Poemas sobre Ruas
Tudo apagado, tudo tão escuro e negro, ao olhar na janela ouço apenas sons pelas ruas, neste momento falta energia na casa também. As pessoas se apavoraram, uns voltam com medo, outros vão em busca de sei lá o que e onde, eles curtem essa história de andar no escuro, outros evitam por medo. Não me falta luz, essa inspiradora que por vezes dá voltas dentro de mim, enquanto ela estiver acessa como a simples chama da vela que me acompanha neste escrito, eu não temerei.
Agora me bateu um medo, pois olhei para a vela, e isso me deu medo, percebi que mesmo essa luz linda tem fim. Mas não é de seu fim que tenho medo, tenho outras velas aqui ao lado, e agora temo apenas em saber que se a chama da vela tem seu fim na última gota de cera, o que farei com a chama que há dentro de mim, será que há muita cera a envolvendo, será que apagará com o tempo. Agora temo esse dia chegar.
Oras, não vou cruzar os braços, pois se é que ela poderá apagar por falta de cera não será, vou à rua, vou a luta, vou aos amores, vou arrodear me desses que tem sido minha cera, vou buscar as mais densas. Os amores mais firmes, as amizades mais companheiras, o trabalho mais árduo e também seus antônimos nas pessoas das decepções, dos falsos, são as inspirações que não permitem minha chama apagar. Here I Go, por que o pavio está aqui dentro de mim, é meu coração e esse anda quente demais para permitir apagar.
Tenho andado pelas ruas sem saber aonde ir,
Preciso sonhar pensar, acreditar e sorrir.
A perplexidade do mundo e da vida me apavora,
Enquanto a dor da saudade me invade e me devora.
Olho para todos os lados, só vejo seu rosto,
Procuro desviar o pensamento e o olhar e não vejo outro rosto.
Minha vida se tornou rotina, a solidão é minha companhia,
Trago no coração uma triste melancolia.
Quero voltar para casa e encontrar a luz do meu dia,
Porém entre idas e vindas, percebi que perderei mais um dia.
Não se engane coração, a sua amada não viria.
Solidão
Novamente caminho sozinha por estas ruas prosaicas e sem expressão.
Os beijos e toques sem emoção, continuamente me fazem companhia...
Sinto-me no açougue e eu carne desejada apenas para saciar a fome.
Meu sabor perdeu-se como o ar puro... tão raro em nossas poluídas cidades.
Sou um um anjo sem asas e sem aréola à procura neste planeta terra da minha perdida graça
When Morning Comes
Sinta a queimadura
Sinta os demônios vindo para confundir
Encha as ruas com loucura
Não ponha suas mãos e lesões sobre mim
Caia onde a meia-noite morre e a manhã chega
Sinta o silêncio por aqui
Existe tanta vida aqui
E tanta dor
Nós esquecemos
Há tanta vida
Como a manhã que chega
E isso é real, o silêncio
Veja o sol que sempre cai
Deixe o retrocesso deslizar através das rachaduras
Nos mantenha a salvo de sempre rastejar
Me deixe um vida doce
Existe tanta vida aqui
E tanta dor
Nós esquecemos
Há tanta vida
Como a manhã que chega
E isso é real, o silêncio
Diga que você quis amar
E que você quer isso para sentir
Tão real pra sempre
Bem, se lembre por que você esteve vindo
E que toda a porcaria que cavamos se foi pra sempre
Beira Mar
No vazio das ruas
Busco encontrar Alguma Paz
O Silencio Dos Carros Diz:
Que ainda Existe algo a mais
Nos Becos, Nos Cantos, Nas Praças
No mercado Central
Nas Mentes, Nas Mãos
Daqueles que Planejam o Mal
No Vazio das Ruas
Eu Perco a Noção
Caminho as duas
Com Uma Pedra Na Mão
O Vento, O Céu, A Ponte
Por Do Sol No Mar
Na Vida, Na Morte
De Quem quer Encontrar
Quem sou eu?
Quem eu quero Imitar?
E Porque Fui te Procurar..?
Não Precisa Falar
Fujo de volta Pro Meu Sonho a Beira Mar
Eu dirigi a noite toda por ruas que não curvariam
Mas de algum jeito elas me trouxeram pra cá mais uma vez
Para o lugar onde perdi minha alma e o lugar onde perdi os meus sonhos
Eu queria apenas queimar esse lugar que um dia chamei de felicidade....
Teria sido tudo tão fácil
Se apenas me fizesse chorar, mas está rasgando meu coração...
Foi uma noite difícil, só isso!
Viva a vida
Nas vielas escuras e nas ruas frias,
nas quais se arrastam os dias,
somos somente ecos de outros ventos,
memórias póstumas da verdadeira dor,
de nossos mais inefáveis tormentos.
Porém, se quiser viver viva,
se quiser amar ame,
se quiser ser, sinta,
mas jamis reprima essa natureza afã,
esse grande amor,
que nasce dos nossos sentimentos.
Não importa a dificuldade, se estiver decidido a vencer
Não importa por quantas ruas ande,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu pés enquanto meu caminho oscile na curvas da vida...
Não importa quantas músicas escute,
Sempre haverá de ter uma que conforte meu coração enquanto o mundo desaba sobre meus olhos...
Não importa quantos amigos eu tenha,
Sempre haverá de ter um que me de a mão e que faça valer todos os outros que acreditei precipitadamente...
Não importa a voracidade dos olhos que me observam,
Haverá de existir algum que me olhe verdadeiramente...
Não importa quantos tombos eu tenha que cair,
Sempre haverá de encontrar forças para me levantar, porque o meu Deus é grande...
Não importa o quanto a vida seja injusta, aprendi que sonhos são para serem realizados...
E assim não importa o que a vida ofereça, tirarei o melhor de cada oportunidade, de cada situação, porque tudo que acontece visa uma realização maior, amadurecer faz parte e nada, mas nada nessa vida é por acaso!!
Caridade
Pelas ruas, avenidas, ruelas e becos da cidade
Migalhas querem
Lagrimas na face
Dinheiro na mão
Caridade em vão
Se dou - te uma moeda
Tenho o perdão
E fico bem...
Bem diante de tua miséria
Bem com os “santos” a – gentes
Bem com os liberais anteriores e “benevolentes”
Minha consciência ficaria livre
De transformar essa ordem
Bem diante de mim
Ordem que me faz sentir culpada
Por não te dar um centavo sequer...
05.139
Passando pelas ruas sem a sirene gritar
Calmamente, olhando devagar.
Em busca do culpado pela situação.
Era a 05.139
Estudava o comportamento da população
Vendo assim pensei que fosse um hobby
Ela voltou, voltou a indagar
Passando silenciosamente parecia investigar.
Mas aqueles eram diferentes
Que estavam na 05.139
Eram simpáticos e pacientes.
Se não me engano era Andrade e Bob.
Porém o que buscam parece não ter solução.
Quem foi o culpado pelo mal do mundo pretendem encontrar.
Procuram, procuram. Uma longa investigação.
O culpado querem interrogar
Querem perguntar se tem um antidoto para mundo,
Se ainda pode melhorar.
Ando pelas ruas e tudo oque vejo, são olhares vazios, focados num objeto entre as mãos, as pessoas não se olham mais nos olhos, parecem hipnotizadas, retardadas, a tecnologia trouxe todos pra perto, mas deixou todos tão longe...
Tudo oque vejo não mas queria ver, fico só torcendo, quem sabe.... um dia, humanos voltemos a ser.
Eu confesso que fico feliz quando passo pelas ruas, e arranco olhares indelicados das pessoas, sabe aqueles, que fazem curvas?! Fico ainda mais feliz que as pessoas não podem ver o que se passa dentro de mim, assim qualquer julgamento que façam sobre mim será invalido, do mesmo modo como as opiniões dessas pessoas são para mim. Não estou sendo grosso! Só estou tentando achar uma resposta para essa pergunta... O veneno de uma cobra também pode ser antídoto?
...
Eita! Então toma mais cuidado com o que você julga.
Rio e mar, pedras se encontram, nós iremos nos encontrar.
Becos, ruas, vielas...há de haver um lugar onde seja apenas
eu e você, você e eu.
A noite é feita pra viver
Pelas ruas eu quero caminhar
De noite é bom pra escrever
Sem ter motivos pra desabar
Nesse mundo ainda tenho tanto pra aprender
A noite é feita pra pensar
VIVER É SE ARRISCAR!
Alguns caminhos me levaram a ruas de felicidade
Neles eu tive a alegria estampada no rosto
Outros atalhos me levaram a becos repletos de maldade
Deles eu fugi, para não viver uma vida de desgosto
Da minha janela eu ainda vejo uma estrada
Qual direção eu seguirei nesta minha longa jornada?
Eu gostaria de saber qual rua eu devo entrar para ser feliz
Eu já perguntei para tanta gente, só que ninguém me diz!
De frente a minha janela passam jovens e pessoas de idade
Eles não souberam me informar,
onde fica a rua da eterna felicidade
Será um caminho impossível de se achar?
Uma estrada que eu nunca irei trilhar?
Outro dia caminhando encontrei a rua do amor
Só que nela também havia a palavra dor
Depois encontrei o caminho da vitória
Este sim eu guardei na minha memória!
São só aparências,
finalmente eu cheguei a uma conclusão
O rumo que parece ser o ideal para eu seguir
pode ser de desilusão
E as ruas que são solitárias e escuras,
nas noites de verão a lua sempre vem iluminar
A estrada está a minha frente e lá vou eu,
pois VIVER É SE ARRISCAR!
O corpo estendido e no fundo uma canção
Algo que acompanha voce e eu
Nada de normal pelas ruas encontrei
Foi diferente, mas o normal morreu
Encanto, sofre por desencanto
E o sol, que nada tem a ver
só veio prejudicar....
Por várias vezes descobri a morte,
umas nas ruas sob o som dos bares,
em meio à alegria e luz dos peões
outras,dentro de mim, em forma de dor.
Você decide.
Eu ando pelas ruas, estou traçando caminhos,
Mas não sei por onde estou indo, não sei onde vou chegar,
apenas estou indo á frente, mesmo sem saber como andar.
Ironicamente o para frente está me deixando para trás,
eu busco por algo que me tire disso, desse ciclo vicioso,
não quero viver apenas por estar vivo, quero decisões,
quero as certas, quero as que me levem para frente,
quero evolui, não quero o fim para esse meu caminho,
apenas quero o fim para essas ruas, essas que confundem minha mente, e me fazem desconfiar do meu grande quem sou
Você está vivo, você respira, você necessita apenas abrir seus olhos
E agora você decide
Decida-se quem será o senhor da sua vida,
quem será o patrão de seus afazeres,
quem te dará suas decisões,
quem te dará suas escolhas!
Não á razão para parar, me diga então...
Existe alguma razão?
Existe uma razão para desistir de mim?
Eu apenas quero encontrar a razão para desistir do mundo
O mundo que me chama para essas ruas...
Mas não quero o que me confunde, não quero o que
anseia me destruir, não quero ser mais um
Quero ser quem sou, quero descobrir quem sou.
Quero desistir do que tenta me corromper,
Quero dizer sim para o que quer me salvar.
observava não só pessoas, mas olhares. questionava não só sorrisos, mas lágrimas.
via ódio nas ruas, pobreza nas praças, violência nas esquinas,desespero nos olhares impiedosos e desrespeito contra os idosos.
A guerra brigava pela paz, as crianças imploravam por amor, com dor.
O caos personativo ganhava força, ganhava aumento, só não ganhava um fim.
à esperava todos estavam, mas, quem não faz nada não pode ter certeza do que se quer
apenas aceitar o que vier…
Degusto um bom vinho,
em uma taça antiga,
que me lembra as antigas ruas de Viena,
lembrando-me, por algum acaso, do brilho das doces moças das peles claras e olhos claros,
sem ter nada contra, é claro, das índias brasileiras, doces também, de fato.
Escrevo com delicadeza, estas letras sensíveis,
para que teus olhares, as vendo, sejam puros e delicados,
como um fino papel, não resistente a nem uma gota de mísera chuva,
e muito menos, as lágrimas de uma moça vítima de adultério.
Sonho em apenas imaginar teus olhares emaranhados em minhas linhas neste poema,
linhas singelas que pretendem alterar seus sentimentos somente para te tê-la em meus braços,
delicada donzela,
dona de meus pensamentos, mesmo que esteja lúcido ou com os olhos fechados,
pois mesmo assim, estarei ligado e sonhando com ti.