Poemas sobre Rios
Quando atraídos, nosso corpo como sol se aquecem,
Quando perdidos, nossos olhos como rios transbordam,
Quando inspirados, nossa alma como primavera florescem,
Quando iludidos, nosso coração como inverno esfriam,
Quando apaixonados, nosso desejo como brasa acendem,
Quando nada sentimos, nossa vida como morte parecem.
(Mayke Franz)
CRUZEIRO DA VIDA
Em rios carregados de nuvens brancas florescem seres animados e inanimados em glórias aos dias que decidem espontaneamente cruzar os destinos do mes, do ano, do quinquenio e até das decadas. No nordeste do sol a salpicar a rotina dos humanos em cruzadas tentativas de promover o paraiso na circular esfera que é a terra..
Oceano
O meu barco segue por suas variantes, onde diz que muito já naveguei adentra em rios e mares, onde bem perto de tantos oceanos por algum tempo fiquei. Vejo-me como grande desbravador, no entanto hoje olho para o interior de minhas janelas, enquanto meus pensamentos vagam, e buscam o que eu fora para ela.
Quando de alguma forma, permiti saber quem um dia eu fui?... Quem doravante eu serei? ... Onde nesta viagem poderei perceber os altos e baixos sobre toda imaginação. Imaginar um tempo que jamais por mim fora esquecido, e assim procurar perante todo ocorrido, o que encontrar ante meu coração ferido.
Parado em algum lugar, esperando a vez de aportar, deixando a tristeza invadir meu coração, e dele se apossar, enquanto desta eu fui banido. Por alguém que na vida eu tanto amei, e não soube deste cuidar, jogando as pragas sem aferir qual lugar.
E nisto diante dos meus olhos, percebi todo feito da minha agonia, aonde minha imaginação nada sobre o que passara esquece, e mais adiante ainda pretende ir, se volta e meia estou diante deste que faz meu coração sofrer. E nisto às vezes desabafo, sobretudo que já passei, e quando muito me exponho, lamento o que a minha frente eu encontrei.
Eu fui por alguém ferido, e me pus como animal arisco, que desconfiado em seu habitat, procura não chorar. Enquanto a tristeza emana, e a solidão por si preenche todas as colunas.
Alexandre d’ Oliveira – Natal – RN; 18 / 11/ 2014.
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Adormeço entre peixes, rios e mares
Deito nas águas da ilusão
Me banho, me delicio...
Acordo e durmo outra vez
Para despertar nos braços
De quem me faz deslizar
Nas ondas da paixão.
Te procuro no vento, nas flores
Te encontro nos rios,
Te tenho na lua, no mar...
Te vejo nas lembranças
Na saudade,
No verde,
Te abraço no frio,
Te acho nas cores
Te toco em músicas
Te escrevo em versos,
Te amo em poesias
Canções,
Melodias.
Eu posso ver rios que correm mais eu não consigo ver o teu olhar
eu posso ver a cachoeira que são os teus cabelos ao vento
eu vejo a areia do que me lembra tu pele tão formosa
então te encontro linda sereia meiga.
De vez em quando me pego sonhando com rios de chocolate, nuvens de algodão feito quando era criança.
Às vezes brinco de pique esconde comigo mesmo, pulo corda e até de elefante colorido. Tem horas, quando caio e esfolo o joelho, só quero alguém pra assoprar meu dodói, alguém pra dizer que vai ficar tudo bem. E como criança com medo do castigo de vez em quando fujo pro banheiro e choro. Acho que chorar não tem nada demais sabe? Mas também como criança, eu não deixo de sorrir até mesmo da bolha de sabão, do desenho animado, do arranha céu. E aí quando vejo, já passou, o dodói nem dói mais.
Quero ser como criança.
Essa Cidade
Ah! As ruas da cidade
embebidas de tristeza,
são malhas de tal beleza,
são rios de temeridade.
Nos caminhos da vontade
repletos de estranheza,
nos confins sombrios, clareza
na nobreza, enfermidade.
Onde andam os perdidos,
Onde correm os afoitos,
Onde se encontra os amigos
Quem procura a igualdade,
Quem desdenha a verdade,
Convivem nessa cidade.
Da foz, os amores de nossas vidas são rios e seus afluentes, de forma injusta uns recebem mais água outros menos, mas o que é justo quando dependente do fluxo da correnteza?
(Matheus Maia)
Ser pássaros interpretando
Ser rios viajando, correndo
Ser o verde água
Ser estradas, caminhar...
Ser palavras ocultas, guardadas
Ser sorrisos, gargalhadas,
Ser sonhos de garoto
Ser a amar.
Ser maciez das flores
Ser cama para deitar
Ser chuvas correndo
Ser folhas a desaguar
Ser inverno de madrugadas
Ser primaveras no verão
Ser outonos, ser estação
Ser parada para descansar
Ser campinas, borboletas
Ser dança no ar
Ser música que canta
Ser canto para cantar
Ser cores
Imagens
Flores,
Vida
Ser vida
Ser sonhos
Ser amada
Ser...
DESLIZAMENTOS
Esvai-se a plenitude da natureza
com choros de chuva, destruído
rios de lama escorrendo pelas montanhas
lares viajando dentre os caminhos de pedras
Geme o vento, traz transtorno
a fuga é eminente, deixa-se
o cachorro livre para que não
tenha um perecimento lento.
A secura é tão grande
que não cabe no deserto
de corpos presos na capa
da invisibilidade.
Não há lamúria tão pouco
rancor, não há o que fazer!
da amargura não se sente
o gosto, o dissabor da vida.
Busca-se o altruísmo
na expiação do outro
cabe um par de tênis
uma camisa rasgada
O frio não se sente
foi enrolado pelo
calor das cobertas
doadas pelo filho
da natureza
A espera dura,
dura mais que a revolta
pois a chuva passa
do vento resta calmaria
o estrago fica
na alma e na lembrança
de quem viveu o terror.
Dói o clamor da natureza
se oculta anos a após anos
o chamando.
Quem fica a mercê
são os esquecidos
pelos comandos
despreocupados
A sedução dos teus olhos é como verde de matas, águas de rios...
a sedução dos teus olhos é como mar encontrando as ondas, como música e paixão. A sedução dos teus olhos é como pássaros correndo no infinito, livres.
A sedução dos teus olhos é vulcão...tardes de outono, inverno, primavera, verão.
A sedução dos teus olhos é chama, fugueira...é noite de bela lua, cheia...a sedução dos teus olhos é praia, sol. A sedução dos teus olhos são poemas para o poeta, lareira para o frio, versos para a canção...a sedução dos teus olhos é silêncio da madrugada, voz e violão. A sedução dos teus olhos é meu grito de paixão, são minhas palavras ditas, caladas..é meu corpo queimando de desejos, cantando...A sedução dos teus olhos é minha perdição...Seduz olhos claros, belos...menino de olhar, sedução !
uma lagrima de dor,
hoje cai do meu olhor,
molhando a minha face,
formando rios,
inundando meu coração.
Foi você!
que me dexou sozinho,
locu pra te amar.
Que pena!
Nem muitas águas conseguem
apagar o amor;
os rios não conseguem levá-lo
na correnteza.
Se alguém oferecesse todas as riquezas
da sua casa para adquirir o amor,
seria totalmente desprezado.
No profundo abismo onde ninguém podia me escutar, falei com o silêncio. Rios de lágrimas correram de meus olhos, antes que de eu começar a falar. Esta era a minha situação. Os problemas sufocaram a minha vida em uma cisterna, meus inimigos jogaram pedras sobre mim. Meus olhos, deteriorados de tanto chorar, mal conseguiam se mover. Minha alma estava abatida dentro de mim, ela quer o refrigério.
Eu me afoguei em minhas próprias lágrimas. Me condenei por não ter buscado a paz e o refrigério que minh'alma pedia. Achei que nunca iria sair do abismo, da cisterna coberta de pedras e lágrimas.
Subo todos os dias um degrau até o céu.
No ar há caminhos invisíveis, pássaros os seguem até seu destino, mas nós não vemos. Nos rios existem trilhas, peixes os seguem até a desova, nos não vemos. Há poder na lua; animais, plantas, a terra entendem e sentem; nos não.
Há perfeição em tudo porem não vemos. Procuramos no próximo defeitos e desculpas, sem conseguir olhar pra fonte de todos os problemas: dentro de nó mesmos.
A alma tem um espelho, que revela oque realmente somos. Por mais cara que seja a roupa, mais joias que se carregue no pescoço, mais fino que seja seu prato no jantar, nosso caráter nada esconde, o que carregamos no nosso intimo, nossos pensamentos.
É preciso buscar a essência, encontrar o invisível dentro de tudo a nossa volta!
Quando dizemos sim a vida reflete-se em nosso rosto o amor de Deus que é invisível aos olhos humanos. No milagre de cada novo dia é visível saber que Deus te ama profundamente!
Minha veias são rios que levam teu nome a um canto qualquer
que fala ao meu ouvido o que nunca irei esquecer.
Rios da minha alma que clama o amor que nunca se realizou
Por isso, talvez por isso, nunca, jamais esquecido.
Hora sou flores, hora chuvas
Hora sou rios, deságuo
Hora só sonhos,
Hora vivo.
Hora sou saudades
Hora sou lembranças
Hora sou memórias
Hora não lembro
Hora sou vontade
Hora sou sorrisos
Hora me faço chorar
Hora penso demais
Hora deixo de pensar
Hora tem sol
Hora tem mar
Hora me afogo
Hora naufrago
Hora danço
Hora canto
Hora choro
Hora não sei amar.
Hora me visto
Hora reclamo
Hora me entrego
Hora me assanho
Hora me escondo
Hora sou música
Hora danço
Hora me perco
Hora me encontro
Hora te amo
Hora, sei lá...
Para Pablo Rios
Ele tem sono.
Ela se debate contra o sono.
Seus olhos são os mesmo de sempre:
VERMELHOS ardentes.
São conversas aleatórias que fazem enxergar e escutar:
GRILOS, GRITOS, vento forte em um infinito.
Todo um sistema universal.
Fumaça prolongada, em um fundo musical.
Ancestrais chegam junto.
Os gritos quando cantam fazem chover!
Chuva abençoada do #Sertão.
Noite estrelada e infinita?