Poemas sobre Ruas

Cerca de 1620 poemas sobre Ruas

Deus nos livre a todos das esposas que são anjos nas ruas, santas na igreja e demônios em casa.

Mas nesta época eles dançavam pelas ruas como piões frenéticos e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante pop pode-se ver um brilho azul intenso até que todos caiam no "aaaaaaaaaaaaaah!" Como é mesmo que eles chamavam esses garotos na Alemanha de Goethe?

O MUNDO TA PARECENDO FILME DE BANG BANG
AS RUAS NÃO TEM PAZ ESTAO CHEIRANDO A SANGUE
A VIOLENCIA TOMOU CONTA ISSO É CONSTANTE
O CRIME CONSOME VIDA INOCENTE A TODO INSTANTE

POR CAUSA DO CRACK UM VEM E MATA UM MONTE
POR CAUSA DESSE VICIO MALDITO MUITOS PASSAM FOME
QUERENDO ALIMENTAR SEU PENSAMENTO INCORRETO
CARIMBANDO SEU PASSAPORTE PARA O CEMITERIO
(ServoBOB - VITIMAS DAS RUAS)

Inserida por servobobby

À noite, chovia em meu sonho.
Estava eu andando pelas ruas.
Aquelas ruas... muito frio, escuro, estranho...
tudo em preto e branco; já não havia colorido.
Estavam extintas a fauna e a flora.
Ninguém parava para se cuidar.
Todos corriam de um lugar à outro...
Pessoas tristes; preocupadas... Já não existia felicidade.
Fumaça;
mortes;
estupradores e bandidos
por todos os lados.
Não havia mais música, dança, olhares.
Não havia pessoas cantando ou conversando.
Ninguém se cumprimentava.
De repente eu era Deus. E toda aquela chuva era, na verdade,
minhas lágrimas...

Inserida por giovannacontador

Se não houvesse mais estrelas no céu, se não houvesse pessoas nas ruas, se não houvesse beleza nos campos e nem houvesse onde eu recostar minha cabeça, ainda assim eu te amaria - e isto já seria motivo mais do que suficiente para viver!

Nos meses seguintes, não havia nenhum sinal dele pelas ruas, os hospitais, paradas de ônibus, estações de metrô, uma por uma, tarde da noite, amanhecendo nas padarias. Por vezes, na rua, alguém de costas parecia com ele.

Inserida por IngridG

É necessário permitir o vento, bagunçar os cabelos, girar o corpo até ficar tonto e ilustrar com gargalhadas os muros das ruas...
Virar-se do avesso faz bem quando tudo parece ir mal!

Sou louco

Dizem que sou louco, que aos poucos me transformo.
Ando pelas ruas, rindo atoa,
rindo de tudo e todos;
O tudo e o todo, são aqueles que com uma
realidade maquiada;
Escondida,
bem escondida.
Os que eles dizem loucos, enxergam um mundo real;
Os loucos não se importam que os chamem de louco;
Os loucos são os mais normais,
os mais sensatos que existem.
Amam o que é real, vivendo num mundo irreal...

Voltando das luzes negras
Andando por ruas desertas
Suavemente molhadas,
Refletindo as luzes no asfalto.
As quatro da madrugada,
Quando nem mesmo meus medos
Estão mais acordados.

Dias nublados de inverno...

O coração parece ficar vazio...

As ruas ficam desertas...


Sem alma por elas...

A vida fica singela...

De poucas cores a aquarela...

Parece que tudo está quieto...

Tudo dormindo...

Sol cochilando...

As nuvens cinzentas completam...

O tempo vagaroso...

Passando...


Dias nublados tem a cor da minha saudade...

E navego em minhas lembranças...

No silêncio que se faz...

As canções dos pássaros não se calam...

Poucos trinados que duelam...


Nem todo silêncio é eterno...

Acredito que ainda tudo possa ser belo...

Dia nublado que parece não ter fim...

A nuvem vai passar...

A Noite vai chegar...

Nova aurora a surgir...

Sol resplandecer...

Tudo voltará a brilhar...

A saudade, em meu peito...

Terminará...

Deus continuará a sussurrar...

Nunca deixou de fazer...

Hoje o dia chora...

Amanhã será sorriso...




Sandro Paschoal Nogueira

Empurrado pra's ruas

Disse que não me faltava quase nada
Mas quando me deu um cobertor
Não percebeu
Que o frio vem também da solidão
Da falta de um pão
Na barriga vazia de quem nada comeu

Disse que me arrumaria um bom emprego
Mas quando encontrou uma vaga
Esqueceu
Que pra tudo tem que ter formação
E pra quem não recebeu primeiro educação
Restou acostumar-se com a vida de plebeu

Disse que eu estaria limpo após um banho
Mas depois de todo um sabonete usado
Não percebeu
Que a sujeira vem das ruas deste mundo
E quem está sempre nelas continuará imundo
Porque não tem um lugar pra chamar de seu

Disse que resolveu minha vida
Mas quando falou que o fez
Esqueceu
De certificar-se que eu só sobrevivia
E que cidadania nenhuma eu teria
Enquanto a cidade crescer mais que eu

Inserida por AZEVEDODouglas

Conexão de ruas e praças vazias

É pelo canal de poesia
É pela foto do teu dia
É pela lua nova que brilha
E também o Sol que arde e irradia
Onde está minha conexão

É pela flor que gira
É pela frase repetida
É pela falta e agonia
À espera de uma declaração
Onde sinto um coração

É pelo café na xícara
É pelo perfume guia
É pela terra úmida e fria
Na chuva que amanhecia
Onde sinto ventar recordação

É pela vista insensata
Incansável e iludida
Encontrar-te em tudo
Pois uma vez
Tudo em ti já encontrei
Minha mente é guarnecida
Pela imagem desse sonho rei.

Inserida por AZEVEDODouglas

Goiânia
“Em Goiânia, o dia não termina
e a noite é o dia interminável,
nas ruas lavadas de azul”.

(em "Aldeia absurda". Goiânia GO: Editora Kelps, 1999.)

Inserida por portalraizes

Solto-me do abraço, saio às ruas. No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua. A lua tem duas noites de idade. Eu, uma.

(do livro em PDF: Mulheres)

Inserida por portalraizes

Porto Alegre: Como não te amar?

Das ruas que me vestes asfaltos
Eu menino poeta...
Das árvores que me abraçam
com tanta ternura
Eu menino poeta...
Das casas que me observam por trás
dos pequenos muros
Eu menino poeta...
Das praças que perfumam o meu olfato
Eu menino poeta...
Das mulheres Gaúchas que embelezam
Tu cidade Porto Alegre
Eu menino poeta...
Das bombachas do chimarrão
do churrasco Gaúcho
Eu menino poeta...
Das águas do Guaíba com um dos
Por de sol mais lindo do Brasil.
Eu menino poeta...

Porto Alegre: Como não te amar?

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Andei pelo mundo afora
ruas, subúrbios, cidades,
senti a violência e a tranquilidade
Ouvi o vento uivar e a chuva cair lá fora
Vi de longe a felicidade
Senti frio e amei, amei quase tudo o que vi,
por amar chorei e sorri
quando chorei eu senti
a nobreza de meu sentimento
como naquele momento que de emoçao eu sorri
Andei dentro de mim mesmo
pensei que caminhava a esmo
entre órgãos e desprezos
Mas, algo eu procurava, algo que eu não sabia
se algum dia acharia, talvez,
talvez acontecesse um dia, mas,
algo ainda intrigava
eu não sabia o quê procurava
Seria carinho? Compreensão? Amor ou desilusão?
Não, teria que ser diferente
Não sei porque, mas teria,
A ansiedade me dizia, mas, por quê? Pra que tanta complicação?
Poderia ser uma aventura
ou método de avaliação
No fundo seria ilusão
Reflexo de algum minuto
como uma projeção, projeção de algum lugar
Talvez de dentro de mim, talvez o resto de minha alma que por acaso fora perdida
talvez a morte...talvez a vida,
mas, algo eu procurava, a toda hora, a todo o tempo,
No sol quente e no vento
Na chuva que não passava.
sim, algo eu procurava,
Pra mim um mistério profundo,
talvez fosse um grão de areia...
talvez fosse o próprio mundo!

Inserida por LUIZVELHO

Online


A rua onde moro e que namoro
É minha estrada meu refúgio.
Onde se dá a
Minha estada no mundo
Meu mar onde flutua
Minha existência em quase inércia
É só nela que eu transito
Por isto insisto
Ela é minha cidadela
onde eu me sinto bem e
o vai e vem
de carros e pedestres
Fazem-me bem
Sinto-me inclusa
Em centenas de milhares de cidades que eu jamais porei os pés
Nas suas ruas todas
Então,
deixo minha alma visitá-las
Quando fica online navegando por elas
O meu coração.

Inserida por elenimariana

Porto;
Ando torto/
Por ruas tortas//
Por olhares tortos//
Por palavras tortas//

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Ruas estreitas espreitam-me o olhar
Prefiro viajar o olhar na lua
Liberta-me a imaginação.

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Porto Alegre

Cai a tarde,
e as ruas emudecem – numa esquina
Um bar enlouquece – Porto Alegre.
Muitos sonhos sem sonos?
Muitos sonos sem sonhos!

Por olhares onde vou
Tuas sombras me abraçam.
Porto Alegre!

Por mais que o silêncio me habite
Porto Alegre.
Sempre haverá um grito de alegria...
Um gol.
Um amor.
Um livro.
Um filho.
Uma poesia.

Inserida por NelsonMartinsPoeta