Poemas sobre Ruas

Cerca de 1621 poemas sobre Ruas

Fake do Coração
.

A mente engana

Assim como prostitutas
Mágicos, palhaços
Ruas sem saída
Burgueses pseudo ideologistas
Espera em sala de dentista
Horário de verão

Já o outro ...

Casado com o amor
Amigo da paixão
Pulsa
Enlouquece em diferentes marchas
Lentas e rápidas
Não vê certos intuitos

Depois
Pra finalizar

Finge que não faz parte de mim

Nos caminhos da Ilha

Da janela vejo ruas sem nome
casas coloridas abrigadas em montanhas,
da janela sinto a brisa e cheiro dos eucaliptos,
o cheiro das ruas sem nome
onde vento balança verdes folhas
e nascem flores em pedras.
Estas ruas tem silêncios mágicos
como poemas ainda imaginados,
acabam no pé da montanha
mas seguem a caminho do mar...
Ruas de casas pequeninas e pequenos jardins.
Ruas sem nomes, sem números
que da janela vejo encantada
enquanto as flores crescem
agarradas às saliências das duras pedras.
O verão pinta o quadro
e eu aqui, vejo
pela janela emoldurado...

Seu amor pra mim

Hoje, o dia será feliz
Feliz porque vou te encontrar
Nas esquinas, nas ruas sem fins
Sinto a emoção brotar forte no coração
Que apenas busca afeição
Venha, por favor, não demore
O tempo do amor exige
Quero te apertar em meus braços
Depois, te levar para o infinito
Assim, viveremos a magia da vida
Te quero, como te quero!
Oh, princesa, pedra preciosa
Sem dúvida alguma, a mais graciosa

Felicidade será nossa madrinha
Colorindo a bendita união
Pois no coração de quem ama,
O tempo voa, tudo tem sabor e a vida se encanta

Vou te beijar suavemente
Como nos tempos de namoro
Com aquele gosto do proibido
Início de um desejo, outrora, inibido
Hoje, somos um só
Eu e você, aos cuidados do amor
Driblando ciladas sem temor

Você é assim
Uma estrela que brilha
Uma parte de mim pede
A outra, implora
Princesa, tú es bela!
A mais bela flor do meu jardim
Quero seu amor a toda hora
Quero seu amor só pra mim

Olinda no coração

Como poderia esquecer
tuas ruas rumo ao céu,
tua brisa em carrossel,
patrimônio em cordel.

Fostes caminho para holandeses,
abrigo para os portugueses,
e para todos, muitas vezes,
lugar de belos prazeres.

Com palavras te lembrar:
praia, orla, sol e mar,
praças, casas, se hospedar,
ladeiras, igrejas, passear.

Bonecos gigantes de montão
no carnaval de tradição,
Olinda tu és o meu pendão,
também estás no meu coração.

Tudo muda a todo segundo.
Pessoas andam nas ruas e somente andam. Outras procuram um motivo diferente para esta de pé.
Eles se comunicam e nascem novos pensamentos e novas ideias. A cada batida, a onda torna-se mais vibratória e cada história vai sendo progredida. O livro é aberto e é feixado, e atravez de cada movimento, tudo vai se modificando e codificando também.
Ele não sabe andar de bicicleta, não joga videogame e nunca amou ninguém.
Ela já quebrou a perna jogando bola, já bebeu, já se drogou e já se apaixonou.
Ele hoje chora por nunca ter tido coragem, nem ninguém.
Hoje ela conta para os netos que prefere se arrempender do que já viveu, do que daquilo que nunca tentou conquistar por medo de cair e se machucar.
Hoje ele apaga a luz e se deita, enquanto ela corre na chuva pra não se atrasar.

Ruas escuras e desertas, silêncio profundo como
se não houvesse mais ninguém ali...
Antigos postes com luzes amarelas, afastados...
causando um sombreamento do remexido das árvores...
como fantasmas a correr pelo chão...
e o piar da coruja.
As folhas secas sob os pés... e a rolar ao vento...
Na espreita observação de manias...
Identificando a noite e o cheiro da floresta...
Nos instintos natural da noite...
sucumbindo-a loba...

Hoje se comemora o dia em que você nasceu, por isso eu vi tantas flôres abertas embelezando as ruas quando sai para trabalhar.

Por isso ouvi os primeiros cânticos dos pássaros quando o dia ainda estava apenas clareando.

Por isso o sol brilhou intensamente no amanhecer.

Por tudo isso eu calculei que era em sua homenagem.

Parabéns, que da forma como o dia se mostrou para mim, seja para você também, florido, alegre e de muita Luz em sua vida.

Nômade

A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou.

Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas exteriores
Como nômade pairando nos cantos do mundo.

O incompreendido chora
À inexistência do palpável
Pela terra escorrem entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...

Natal Defronte

As ruas corridas, muito estresse
No dia lotado de apressado rumor
E o meu pensamento desvanece
No muito fragor e no pouco amor

Já é Natal, cheio de luz de fulgor
O brilho da fé, opacou-se, afinal
De aparência o hoje é o mentor
Nestes tempos, de só fútil ritual

Valeu-me o olhar dum pedinte
Que brilhava mais que tudo isto
Era príncipe e farto de requinte
A face que lembrou a de Cristo

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, 12 de dezembro, 2019

"Te amo... como se todos os dias fossem sábado...
Como se todas as ruas fossem feitas de flores...
Como se toda poesia virasse outdoor...

Te amo... como se todas as cidades fossem próximas...
Como se todas as doenças fossem somente item de dicionário...
Como se todas as janelas, quando abertas, parissem céus de estrelas...

Te amo ... como se todos os anjos sentissem inveja... como se todos os demônios aplaudissem...
Como se todos os moleskines anotassem somente palavras doces... palavras em formação... poemas e contos...

Te amo... como se todos os versos de Neruda não lhe coubessem... como se teu cheiro de maçã úmida não existisse... e teu riso de ternura fosse só um quadro antigo na parede do sótão...

Te amo como se todos os poemas escritos pra ti não importassem... como se a luz do sol nunca mais nascesse... como se o vinho azedasse... a canção se calasse...

Te amo sem a necessidade do toque... sem a obrigação da fala... sem a imprescindível presença...

Te amo... porque és poesia... em meio à classificados de empregos... te amo porque não me importo mais com outros olhares...

Te amo como se fosses a Revolução Vermelha... derrotando meus medos ditadores...

Te amo sob as asas do meu silêncio... no horizonte infinito... nas pedras que provocam o mar...

Te amo... sobre todas as coisas e pessoas... te amo... de todas as formas...

Te amo em chamas... na brisa ou na escrita...

Te amo... na distância... na ausência... na vontade... na mentira... na ilusão... na verdade...

Te amo... e só te amo... sem explicações ou promessas...

Te amo... todas as noites, um pouco... e mesmo quando se mostras ausente... te amo... porque sei que amanhã... teus olhos de amor me farão o mesmo bem de hoje..."

⁠Desabafo de um orelhão
Tudo começou quando fui criado e instalados nas ruas da cidade
Há foi muito lindo eu era útil e todos me procuravam, também eu era jovem e bonito e um excelente ouvinte.
Fui portador de notícias, diminui as distancias, espalhei a voz ao mundo.
Transmiti notícias boas e outras nem tão boas assim.
Foram, milhares de vezes “Mamãe nasceu, nós ganhamos, deu tudo certo e assim vai” porem teve também as notícias tristes nos quais chorei junto “sou muito sentimental”
Foi um tempo feliz e eu era alimentado por moedinhas que todos chamavam de fichas, e assim podiam conversar por três minutos e era sempre uma emoção.
Os tempos foram mudando e começaram a colocar papel ao invés de moedinhas, mas tudo ainda era maravilhoso, mas o tempo sempre cruel, continuou passando e eu fui ficando velho e obsoleto.
Hoje já quase não me encontram nas ruas, perdi meu glamour, perdi minha utilidade.
Meu tempo está acabando só tenho noventa segundos, queria muito me despedir de você,
Queria falar adeus e dizer o quanto eu... TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU,TU...

"Logo eu filho da lua, madrugando nas esquinas das ruas,
insanidade pura, pensando só em você,
pensando em seu corpo,
tipo monalisa , seu corpo e meu quadro que nunca vai ser vendido."

“Vento forte

O vento está soprando forte.
Está varrendo velhas ruas…
… velhas calçadas.
Só não está varrendo!
O que sinto por você.

O vento está soprando forte.
Forte!
... como o brilho da luz.
Forte como o teu calor.
Tão forte…
… quanto o teu abraço amor.

O vento está soprando forte.
E as areias da praia?
Não tem como “não” voar.
Sopra… sopra forte.
Pois estou aqui amor!
Esperando você chegar.

O vento está soprando forte.
Forte… forte… forte.
Forte como o nosso amor
O nosso amor!
O nosso belo…
… e sublime amor.

Admilson
20/10/2018

Fugiu numa noite gélida,
Logo caiu nas poções encantadas,
Não imaginou as ruas tão violentas,
Mais uma usuária viciada.

Tão longe, das luzes de neon e das ruas da cidade
É aqui que eu costumava sonhar
Estive ao redor do mundo, mas eu nunca poderia reproduzir
O sentimento que sinto abaixo dos meus pés

e atravessei cidades e ruas sem nome, estradas, pontes que ligam uma treva a outra treva.
e vi a vida como um barco à deriva - vi esse barco tentar regressar ao porto - mas os portos são olhos enormes que vigiam os oceanos - servem para levar-nos o corpo até um deles e morrer.
o verdadeiro fugitivo não regressa, não sabe regressar.
reduz os continentes a distâncias mentais.

Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os copos descartáveis no chão

Dá trabalho pra limpar depois
No outro dia cedinho
Depois da multidão

As ruas vazias e o ar morbido...
fazem solidão paira sob o a liberdade...
o amor e afeto e se retrucam na voz do medo...
o ambiente sombrio denota o verbo.
a dor do vazio torna se mais obscuro,
na transição do amor paira a paz da solidao.
murmuro uma música que afringe o sentimento na crua estrada da vida.

⁠Além do rio azul
As ruas são de ouro e de cristais
Ali tudo é vida, ali tudo é paz
Morte e choro, nunca mais
Tristeza e dor, nunca mais

⁠Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém