Poemas sobre Relógio
Tic-Tac
Olho no Relógio
Tic-Tac
A hora não quer esperar
Tic-Tac
Vou Acelerar
Tic-Tac
Que Lerdo! Vou Ultrapassar
BUHM!
Tic...
Pensamento do dia 14/07/2016
O ser humano é muito inconstante, se você chega com um relógio novo em um lugar na primeira oportunidade ele te pergunta à hora, não que queira saber a hora e sim para ver a marca do relógio que comprou.
O relógio está em seu apogeu, o quarto ecuro. deito, o travesserio pesa uma tonelada. Os pensamentos afloram.
- algo está errado, algo falta; Uma parte de mim. Corpo presente, alma viajante, olhos fixos, mente flutuante.
VARANDO A MADRUGADA
Já é outro dia
Vejo pelo relógio
Mas é tão bom
Ser noite ainda
Tantos partos
Sendo feitos
Gente nascendo
Outros morrendo
Crianças dormindo
Idosos tossindo
Casais se amando
Gosto da noite
Tantos segredos!
mel - ((*_*)) 25/07/16
O tempo?
Não sei quanto tempo, mas parece pouco tempo.
O Viver está acelerado, o relógio corre, as horas são como segundos, o sol e o vento logo levam o dia e a noite nos abraça com o sono.
Já acordei de novo, ufa!
Que bom que acordei, tenho mais tempo...
Deixa eu viver!
Bom dia 30/08/2016
Quanto mais olha para o relógio achando que com seus olhos pode adiantar ou atrasar o tempo, mais os ponteiros parecem não se mover, não pode mudar o tempo, porém sim ocupa-lo de tal forma que ele chegue para você como chegará para todos nós sem que percebamos, de forma tranquila e com a sensação de seu dever cumprido.
Como diz um poeta
Se olhamos para o relógio, para calendário.
Já perdemos muito tempo,
Como todo isso e nada foi resolvido.
Poeta: Sergio Macedo
Pensamento do dia 02/09/2016
Se toda vez que seu relógio começar a atrasar ou parar de funcionar simplesmente só trocar as pilhas, haverá um momento que ele vai parar em definitivo. Tudo nessa vida precisa de uma manutenção diária não apenas quando param de funcionar.
Presa à Solidão
O quarto é grande, vazio, apenas eu e um relógio em minha frente. Estou presa, acorrentada pelos pés e pelas mãos à solidão.
O vazio rasga meio peito, corrói minha alma, mata meu orgulho e me desfaz em lágrimas.
Lágrimas mistas de pena, ódio e dor. Lágrimas indevidas, sujas pela vergonha e incrédulas de a que ponto cheguei.
Olho ao meu redor e estou só, perdida no vazio dos meus pensamentos passados, lembranças que já não importam mais.
De repente estou na rua, em meio à multidão, mas ainda me sinto só, estou só. Em um instante, o mundo para, as pessoas somem, os pássaros calam, as ondas se acalmam e o silêncio reina.
É possível ouvir minha própria respiração, as batidas do coração, até meus cílios se chocarem ao piscar os olhos.
Parece único, fenomenal, mas imagine isso tudo dentro de você sempre.
Assim é a Solidão, uma sala fechada onde ninguém entre e ninguém sai, não existe nada além de mim, presa as amarras, em pé no meio da sala com o olhar perdido, ouvindo apenas as badaladas.
Um relógio que não marca as horas, mas sim a vida. A minha vida e percebo o quanto tempo ainda me resta para sobreviver amargurada na solidão que me foi concedida ou talvez escolhida.
Não há como escapar, por mais que se livre das amarras, o vazio mora dentro de mim.
Já é quase meio dia, o ponteiro do relógio cintila no meio da avenida.
As pessoas que passam se aproxima, para ver o bater do sino.
Eita barulho bom, traz paz, traz festa, faz jus ao que não interessa.
As mesas estão postas, os melhores talheres para se servir. Os convites foram entregues as crianças, aos adultos e outro monte de gente.
Da sala ouvia-se apenas os burburinhos das crianças que brincavam entre os jardins, corriam, pulavam, dançavam sem fim.
Esta nisso algo que o tempo não traz diferença, ela passa e ainda me lembro. A idade faz parte da numerologia, embora a astrologia poça participar. Uma analogia aos que vão seguindo seus signos, por mais que o coração palpite aos 100 anos com a mesma veracidade desses 50. Essa alma viva ainda gozara de seus sabores de menino.
No passar do vento
No tic tac do relógio
O vento passa
Pra levar tristeza, ganancia e ódio
Flores preenchem vasos
E lagrimas molham velórios
Amantes da Vida
Senti um admirável impulso
Tirei o imprestável relógio do pulso
Desliguei o celular com um martelo
Proclamei um verbo avulso pelo universo paralelo
Colhi fruto do luar que é macro encantador
Descartei o gosto do passado e todo seu dissabor
Grande Vitória hoje terá um bonjour
Na escuridão do ES, Rap com o conteúdo é abajur
Iluminando os caminhos errantes
Bombardeio sonoro, palavras traçantes
Reviravolta, mudança...
Da água para o vinho
Dama, me concede esta dança
Não quero viver sozinho
Te ofereço uma música
Pra finalizarmos com chave de ouro
E antes que fechem as cortinas
Estaremos juntos no velho sofá de couro
Eu, você, a espumante e o estouro
Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida
Desde o ventre ansioso por te encontrar
Feliz ao ver brilhar a luz
Simples pra ser feliz, respirar!
Presenteado com a chance
O nascimento indica o início do romance
Nossas pegadas deixadas
No intervalo entre a chegada e a despedida
Passos de um menino tímido
Jogo no time dos que amam a vida
Há algo mágico no ar
Histórias que escrevo desde o parto
Sei que um dia parto antes mesmo de te entender
Nuvens dançantes sob o sol do entardecer
Você passando e eu cantando você
Morro de amor por ti e continuo vivo
Nem penso em divórcio, tem sempre bons motivos
Momentos bons pra dividir
Meu coração para se a gente se separa
Deixo de existir se você desistir de mim
Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida
O tempo está passando
Você tem que aproveitá-lo
O relógio está andando
Não ouve o tic-tac?
A morte à espreita
Matando seu tempo
Fazendo de seu futuro
Um presente do passado
O Diabo brincando com sua vida
E com seu tempo não aproveitado
Bebendo suas lágrimas, sangue e suor
Rindo de sua solidão
E cantando blues em dó
O tempo está passando
Pena que você não entendeu
Queria que você compreendesse
Pois ele é um presente de Deus
Vi o tempo.
Hoje vi o tempo irritado.
Animal, indomável e irracional.
Devorando um relógio feito um canibal.
Olhei o tempo, e o tempo olhou para mim.
Vi o tempo brincar de pintar cabelos,
De desenhar rugas e descortinar lembranças.
Vi o tempo segurando o passado e o presente num futuro deslavado.
Vi o tempo sarando feridas e apagando lembranças.
Vi o tempo furtando a inocência de crianças.
Arrebatando sonhos,
Devendo esperança.
Vi o tempo atravessando a e eternidade,
Ignorando a gravidade,
Percorrendo célere pela cidade.
Vi o tempo em sua idade jovial,
Saudosista, com fantasia de carnaval.
Vi o tempo sorrindo,
Preso na sua própria alegria,
Preso no seu próprio tempo.
O tempo é o condutor de minha vida
Uma obra de arte em constantes retoques
Um relógio que só vai parar
Quando o destino der o apito final...
mel - ((*_*))
Os dias passam, mas só no calendário
As horas correm , mas apenas no relógio
Pois aqui dentro tudo parou, o ar acabou
Doces lembranças, memórias do que passou
O dia é longo, e a noite eterna
Mas a infinita saudade nada supera..."
As horas do relógio da vida passando,
fiando o tempo nos dedos da história
e eu aqui ficando
preso ao tempo que não tem tempo
não existe demora, pois o tempo sabe sua hora
para cada história que se dispôs a contar
a pressa do homem não faz o tempo correr
se o segundo é rápido não apressa o passo
do velho que não envelhece
o tempo está no futuro - o tempo não fenece,
o tempo não tem tempo
O mundo apressado é uma fábrica de zumbis hipnotizados pelo tic tac do relógio e de pessoas ocupadas demais para brincar com os filhos e contar histórias.
O mundo apressado está lotado de pessoas rasas, com corações e mentes prontos para absorver apenas o que for breve.
Nesse mundo eu ainda quero sentir o sabor da comida, o calor do abraço, as reticências das palavras, o brilho nos olhos e o arrepio na pele. Dispenso a frieza dos escravos do tempo e desse mundo desbotado que vejo ao meu redor.
Quero gastar meu tempo em ser boba quando der vontade, em rir até chorar, escutar o que as palavras calam e o que os silêncios falam.
Eu ainda gosto de ser.
Relógio
Amanheceu,despertar rápido e assustado
Olhe para mim, está atrasado...
Corra, depressa, não tem muito tempo
Há muito que se perder pra você a cada minuto
Desperdício em moedas...
Ainda bem que deu tempo
Dia estressante, mas, produtivo..
Nenhum tostão perdido...
Olhe para mim de novo
Está tarde, hora de voltar.
Retorno exaustante e demorado
Enfim cheguei...
Não ha muito tempo...tem que descansar
Amanhã fará tudo outra vez...
Olhe mais uma vez para mim
Não esqueceu de nada?
Antes de sair sentou-se a mesa e aproveitou a presença dos seus?
Beijou, deu bom dia e abraçou quem te ama?
Prestou a atenção na paisagem no caminho por onde passou?
Ligou para alguem querido que estava precisando de você?
Esteve ansioso em chegar em casa para passar mais tempo com aqueles que esperaram por ti o dia inteiro?
Se não fez nada disso
Você perdeu muito mais do que qualquer valor em moedas que poderia contar.
Olhe apenas mais essa vez para mim...
Não perca tempo, e não se perca na vida.
Tempo não é dinheiro, tempo é ter tempo para viver.
Magda Medeiros