Poemas sobre Relógio
Gaiola doida
O relógio parado
Fixado na parede
Não falta água
Só não tenho sede
A minha causa rara
Afirma-se em solidão
Sem perspectiva do amanhã
E o hoje sem a tal emoção
O velho sábio pensa
Indefinições que voam
Como pássaros embriagados
Sonhos que são lamentados
Nada é como outrora
O pôr-do-sol se extinguiu
Nunca pesquei naquele rio
Minha empresa já faliu
Antes de nascer eu previ
Na gaiola doida estaria
Segue então o rumo do baile
Fantoches em total monotonia
O meu esconderijo maior
Esconde aqueles sentimentos
Cada vez mais realçados
Num poço de lamentos
Não vejo as cores
Tal como elas são
O daltonismo cai
A luva serve na mão
Razão na pura emoção
Comoção sem sentir
Um amor que aflora
Na cova vou partir
Quase nunca nada
Jamais te conheci
Nada serei sem ti
Estrela da madrugada
Adeus ao navio negro
Leve todas as vítimas
Eu aqui ainda aguento
Mesmo sem carícias.
Caixa de Pandora
No tom desta melodia nostálgica,
Mexe-se o ponteiro do relógio que nunca deveria se mover.
E minhas memórias perdem-se.
Quanto mais eu procuro respostas,
Mais perguntas são feitas.
E minhas memorias perdem-se.
Sou aquela que não deveria viver,
A filha do abismo refletida no espelho da morte.
Aquela incompreendida
Que só quer saber quem é.
Não sei, mas isso me traz tanta dor.
Quero fugir daqui, quero sair do inferno.
Mas estou presa,
Ligada por correntes de ferro a meu outro eu.
Sou a dama de aço, sou a frente da batalha.
Sou aquela que nunca deve se ferir.
Sou aquela que deve permanecer fria ao longo da guerra.
Eu guio os soldados para a morte.
Sou uma assassina então?
No tom desta melodia,
As respostas perdem-se
Apenas perguntas ficam no ar.
E eu espero, até que possa abrir esta Caixa de Pandora.
Olhe no relógio e olhe no calendário, o tempo e os dias parecem combinar, quando você pensa que ainda dá tempo... E quando vê ...“já é outro dia”.
As coisas que pareciam simples tomaram proporções gigantes e as coisas que pareciam sem solução vão se resolvendo e quando você percebe a dor já passou e só restaram belas lembranças, recordações e agradecimentos.
A maior graça que Deus nos deu foi o tempo.
E o que mais me alegra o coração é saber que a felicidade esta nas coisas mais simples, então me considero feliz!
Vejo tanta gente de cara feia e por tanto tempo!
Fé, Esperança e Amor, tem que ser incondicional! Estes sentimentos sim, devem nos acompanhar a todo tempo.
Eu mentalizo e logo sou, quem me conhece sabe disso! Sou intensa, sou dinâmica e sou poderosa! Caio e logo levanto... Não carrego correntes, nem sacos de pedras nas costas!!!
Choro atoa sou sentimental, sensível e Amável, sou briguenta, sou tola e ingênua às vezes!
E quando novamente olho o calendário eu penso o que poderia ter feito de diferente, se eu tivesse ido pelo outro caminho? Teria realizado meus sonhos? E se na hora certa de dizer não, eu tivesse dito não! E na hora certa, qual é a hora certa?
E Novamente volto na fé, esperança e Amor! Acima de tudo, novas chances...
Deus não nos desampara, e ser forte nada mais é do que acreditar nisso. Eu olho para frente, eu penso em quanto tempo ainda posso ter, quem sabe? Eu respiro e mentalizo! Ser feliz acima de tudo, viver intensamente e amar, amar, amar..
Sua atenção com tal deste tempo dá uma tontura no relogio pois ele poderia ser ajustado em baixo de uma saia honrosa se assim aproveitado por si relativo
Sinfonia com harmonia da canção no salão
Palavrão com palavrinha da rap
Detergente com prato da oleo
Peido com arroto da barulho
Letras com silabas da palavra
Goiaba com queijo da sobremesa
Arroz com frango da prato feito
Uma jarra com agua da copo d'agua
Atravesso A Porta (bomba relógio)
Todos querem falar um pouco
que eu tenho que me acostumar
Que eu devo deixar pra lá
Aprender a lidar
Mas não,
Eu não sei aprender...
Mas não,
Eu não quero aprender...
Nos outros olhos vejo acelerada
a vida que escapa
Todos fazem tão pouco por si
E quem lhes quer bem sente (chora)
Minha consciência vive
em constante batalha
De tanta guerra sangro por dentro
E quase nunca me permito chorar
Fazem de piadas os meus sonhos
Juntam-se para rir um dos outros
Tão pobres de vida
seguem tão cheios de vazios
Sobre meus ombros carrego suplicas
Atrás dos meus olhos ninguém vê
Mas a cada vez que atravesso a porta
sinto que morro mais um pouco
Meu coração levanta todo dia
a bandeira clamando por paz,
Mas minhas pernas marcham enfrente
e estão cada vez mais cansadas à resistência
Meu íntimo grita pela vida
Não nasci e cresci igual
Me sinto um deslocado
Um barco fora do curso
Queria ser como o cara do filme
Ou o garoto do livro
Mas atravesso a porta
como um carro bomba
O Relógio
Não há como se livrar
Não existe alforria
Quem poderá nos salvar
Das horas dos dias
Já nascemos escravos
Um único ser humano
Aprisionou todo o resto
Tornou o tempo “concreto”
Neste momento nos condenou
A prisão perpétua decretou
Com sua simples invenção
Aprisionou geração a geração
Agora vivemos a mercê desse instrumento
Dominados pela “máquina do tempo”
Será que conseguirei terminar estes versos
Antes que o “tic - tac” da meia noite se acabe?
Ah, o relógio trabalhando, o dia lá fora cheio de movimento.
E aqui dentro, ah aqui dentro tudo do mesmo jeito.
Eu quietinha só esperando você voltar ...
CONTO O TEMPO
te desejo
o tempo todo
a todo tempo
conto os três
ponteiros do
relógio
louca pra
chegar o
momento
de nosso
encontro
e matar
todo meu
desejo
em seus
braços
em seus
beijos
em suas
carícias
aproveitando
loucamente
cada minuto
segundo
e horas
ser invadida
por ti
Teu Sorrir
Pensando, passando os segundos para ti
Tiquetaqueando o relógio e eu não te vi sorrir
A solidão está presente e não pensa em partir.
Com a ausência da tua alegria
que me faz feliz.
Cade aquele Moço que me faz sorrir?!
Partiu para não mais voltar?!, Ou deixou-me
aqui?!
Amargurada, na solidão sem sorrir.
Me diz porque eu me prendi a ti?!
Não precisa dizer, já sei o porque!
Eu me apaixonei por ti, por esse teu sorriso
que me faz feliz... me faz sorrir.
Hoje o Sol sorriu
O relógio se partiu
E o coração se feriu
A saudade entrou
E estraçalhou
O tempo cura
Só quem jamais amou
Saudade:
Loucura dos amantes,
perdição dos apaixonados,
castigo do tempo
prisão dos condenados.
Pobres corações amarrados...
Um Beijo ajudaria,
Salvaria,
Melhoraria
Ah, Que Selvageria!
Dura e gelada!
De nada agrada!
Pobres corações apaixonados
Que com a saudade são condenados
Pagam pelo crime da paixão
Mas jamais retornam à solidão."
Nos ponteiros do relógio vejo teus olhos
O teu sorriso no espelho quando acordo
A estrada que sigo me leva à você
Está sendo impossível te esquecer...
O reflexo que bate na água do mar não é mais meu
E meu coração agora é teu
Luzes que refletem em meu olhar
Me leva para mais perto de quem quero está.
Procurei a vida conheci a rotina contada por um relógio inútil
Pensei em dinheiro o instante se foi e o futuro inexistiu,
E a verdade surgiu disfarçada de religião e vaidade
Fugi de algo percebi que era minha sombra mesmo sem a luz
Achei que havia me libertado, percebi que nada havia existido
À ESPERA
O ponteiro do relógio andando em círculos
As horas passando diante dos meus olhos
E eu aguardo ansiosamente você chegar
São quase três meses sem te ver
Contando as horas naquele relógio
Como um grande amor suporta tanto tempo de ausência?
De tão distante veio aquele trem
E aquela senhora, aparentando não mais que setenta anos
Com a expressão de cansaço de tão longa viagem
Assim que desce do trem, largo sorriso ilumina seu rosto
E aquele senhor de bengala que passara lentamente por mim
A abraça e a beija apaixonadamente como um adolescente
Com ele, calendários
Foram cinquenta anos esperando o seu grande amor voltar
O olho pesa
Já passa da hora de dormir
Mas a esperança me cega, e os ponteiros do relógio já não apontam.
O mundo não parou, o relógio continua rodando
Começou o outono, 20 de março de 2013
Estação das flores em folhas, pra gente acreditar
Que a felicidade está onde queremos vê-la
E pode estar em tudo, até em dias tristes
Por que o outono é assim, como a vida
Nem sempre há flores, mas olhe para o céu...
O céu de outono, nos finais de tarde, é inesquecível
Tudo o que quero agora
Vendo esse relógio empilhado de horas
É encontrar um pouco de tempo
Pra nós dois.
TÔ PEGANDO TODAS...
Assim é mole né BEN 10, toda vez que você bate no relógio aparece um monstro do seu lado.
PAPO QUE SÓ ACONTECE EM BANGU.
Sem ti é estranho
Sentir este silêncio
O ar deixou de circular
O relógio parou
O tempo passou ao desespero
As sombras
Vieram fazer-me companhia
Oiço os gritos
Sinto falta dos gemidos
Procuro-te nesta casa vazia
E nada encontro
Quero encontrar qualquer memoria
Que traga-te perto de mim
Apenas encontrei este silêncio
Em formas de sombras!
Eu lembro bem, ninguém estabeleceu uma data certa ou marcou no relógio a hora exata pra ir embora de vez. Só fomos adiando aos poucos a conversa, e o “oi tudo bem” cada semana mais mecânico. As novidades que apareciam já não tinham razão de serem divididas: porque, sem convivência, que graça tem ficar compartilhando a vida? Que graça tem você ficar na plateia, quando na verdade eu queria você participando do meu espetáculo. Na verdade, acho que a gente foi se acostumando à ausência. E quando viu, já não se precisava mais.
Eu sei; é duro, é esquisito. Há bem pouco tempo isso nunca seria possível, nem naqueles pesadelos que levam embora o sono às 3h25 da madrugada. Mas quando não se faz mais questão de estar presente na vida do outro, o que se tem à fazer é simplesmente aceitar que embora um dos dois queria ficar, a partida já foi iniciada e não tem como consertar o que se foi quebrado. Sentimentos se esgotam, cansam. Você e eu bem que tentamos. Mas uma hora dessas, a gente se perdeu. Ou melhor eu cansei de esperar pelo o que de fato nunca foi meu.
Annynha Rodrigues