Poemas sobre Relógio

Cerca de 1510 poemas sobre Relógio

⁠Devaneio
No tempo em que o tempo do tempo fez o relogio parar
Nem vi que morri , eu nao vi que nasci , nao vi a vida passar
Relogio quebrado , ideias guardadas de tudo que nao fiz
Estou cansado demais pra olhar pra tras
Palavras sao so palavras quando nao ha o que dizer
Palavras cortam , confortam na mensagem que vai depender
A espada esta afiada ,mas nao ouso usar
Garganta trancada a minha voz cala , nao vou mais lutar…
O mundo gira mais rapido do que posso pensar
A vida nao deixou brechas pra imaginar
Nesse circo nao pude escolher o papel que iria atuar
Uma fera domada por uma cadeira
Um equilibrista sobre sua corda
Um palhaco a vontade falando besteira
Um magico da cartola tirando resposta

E nao ha curvas nessa estrada
Eu vivi com medo da chuva
Nao ha mais passos nessa jornada
De quem é a culpa ?

Inserida por fabio1979

ILUSÃO
Eu fiquei à espera de você
Contei cada segundo em meu relógio
Parece um milhão de anos em meu tempo
Eu esperei você naquela praça
Aquela primeira vez que te vi
Pelo recanto me apaixonei
Olhava nos seus olhos e sabia que sentia o mesmo
Eu esperava você naquele banco
Olhava para o céu e via ele cinza
Sabia que não iria mais te ver
Então, mesmo assim, eu te espero
Eu espero você até hoje meu lar
Ainda abrigo você no meu coração
Mas sinto que você não fez o mesmo
Pois você não me esperou na mesma praça
Naquele mesmo banco, nem no seu lar e nem abrigou no seu coração
Eu esperei algo que nunca existiu
Eu esperava um sentimento sólido
Eu espero hoje o que nunca mais vou esperar de você
Ingrid Mirella

Inserida por Ingridmirella222

⁠Fama é passageira, mas a grana fica
E a gente não para, que a vitória grita
Relógio no braço, mas o foco é na pista

Inserida por PensadorViajante

Sei Que Não estarei ao seu lado.
Mais Quando o relógio der 00:00
Tenha certeza que você será o meu primeiro pensamento...

Inserida por aldino_marques

⁠Relógio quebrado

O tempo
O relógio se desvaneceu.
Quebraram seus ponteiros,
e os numerais se desfizeram
sob sóis desconhecidos.
Agora quem contará o tempo?
Esse intervalo de vida, sem alento,
quem sabe não existirá mais...
Tudo tornou-se corrompido.
Quem contará o tempo
no tempo que se perdeu?

Inserida por joanadeoviedo

⁠Entre o tempo que vem e o que se faz,
Jaz uma escolha, sutil traço de paz.
Não é o relógio que mede afeição,
Mas quem faz da hora sagrado chão.

Quem se entrega no limite do escasso,
Guarda no peito o peso do cansaço.
A troca justa, balança do sentir,
É arte rara, é dom de equilibrar.

Sabedoria não é só acumular,
Mas entre erros e acertos navegar.
A boa vida é tecida em comunhão,
De saberes, sentimentos, coração.

Inteligência é o leme neste mar,
Administrar emoção, não naufragar.
Mas quem ao passado só olha, sem perdoar,
Esquece que à frente está o lugar de amar.

Assim caminho, assim procuro estar,
No dar e receber, no eterno ensinar.
E nessa dança que é viver e priorizar,
Há quem faça do seu tempo um lugar.

Inserida por matheushruiz

⁠⁠SONHO GRENÁ
Hoje, olhando para trás, vejo tudo tão pouco e fugaz.
Só mesmo o relógio na parede, o sonho grená
Serão capazes de parar o tempo.
Porque o tempo não pára, não pára não.
Seu sonho que pára o tempo!
Para se fazer franzino meu sonho grená.
Dentro de mim estradas sem volta
Dentro de mim caminhos sem fim
Dentro de mim seus deuses de nanquim.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Perdi tempo perdendo tempo
em olhar o relógio com pressa de chegar
e nem me dei conta da paisagem
em que havia canteiros de jasmins
que não levarei comigo na memória

Inserida por joaquimcesario

A razão do meu encantamento

Eu conto os dias pra vê-lo, mas o meu relógio mostra o tempo errado.
Eu busco uma estrela tão bela, que uma noite me conquistou, fascínio.
Raridade, tem amor no mundo pra quem souber olhar, minha novidade.
Chamo-te em transmissão de pensamento, a Lua que eu te dei num encantamento.
Atenção nos cruzamentos, a luz na escuridão, um turbilhão de sentimentos.
Penso em ti andando pela praia, as ondas vão bater em mim, foi que nem maré.
A razão do meu existir e essa saudade eu queria não sentir.
Eu pedi um arco-íris, desde os momentos de risos, até para transformar os meus sorrisos.
Me fascina e me cura, você une o mar, com o meu olhar, a luz pura.
Invocarei o nome dele, qual se fosse prece, para dar voz ao amor que me habita.
Nessa canção, o coração localizou o endereço do amor?

Inserida por matheushruiz

⁠Poema: "Relógio"
Autor: Diego Fernandes @devoidvessel
Dedicado para @xbarbiemarley.jpg

tanto tempo que eu tento escrever
tudo que eu sinto aqui dentro pra você,
mas o nada e o vazio sempre estão aqui
tomando todo o tempo, e o meu viver,
o meu precioso viver, e tão curto o tempo

eu não sei o que fazer,
eu já não sei aonde caminhar,
se meu olhar já não brilha mais,
então por que continuar?

em busca de uma resposta,
por ter tanto medo do inconcebível,
inimaginável, singular,
o eterno fim que nos aguarda

se vago pela estrada suja e sem asfalto,
é porque nela nasci, dela não consegui fugir,
sabendo que também nela será o meu fim.

Inserida por diego_fernandes_5

⁠OBSERVAS O RELÓGIO
Ele dá uma batida de cada vez.
Todos os dias têm que bater milhares de tique-taques, contudo leva um segundo para cada um deles, não bate todos de uma só vez, nem tenta fazê-lo.
Não se preocupa com as batidas que deu ontem ou com as que dará amanhã. Contenta-se em bater corretamente as do momento. Se quiseres ser tão tranquilo e sereno como um relógio, procuras viver apenas o momento presente, sem atropelares para viver toda vida em um só dia.
Existem modos fáceis e difíceis de fazer o que se pretende: olhas para o relógio - ele não se preocupa e não se atropela; não se atrapalha, mas faz o que tem que fazer.
Lembra-te: um tique-taque de cada vez.

Inserida por maria_baptista_moraes

⁠Registro

Toda está saudade comovida
Meu relógio toca, hora a hora
É dura dor, badalada e doída
Toando solidão, ao ir embora
Como é vazia toda despedida
Incontida aflição, então, chora
Aperta a alma, se faz sentida
Soando numa privação sonora

O ponteiro marca cada sensação
E, seus minutos, tão singulares
Pulsam na cadência do coração
Ah! toada em toada, os olhares
De segundo a segundo, ilusão
Não mais há tempo de voltares!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 agosto, 2023, 13’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Os ponteiros do relógio que levam
As boas horas do nosso bem viver
Também assinala as que elevam
E retine no tempo, pra sorte saber

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO EM PRECE

Chia o dia na vida afora o muro
Num barulho no seu vai e vem
Tinindo o relógio o som também
Num soar seco e deveras duro

Passa a hora e no tempo refém
As saudades, realidade e futuro
E nesta velocidade fico inseguro
Aí eu me agarro no que se tem

Parto em busca do que procuro
Nada sei e não é nenhum desdém
Pois, como cego trilho no escuro

E nesta de cair, levantar, ir além
Vou com fé e prece, então, aventuro
Assim, quem sabe, diga: Amém!

Luciano Spagnol
01 de agosto, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Vai e vem

O pêndulo do relógio no vai e vem
É o tempo em sua marcha
Segundos minutos horas... Vai além
Onde não se pode usar a borracha

Inserida por LucianoSpagnol

O relógio marca
12 horas no cerrado
não sei de qual arca
só sei que estou calado
quantas mais vou precisar
pra esquecer,
e novamente ser amado?
Quem viverá vai ver!

15/05/2016, 12'00"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Cadência

No pêndulo
Do relógio
Fique e vai
Vai e fique
A hora o tempo atrai
Pra brincar de pique...

Luciano Spagnol

Inserida por LucianoSpagnol

ajuste

o relógio rege a hora
o estro rege o verso
a sorte afável senhora
então, sonho eu peço...

o segundo rege a vida
o silêncio cala o momento
tudo está de partida
já o amor, vital sentimento!

então, ajuste a batida!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Ponteiros

Os ponteiros do relógio que levam
As horas boas de nosso viver
Também grifam no tempo as que elevam
E trazem assim, pra sorte, saber

Iguais às águas dos riachos
Carregam rio abaixo as folhas caídas
Em contínuos despachos
Tal como as nossas despedidas

Os ventos também assopram
Pra longe os sonhos empoeirados
Ficando outros que aportam
Nos galhos dos nossos fados

Pois o de direito, é nosso, ancoram...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

cadência

no pêndulo
do relógio
fique e vai
vai e fique
na hora o tempo atrai
pra brincar de pique...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/11/2015, 19'58" - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol