Poemas sobre Pássaros
Temos duas vidas, a carnal que nos mantêm escravos do mundo e tem a espiritual que nos liberta, esta precisamos alcançar aqui na terra.
Muitas vezes vc chora diante das provas que está passando, mas isso não é pq está querendo desistir. É um conforto da alma que vai lhe mostrar que há de vencer.
O grande privilégio de morrer lentamente é o aprendizado da vida guardado no coração que levará à eternidade da alma.
Tem gente que só quer ver o começo, o começo, o começo, o começo.... E, esquece que tem o fim p ver também.
Use a mesma quantidade da energia que tem de reclamar da vida para a mesma oportunidade que tem de vencer na vida.
Pare de pensar que aqui não é o seu mundo. Ora, se Deus te colocou aqui, é porque é o seu lugar. Trate de vencer na sua missão terrena, e Deus se encarregará de sustentá-lo sempre que precisar.
Quando estiver enfrentando grandes desafios, é porque você vai sentir a presença de Deus na sua vida.
Somos aves; Pequenas delas, mas pássaros livres e fiéis a passarinhada, revoados a bela vida que nos foi dada.
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Canto de regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Soneto oco
Neste papel levanta-se um soneto,
de lembranças antigas sustentado,
pássaro de museu, bicho empalhado,
madeira apodrecida de coreto.
De tempo e tempo e tempo alimentado,
sendo em fraco metal, agora é preto.
E talvez seja apenas um soneto
de si mesmo nascido e organizado.
Mas ninguém o verá? Ninguém. Nem eu,
pois não sei como foi arquitetado
e nem me lembro quando apareceu.
Lembranças são lembranças, mesmo pobres,
olha pois este jogo de exilado
e vê se entre as lembranças te descobres.
As aves podem voar, a revoada de graúnas, sobem aos céus e homizia em Uiraúna, são livres pássaros, uníssono canto clerical, oram e cantam na Catedral
As pessoas agem como passarinhos...algumas são como pardais, andam em bandos e adoram destruir aves nobres, mas sozinhos não são nada! outras são como urubus, apesar da majestade de limparem o ambiente das carnes podres, são covardes, não se arriscam a caçarem carnes frescas, outras são como águias de rapinas, enxergam longe e só comem o que lhes interessam no obstante, em qual categoria você se encaixa?
O pássaro preto assobia de per si com sua garganta gregoriana a regência do cântico das aves, à traição do sol desfacelado em sombras pois já se avista o cume da Catedral, Catedral de Pássaros, a Catedral dos Pássaros, aves de asas cadenciadas.
Nas palmeiras da terra de Gonçalves Dias canta o sabiá; as aves que temos por aqui em Cabixi (Rondônia), gorjeiam e encantam com certeza, como as de lá.