Poemas sobre Relógio
É vai bater saudade
Final de semana longe
Eu digo que o tempo é maldade
O Tic TAC do relógio
O Tum Tum do coração
Adie o casamento
Eu pedi em oração
De nada adiantou meu lamento
Amanha entro no avião
O Xuxu vai me levar
Meu coração com ele vou deixar
Guarda, guarda bem
É o coração de quem te adoro
Que agradece sua chegada sem porém
Logo mais volto aqui
Quero seu abraço
E te fazer cócegas pra gente rir
Quero seu beijo ansioso
Quero dormir do seu lado
Bem gostoso
E sem terminar
O que só começou
Estou de passagem comprada
Mas eu não vou
Porque mesmo longe
Ao seu lado sempre estou
Leva meu coração
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
A relatividade do tempo
Vamos perder os ponteiros,
imaginar um relógio sem horas,
ajustar os minutos,
deixar fluir os segundos,
da nossa relatividade do tempo.
As vezes penso se este tempo,
que leva tanto tempo a passar
quando é dor ou agonia,
é o mesmo tempo que passa
com pouco tempo de passar
quando do prazer e alegria.
Quando damos um tempo,
criamos o hiato do tempo,
como a dizer ao tempo:
tempo por favor dá um tempo,
pare que eu quero pensar.
A velocidade do tempo,
se é que dá pra mudar,
somos nós quem mudamos,
no tempo que a gente cria.
by Mel
Ironia
Besta é aquele que olha para o relógio esperando que a hora passe. Enquanto ele poderia estar fazendo algo de interessante como estar lendo está frase agora mesmo sem perceber que já fez algo e já passou o seu minuto tão esperado!
Vejo o tempo passar em minha frente.
Vejo o ponteiro do relogio apontar o novo tempo.
Hoje já é o ontem e amanha o hoje.
Vejo o tempo passar no meu rosto.
Que castigado pelo tempo me diz,
quanto tempo tenho.
Hoje é o meu tempo.
Amanha o tempo dos meus filho,
e o filhos dos meus filhos.
Que assim como o ponteiro do relogio,
conta o tempo de todos nós.
Como sobreviver no mundo?
Me pergunto isso a cada tic tac novo do relógio.
Eu aqui na minha realidade inventada procurando pequenos vestígios nos seres humanos,
quem sabe descubro algo que me faça acreditar que vale a pena.
o sabor das manhãs oscila entre doce e amargo
o toque da brisa me refresca e me sufoca...depende da intensidade em que tento respirar a vida
Procuro nas pessoas o perfume, a fragância delicada que entra diferente no olfato até impulsionar o coração.
Nos livros histórias sobre amores eternos e finais felizes.
Na música a melodia dos sonhos, o encanto dos enamorados que choram através notas e rimas.
Como sobreviver no mundo?
Questino a cada clarear e escurecer de dia.
Eu aqui no mal-me-quer e bem-me-quer da margarida
que perde no vento cada pétala sua em busca de alguém que eu queira meu
A voz do coração me ensurdece, grave e águdo do não sentir
Meus olhos vasculham o mundo, a linha tênue da afeição sempre me escapa,
se desintegra na "borracha" vida que apaga sonhos.
Nas noites histórias sobre falta de amor e excesso de hormônios...quase nenhum final feliz
Nos dias pessoas muito ocupadas...
Entrego meu sentimento ao mundo, só preciso aprender a como sobreviver nele primeiro.
E então sua mão partiu.
Minha mão ainda ficou uns segundos no ar, perdida.
O relógio contando o tempo, as conversas continuando.
E o desconcerto, a dúvida.
De repente eu não sabia mais se precisava de uma mão segura.
Ou o que fazer com a minha sem a tua.
O relogio parou, ele não soube te esperar...
Um dia conserteza agente vai se encontrar!
e eu vou poder te dizer que o meu mundo parou só pra eu te amar
Nossa vida não é baseada em um calendário,
nem um relógio,
mas sim grandes momentos vividos ao lado da pessoa que a gente acredita e ama muito
Ansiedade no trabalho
tic-tac do relogio
tic-tac do relogio
pá-pará-pá-pá
duas e meia
tres e meia
quatro e meia
e não chega cinco e meia!
tic-tac do relogio
tic-tac do relogio
não vou aguentar,
xixixixixi xixixixixi
preciso ir embora,
embora desse lugar!
tic-tac do relogio
tic-tac do relogio
eu vou me mudar,
a hora não passa
e nem nada por aqui vai passar
então, passe e venha me buscar!!
tic-tac tic-tac tic-tac
não vou aguentar!!!
Ditadura do relógio
Correr não é andar mais rápido
Mas sim um pedido de enfarto
Aos quinze minutos do primeiro tempo da vida
"Minha vida deixou de ser caixinha de surpresa a muito tempo. Estou armada de bomba-relógio."
-Aline Lopes
Eu vi muitas madrugadas entrarem
e junto com o ponteiro do relógio passarem lentamente
enquanto eu mudava os móveis de lugar.
Assisti muitos filmes e seriados me revirando no sofá,
e nos rápidos intervalos, que serviam para esvaziar a geladeira,
eu passei correndo pelo corredor e vi a nossa cama arrumada.
Escutei discografias completas caminhando sozinho pela casa,
e chorei diversas vezes vendo nossas fotos,
finais de filmes de comédia e escrevendo sobre como me sentia vazio.
Eu vi da janela da sala muitas vezes o Sol nascer
e o novo dia chegar sem trazer notícias suas,
e dormi muitas manhãs cansado de tanto pensar e esperar por você.
O tempo
Enquanto crianças o tempo não passa
Olhando o relógio e as horas de graça
Sem pensar em nada
Como uma fumaça.
Todos por um e um por ninguém.
Brinquedos e tudo
Sempre a favor
Das horas lentas
Que fazem bem.
E sem perceber
O tempo com jeito
Insere na vida coisas perfeitas.
Ao mover da vida
As horas disparam,
Como um redemoinho
Espalhando ventos.
Poeiras na vida
De quem não tem como
Perceber as horas
Em um ser humano.
Em quanto velho
A vida dispara,
Desesperada.
Sem perceber...
A saudade acalenta
As horas sombrias
De um ser que sustenta.
Depois da meia noite... esse é meu ritmo. Sou notívaga! Meu "relógio interno", isto é o meu metabolismo, ou a forma como meu corpo gerencia a minha energia, está regulado para uma atividade predominantemente noturna... Não que só funcione ou agite mais à noite, mas preferencialmente...
As madrugadas são maravilhosamente inspiradoras. Esse é meu ritmo. Ler, ver TV, ouvir música, escrever, trabalhar, limpar o apto, organizar o armário, refletir, colocar os pensamentos em ordem, fazer nada... é incrível mas se não durmo até a meia-noite meu corpo transborda energia e sei lá fico ativa querendo fazer mil coisas.
É justamente como a letra da Pitty - com exceção do te vejo brilhar, a não ser pela lua, essa sim brilha imponente quando tá escuro, adoro - é quando tá escuro que eu me sinto em casa. Esse é o meu ritmo, mas não é o ritmo do mundo. Assim as minhas crises notívagas antecedem dias de “ressaca' noturnas no ritmo em que mundo funciona. Não que isso estrague meus dias e me deixe ranzinza ou mau humorada, de forma alguma. O que acontece é que tenho só um pouco menos de energia.
Perfeito seria se fosse sempre assim, já são quase 4 horas estou por aqui ainda no meu ritmo notívago. Depois vou dormir e amanhã sem despertador para tocar. Só vou acordar quando meu corpo decidir que chega de dormir. Esse é meu ritmo!
Você e Eu
Que dia é hoje e de que mês?
O relógio nunca pareceu tão vivo
Eu não posso prosseguir
E eu não posso desistir
Tenho perdido tempo demais
Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para perder
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por quê
Não consigo tirar meus olhos de você
Todas as coisas que quero dizer
Não estão saindo direito
Eu estou tropeçando nas palavras,
Você deixou minha mente girando
Eu não sei pra onde ir daqui
Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para provar
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por quê
Não consigo tirar meus olhos de você
Existe algo sobre você agora
Que não consigo compreender completamente
Tudo o que ela faz é bonito
Tudo o que ela faz é certo
Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para perder
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por quê
Não consigo tirar meus olhos de você
Porque somos você e eu e todas as pessoas
Com nada para fazer
Nada para provar
E somos você e eu e todas as pessoas
E eu não sei por quê
Não consigo tirar meus olhos de você
Que dia é
e em que mês
Este relógio nunca pareceu tão vivo
Horas soltas…
Relógio descontrolado…
No chão um porta retrato quebrado.
Sobre a mesa rabiscos amassados…
Versos soltos ao vento.
Sentimento soterrado.
Coração quebrado.
Um desiludido!
O relógio é um indivíduo atrasado, sempre em contradição
A criança tem sonhos de gente, só precisa de um empurrão
O frio que congela o sangue é o mesmo que queima o pulmão
As folhas que caem no outono, se perdem na outra estação.
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