Poemas sobre o Mar
De olhos negros que brilham como o mar,
E curvas que fazem o sol suspirar,
Ela caminha graciosa e serena,
Tão bela que até mesmo a aurora inveja.
Seus cabelos negros como a noite,
Refletem estrelas em seu rosto encantador,
E sua pele morena como o barro,
Traz à mente do poeta a pureza do amor.
Oh! Como ela é bela, inspira mais paixão,
Com lábios vermelhos como a rosa rubra,
E seu sorriso tão encantador como a canção.
Como um feitiço a envolver, ela conquista,
Acalentando o coração do homem
Que admira a beleza, que há quem resista.
Explode a caixa como
a onda do mar quebra,
O pandeiro borbulha
memorial da espuma
sob as brancas areias
do que merece por
cada um lembrado,
A cuíca lírica saúda,
o pandeiro se emociona,
O reco-reco arranha
e o ganzá se assanha.
Um poemário e a dança
para homenagear
a Nossa Senhora do Rosário.
É o Cacumbi cumprindo
a missão na Procissão
de Bom Jesus dos Navegantes,
você me levando no coração.
É o Cacumbi levando
a multidão e eu te
levando no meu coração.
A Bandeira de São Benedito
em pleno hasteamento,
a gente na gamação
em vestes de coroação.
É o Cacumbi paixão
se preparando para que venha
a Folia de Reis na nossa Nação.
No alto mar, o navio petroleiro
Com seu casco robusto e imponente,
E em suas águas um profissional tripulante de moços de convés,
Que enfrentam desafios com bravura e coragem ardente.
A bordo deste navio, a vida é intensa,
Com trabalho duro e dedicação,
Mas estes profissional tripulante de moços de convés
Enfrentam a jornada com resiliência e determinação.
Eles lidam com tempestades e mares bravios,
Com o sol escaldante ou o frio cortante,
Mas mesmo quando a luta parece impossível,
Não se rendem, continuam adiante.
Esses jovens são a alma do navio,
São a força que move a embarcação,
Com sua disciplina e esforço,
Fazem a diferença, mostram sua dedicação.
E assim, com o vento nos cabelos,
E o mar revolto a se agitar,
Esses moços de convés mostram,
Que qualquer desafio é possível superar.
Então, se você se sente desanimado,
E acredita que nada pode mudar,
Lembre-se desses bravos jovens,
E siga em frente, sem jamais desanimar.
Pois como o navio petroleiro,
Que enfrenta os mares mais violentos,
Com determinação e coragem,
Você também pode superar todos os momentos
ESPINHO-MAR PÃO E
ÀS VEZES MAR CÃO
Como eu te amo, Espinho
Flor do mar
A brotar
Num lençol de verde linho
Nesta minha inquietude
Cravada na solicitude
Daquele botar
Do barco ao mar
A querer buscar
Algum peixe graúdo
Que os deuses
Por vezes,
Só te dão
Em ração
De pão
Miúdo.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 13-04-2023)
A Ponte
O mar é um oceano vasto,
Que se estende além do horizonte,
E nele há uma ponte construída,
Que desafia a razão e a mente.
Uma ponte que vai para longe,
Tocando as nuvens com seus pilares,
Segurando-se entre o céu e o mar,
Unindo as terras e os mares.
Desafiando a tempestade,
Resistindo às ondas e ao vento,
Ela se mantém imponente,
Conquistando o espaço e o tempo.
Sua trajetória é uma busca,
Por um caminho sem fim,
E sua estrutura é a defesa,
De um sonho que não tem fim.
E enquanto a ponte se expande,
Ganhando cada vez mais espaço,
Seguimos confiantes em frente,
Caminhando em seu abraço.
Assim, a ponte nos ensina,
Que a vida é uma jornada sem fim,
E que, para chegarmos ao destino,
Precisamos vencer o tempo e o vento,
Conquistando, a cada dia, nosso caminho.
Um barquinho de esperança...
num mar de incertezas...
a vida ao sabor das ondas...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
Dia e noite, noite e dia...
tenta preencher sua vida de alegrias vazia...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá...
monotonia, monotonia, monotonia...
a única certeza: a morte
Encontrar Jesus seria sua maior sorte...
pra lá... pra cá... pra lá... pra cá... pra lá...
se não encontrar... vai lhe tragar a morte.
E fim.
Ouvindo a voz da chuva
(...)
Ouves a voz da chuva ao amanhecer
Voz de chuva que vem do mar
Chuva que hoje parece
vento que faz uma prece
chuva que vem des[agua]r
(...)
Chuva que toca na arreia, Am[águas]
Chuva que choram, as ondas Des[água]
chuva que enche os poros
e antecede a solidão
(...)
Chuva que traz a dúvida, sem saber
versos que molham a planta, ao dizer
vozes que vem do vento
remindo o tempo, irá chover
§
In: TORVÍC, Allam. Poemas de conversações. 2023. São Paulo.
ROSA RECALCADA
Rosa formosa dos seios grandes
Com cheiros de mar nas axilas
Trazias em ti almoços de sandes
E no coração memórias de pilas.
Nas tuas pernas feitas almofadas
De sal ao sol já tão crestadas
Alapavam outras de estofadas
Peles e espumas contaminadas.
Rosa enjeitada rameira sem nada
Objeto abjeto corpo de diversão
Em que tornaram o teu destino coitada
Mulher viva e tão morta de ilusão.
E um dia na campa ao lerem o teu jazer
Hão de estar sem arrependimento
Todos os que exploraram o sofrer
Do teu corpo de fora para o de dentro.
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 18-04-2023)
exposta à violência do vento,
do mar, do homem
e de sua fantasia,
a garça fica nua
para vestir a burguesia
Você já se deu conta alguma vez e pensou na grandiosidade do nosso Deus
Como ele é monumental e maravilhoso?
Eu não me canso de pensar, admirar suas obras e descobrir cada vez mais o quanto é surpreendente.
Por exemplo:
É a mesma terra,
as sementes é que são diferentes.
Não é um espetáculo?
Estava eu em alto mar quando a saudade bateu à porta do meu coração...
Quis ter asas e voar.
Vieram da mata as cinza das borboletas a me ajudar
tão mínimas, tão frágeis, mas cheias de compaixão,
atravessaram o mar comigo e me levaram a ponte das visões...
Então vi você, saindo do nevoeiro da solidão.
Meu coração então adormeceu naquela noite sem estrelas
E em meus sonhos te amei sem saudade e sem dor
Sentei no barco da saudade
Rumo ao mar da ilusão
A caminho da felicidade
Atraquei na solidão
Arrependi de verdade
Porém sem explicação
Perdi boa parte do meu coração
Duvida que eu te amo?
Pegue as estrelas do céu,
Conte com os grãos da areia do mar,
Meça a doçura do mais puro mel,
O resultado, será o quanto estou a te amar.
Tente contar os meus pensamentos,
Tente pegar todo o oxigênio da terra,
Tente explicar o porquê do vento,
Se a resposta for o meu amor, você não erra.
Conte os peixes de todos os oceanos,
Multiplique pelos rios existentes,
Se tiveres dúvidas de quanto eu à amo,
Se acalme e reflita no quanto o nosso amor é quente.
Quente como as lavas de um vulcão,
Forte como um trovão na tempestade,
E o poder de um grande coração,
É simplesmente poder amar de verdade.
Pegue a mais pura essência,
Misture a ela o melhor perfume,
É como amar na adolescência,
É o que esse amor, na prática se resume.
Pegue mais ainda,
O mel,a água e o prazer,
Feche os olhos e reflita,
Como foi mágico te conhecer.
Se tens dúvidas, pode ter certeza,
Se não acredita, pode botar fé,
Tu és a minha linda princesa,
Princesa que me colocou de pé.
Se chorares,lhe darei motivos para sorrir,
Quando cansardes,serei o seu descanso,
Só não aguentaria ver você partir,
E ser teu eterno enamorado, isso não me canso.
Lourival Alves
Eu olho o mar
do mesmo jeito que olho para você
com o mesmo sentimento de se jogar
nessa profundeza do seu coração.
Quero ver o que está ai,
sentir o que sente.
Viver o que vive,
só quero saber no seu oceano.
Vou me permitir sentir
Quantas vezes for preciso
E tudo é precioso
Como as ondas
Do mar
Que enche a areia
Da praia
Assim também é meu coração
Quando necessário
Se enche de amor
Meu amor
Meus versos viajam pelos ares, correm estradas, passam pelo mar, atravessa a ponte até alcançar você, até pousar na sua pele com um beijo enviado pelos ares, como sopro de vida.Você tem encantado demais, como na música do Natiruts, desconcertado meu coração e tranquilizando minha alma, envolvendo meu ser uma calmaria que eu nunca tive o privilégio de ter, de viver. Eu estou achando uma delícia ter você, eu estou que nem me reconheço mais, andando por aí toda feliz, desejando bem até pra quem já me fez mal, vendo até beija-flores pousarem na minha janela. Você me incendei, me encharca e me traz paz. Eu não achava que era possível achar alguém assim. Você é meu porto seguro, ouso dizer, e eu quero cuidar de você. Eu quero amar você e eu já amo! Eu te amo em cada detalhe, do dedinho do pé até o último fio de cabelo e eu amo até as partes que você acha feias, sérias ou chatas demais. Eu te amo pelo o que você é. Um dia você saberá disso. Um dia vamos poder ficar sem medo, sem receios e eu vou dizer… As nuvens de chuva estão se afastando, eu sei. É abril, Natiruts canta, sinto paz e peço que aceite meus versos como um beijo que envio por telepatia.
Amar você;
Amar você, é como as estrelas que amam o céu;
Como as águas amam o mar;
Como as flores amam infinitamente um bom solo;
Poderia eu assim dizer, mas, mentiria;
Mentiria, porque nem um deles pode se comparar
Com o que sinto por você;
Falaria mil vezes te amo, mas mil vezes não poderia
Expressar o que sinto por você.
Não é a mesma coisa…
Olhar o por do sol sem sua presença
A beira do mar sentindo a boa e velha brisa
Eu só queria estar com você
Mesmo sabendo que isso nunca vai acontecer
Talvez tenha perdido nossa única oportunidade
Mas o que fazer? agora é tarde
Tivemos os melhores momentos bons e ruins
E lembro de todos eles mesmo assim
Querer poder ser e estar
Mesmo sabendo que isso esse dia nunca vai chegar
Essa sensação angustiante de querer quem já se foi
E pelos meus erros peço que me perdoe
E ainda assim no lapso de euforia
Uma memória boa se inicia
E o choro por sua vez
O acompanha no fim do dia
Pensei que o amor era um mar de Rosa então mergulhei de corpo e alma e me esqueci que toda Rosa têm espinhos
Ass
CICERO LYRA
Ondas e Versos
Dois surfistas em ondas e versos,
Da energia do mar e das rimas,
Na amplitude que o sonho acalenta,
Poeta e surfista às alturas,
Onda quebrando de poesia sedenta!
Quando a arte poética se eleva,
É partícula do mar em movimento,
Fluindo no auge da inspiração,
Se deixando ser onda ao vento,
Ritmando com surfe o coração!
A emoção é sempre fantástica,
Nesse balanço da onda e magia,
Do mar a poesia se inspirando,
Na luz do sol e som d’um poema,
Nos ventos dos mares vibrando!
Viajar nesses versos profundos,
Sonhar num mar de liberdade,
Surfista e poeta, oito ou oitenta,
Havaí é sonho, poesia é intensidade,
É ir na crista da onda que arrebenta!
Vladimir Batista