Poemas sobre Ruas

Cerca de 1619 poemas sobre Ruas

Mas nesta época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante pop pode-se ver um brilho azul intenso até que todos caiam no "aaaaaaaaaaaaaah!" Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?

O MUNDO TA PARECENDO FILME DE BANG BANG
AS RUAS NÃO TEM PAZ ESTAO CHEIRANDO A SANGUE
A VIOLENCIA TOMOU CONTA ISSO É CONSTANTE
O CRIME CONSOME VIDA INOCENTE A TODO INSTANTE

POR CAUSA DO CRACK UM VEM E MATA UM MONTE
POR CAUSA DESSE VICIO MALDITO MUITOS PASSAM FOME
QUERENDO ALIMENTAR SEU PENSAMENTO INCORRETO
CARIMBANDO SEU PASSAPORTE PARA O CEMITERIO
(ServoBOB - VITIMAS DAS RUAS)

Inserida por servobobby

À noite, chovia em meu sonho.
Estava eu andando pelas ruas.
Aquelas ruas... muito frio, escuro, estranho...
tudo em preto e branco; já não havia colorido.
Estavam extintas a fauna e a flora.
Ninguém parava para se cuidar.
Todos corriam de um lugar à outro...
Pessoas tristes; preocupadas... Já não existia felicidade.
Fumaça;
mortes;
estupradores e bandidos
por todos os lados.
Não havia mais música, dança, olhares.
Não havia pessoas cantando ou conversando.
Ninguém se cumprimentava.
De repente eu era Deus. E toda aquela chuva era, na verdade,
minhas lágrimas...

Inserida por giovannacontador

Se não houvesse mais estrelas no céu, se não houvesse pessoas nas ruas, se não houvesse beleza nos campos e nem houvesse onde eu recostar minha cabeça, ainda assim eu te amaria - e isto já seria motivo mais do que suficiente para viver!

Nos meses seguintes, não havia nenhum sinal dele pelas ruas, os hospitais, paradas de ônibus, estações de metrô, uma por uma, tarde da noite, amanhecendo nas padarias. Por vezes, na rua, alguém de costas parecia com ele.

Inserida por IngridG

É necessário permitir o vento, bagunçar os cabelos, girar o corpo até ficar tonto e ilustrar com gargalhadas os muros das ruas...
Virar-se do avesso faz bem quando tudo parece ir mal!

Voltando das luzes negras
Andando por ruas desertas
Suavemente molhadas,
Refletindo as luzes no asfalto.
As quatro da madrugada,
Quando nem mesmo meus medos
Estão mais acordados.

Sou louco

Dizem que sou louco, que aos poucos me transformo.
Ando pelas ruas, rindo atoa,
rindo de tudo e todos;
O tudo e o todo, são aqueles que com uma
realidade maquiada;
Escondida,
bem escondida.
Os que eles dizem loucos, enxergam um mundo real;
Os loucos não se importam que os chamem de louco;
Os loucos são os mais normais,
os mais sensatos que existem.
Amam o que é real, vivendo num mundo irreal...

Dias nublados de inverno...

O coração parece ficar vazio...

As ruas ficam desertas...


Sem alma por elas...

A vida fica singela...

De poucas cores a aquarela...

Parece que tudo está quieto...

Tudo dormindo...

Sol cochilando...

As nuvens cinzentas completam...

O tempo vagaroso...

Passando...


Dias nublados tem a cor da minha saudade...

E navego em minhas lembranças...

No silêncio que se faz...

As canções dos pássaros não se calam...

Poucos trinados que duelam...


Nem todo silêncio é eterno...

Acredito que ainda tudo possa ser belo...

Dia nublado que parece não ter fim...

A nuvem vai passar...

A Noite vai chegar...

Nova aurora a surgir...

Sol resplandecer...

Tudo voltará a brilhar...

A saudade, em meu peito...

Terminará...

Deus continuará a sussurrar...

Nunca deixou de fazer...

Hoje o dia chora...

Amanhã será sorriso...




Sandro Paschoal Nogueira

Porto Alegre: Como não te amar?

Das ruas que me vestes asfaltos
Eu menino poeta...
Das árvores que me abraçam
com tanta ternura
Eu menino poeta...
Das casas que me observam por trás
dos pequenos muros
Eu menino poeta...
Das praças que perfumam o meu olfato
Eu menino poeta...
Das mulheres Gaúchas que embelezam
Tu cidade Porto Alegre
Eu menino poeta...
Das bombachas do chimarrão
do churrasco Gaúcho
Eu menino poeta...
Das águas do Guaíba com um dos
Por de sol mais lindo do Brasil.
Eu menino poeta...

Porto Alegre: Como não te amar?

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Porto;
Ando torto/
Por ruas tortas//
Por olhares tortos//
Por palavras tortas//

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Empurrado pra's ruas

Disse que não me faltava quase nada
Mas quando me deu um cobertor
Não percebeu
Que o frio vem também da solidão
Da falta de um pão
Na barriga vazia de quem nada comeu

Disse que me arrumaria um bom emprego
Mas quando encontrou uma vaga
Esqueceu
Que pra tudo tem que ter formação
E pra quem não recebeu primeiro educação
Restou acostumar-se com a vida de plebeu

Disse que eu estaria limpo após um banho
Mas depois de todo um sabonete usado
Não percebeu
Que a sujeira vem das ruas deste mundo
E quem está sempre nelas continuará imundo
Porque não tem um lugar pra chamar de seu

Disse que resolveu minha vida
Mas quando falou que o fez
Esqueceu
De certificar-se que eu só sobrevivia
E que cidadania nenhuma eu teria
Enquanto a cidade crescer mais que eu

Inserida por AZEVEDODouglas

Ruas estreitas espreitam-me o olhar
Prefiro viajar o olhar na lua
Liberta-me a imaginação.

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Porto Alegre

Cai a tarde,
e as ruas emudecem – numa esquina
Um bar enlouquece – Porto Alegre.
Muitos sonhos sem sonos?
Muitos sonos sem sonhos!

Por olhares onde vou
Tuas sombras me abraçam.
Porto Alegre!

Por mais que o silêncio me habite
Porto Alegre.
Sempre haverá um grito de alegria...
Um gol.
Um amor.
Um livro.
Um filho.
Uma poesia.

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Por tuas ruas...

Ando por tuas ruas,
ando por teus paralelepípedos,
hora desarmônicos, hora não.
Irregulares pedras contrastam
com a perfeita simetria de hidráulicos ladrilhos.

Ando por tuas ruas,
improvável não imaginar os tempos de antanho,
calçadas altas que serviam para descer das carruagens,
trilhos por onde os bondes deslizavam, pairavam.
Eram veículos sem muita velocidade.
Imaginar isso nos dias de hoje
parece um tanto estranho.

Ando por tuas ruas,
improvável não imaginar casas arquitetadas sem tantas alturas,
um céu sem ranhuras com mais azul pra contemplar,
o Chafariz que servia para a sede saciar,
hoje ornamenta, é cultura,
enquanto para outros mostra as atuais amarguras.

Fábio Zündler

Inserida por zundler

Aprendendo a te perder!

A noite é triste!
Chove, venta e não te tenho aqui comigo,
a saudade dói!
Saio pelas ruas com passos perdidos.

Minha mente já inconsciente!
Nada mais faz sentido,
sento-me neste velho banco desta velha praça onde o tempo não passa, e bebo!

Brindo com a solidão,
rindo das minhas desgraças
de olhos fitos ao chão!

Ontem, sonhei, amei, tentei viver,
hoje estou sofrendo,
aprendendo a te perder!

Inserida por mateus_dahmer

POR AÍ

Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez

Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei

Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.

Inserida por elis_barroso

Ruas vazias

Apenas há passos
Compassos e ecos
Do pisantes vacuo escutar
Sentir angustia meu ver
Mas preciso inteiramente
Abraçar o que existe
O que resta, dessas ruas vazias.

Kaike Machado

Inserida por kaike_machado_1

Esquinas, becos, escadas e ladeiras.
Dorme a sorte, cai a tarde, levanta cedo, menos conta menos julga.
Estrada confusa. Rota de fuga.
Futuro trato. Desembaraço.
Vai ideia vai vc vai firme.
Q história todo mundo conta
contra tudo. Alguns pagam por todos.
Minuto de silêncio pra apagar memória. Enquanto pensa anda.
Qualquer lugar está distante
pra quem ñ quer ir.
Partir partiu. Nunca a metade.
A outra parte sumiu. Sumiu quem viu. Quem o dono da rua nesse momento. Certidão ñ tem foto.
Compromisso depende da irmandade. Tem quem diga nada ñ.
Vou andando. Moto carro caminhão.
Vou andando.
Trem barco avião estrada passo direção.
E depois e depois.
Quem pergunta o q sabe,
vai ouvir mentira.
Se sabe também.
Vou andando...

Inserida por adelmomartins

Conexão de ruas e praças vazias

É pelo canal de poesia
É pela foto do teu dia
É pela lua nova que brilha
E também o Sol que arde e irradia
Onde está minha conexão

É pela flor que gira
É pela frase repetida
É pela falta e agonia
À espera de uma declaração
Onde sinto um coração

É pelo café na xícara
É pelo perfume guia
É pela terra úmida e fria
Na chuva que amanhecia
Onde sinto ventar recordação

É pela vista insensata
Incansável e iludida
Encontrar-te em tudo
Pois uma vez
Tudo em ti já encontrei
Minha mente é guarnecida
Pela imagem desse sonho rei.

Inserida por AZEVEDODouglas