Poemas sobre Relógio
VIVER FELIZ - ALTA FREQUÊNCIA
Minha vida é muito mais que
apenas viver!
Não uso relógio.
Não marco as horas..
E quando olho para o dia sei
exatamente a hora H.
Vivo a cada dia como se fosse o último.
Cada dia como se fosse eterno.
Não vou morrer de uma morte qualquer.
Ou como dizem..de uma vida mal vivida..
Não vou viver com medo.
medo!
medo de que!
Medo..de quem?
Porque com medo!
Escolhi viver meus últimos dias
em sintonia com o infinto.
O eterno amor do MEU DEUS.
Uma vida simples,
Mais aberta as verdadeiras emoções,
na verdade o sentido de viver.
Viver feliz hoje é o meu objetivo.
Mais acesso as informações
até chegar a liberdade.
Me desprender,
do solo, e adquirir asas.
Voar, ser um pássaro?
Uma estrela?
Um cometa?
Cruzar o 'sol'.
Então eu arrisco, tudo que 'sou'.
Escolho viver como uma semente
jogada no solo, sem me importar se
vou ser uma árvore que dará
flores,
frutos,
se servirei como abrigo das aves,
ou apenas fazendo sombra.
Então de qualquer forma meu coração bateu,
apanhou, se arranhou se esbarrou em alguém
e pegou fogo!
EU VIVI E VOU MORRER FELIZ.
..
❝ O que importa é o ritmo dos nossos pulsos
Não os dos ponteiros de um simples relógio
Tempo, é coisa inventada pelo homem ❝
A solidão é um velho relógio parado
Que esta certo duas vezes no dia
Mas, um segundo depois torna-se errado de novo
Então procuramos um relógio que não esteja quebrado
Muito mais útil a todas as vítimas do tempo
Teatro da noite
Teatro da noite apresenta:
Ela vai chegando
No tic-tac do relógio
Vai se aproximando.
Agora sim
Luzes apagadas!
No palco?
Frias e tristes estradas.
Vazias e empoeiradas.
Apenas soluços ecoam
O que tem para além da estrada
exceto o dia e a noite que vem?
O que tem?
O que tem para calar o soluço da noite que vem?
No teatro da noite.
No palco da vida.
A noite mostra as feridas
Do amor que não tem.
No teatro da noite
No palco da vida
Estradas se cruzam
Soluços se misturam
Abre-se às cortinas
É o espetáculo da vida fazendo amor
Fecundando dia e noite.
Lavando a dor.
21/01/14
E o relógio tic-tac. Pensamento vai. Saudade bate e fica.
Justifica para a razão, explica a emoção.
E o tempo? Ah! ele não tem ajudado. A medida que ele passa, fica mais difícil manter o pensamento na mesma proporção de distância que nossos corpos.
O relógio gira lentamente.
Quero ir para casa
Para que possa me deitar
Ok, posso nunca fazer nada
Mas ultimamente
Ando muito cansada
Mas garota, por que está cansada?
Cansada de sentir, cansada de viver
Acho que ando meio magoada
Muita coisa passa
Mas a amargura é pesada
Acho que virei uma pessoa fria e sozinha
Sozinha por que se é cercada de amigos?
Amigos que me deixam quando preciso
Não que eu precise sempre, mas é isso.
Que pena o Brasil ser
Como relógio de mendigo.
Atrasar e parar justo quando
O frio e a desgraça começa
A apertar.
Sem ti é estranho
Sentir este silêncio
O ar deixou de circular
O relógio parou
O tempo passou ao desespero
As sombras
Vieram fazer-me companhia
Oiço os gritos
Sinto falta dos gemidos
Procuro-te nesta casa vazia
E nada encontro
Quero encontrar qualquer memoria
Que traga-te perto de mim
Apenas encontrei este silêncio
Em formas de sombras!
Domingo de inverno
A chama do candeeiro guarda silêncio
enquanto os ponteiros do relógio
musicam as horas tardias
As noites dominicais
são sempre monótonas
O cortinado encandeia o clarão da lua
e matiza de cores sombrias
as velhas paredes do quarto
As noites invernosas
são sempre enfadonhas
Apanho um bloco de rascunhos
preenchido de frases mortas
e rabiscos sem sentido
A poesia nem sempre
surge na forma de versos
Confortado num velho cobertor de lã
versejo em pensamentos
sentimentos de tristeza
Os domingos de inverno
sempre inspiram melancolia
toda as tragedias tem o amor como tema,
todo coração tem amor mais é um bomba,
relógio só esperando o momento de explodir,
entre toda as tragedia o amor é desculpa,
que não se cala numa fronteira de desejos,
tudo tem o amor tua boa sem mais ou menos,
amor sobre tudo que acontece o amor é puro,
intocado ate adversidade sejo o momento da...
separação num puro glamour sem fim desta vida,
sempre um separação ou briga o amor tão puro,
toda as forma dessa vida tão passada nessa vida.
por celso roberto nadilo
[ Eu Até esperei ]
O tempo abrir, o sol brilhar,
a tarde chegar, nuvem sorrir.
Relógio correr, pessoa do ônibus descer,
Barco seguir.
Homem correr, Mulher chorar,
Quem não ama, amar... Trem partir.
Senhora andar, criança engatinhar,
Grávida parir.
Coruja voar, cílio pestanejar,
Bebum beber, parede ceder, saliva engolir.
Dorminhoco sonhar, brigão brigar
Ladrão escapar, escola abrir.
Cego enxergar, coração dilacerar
Fé se abalar, perdedor admitir.
Mulambo se limpar, calçado esfrangalhar,
calado: gritar, dor na coluna sentir.
Estrela do mar, cometa passar
Galinha cacarejar, flor... florir.
Corpo padecer, lua aparecer,
Pôr do sol chegar, noite triunfar
... Você não vir.
DESTRINCHANDO-ME
Não tenho medo do tempo,
Porque eu sou um relógio,
Vivo de momentos e sem desperdiçar uma boa aventura.
Não tenho medo do vento,
Porque eu sou um furacão,
Uma mistura de sentimentos e emoções.
Complexo em mim mesmo.
Como um ciclo, que nunca se repete.
Como eu disse: complexo.
Não tenho medo de pessoas,
Porque eu sou uma multidão.
Gritos, críticas e desejos ecoam na minha razão.
Não tenho medo do escuro,
Porque eu sou a noite.
Tenham medo do que pode se esconder em mim enquanto a luz não mostra quem eu sou.
Complexo em mim mesmo.
Como uma linha, que sempre se repete.
Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de promessas,
Porque elas podem ser quebradas.
Como se eu estivesse voando enquanto estava caindo.
Eu tenho medo de palavras,
Porque elas podem ferir minha integridade.
Quando doer, não vai me matar, eu posso escrever,
Desabafar comigo mesmo.
Complexo em mim mesmo.
Como o infinito que está logo ali. Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de sonhos,
Porque parecem uma escada para uma utopia.
Não adianta procurar dentro de mim,
Porque eu sei que eu sou a euforia.
Eu tenho medo de você,
Porque olhe pra suas mãos e veja o meu coração.
Através dele você alcança meu interior.
Mas você não vai encontrar nada lá dentro.
Nem o meu infinito peculiar.
Complexo em mim mesmo.
Como meu coração.
Como meus sentimentos.
Como eu disse: complexo.
Ricardo Cabús
O RELÓGIO E O TEMPO
(Estações Partidas)
Não adianta olhar o relógio
Nem adiantá-lo tampouco
Pois pouco importa a sua vontade
De mudar o tempo
O tempo não adianta
O tempo não atrasa
O tempo é o tempo
Senhor total da situação
O tempo reina calado
Depois de algumas doses de conhaque, percebo que o relógio fica mais lento
Mas o culpa não é do álcool, e sim do tempo, que não volta
A garrafa quase vazia, mais uma dose de conhaque pra esquentar na madrugada fria
40% de teor alcoólico pra me fazer pensar, então outra dose de conhaque pra ajudar
E se os versos que não escrevi, eu esquecer, tanto faz
Dormir só depois que amanhecer, vou é beber um pouco mais
Boa noite
O RELÓGIO BATEU
o morto despertou
o homem tolo se ferrou
a mulher se despencou
a brincadeira começou
a criança se machucou
uma onda passou
um garoto se afogou
A geleira derreteu
Vinte seis homens morreu
Inteira família desapareceu
Dezesseis crimes ele cometeu
A menina, dele correu
Com coragem ele lutou
O fogo se espalhou
Numa tática o jogo virou
Trinta mil reais ele ganhou
Infelicidade prevaleceu
Numa nação que se apodreceu
Um milhão de coisas se passam
As coisas acontecem
iIndependentemente do que se situa
A VIDA CONTINUA
Acostuma
Eu tinha o hábito de utilizar relógio todos os dias, era um objeto e acessório indispensável, se tornou involuntário ficar checando o horário a todo momento. Com o tempo o bendito relógio foi ficando mais fraco e acabando dando a hora imprecisamente, o que me prejudicava para eventuais compromissos. Posteriormente após uma queda, o vidro do relógio se quebrou.
A solução tomada por mim foi acabar aposentando o uso daquele relógio, talvez arruma-lo traria mais dores de cabeça relacionado a um possível mau concerto.
No fim acabei me *acostumando* a andar sem relógio, e aquela indispensabilidade, só passava de um sentimento efêmero.
Muitas vezes na vida temos por hábito certas ações e por companhia certas pessoas, e despercebidamente ficamos dependente, como se para nos sentirmos verdadeiramente completos, necessitaríamos estar com eles, ainda que muitas vezes isso acabe sendo prejudicial a nós e trazendo situações e sentimentos desagradávei. Começamos a pensar que algumas companhias são insubstituíveis, e quer saber? Realmente são. Não haverá outro relojo igual, e nem outras pessoas iguais, mas o importante não é substituí-los, e sim, se familiarizar com suas ausências porque nós por medo muitas vezes negligenciarmos que:
Acostuma
RELÓGIO
Me sinto um relógio, todo dia o mesmo movimento, todo dia as mesmas pessoas, todo dia o mesmo beijo, todo dia o mesmo caminho, todo dia a mesma música, me sinto bem, mas poderia fazer mais do que marcar as horas.
Houve um tempo que o relógio parou; tudo parou.
Houve um tempo que a bomba pulsou; pulsou como nunca antes.
Vez por outra, nesse tempo, o ponteiro dos segundos girava em sentido anti-horário como se fosse o ponteiro das horas.
Odiava! Queria execrar o tempo.
Aos poucos, tudo fez sentido. O ponteiro dos segundos começou a acompanhar o movimento do sol.
Não sabia qual energia foi usada neste tempo, neste relógio. De uma coisa eu sabia: me surpreendeu!
Hoje, volto a viver esta energia. Intransponível. Incrível. Vejo-me no tempo. No relógio. Vivo a estação que um dia pensei não viver mais. Reencontro-a. Porém, perco-me.
Onde estarás? Outrora, encontrar-se-ia no relógio, no esguicho de sentimentos pulsionados pela bomba propulsora. Esse tempo, perdeu-se no horizonte com as luzes do sol em um lindo poente. E o nascente está aí para provar que ele pode renascer e trazer a à tona tudo de volta...
Cadê tu? Encontro-te no horizonte, nesta estação, no ponteiro do segundo que novamente começou a funcionar. Está girando em sentido anti-horário. Mais uma vez, só para variar.
Prometo que desta vez será diferente. Sim. Será diferente. Você não só virará poema como também não será só mais uma linda e única estação.
Serei o tempo. O relógio. O ponteiro dos segundos. Simplesmente, serei. A energia que transcendeu. A estação que floresceu. O grito que emudeceu. O sentimento que nunca morreu. Serei eu.
REPOR/DO/SOL
Fim de tarde, beira a noite!
Junto com os segundos do relógio,
Em batidas, está meu coração.
Sem sair do meu peito ele abre as janelas que dão pra rua,
Abre a porta da rua...
Caminha em voltas, de um lado pro outro.
Chegam as seis, seis e meia, quase sete...
Tic, tac, tic, tac, seis e quarenta e mais um pouco,
Ouço passos, chega a porta,
É você, sim eu sei que é porque sinto seu cheiro.
Agora meu coração está disparado,
E, é ele, que corre ao teu encontro;
Que chega até você antes que meus pés...
Que te toma nos braços e te beija,
Que te aperta em meu corpo e te sente;
Que te olha nos olhos, e mesmo sem palavras te diz:
Bem vinda meu amor, estamos morrendo de saudades de você.