Poemas sobre o Mundo

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Três coisas que derrotam os computadores: estrelas no céu, grão de areia na praia, idiotas no mundo.

E da próxima vez que a gente se encontrar, vou pedir para o relógio do mundo dar uma paradinha, só pra esticar esse tempo de abraço que fez meu coração pulsar de um jeito que jamais nenhum outro fará.

Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.

Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar
contente com o mundo.

Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso sim, acredito até o fim.

Cris Carvalho

Nota: Trecho de um texto de Cris Carvalho. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

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Ser anjo no mundo de hoje não significa outra coisa senão trazer a luz da diferença.

Minha solidão me serve de companhia. Com os livros nas mãos tento fugir desse mundo tão promíscuo, desse mundo tão hostil. Dizem que é errado sonhar demais e esquecer a realidade, mas há tempos que não ouço mais o que dizem. A música me fascina e ajuda-me a seguir vivendo cada dia sem olhar para as coisas que a vida levou. Então apenas sigo vivendo, pensando, sonhando. Cada dia mais…

Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.

Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.

A coisa que eu mais odeio no mundo é falsidade, tipo ficar rindo para quem eu não gosto ou dando explicações para as pessoas. Elas que se danem.

Já se disse que as grandes idéias vêm ao mundo mansamente, como pombas. Talvez, então, se ouvirmos com atenção, escutaremos, em meio ao estrépito de impérios e nações, um discreto bater de asas, o suave acordar da vida e da esperança. Alguns dirão que tal esperança, jaz numa nação; outros, num homem. Eu creio, ao contrário, que ela é despertada, revivificada, alimentada por milhões de indivíduos solitários, cujos atos e trabalho, diariamente, negam as fronteiras e as implicações mais cruas da história. Como resultado, brilha por um breve momento a verdade, sempre ameaçada, de que cada e todo homem, sobre a base de seus próprios sofrimentos e alegrias, constrói para todos.

Acredito que todo mundo tem um poder. E a gente pode, sim, mudar as coisas. Me chame de idealista. De sonhadora. E de romântica. Sou tudo isso. Mas ainda acredito nas pessoas e nas mudanças. E toda mudança começa no fundinho de cada pessoa que quer realmente fazer alguma diferença.

Por mais que todas as terapias do mundo, todas as auto-ajudas do universo e todos os amigos experientes do planeta me digam que preciso definitivamente não precisar de você, minha alma grita aqui dentro que, por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "Mais uma festa" publicada no site Blônicas em 2006

Enquanto isso eu vou negando a falta que você me faz pra todo mundo que me pergunta de você

Mas tudo bem, estou calmo e ponderado, embora a vontade seja de agredir todo mundo, dizer meia dúzia de verdades e sair pisando duro.

Às vezes você fala que odeia todo mundo, e que ninguém te entende. Mas a verdade é que você se odeia pelo fato de nem você se entender.

Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo.

“Cada um de nós vê o mundo com os olhos que tem, e os olhos vêem o que querem, os olhos fazem a diversidade do mundo e fabricam as maravilhas, ainda que sejam de pedra, e altas proas, ainda que sejam de ilusão.”

As pessoas tentam comprar o amor com suas posses, mas o dinheiro, se compra o mundo, não compra o sentido da vida.

Todo mundo deva atuar no teatro de marionetes da vida e sentir o arame que nos mantém em movimento.