Poemas sobre o Mar
Marinheiro
Homem ao mar!
É marinheiro mas não sabe nadar
Imergiu-se, desvaneceu-se,
fundiu-se à própria imagem
refletida no espelho d’agua
Amálgama de cânticos
As sereias fizeram-no adormecer
Acalentam-no na seiva luz
dos seios nutridos do ocaso
Os olhos um mar "vítreo"/
Onde se mergulha em olhares/
Despido de pura timidez/
Nadando loucas braçadas/
Até alcançar a ilha do coração!
Olhos, um MAR vítreo,
que faz páreo
e disputa ondas de emoções,
e sai rompendo horizontes
apenas pra se confrontar
com aquele olhar
que o coração idealizou FITAR.
***
👁️👁️
"Enquanto durmo"
Meu sonhar em alto mar,
Sol e muita sede...
Pela manhã
"Uma Manzana"
Mas antes muita água,
Dizia a mim a dona Ana,
E acabei acostumando com sua receita.
***
*
🚣
A grandiosidade
deste mar, demonstra a criatividade
de um maravilhoso CRIADOR,
que nos da a vida e motivos pra exercer o AMOR..."
***
*
Eu sou rio,
que corre para o mar.
Sorrio
sozinha
pra desaguar
no oceano,
dessa humanidade
que, desconhece a felicidade.
***
Deus. (Deuses)
Sou vulto
vulgo
o emanar alem do mar
extravasado
sobre um deus o e manjar
talvez existo completamente
delinquente
preso em sua mente
pensas diferente que a maioria
que seja.
a tua alma pode ser minha
mas o viver e seu,
faça tudo
mas poupe me dessas cismas
cabulosas
fabulosas
fanáticas
nas suas religiões
aceite me em convicção
como a razão
procure ser diversificado
arrebatando a si
o resto ha vaidade.
trabalhe para santificar- se
seja deuses
gregos ou não
(faça fama como Zeus.
cria seu mundo
seja breve
salva- se .
me busque aonde não estou
quando chegares mande rosas
e veja o quanto es importante
e infinito
sendo simplesmente eu.
Não espere brisa, sou furacão
Não espere que o mar esteja calmo, sou tsunami
Não espere faíscas, sou incêndio
Sou um vulcão ativo.
Nem sonhe que sou a metade da laranja,
Não me venha com metades, sou inteira,
Sou intensidade.
Não me queira pela metade, pois não me terá.
Sou um conjunto, sou o infinito, só sei ser eu por completo,
Não sei brincar de amar e nem brincar de ser quem não sou.
Ou mergulha nas minhas trevas para descobrir a luz que existe no fim do meu túnel,
Ou contente-se com outras metades.
Ou é meu por completo e me aceita por inteiro,
Ou me veja ir embora.
Eu paro ao reto,
Vejo um mar de memórias,
Memórias da minha vida,
Minha infância,
Minha existência,
Em num lugar só,
Esse mar me sufoca de nostalgia.
A luz solar pintar as paredes de ouro,
Pintar esse pequeno lar,
que és meu mundo.
O calor dessa pintura,
É o calor da minha infância.
Iluminado as paredes, os tetos e o chão,
Que é uma homenagem para minha infância.
na hora do verso
falta a palavra,
eu procuro entre as estrelas
no fundo do mar
e não encontro,
uma voz grita ao longe:
amor! amor! amor!
o amor é um verso
no universo
jogado ao mar
perdido no ar.
tento encontrar
e poderá estar em qualquer lugar!
Eu gosto é do silêncio.
Eu gosto é de sentar num trapiche bem perto do mar,
Ouvir o vento passar,
As gotas que eu sinto sobre o meu rosto,
Aquele gosto, vida ao mar.
A brisa que invade aquela cidade,
As nuvens que passeiam como que desenhadas pelas mãos de Deus, aquele azul que em lápis de cor nunca se viu.
O som do violão que se mistura a canção que vem do vento.
Tom que gera vida em palavras que se transformam em poesias,
Vida fora do relógio, dentro do propósito e longe da multidão.
Eu gostaria de saber calar,
Sentar num trapiche bem perto do mar,
Aprendendo com a doce voz do silêncio.
Até que o ouvir seja mais presente que o falar,
Até que o respirar fique tão calmo quanto a paz que tenho dentro de mim,
Até que a tolerância e a paciência sejam minhas melhores companheiras,
Fiéis escudeiras até que eu, ou mundo tenha um fim.
Quanto
Quanto a te agradar
Quando fui água, tu querias que fosse mar
Quando fui chuva, tu querias que fosse tempestade
Quando fui céu estrelado, tu querias que fosse céu nublado
Quando fui amor, tu querias que fosse rancor
E quando finalmente fui eu, tu não querias mais nada de mim
E quando for tentar te agradar, de nada lhe importará
E no meu tempo perdido, te agradar foi desperdício
O vento soprara aquelas ondas
O mar refletia em luz
Um ar gelado soprava de lá
Era infinito o seu movimento
E aquela estrela, ah! Aquela estrela
É nesse Shangri-La dourado
Que sonho já de outras vidas
Sereia nesse mar de sonhos
Bailando em ritos coloridos
Luanda, mistério
Resgatou-me a vida
Me deixe mergulhar no mar dos teus olhos e beber da tua sabedoria
Me deixa me energizar com sua saliva para aprender
Como um guru
Hoje estou sapiossexual e quero me deleitar na sua sabedoria própria de mente aberta e expansiva a novos horizontes
Me deixa! Vai!
Quero viajar na leveza desse seu olhar
Que tem o azul cântico da imensidão do mar
Assim como sua sapiência que me vens me orientar
Estou sedenta da sua água, eu quero bebe-la e também me banhar
Para assim num êxtase me dissipar....
Yáscara Samara
Quero mergulhar na imensidão azul do teu mar
Quero voar na imensidão azul do teu céu
Quero beber da tua alegria e por ti me encantar
Quero conhecer seus defeitos e por eles me acostumar
Quero nos momentos de tristezas um abraço forte te dar
Quero na sua bad te fazer sorrir e suas lágrimas secar
Quero no teu sucesso te aplaudir e de você me orgulhar
Quero nos teus braços meu abrigo eu ir buscar
Quero para você um dia uma linda canção gravar
Quero do seu cheiro eu com saudade ficar
Quero por você ficar bobo e me apaixonar
Quero ser sua “Boa memória” e marcar tua história
Quero um belo vestido azul te presentear
Quero os teus lábios como meu vicio se tornar.
SILÊNCIO
Só eu e o mar
Quero o silêncio
Rever meus pensamentos
Ouvir a minha alma
Escutar conselhos.
Quero apenas um segundo
Para entender
Essa bagunça do pensamento
A alma inquieta
Às vezes tento entender
Esse mundo desconexo
Onde tudo não tem nexo
Nem tão pouco a explicação...
Autoria Irá Rodrigues