Poemas sobre Ruas
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém
entre noites
melancólicas,
ruas sem saída,
dia após dia
cultivando a ferida
aberta,
custou-me,
nuvens
perdidas,
passeios
só,
suor a contragosto,
frio,
no fundo do poço,
raiva cobrindo
o corpo
todo,
contas a pagar,
falta de ar,
febre amarela,
febre do rato,
tifoide,
deixando de lado
o amor
(sopro
cosmo
humano)
disenteria,
erros calculados,
a poesia?
Eu atravesso o mar
Pelas ruas da cidade
Sob os raios desse Sol
Curto minha mocidade
E quando entardecer
E a velhice acontecer
Ganharei longevidade
Quando a pessoa está solteira, se busca a paz em casa, pois o caos está nas ruas
Quando a pessoa está casada, o caos está em casa, por isso se busca a paz nas ruas.
05 FEV 2023
Nada digo eu para aquelas plumas
quando as vi caindo
Enquanto jogadas nas ruas
passava dançando, sorrindo
e nenhum pingo de mágoa escorria
E as noites foram passando
cada vez mais as plumas brilhando
E cada vez mais o corpo decaía
e nenhum sorriso mais -senão o delas-
naquelas ruas surgia
"Andando pelas ruas sobre a luz do Luar, me deparei com um casal apaixonado sentado em um banco na praça, parei um instante, sentei-me e fiquei a observá-los... Cara de apaixonados com o olhar sereno e entrecortados. Nenhuma palavra saia da boca deles, também nem precisava, o olhar falava por si só.
Tantas coisas para serem ditas, mas que preferiram ficar ali se enamorando sobre a luz do Luar. De repente, meu celular tocou, acordei para atendê-lo, sentei na beirada da cama e percebi que aquele casal apaixonado éramos nós;
Nesse momento, um sorriso tomou conta do meu ser, voltei a deitar e fiquei ali te enamorando pela noite toda."
Passamos por pessoas nas ruas, damos bom dia, achamos que todo mundo é bom e que querem o nosso bem, mudamos e achamos que todos os nossos vizinhos são pessoas do bem.
Vem a vida e nos mostra que existem ladrões nas ruas, que a rua nos oferece riscos, que podemos ter um vizinho psicopata, e que também existem mulheres psicopatas, nem sempre isso estará estampado em suas faces.
A vida sempre nos ensina!
Pior de ver o mundo do lado de fora do "mundo de Alice".É quando nos deparamos com alguém de índole muito ruim, querendo roubar a nossa vida, roubar a nossa identidade, valores, crenças e manipular a todos com a sua sujeira, cheia de mentiras para se safar dos seus delitos.
Contudo, uma coisa é certa! Não há mente brilhante de uma psicopata que sobreviva a verdade, pois ela chega e chega com força e com justiça.
A verdade sempre será revelada!
Sempre desconfie de pessoas que se contradizem, que na hora da raiva, agem sem escrúpulos, que se vingam, que tem sempre aliados pra cometer deslizes e no fim "sai de baixo", que vive ameaçando os outros e que possuem grupos para difamar as pessoas pelas costas! Tome muito cuidado!
se ela me purifica
o que será de mim sem sua luz?
quando ando pelas ruas
e em cada esquina
há uma venda
e neste comércio
a alma é o negócio
não a vejo
não sinto seu esplendor
se ela me purifica
por que recebo o açoite
pela mão de quem se diz pastor?
promessas de um céu
em troca de metais produzidos
pelo trabalho de pequeninas mãos
e onde estão as minhas mãos
nesta hora?
entre o bolso e a prece
entre a sanha e a pressa
de erguer-se a mais um clamor
se ela me purifica
e perdoa os meus desvios
os desvarios
os devaneios
e os anseios
de quem deseja ter fé
e a cada esquina ainda encontra o mercador
disposto a traficar crenças
com a promessa do paraíso-além
porque aqui na carne
no corpo
na face
é só inferno e pronto!
– apenas isso se tem…
[se ela me purifica
a chave vive na dor]
NADA COMO ANTES
Composição: Renê Góis
De 2008
De onde eu vim,
Lembro com muita saudade.
Ruas e quintais não são mais como antes.
Por lá eu cresci, vi muitas flores se abrindo
No raiar das manhãs. Quantas vozes eu ouvi.
Atrelado ao ar do lugar, Timbó está incravado em mim.
Suas praças me recordam bem, profundas lembranças
Que o tempo marcou.
Não posso esquecer dos amigos que um dia
Comigo sorriram. Aqueles que foram,
Os que me disseram, os que propuseram, os que se fecharam,
Os que se abriram e aqueles que nunca mais vi.
Natal Defronte
As ruas corridas, muito estresse
No dia lotado de apressado rumor
E o meu pensamento desvanece
No muito fragor e no pouco amor
Já é Natal, cheio de luz de fulgor
O brilho da fé, opacou-se, afinal
De aparência o hoje é o mentor
Nestes tempos, de só fútil ritual
Valeu-me o olhar dum pedinte
Que brilhava mais que tudo isto
Era príncipe e farto de requinte
A face que lembrou a de Cristo
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 12 de dezembro, 2019
E andando pelas ruas
Tantos rostos, tantas histórias
Mas nenhuma é a sua
Tropeço em tua lembrança
abraço a tua falta
e faço dela minha companheira
não que eu a queira com companhia
Mas ela insiste em se tornar inseparável
Os teus lábios já não tocam mais os meus
Nem ao menos sinto teus abraços
E assim fico, com o pensamento longe
Sentindo como se você aparecesse a qualquer momento...
E dissesse
Amor, aqui estou! E ainda te quero tanto
O esquizofrênico
Pelas ruas, um destino qualquer.
Doente, chapado e soberbo.
Ecoavam-se vozes que a ele pareciam sobras
Do que sempre quisera ouvir.
Aquele destino antes citado,
No fundo, era apenas um.
Ah, os bordéis da paissandú...
Vulgos e famosos, rompiam classes.
Pobres, ricos ou mulatos.
Em bares, reunia-se com amigos.
Os mais bêbados e desagradáveis possíveis.
Declamavam ideologias, amores ou conquistas.
Discutiam sobre livros, a vida e política.
Por suas falas ou famas, todos sabiam.
Mesmo com defeitos, era um bom moço.
Nunca foi compreendido e,
Por sua vida toda, fora descartado.
Desde lares e amores à sua poesia.
Onde moro?
Nas ruas da nossa casa, construída com nossos beijos e abraços.. Moro na ilusão dos sonhos...
moro na solidão da noite sob o teto das estrelas.
Moro em ti, na tua alma. Moro nos caminhos buscando tuas pegadas.
Poesia
As ruas,foram
tristes para quem
se aprisionava.
Agora vai de encontro a tragédia.
Perdeu-se no vapor do narcótico.
a matemática das ruas
e suas esquinas perpendiculares e calçadas paralelas
com imperfeições imperceptíveis
e quadras em retângulos
que terminam em praças circulares
por onde passam carros a sessenta por hora
e pessoas atarefadas
e onde se sentam pessoas
que jogam o tempo e os silêncios
aos pombos indiferentes
Quem sabe nos encontremos de novo
vítimas do acaso
Nessas ruas sem saída
dessa cidade que dormia
Labirinto de pedras e asfalto
Cobertos por tetos frágeis mas nada transparentes
Amanhã ou mês que vem
Procuramos um novo dia
Procuramos uma saída
Sol na palma da mão
E o violão,
desenvolvendo mais uma canção
Juntos só nós e as estrelas
Nós e o universo
tão sozinhos mas tão cheios de mistério
Luzes de calor
Luzes do céu
Nossas asas nos distanciam do aranha-céu
Pessoas nos sugam
E as cidades com suas grades,
ajudam
Fugir daqui é sensação de vento
Vento forte rompendo o cimento
Os estilhaços acenderam a chama que vem do centro
Nos perdemos naquele labirinto
nas ruas desalinhadas
Nos prendemos com cinto,
com ideias amarradas
Nos perdemos nas calçadas,
nos sinais, nos tijolos
Estamos construindo barreiras pelos solos
Nos perdemos no som,
nas faixas e na multidão
Nos perdemos em mais um vagão,
vagamos sem destino sem olhar pro coração
Nos perdemos em portas
Portas que não abrem
Nos perdemos no preto e no cinza,
esquecendo do verde e do azul da brisa
Óculos escuros mesmo sendo de dia,
escondemos o que o coração não via
A roupa de grife nos cobria,
jogando fora nossa carta de alforria
Marchem soldados,
temos cabeças de papel
Nossos olhos foram cobertos,
tampados por um véu
Ninguém parou pra ver o céu
Estamos muito ocupados cumprindo nosso papel
Marchem soldados,
temos o peito de aço
Coração controlado que não lembra do abraço
Corpo linchado
Soldado pau-mandado,
Foi mandado pra vala
sem nem ser notado
esqueça que esta frio...
as pessoas vivem na ruas não esquecem,
o frio mata e constrói o amor...
tenha pena de quem não tem mais nada,
uma blusa, um cobertor salva uma vida,
um pouco de de comida,
olhe no espelho verá a verdade no teu coração...
as pessoas não são algo a ser ignorado,
seja humano não seja como ser humano.
aprenda que todos tem o direito de existir.
e compaixão te fará mais humano;
sendo amor e fraternidade em nossos corações.
Enfrentando ainda uma ressaca de Políticos corruptos, que me encaram nas ruas da cidade como se botassem medo em mim...
Com o medo eu fiz uma aliança; ele já não faz parte de meus sentimentos e sonhos, pois tornei-me a sua própria essência no convívio que me expunha as suas mazelas...
nene policia
" MOÇA BONITA."
Pelas ruas que passei, pelas ruas que andei, pessoas que encontrei, talvez seja você, a vida vai dizer. não tenho muita coisa, um sorriso, um abraço apertado e vontade de você.
Eu ainda gosto dela mais ela não gosta tanto assim, queria ter aqui agora para soletrar cada verso meu, envolver - te em meus braços dar-te todo meu amor, que um dia você ofereceu.
Eu ainda gosto dela, mas ela não gosta tanto assim.
Quero conquistar e não te ganhar, epresto os meus olhos
para você ver, as coisas lindas que há em você.
Pelas ruas que passei, pelas ruas que andei, MOÇA BONITA,foi assim que te encontrei.
🐾Andréa.Correia.🐾
Quinta-feira, 29 de março de 2018.
às 19 horas e 55 minutos.
Invada minhas ruas
(Victor Bhering Drummond)
Cruze todas as minha ruas
Tropece em meus cruzamentos
Feche minhas avenidas, artérias
Vielas e becos pra você passar
Interrompa o guarda da esquina
Avance os sinais
Devore minha faixas de pedestre
Piche as paredes das minhas fantasias
Mas simplesmente não deixe o fluxo parar
Ele corre solto de dentro de mim pra você
E volta como uma enxurrada caudalosa
Pra mim, de dias ardentes e tempestuosos
De verão e paixão.