
Se mostra, se joga...
Como eu sempre fiz !
Se não tentou
Se não se deu
Não se mostrou
Não se jogou
É que nuca quis.
Sozinha comigo
Perdida
Jogada...
Rabiscando sonhos
Lembranças
Só
Eu e a saudade
Lembrando nós !
26/04/2017
AÇOITE DE UMA NOITE
Em dia de feriado
e em fim de semana
zanza gente pelas ruas
dando uma de bacana...
Embrenham-se em suas hipnose
com seu cheiros, agulhas e dose
e como foguetes pelas ruas
descontrolam-se na velocidade
demarcando com as peles suas
os asfaltos das cidades.
Veículos se tornam ameaças...
Pelas mãos das suas burrices
em momento, todas alegrias
em segundos... Mundo triste,
o choro agora é tardio
o descuido é só um pavio
para a vida que não existe.
Se vai o custo de alguns anos
no preço poker de uma noite
se vai o viver de muitos planos
no cachê do plano torpe.
agora, cadê fulano...
Tornou o piscar em foice
a saúde ficou na lembrança
do seu tempo de açoite.
O futura agora é lagrima
vestindo suas vestes branca
a confiança esta nas farmácias
poupança, da sua herança.
Antonio Montes
Aqui neste lugar distante a noite cobriu com seu manto escuro as ruas da cidade.
E eu, no desejo de encontrar o lugar onde todos sofrem, percorri ruas, vielas e alamedas para te levar algum conforto.
Seus dias e os meus deslumbravam-se em meus pensamentos.
Sorrisos, prazeres e até aquela sensação gostosa de saber que você gostava de mim foram aos poucos tomando-me até brotarem as lágrimas pela proximidade da despedida.
Que sua alma seja confortada no além, aqui fica alguém que sempre te quis bem e sempre te amou.
Ofereço a minha tia Margarida.
Ruas
Caminhos por onde passei
Lugares
Tristes e alegres lugares
Onde eu vivi
Momentos iguais
Ruas por onde passei
Locais
Onde sei que não sei voltar
Mas sei
Sei que não verei nunca mais
Aquelas ruas
Não me lembro de todas
Alguma esqueci
Uma ou duas, quem sabe
Não me cabe
Sentir tamanha saudade
Nem sei por quê choro
Melhor seria voltar pra casa
Anoitece, talvez esse Céu desabe
E então eu me lembro
Que já faz alguns dezembros
Que moro na rua.
Edson Ricardo Paiva
Por ruas esquinas e becos eu tentei encontrar
Mas não estava la
Aonde você estava
Certamente nem uma dos tipos de anestesias me fez esquecer
A dor de quando você não estava la
isso me fez perder a cabeça e o controle de meus atos
A única coisa que eu quis
Fosse que você e não qualquer outra estivese lá
Foi desaparecer
Anetesieme por favor
As minhas maos não achei e não funcionaram mais
Perturba o meu sono
todo esse silêncio das ruas
todo esse momento vazio
toda essa burrice acadêmica
que chega e me assalta
alta madrugada...”
O que eu fiz de errado?
Comprei uma flor linda pra te dar
Nas ruas tão feliz, sai correndo para te encontrar
No caminho parei pra te ligar
Você não atendeu, acreditei estar ocupada .
E estava, mas não imaginava que assim
Não esperava que você pudesse nem pensar em mim
E eu com uma rosa na mão
Te vejo com outro alguém
Cai flor, ficha e razão, me faz chorar
Pensando no que fiz de errado
Ao ser seu namorado
Já apaguei todos erros do passado
Eu quis é te ter do meu lado
Mesmo sendo um fracasso
Acreditei ser dono desse abraço
Se te fazia "tão bem" por que está sendo assim?
O que é que ele tem? vai diz pra mim
Se é só trair por trair, se queria um fim
Por que que respondeu um sim pra mim?
Nesse namoro de ilusão, você quem sai feliz
E eu saindo aqui sem coração
Mina se era pra ser assim
Bem melhor dizer não
Fica com ele
E eu com a solidão
Pensando no que fiz de errado
Ao ser seu namorado
Já apaguei todos erros do passado
Eu quis é te ter do meu lado
Mesmo sendo um fracasso
Acreditei ser dono desse abraço
Enquanto caminhas para mim
por ruas que não sei
por noites onde choro
por estreitos passeios de mentira
meu coração se enche diante da ilusão
minhas lágrimas secam
minhas mãos estendem em sua direção.
Não sou mais do que uma coisa
e assim
amo a coisificação.
Poucos como eu
sabem sobre a alma
muitos
se perdem em corpos.
Torno-me comum
nos que há de mais prazerosos
no lugar comum.
Enquanto caminhas para mim
não se importa, eu sei
com o que sonhei
pelas quedas já vividas
pelo levantar sem porque
ou melhor,
pelo mero sobreviver.
Meus olhos enxergam apenas a fumaça do cigarro
simbolo único e próximo
de tudo quanto sei sobre amor.
Não sou mais do que um desamado
e assim, só sei supor amor.
Poucos como eu
desejaram amar.
Muitos como eu
só conhecem o prazer
Torno-me amante
como se meu corpo
representa-se em algum momento que fosse
uma alma pródiga de sentimentos.
Entre os meus dois eus
há um lago sereno
alimentado por um rio violento
que uma hora acaba
num imenso mar
sem sentido qualquer.
'CIRANDA'
Pequenas sonatas,
Nas ruas que brilham,
Claves entreabertas,
Assimetria isolada.
Fogueiras - calçadas -,
Atravessando canções,
Estrelas desnudas,
Nas noites rajadas.
Ritmos pousadas,
Ciranda rodando,
Melodia sem cheiros,
Criança - na estrada -.
Bailando camadas,
A alma em canções,
Compassos desvairados,
Dobradiças quebradas.
Borboletas nas casas,
Metamorfose sem sedas,
Voos febris,
Saudade cascata.
No peito de magma,
Procura-se poemas,
Rodas de Tremas,
Cirandas sem asas.
"Não Entendo Pessoas Nas Ruas Sem Pão, Sem Abrigo
Maltratadas Pisadas Feridas Por Quem Diz Que Sabe Amar , São As Contradições Que As Palavras Humanas Jamais Vão Poder Explicar
Feridos Por Causa Do Amor, Amados Querendo Ferir à Mais Pura Verdade.!"