Poemas sobre Ruas
e atravessei cidades e ruas sem nome, estradas, pontes que ligam uma treva a outra treva.
e vi a vida como um barco à deriva - vi esse barco tentar regressar ao porto - mas os portos são olhos enormes que vigiam os oceanos - servem para levar-nos o corpo até um deles e morrer.
o verdadeiro fugitivo não regressa, não sabe regressar.
reduz os continentes a distâncias mentais.
As ruas vazias e o ar morbido...
fazem solidão paira sob o a liberdade...
o amor e afeto e se retrucam na voz do medo...
o ambiente sombrio denota o verbo.
a dor do vazio torna se mais obscuro,
na transição do amor paira a paz da solidao.
murmuro uma música que afringe o sentimento na crua estrada da vida.
Fugiu numa noite gélida,
Logo caiu nas poções encantadas,
Não imaginou as ruas tão violentas,
Mais uma usuária viciada.
"Andando pelas ruas sobre a luz do Luar, me deparei com um casal apaixonado sentado em um banco na praça, parei um instante, sentei-me e fiquei a observá-los... Cara de apaixonados com o olhar sereno e entrecortados. Nenhuma palavra saia da boca deles, também nem precisava, o olhar falava por si só.
Tantas coisas para serem ditas, mas que preferiram ficar ali se enamorando sobre a luz do Luar. De repente, meu celular tocou, acordei para atendê-lo, sentei na beirada da cama e percebi que aquele casal apaixonado éramos nós;
Nesse momento, um sorriso tomou conta do meu ser, voltei a deitar e fiquei ali te enamorando pela noite toda."
Passamos por pessoas nas ruas, damos bom dia, achamos que todo mundo é bom e que querem o nosso bem, mudamos e achamos que todos os nossos vizinhos são pessoas do bem.
Vem a vida e nos mostra que existem ladrões nas ruas, que a rua nos oferece riscos, que podemos ter um vizinho psicopata, e que também existem mulheres psicopatas, nem sempre isso estará estampado em suas faces.
A vida sempre nos ensina!
Pior de ver o mundo do lado de fora do "mundo de Alice".É quando nos deparamos com alguém de índole muito ruim, querendo roubar a nossa vida, roubar a nossa identidade, valores, crenças e manipular a todos com a sua sujeira, cheia de mentiras para se safar dos seus delitos.
Contudo, uma coisa é certa! Não há mente brilhante de uma psicopata que sobreviva a verdade, pois ela chega e chega com força e com justiça.
A verdade sempre será revelada!
Sempre desconfie de pessoas que se contradizem, que na hora da raiva, agem sem escrúpulos, que se vingam, que tem sempre aliados pra cometer deslizes e no fim "sai de baixo", que vive ameaçando os outros e que possuem grupos para difamar as pessoas pelas costas! Tome muito cuidado!
se ela me purifica
o que será de mim sem sua luz?
quando ando pelas ruas
e em cada esquina
há uma venda
e neste comércio
a alma é o negócio
não a vejo
não sinto seu esplendor
se ela me purifica
por que recebo o açoite
pela mão de quem se diz pastor?
promessas de um céu
em troca de metais produzidos
pelo trabalho de pequeninas mãos
e onde estão as minhas mãos
nesta hora?
entre o bolso e a prece
entre a sanha e a pressa
de erguer-se a mais um clamor
se ela me purifica
e perdoa os meus desvios
os desvarios
os devaneios
e os anseios
de quem deseja ter fé
e a cada esquina ainda encontra o mercador
disposto a traficar crenças
com a promessa do paraíso-além
porque aqui na carne
no corpo
na face
é só inferno e pronto!
– apenas isso se tem…
[se ela me purifica
a chave vive na dor]
Quando a pessoa está solteira, se busca a paz em casa, pois o caos está nas ruas
Quando a pessoa está casada, o caos está em casa, por isso se busca a paz nas ruas.
05 FEV 2023
"" A última vez que estive em Paris era verão
nas ruas lembranças de nós dois
e pombos a revoar
no olhar a saudade simplificava sua falta
e nada se igualou ao desejo de retornar
meu lugar é ai
dentro do seu coração...""
Eu atravesso o mar
Pelas ruas da cidade
Sob os raios desse Sol
Curto minha mocidade
E quando entardecer
E a velhice acontecer
Ganharei longevidade
Natal Defronte
As ruas corridas, muito estresse
No dia lotado de apressado rumor
E o meu pensamento desvanece
No muito fragor e no pouco amor
Já é Natal, cheio de luz de fulgor
O brilho da fé, opacou-se, afinal
De aparência o hoje é o mentor
Nestes tempos, de só fútil ritual
Valeu-me o olhar dum pedinte
Que brilhava mais que tudo isto
Era príncipe e farto de requinte
A face que lembrou a de Cristo
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 12 de dezembro, 2019
NADA COMO ANTES
Composição: Renê Góis
De 2008
De onde eu vim,
Lembro com muita saudade.
Ruas e quintais não são mais como antes.
Por lá eu cresci, vi muitas flores se abrindo
No raiar das manhãs. Quantas vozes eu ouvi.
Atrelado ao ar do lugar, Timbó está incravado em mim.
Suas praças me recordam bem, profundas lembranças
Que o tempo marcou.
Não posso esquecer dos amigos que um dia
Comigo sorriram. Aqueles que foram,
Os que me disseram, os que propuseram, os que se fecharam,
Os que se abriram e aqueles que nunca mais vi.
Pobre poeta...
Ai de ti pobre poeta...
Qual um arlequim chora pelas ruas de
muitos carnavais a solidão da alma....
Ouve-se uma musica ao fundo de suas
interpretações espetaculosas
São dedilhos de piano longínquos...
Que são trazidos pelos ventos de outros tempos...
Por que choras se tua vida tu a desenhaste em
canções carnavalescas?
Lamentas o que poderia ter sido ...perdeste tua colombina
Vem...levanta-te pega teu violino e acompanha as melodias que
São trazidas e como se fosses a brisa beija o rosto de tua amada
Deixa que o perfume das rosas do jardim perpetuem
Este momento perene...quem sabe assim ela terá olhos pra ti?
Ai de ti pobre poeta que escreves poemas à luz da Lua...
Essa Cidade
Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.
Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.
Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos
Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.
As ruas largas, folhas nas calçadas
Um vento forte de verão.
Um rosto lindo quase tão perfeito,
Mas nunca se compara à solidão.
Você passa e não me vê,
As folhas caem, cadê você?
Você jurou sempre me encontrar,
Você falou que estaria lá.
Ja faz tanto tempo que eu não te vejo,
Mas um dia eu vou te encontrar.
Lembra das promessas que nós ja fizemos, de um dia a gente se encontrar?
Mas esse dia ja chegou..
Eu sei que você nunca lembrou,
Você sumiu e me esqueceu.
O que será que aconteceu?
Lembra das promessas?
Lembra dos desejos?
Lembra do Amor que acabou?
E nossos planos?
E nossos projetos?
E nosso futuro? Não chegou.
As folhas caem e cadê você?
Você jurou nunca me esquecer,
Você falou que estaria lá.
Mas onde agora você está?
Me perco em poesia,
me perco nas ruas
entre as pessoas
as folhas que me cobrem
o vento que me tapa de ansiedade
é o tempo que passa
depressa
apressa
aperta..
PAPIRO VIRTUAL
Ando tão calado pelas ruas do universo
Meu verso contido tem sede de ti
Na praça do mundo sou poeta mudo
Cansado e querendo sempre prosseguir...
Somente te olhando em silêncio choro
Choro e, amo-te para além de mim
Num mundo de loucos sem alma e sem letras
Quem desejará conhecer algo assim?
Quem tempo perderá para ler meus devaneios,
Que em forma de versos tão pouco falam de mim?
Por muito que falem precisam ser lidos,
Ouvidos, sentidos para não ter fim...
Neste caos moderno, inferno civilizado
Aldeia global de multidões perdidas
Solidão acompanhada é hoje rotina
Pras tantas retinas secas e opacadas...
Quantos compreendem a dor do poeta?
Que verso se faz, em tal cenário vil?
Mas só posso ser aquilo que sou...
E sendo o que sou...
Solto meu verso febril!
Agora destilo meus versos contidos,
Em dias intensos de trabalhos sem sentido
Nas veias virtuais da rede global,
Me lanço voraz com pena e papel
Para aliviar todo o desejo reprimido!
Anjos e demônios,
já escolhi meu lado!
Faço por ti, pois sempre ajudará,
a beleza das ruas me fascina,
ilusão tão bela, tão incerta,
como procurar cantos em uma esfera,
todo lugar é lugar.
Afastar-me de toda a maldade,
fez com que minha alma poudesse andar,
bem devagar, aproveitando a cada instante,
viajante por tempo inderteminado,
navegando entre o tempo e o espaço,
mergulhos rasos e pensamentos profundos,
ensinou-me a olhar o mundo.
Tropeçando e machucando,
levantando, seguindo e guiando,
horas deixo a vida levar,
mas quando não convém,
tomo as rédeas,
sem histórias tristes e pouca conversa,
devemos esperar o merecido?
Ou correr atraz de nosso juízo?
A oração é boa intensão,
mas a ação, faz acontecer.
Muita fé e sorte,
que sejes forte,
que a língua maligna esqueça teu nome,
que a paz te encontre,
que Deus seja sua morada.
Siga a estrada.
Ai, tô sofrendo de amor!
E hoje dirigindo pelas ruas percebi os primeiros sintomas; passar por um lugar e lembrar dos momentos q passamos, ir ao lugar onde sempre jantamos, me surpreender a cada dia com seu talento, saber q foi você quem sempre esteve ao meu lado, nos melhores e piores momentos, lembrar o carinho , o amor, os sorrisos, os mimos, as brigas, os conselhos, a sabedoria, a paciência, a dedicação...È sim, to sofrendo mesmo de amor, não por qualquer amor, ou mais um amor, mas sim o amor certo pra se sofrer, e sofrer não por não existir mais amor, mas pelo aperto que da em pensar em ficar longe da representação física dele..
Nem fui e já to sentindo falta do que tive aqui do meu lado, de acordar as 3 da manhã, entrar no seu quarto dizendo que estou passando mal e ouvir sua voz num misto de sono e preocupação dizer:
- Vem cá filha, deita aqui, eu cuido de vc!
Te amo mãe!
Caminho nas ruas
Encontro luzes
Encontro escuridão
Encontro tudo
Menos a sua razão
Você não sabe o que é amar
Você não sabe o que é paixão
Talvez algum dia
Alguém possa decifrar seu coração.
Se na próxima esquina der de cara com você, mudo o percurso.
Atravesso ruas, dobro becos, viro esquinas...mudo de cidade
Se preciso for, viajo no tempo.
Só não quero mais te encontrar...no caminho !