Poemas sobre o Ser Humano
Deus nunca exigiu fé cega de ninguém. Um dos seus principais conselhos é que o ser humano pense e raciocine. Dialogar com Deus em oração e meditação exige um alto grau de simplicidade e inteligência.
O que humilha, desumaniza e até denigre a própria dignidade do ser humano não é a sua pobreza material, mas a sua miséria mental.
O ser humano pode evoluir como indivíduo, e pode evoluir suas tecnologias e técnicas, mas algo que nunca evoluiu mas sim anda em círculos é a sociedade.
o ser humano não foi feito para viver solitário ou escondido, ainda mais por detrás do pior esconderijo na vida que é a sua própria mentira...
O ser humano perde a sua humanidade no momento em que perde a sua capacidade de se indignar ante as atrocidades que acontecem neste mundo.
Só adquirindo maturidade pelo autoconhecimento, o Ser Humano vai descobrir que o poder está dentro dele e não no dinheiro e nos bens materiais.
Um ser humano pode ser rico mesmo sem ter dinheiro se tem ao seu lado pessoas que o amam; mas pode ser miserável ainda que milionário se a solidão é sua companheira.
A força, a inteligência e a espiritualidade são recursos natos do ser humano. O desafio é o equilíbrio destes recursos buscando a melhor adaptação que a natureza nos solicita para sobreviver de forma saudável o maior tempo possível.
O ser humano ao longo do tempo vem perdendo seu valor, isso não é novidades, a desumanidade vem crescendo, isso só nos mostra que estamos indo para o caminho errado da vida.
Todo ser humano tem seu ponto de vista, uma pergunta feita a você que possa muda-lá, não é digna de ser vivida, olhe para dentro de você e peça perdão aos seus princípios.
Seguir tentando evoluir como ser humano num mundo onde você é julgado por um erro é uma atitude de grande resistência.
O homem pode e deve ser um animal político, só não deveria deixar de ser humano diante da necessidade do outro.
Punição.
É justo punir o ser humano por ser falho? Possivelmente. No entanto, essa é literalmente sua função, falhar, aprender e repetir. É algo cíclico, interpreto como a epistemologia de Sócrates, ironia e maiêutica. Perguntar, responder, repetir. Falhar, aprender, repetir. Ambas teorias são farinha do mesmo saco, embora disfarçadas como psicos diferentes, talvez como os liberais e conservadores na época de Dom Pedro II. Somos nós então capazes de julgar o outro ser humano? Sequer deveríamos ter esse direito? Somos mais falhos do que Crasso, mas ainda assim nos cremos mais capazes do que Júlio César. O ser humano erra, e provavelmente é isso que deu origem a palavra humano, mas ainda assim temos que pagar pelo nosso equívoco. A única pergunta é, qual é o preço justo a ser pago? E principalmente, quem define isso? Os outros seres humanos, cujo a essência também é falha? Ou serão os deuses, os quais ninguém sabe a veracidade da sua existência. “Você não tem vergonha do que fez? Olhe para si mesmo” gritam as massas. Afirmação errônea, óbvio, mas talvez este deva ser o real motivo da vergonha, olhamos demais para nós mesmos. O único motivo pelo qual não nós afogamos como Narciso, é porque aprendemos a nadar, não porque deixamos de contemplar excessivamente a nós mesmos. Um sábio amigo meu uma vez me disse “Num mundo de monstros, ninguém é vilão”, acredito nessa afirmação como acredito na existência da gravidade, formato geoide da terra e eficácia da vacina. O falho ser humano deve ser constantemente relembrado de que toda história tem três lados, o da vítima, do vilão, e a verdade. Caso contrário, estaremos eternamente condenados ao caos.
O ser humano falha quando prejudica a outrem, e não tem a capacidade de reconhecer o próprio erro, e redimir-se, e pior, acredita ser a limpeza de Deus em sua vida, protegendo-o e livrando-o de todo mal. Santa hipocrisia. A virtude seria reconhecer as falhas, e corrigi-las. Errar é humano!