Poemas sobre Relógio
Ah! Se eu pudesse apressar
Os ponteiros do meu relógio
- Só para te abraçar! -
Ah! Se eu pudesse correr,
Junto com o tempo
Para nunca mais te perder.
Ah! Se eu pudesse revelar
A cor dos teus lindos olhos,
E por eles me declarar...
Ah! Se eu pudesse me aproximar,
Para recuperar o tempo perdido,
- E resgatar o tempo de amar! -
Os teus olhos são tão lindos...,
Eu não vou contar como eles são,
Só sei que por eles, entreguei tudo;
Entreguei a minha vida e o coração.
Os teus lindos olhos tão íntimos,
Tão castos e repletos de cores,
Por eles morro sempre de amores;
Com direito a todos os mimos.
Ah! No pestanejar e no brilhar,
Os teus olhos me tocam inteira;
Como plumas a me acariciar...
Ah! Não conto o que sou capaz
De fazer por estes olhos;
Sim, darei a volta ao mundo,
E por eles sou capaz de ir atrás.
Me atrasei
O relógio corria enquanto eu admirava o céu,
tantas estrelas cadentes e meteoritos passaram diante dos meus olhos,
que, antes, só sabiam refletir.
Atrasei o tempo pra me adiantar nos ventos que hoje meus poros absorvem e agradecem à cada pedaço do universo infinito que somos nós, seres.
Meu atraso é meu, me caracteriza e por mais particular que seja, ja consigo entender que ele tinha que acontecer.
Percebo a evolução quando enxergo adianto no que antes me parecia tempo perdido.
Não conto pra menos, mas pra mais!
6:25am - 18, março, 2016.
És:
A vida da minha vida.
O oxigênio do meu oxigênio.
O sustento das minhas pernas.
O relógio do meu tempo.
O ar da minha atmosfera.
A rosa mais singular do meu jardim.
O meu amor, a minha vida, a minha moça!
O Relógio da vida.
Quando estamos diante de uma perda , conseguimos perceber que o relógio da vida não se atrasa nem se adianta. É aquele momento exacto. E é no exacto momento que percebemos profundamente o quão valioso é o nosso tempo. Não se arrependa de um abraço que ficou por dar, de um beijo, de um carinho ou de um simples " oi, tudo bem? ". Faça valer a razão de ainda respirar, porque quando ele resolver parar, quer para nós ou para algum ser vivo que amamos, vai doer. A dor será inevitável porém amenizada com todos os bons e maus tempos passados junto daquele que cujo o tempo parou. Chore, chore bastante mas chore com a certeza de que não foste relapso ao tempo.
No silêncio do tempo fica a história
a cada momento relógio prossegue.
A vida continua, mesmo tão abalada!
O que será do amanhã?
Só Deus sabe!!!
Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia.
Pare de se cobrar, Mude o modo que você olha para as coisas, afaste-se de pessoas negativas que estão sempre vendo defeito em tudo!
Ninguém vai pra frente estando ao lado de gente pessimista e de mal com a vida.
A pessoa negativa, quando se faz ausente, deixa o ar mais leve.
Ninguém mais além de você é responsável pela sua felicidade.
Não sei da sua vida!
Só espero que esteja bem!
O tempo é um relógio
que não para.
O amor é além dos enganos.
Se for realmente verdadeiro.
Ultrapassa a lógica.
Supera as diversidades.
O perdão tem
que vir do coração!
O relógio e o Coelho
Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, para onde tu vais?
- Estou com pressa!
Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, vamos tomar um chá?
- Não posso, tenho horas.
Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, por que sempre está com pressa?
- Não posso falar, tenho que ir!
Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, e apenas uma xícara de chá?
- Amanhã eu tomo chá com vocês!
Tic... tac... tic... tac...
- Mas, Coelho, amanhã pode ser tarde demais!
Tic... tac... tic... tac...
O Coelho parou, olhou o relógio, olhou mais uma vez. Tic... tac... tic... tac... o relógio fazia!
Tic... tac... tic... tac...
E o Coelho perguntou: por que amanhã vai ser tarde demais, se todos os dias vocês estão tomando chá?
Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, está na hora, está na hora.
Tic... tac... tic... tac...
Mas, senhor Coelho, amanhã vai ser tarde!
O Coelho para mais uma vez e pergunta “por que vai ver tarde”?
Tic... tac... tic... tac...
Senhor Coelho, amanhã não estarei aqui, amanhã vai ser tarde demais!
Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, hoje eu não posso. Xau!
Tic... tac... tic... tac...
No outro dia, o senhor Coelho para, olha a mesa de chá e se depara com a falta de alguém.
Tic... tac... tic... tac...
- Boa tarde, onde está a garota de cabelos cacheados que todos os dias me chamava para tomar um chá?
Tic... tac... tic... tac...
Com o olhar triste, o gato responde:
Ah, senhor Coelho, ela não está mais conosco!
Tic... tac... tic... tac...
- Ela foi-se embora?
- Por que o senhor Coelho perguntou?
- Porque cansou de esperar!
Tic... tac... tic... tac...
E o relógio não para, “tic... tac... tic... tac...”
Por Dayane Naves
🕑Os ponteiros do relógio seguem em frente,
No presente, marcam as horas
Não vivem no passado, dão atenção para o agora,
Num seguir persistente, cada vez num minuto diferente daquele de outrora.
Não perdem tempo em o outro sabotar, estando no mesmo rumo, preferem se ajudar
E, finalmente, chegamos a conclusão de que com o passar do tempo aprendemos a lição.⏳
Vamos com Calma?
Ou vamos com Alma?
Não podemos esquecerque
as pilhas do relógio da vida
descarregam muito rápido!
O dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino
Para o sertanejo antigo,
O ponteirar do relógio,
De hora em hora, a passar,
Da escurecença da noite,
À solnascença do dia,
É dizido, ao jeito deles,
No mais puro boquejar:
Se diz até que os bichos,
Galo, nambu, jumento,
Sabe as hora anunciar!
Uma hora da manhã,
Primeiro canto do galo.
Quando chega duas horas,
Segundo galo, a cantar.
Às três, se diz madrugada,
Às quatro, madrugadinha,
Ou o galo a miudar!
Às cinco, é o cagar dos pintos,
Ou, mesmo, o quebrar da barra.
Quando é chegada seis horas,
Se diz: o sol já de fora,
Cor de Crush, foi-se embora…
E tome o dia, a calorar!
Sete horas da manhã
É uma braça de sol.
O sol alto é oito em ponto,
O feijão tá quase pronto
E já borbulha o mungunzá!
Sendo verão, ou, se chove,
Ponteiro bateu as nove…
É hora de almoçar!
Às dez é almoço tarde,
Pra quem vem do labutar.
Se o burro dá onze horas,
Diz: quase mei dia em ponto!
Às doze é o sol a pino,
Ou o pino do meio dia.
O suor desce de pia,
Sertão quente, de torá!
Daí pa frente, o dizido,
Ao invés de treze horas,
Se diz: o pender do sol.
Viração da tarde é duas,
Quando é três, é tarde cedo,
Às quatro, é detardezinha,
Hora branda, sem calor.
O sol perde a cor de zinco
Quando vai chegando às cinco,
Roda do sol… a se por!
Às seis é o por do sol,
Ou hora da Ave Maria.
Dezenove, ou sete horas,
Se diz que é pelos cafús.
Às oito, boca da noite,
Lá pras nove, é noite tarde,
Às dez, é a hora velha,
Ou a hora da visage!
É quando o povo vê alma,
Nos escuros do lugar.
É horona pirigosa,
Fantasmenta e assustosa,
Pro cabra se estupefar!
Às onze, é o frião da noite,
É Sertão velho, a gelar,
Meia noite é meia noite
E acabou-se o versejar.
Mais um dia foi-se embora
E, assim, é dizida as horas
Neste velho linguajar!
O Homem e o Relógio
Um homem encara um relógio, vendo cada tic tac ecoar pelo cômodo.
Tanto tempo se passa, ainda sem sentir incômodo.
Ele não desiste e insiste em encará-lo, ignorando o fato de que o ponteiro ainda se movia.
Foram anos e anos: os dois não pararam de se entreolhar, até que chegou o dia em que o homem morreu de ver o tempo passar.
Foi como um recado; mesmo observando cada segundo, bem lá no fundo tudo passou-se muito, muito rápido.
Lá se foi o homem inimigo do bom e velho tempo, do qual levou no relento todos aqueles que no mesmo caminho fossem.
Dizem que os idosos dormem pouco,
acredito que seja porque
o nosso relógio biológico,
sabiamente, compreende
que o viver é uma dádiva
e por isso, quanto mais tempo
vivermos em cada dia,
mais seremos agraciado
pela esse maravilhoso presente
chamado de vida.
Relógio parado
Noite silenciosa
Misteriosa lua
Vestida por dentro
Por fora nua
O vento sopra perguntas
Percorre a multidão
Faz barulho no pensamento
Faz desabrochar o coração
A lua toda bela
Até parece que zela
O sono de alguém...
Os sonhos
E o andar dela
Ilumina a rua e a janela
Noite sem sono
Sem plano
O tempo voa
Às horas não
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 29/11/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Sexta-feira
É sexta-feira
desde cedo
os ponteiros
do relógio
fazem gafieira
e acendem
a lareira
do meu coração.
MEDIDA CERTA
O Tempo não se mede por dia ou semana,
Nem mesmo por relógio ou antiguidade.
Quem pensa que é por minuto se engana.
A medida certa do tempo é a eternidade.
Tic tac.
Eu consigo ver o tempo passar rapidamente.
O relógio não para. Martela em meu coração.
Tem um som estranho, porém me enche de esperança.
Fico atenta na caminhada, cada minuto é uma aventura e a cada segundo é uma descoberta... Intensa.
FOI DEUS QUEM CRIOU O HOMEM
O UNIVERSO O MESMO DEUS CRIOU
O HOMEM CRIA UM RELÓGIO E PENSA SER GRANDE INVENTOR
O TEMPO PASSA E AS HORAS VOAM
E O HOMEM ANDA APRESSADO
ESTÁ A PROCURA DE ALGUÉM PARA LHE AJUDAR A CARREGAR SEU FARDO
NAS RUAS CHEIAS E TÃO VIOLENTAS O HOMEM BUSCA A TRANQUILIDADE
MAS SÓ DEUS É O REMÉDIO QUE CURA O TÉDIO DESTA HUMANIDADE
O coração feito um relógio: Tic-tac bate na hora de amar.
Quando a bateria nada diagnostica, basta um beijo para acelerar.
O coração feito bomba relógio: Sempre dispara quando o amor detona.
O coração não é medida de tempo, funciona no despertar de belos momentos.
Sonha acordado em silêncio, por uma fração quase realidade.
O coração é arca valiosa que a preciosa memória lembra, com tanto amor e poder.