Poemas sobre Relógio
Se o relógio andasse para trás, poderíamos tirar proveito
do tempo retardado para consertar as nossas imperfeições.
A noite dobrou algumas páginas que escaparam ao relógio. A partir de agora, um dia, fará a necessidade da existência de outro. Encontram-se latentes agora todas as suas intenções.
Não é o silêncio da noite que fás escutarmos e acompanharmos cada segundo do relógio. É porquê nesta hora que você está vivendo sem se preocupar com ele, o precioso tempo.
Olhei para o relógio e ele estava parado. Mas mesmo que os ponteiros não marquem as horas, o tempo está passando, rápido, devagar, silencioso, barulhento, ele vai embora arrogantemente sem se preocupar com ninguém, apenas cumprindo seu ofício: passar. E nós dividindo opiniões por vezes achando que uma hora é muito e outras, muito pouco. Lembro a primeira vez que beijei, foi só uns 10 segundos, mas aquela sensação de medo e alegria durou uma eternidade, aliás, ainda dura. Lembro também da demora que a ambulância levou para chegar durante um acidente, mas também como passou rápido e de repente estavam todos bem. Lembro quando fui buscar uma filhotinha de labrador que nos encheu de alegrias e de repente passaram-se quase 12 anos e ela virou aquela estrelinha lá no céu, a da direita que está piscando de saudades. O tempo passa, passa, passa mas a duração dos segundos, dos minutos e das horas, depende da nossa capacidade de aproveitarmos, nossa iniciativa de fazer e na nossa vontade de viver.
Existe uma hora no dia em que não há sombras: quando os ponteiros do relógio encontram-se sobre o eixo dos y.
vouto o relogio para traz tentando adiar o fim,tentando esconder o medo de te perde quando me sinto assim,de olhos feixados eu tento enganar meu coração,fugir para outro lugar em outra dimenção so pra tentar te esquesser.
É perigoso viver às custas do relógio. Acreditaria se eu dissesse que o mandei ontem para o conserto?
Pois é... péssimo técnico! Os ponteiros continuam andando devagar...
então, eu sempre tiro as pilhas do relógio pra que ele possa chegar. o tic-tac incomoda e eu não quero incomodar. os ponteiros dormem enquanto nos distraímos um com o outro. o telefone não toca mas também nem precisa tocar. o mundo não respira mas também nem precisa respirar. o tempo passa mas, poxa, nem precisava passar. então, eu sempre tiro as chaves da porta pra que ele possa ficar. a solidão me incomoda e eu não quero incomodar. os porteiros dormem enquanto nos lembramos um do outro. o rádio não toca mas também nem precisa mais tocar. a cidade não pára mas também nem precisa mais parar. a campainha não chama mas, poxa, bem poderia chamar. então, eu sempre tiro as roupas do caminho pra que ele possa voltar. a saudade me incomoda e, não, eu não quero incomodar.
O amor é como o relógio, sempre haverá um inicio meio e fim, más o legal disso tudo, é que o fim representa um novo inicio.
E o tic tac do relógio do tempo bate em compasso com as batidas do coração que pulsa entre um suspiro e outro num corpo cuja alma é oscilante como o vento.
Quem tem um relógio, sempre sabe que horas são. Quem tem dois ou mais, nunca tem certeza. Nem estou falando sobre relógios, para quem entender.
O que marca a eternidade não é relógio, calendário nem o tempo. O que marca a eternidade é o sentimento e o amor.
Ainda não consegui entender por que em Juruti se usa relógio e calendário, os dois maiores símbolos do compromisso.
Na vida, tudo pode mudar. Não igual a um relógio, onde você retrocederá os ponteiros e conseguirá consertar as horas. Porém, em um momento de imensa confusão, sempre caberá uma pausa para uma melhor reflexão. O ponto crucial de uma mudança é exatamente saber como e quando ela deverá ocorrer. O momento certo, a hora certa. A vida não é como um relógio, mas ela pode ser como você desejar. Basta crer, basta querer.
Não devemos olhar o relógio, esperando o tempo passar, pois é a vida que conduz os minutos necessários para alcançarmos nosso destino.