Poemas sobre Relógio

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Uma Estrada Chamada. Voce!

Aqui em meu mundo, cada tic-tac do relógio, sinto a necessidade de ter você.
A cada pensamento, percebo que e em você que lembro.
Fecho os olhos e consigo sentir o toque de suas mãos, sua respiração ofegante, sua voz grossa em meu ouvido e palavras de pura Paixão, Desejo...
Nossos corpos, embalado num frenético vai-vem, nos perdemos em nossas fantasias e a cada movimento nos libertamos para um mundo onde não existem regras, medos, proibições... Enfim, vivemos e sentimos cada momento como se fosse o único e ate o ultimo, sem pudor algum.
Nessa Estrada, me perco, pois existem segredos nela, em que me levam a fantasiar e assim me entrego.
Maravilhosos desejos, sensações de prazer mutuo, cumplicidades...
Beije-me, Sinta-me, afaga-te em meus braços e percorre esse caminho, pois nele se sentira livre e juntos seguiremos para a nossa liberdade comum, porque e nesse momento que nos mostramos que o existe amor, paixão e a cada dia aumenta, mas e, mas.
Meu Corpo, Minha Alma, Meu pensamento, senti você a todo instante e no seu corpo encontro não somente amor, mas uma paz, sim, e em seus braços que adormeço e me sinto segura, com você consigo chegar ao impossível.
Você e, mas que um homem, um amigo, um companheiro... Você e o meu ideal, nesse momento, nesse exato momento, e aqui que você esta, ao meu lado, incendiando o meu corpo do jeito que mais gosto e me guiando para que a minha estrada seja percorrida com sucesso.
Não deixarei que meus medos, faça-me perder você, não deixarei que o tempo nos faça esquecer-se de cada momento vivido, pois foram esses momentos, esses carinhos, que construímos não só uma amizade, mas uma paixão.
Você e a pessoa que me fez sentir viva, e mostrou que se e possível sim, chegar aonde queremos, e você e a razão da qual minha vida tenha motivo para ser IMPORTANTE.
Já te falei hoje?

EU TE AMO MEU ADORADO HOMEM.

Na corrida da vida
O relógio está correndo
O meu coração não está batendo
Eu pareço não estar sobrevivendo com essas feridas
É como um carro bem à frente de mim,
E o meu com problemas na linha de partida
Não sei se devo seguir em frente,
Com medo de se quebrar no meio dessa corrida
Eu não pretendo ter o melhor carro
Como pareço não lutar por uma vida melhor
Comecei com os pequenos problemas no começo
Não posso imaginá-los resolvidos no final,
Nunca tive patrocínio algum
Como nunca tive alguém para me guiar
Sempre optando pelo certo,
Pode ser que eu vença da maneira mais impossível
Não se vence com o pior carro
Não mudarei sem querer
Não se canta vitória sem competir
Não vou mudar sem ao menos tentar
Seria como uma bateria fraca,
Um pequeno coração morto.

Larguei o relógio da minha vida no chão.
Ele marcava as horas, tomando conta do tempo.
Tempo que quero deixar seguir sua real direção.
Sem tantos planos, sem tanta espera.
Tenho expectativa sim, mas deixa ela ao natural.
Não quero colocar minha esperança em risco.

Se tiver que me transportar de um lugar para o outro.
Estou pronta!
Não quero oprimir o tempo.
Quero deixar que o tempo flua em mim.
Sei que é melhor assim.
Pois tudo que é forçado no final é ruim.

Quero sair pelas estradas da vida...
De braços dados com minha confiança.
Me surpreendendo com o novo...
Extasiada com o inesperado...
Com o que até então, era impossível, era delírio.

E de repente, dar de cara com as portas...
As portas do futuro que um dia sonhei.
Quebrar a ampulheta do tempo...
Que me importunava a alma, a mente, o coração.
Me fazendo dormir com aflição
E acordar com talvez um não.

Quem tem apenas um relógio, está sempre certo. Quem tem dois, está sempre em dúvida!

- Essa não é minha. Mas como é ótima e eu não sei o autor, peguei um pouco emprestada. Apesar de não ser minha... É ótima!

Tempo...

O tempo parece não passar, o relógio não obedece...
O meu coração aflito de tanto esperar, será que essa hora irá chegar?
Sabe o que me dá vontade? De dormir e só acordar depois que tudo isso passar...
Mas não é possível, encarando meus problemas, minhas dores.
Vontade de gritar, de chorar... a vontade de estar perto é bem maior.
Esse tédio em que fico é uma tentação terrível.
Pra quem pedir ajuda?
Pensando bem, não posso pedir ajuda à ninguém.
De novo vem o tempo... é só ele que cura todas as feridas, só ele que ajeita nossas vidas... é... O TEMPO!

Quem parou o relógio?
Agora estressei
A manhã não passa
Os minutos parecem ainda dormir

Levante rapaz!
Não desista
Gire os ponteiros
Bote as horas pra correr com a própria mão

Ouço as batidas do meu coração, ou será que são as do relógio?
Uma tênue barreira está a nos separar da eternidade, mas enquanto vivemos aqui onde tudo é transitório, nossas ternuras são tão profundas e altas que somos guardiões um do outro, da alma um do outro.
Por isso você já transcendeu o status de pessoa pra mim, existe uma emoção desenhada na rosa dos ventos do meu pensamento com o seu nome.
Metade se lê em versos, mas a outra metade só se escuta por telepatia.

⁠Não sei da sua vida!
Só espero que esteja bem!
O tempo é um relógio
que não para.
O amor é além dos enganos.
Se for realmente verdadeiro.
Ultrapassa a lógica.
Supera as diversidades.
O perdão tem
que vir do coração!

⁠O relógio e o Coelho

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, para onde tu vais?
- Estou com pressa!

Tic... tac... tic... tac...
- Coelho, vamos tomar um chá?
- Não posso, tenho horas.

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, por que sempre está com pressa?
- Não posso falar, tenho que ir!

Tic... tac... tic... tac...
- Senhor Coelho, e apenas uma xícara de chá?
- Amanhã eu tomo chá com vocês!

Tic... tac... tic... tac...
- Mas, Coelho, amanhã pode ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
O Coelho parou, olhou o relógio, olhou mais uma vez. Tic... tac... tic... tac... o relógio fazia!

Tic... tac... tic... tac...
E o Coelho perguntou: por que amanhã vai ser tarde demais, se todos os dias vocês estão tomando chá?

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, está na hora, está na hora.

Tic... tac... tic... tac...
Mas, senhor Coelho, amanhã vai ser tarde!
O Coelho para mais uma vez e pergunta “por que vai ver tarde”?

Tic... tac... tic... tac...
Senhor Coelho, amanhã não estarei aqui, amanhã vai ser tarde demais!

Tic... tac... tic... tac...
Tenho que ir, hoje eu não posso. Xau!

Tic... tac... tic... tac...
No outro dia, o senhor Coelho para, olha a mesa de chá e se depara com a falta de alguém.

Tic... tac... tic... tac...
- Boa tarde, onde está a garota de cabelos cacheados que todos os dias me chamava para tomar um chá?

Tic... tac... tic... tac...
Com o olhar triste, o gato responde:
Ah, senhor Coelho, ela não está mais conosco!

Tic... tac... tic... tac...
- Ela foi-se embora?
- Por que o senhor Coelho perguntou?
- Porque cansou de esperar!

Tic... tac... tic... tac...
E o relógio não para, “tic... tac... tic... tac...”

Por Dayane Naves

⁠Vamos com Calma?
Ou vamos com Alma?

Não podemos esquecerque
as pilhas do relógio da vida
descarregam muito rápido!

FICÇÃO CIENTÍFICA

Se o relógio regressasse
e aquela data voltasse?
Se sua vida com a minha cruzasse
e a gente recomeçasse?
Se o tempo passasse
e a gente certificasse,
que quando é pra ser,
o universo contribui com prazer,
sem questionar qualquer impasse.

Me atrasei
O relógio corria enquanto eu admirava o céu,
tantas estrelas cadentes e meteoritos passaram diante dos meus olhos,
que, antes, só sabiam refletir.
Atrasei o tempo pra me adiantar nos ventos que hoje meus poros absorvem e agradecem à cada pedaço do universo infinito que somos nós, seres.
Meu atraso é meu, me caracteriza e por mais particular que seja, ja consigo entender que ele tinha que acontecer.
Percebo a evolução quando enxergo adianto no que antes me parecia tempo perdido.
Não conto pra menos, mas pra mais!

6:25am - 18, março, 2016.

És:
A vida da minha vida.
O oxigênio do meu oxigênio.
O sustento das minhas pernas.
O relógio do meu tempo.
O ar da minha atmosfera.
A rosa mais singular do meu jardim.
O meu amor, a minha vida, a minha moça!

O Relógio da vida.

Quando estamos diante de uma perda , conseguimos perceber que o relógio da vida não se atrasa nem se adianta. É aquele momento exacto. E é no exacto momento que percebemos profundamente o quão valioso é o nosso tempo. Não se arrependa de um abraço que ficou por dar, de um beijo, de um carinho ou de um simples " oi, tudo bem? ". Faça valer a razão de ainda respirar, porque quando ele resolver parar, quer para nós ou para algum ser vivo que amamos, vai doer. A dor será inevitável porém amenizada com todos os bons e maus tempos passados junto daquele que cujo o tempo parou. Chore, chore bastante mas chore com a certeza de que não foste relapso ao tempo.

No silêncio do tempo fica a história
a cada momento relógio prossegue.
A vida continua, mesmo tão abalada!
O que será do amanhã?
Só Deus sabe!!!

⁠O dizido das horas no Sertão por Jessier Quirino
Para o sertanejo antigo,
O ponteirar do relógio,
De hora em hora, a passar,
Da escurecença da noite,
À solnascença do dia,
É dizido, ao jeito deles,
No mais puro boquejar:
Se diz até que os bichos,
Galo, nambu, jumento,
Sabe as hora anunciar!
Uma hora da manhã,
Primeiro canto do galo.
Quando chega duas horas,
Segundo galo, a cantar.
Às três, se diz madrugada,
Às quatro, madrugadinha,
Ou o galo a miudar!
Às cinco, é o cagar dos pintos,
Ou, mesmo, o quebrar da barra.
Quando é chegada seis horas,
Se diz: o sol já de fora,
Cor de Crush, foi-se embora…
E tome o dia, a calorar!
Sete horas da manhã
É uma braça de sol.
O sol alto é oito em ponto,
O feijão tá quase pronto
E já borbulha o mungunzá!
Sendo verão, ou, se chove,
Ponteiro bateu as nove…
É hora de almoçar!
Às dez é almoço tarde,
Pra quem vem do labutar.
Se o burro dá onze horas,
Diz: quase mei dia em ponto!
Às doze é o sol a pino,
Ou o pino do meio dia.
O suor desce de pia,
Sertão quente, de torá!
Daí pa frente, o dizido,
Ao invés de treze horas,
Se diz: o pender do sol.
Viração da tarde é duas,
Quando é três, é tarde cedo,
Às quatro, é detardezinha,
Hora branda, sem calor.
O sol perde a cor de zinco
Quando vai chegando às cinco,
Roda do sol… a se por!
Às seis é o por do sol,
Ou hora da Ave Maria.
Dezenove, ou sete horas,
Se diz que é pelos cafús.
Às oito, boca da noite,
Lá pras nove, é noite tarde,
Às dez, é a hora velha,
Ou a hora da visage!
É quando o povo vê alma,
Nos escuros do lugar.
É horona pirigosa,
Fantasmenta e assustosa,
Pro cabra se estupefar!
Às onze, é o frião da noite,
É Sertão velho, a gelar,
Meia noite é meia noite
E acabou-se o versejar.
Mais um dia foi-se embora
E, assim, é dizida as horas
Neste velho linguajar!

O Homem e o Relógio

Um homem encara um relógio, vendo cada tic tac ecoar pelo cômodo.
Tanto tempo se passa, ainda sem sentir incômodo.
Ele não desiste e insiste em encará-lo, ignorando o fato de que o ponteiro ainda se movia.
Foram anos e anos: os dois não pararam de se entreolhar, até que chegou o dia em que o homem morreu de ver o tempo passar.

Foi como um recado; mesmo observando cada segundo, bem lá no fundo tudo passou-se muito, muito rápido.
Lá se foi o homem inimigo do bom e velho tempo, do qual levou no relento todos aqueles que no mesmo caminho fossem.

⁠Relógio parado

Noite silenciosa
Misteriosa lua
Vestida por dentro
Por fora nua

O vento sopra perguntas
Percorre a multidão
Faz barulho no pensamento
Faz desabrochar o coração

A lua toda bela
Até parece que zela
O sono de alguém...
Os sonhos
E o andar dela

Ilumina a rua e a janela
Noite sem sono
Sem plano
O tempo voa
Às horas não
Autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 29/11/2021 às 19:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

⁠Quando estou a olhar para telas por exemplo, o relógio parece marcar seus ponteiros calmamente.
Mas quando estou frente ao prisma dos teus olhos, não vejo o tempo, mas sem espera ele caminha rapidamente.
Por através deles eu pude ver nossas almas em uma valsa suave, juntas, a dançar perenemente.

Tique-taque, faz o relógio, e do que devemos brincar agora?
Tique-taque, faz o relógio, agora o verão vai embora. (...)
Tique-taque, faz o relógio, e todos os anos voam.
Tique-taque e, muito em breve, você e eu devemos morrer.⁠
(Madame Kovarian)