Poemas sobre o Mar
Afogo-me nas belas melodias, viajo nas lindas lembranças que tenho de ti,
Navego com emoção em mar de saudade e espero com ansiedade tua chegada, porque já chorei muito sua partida, falo de amores, mas você é meu único e perfeito amor.
Saudades de cuidar de ti, do seu silencio que tanto me falava, saudades de conversa contigo... Compartilhando idéias, segredos, momentos. Saudades do teu abraço... Ai que saudade!
Momentos que me seguem o tempo todo, me fazendo chorar ao pesar em ti. Meu bem. Diz-me como aliviar essa saudade. Aquele quarto que um dia me arrancou tantos sorrisos, hoje me traz lembranças. Sinto muito sua falta.
Falta de chamar sua atenção, adormecer com sue dengo, suspirar com seu toque sobre minha pele. Enlouquecer com teus beijos... Volta meu dengo, ou me leva pra ti.
Quero estar ao seu lado, só nele sinto- me segura... Não tem como negar aquilo que o coração tem a certeza. A certeza que te traz pra tão perto de mim.
A certeza que só você pode me fazer feliz.
Vida me deixe viver
Morte não me deixe morrer
Oceano não me afogue em seu mar
Chuva não deixe me molhar
Lágrima não me deixe chorar
Amor me deixe amar
Dor não me deixe sofrer
Lembrar e não me deixe esquecer
Há doce alegria
Há doce alegria,
que me faz navegar nessas águas,
águas de pleno mar aberto.
Há doce alegria,
quem diria, quem diria.
Que era nesse mar que eu iria afogar todas as minha mágoas.
Há doce tristeza,
traz minha alegria de volta,
para eu brincar de ser feliz.
MÃOS DE DEUS
Mãos de Deus dentro das águas.
Apurando cores, entre o céu e o mar
O Criador vai contornando
O tom da tinta original.
Ai, quanta tristeza
Ver que o futuro é só isso,
Os homens arrendando, descolorindo
Deus consertando, de novo.
Mãos de Deus dentro das matas
Replantando, o igual
Um verde que nunca conhecemos
De outras cores pontilhados.
Ai, que amargura
Viver a vida no futuro.
Coaxando numa lagoa,
Teremos nos atrevido mais.
Mãos de Deus do azul do céu
Michelangelo refazendo
O que terminou por contestar,
De azul e branco retocados.
Oh, meu Rio de Janeiro!
Céu azul, mar azul
como é lindo seu visual.
Em plena natureza deslumbrante,
de gente fina e elegante,
de fevereiro a fevereiro,
do povo carioca tão maneiro.
De frente para o mar
Escuto as ondas
Batendo constante
De frente para o mar
Deixo o tempo passar
Esquecendo tudo e todos
De frente para o mar
Reencontro minha alma
Onde posso recomeçar
De frente para o mar
Não tenho palavras
Para descrever
O meu amor por você
Vez ou outra
perco-me por aí ,
abstrata, distraída...
Duvidosa,
carregada de um mar negro
afundo ainda mais...
E por pouco,
muito pouco
esqueço-me de quem sou...
Suplico-te, amor,
não deixe os meus passos confusos
o caminho é árduo sem ti
.
.
.
Quando os olhos envoltos no mar imenso seguem olhando o horizonte
e quase sem querer se deparam com a sua sombra beirando o limite do horizonte
é contentamento
é esperança
.
.
.
envolta aos azuis do imenso mar
alforriada de qualquer sofrimento
ofereço-te, PAI
a minha gratidão
.
.
.
Flui-me
Juntei-me
ao mar
.
.
.
Assim
tornei-me
a linha fina
no horizonte
que toca,
incessantemente,
a aurora
e o ocaso teu
.
.
.
Mar lá
O mergulho revolto das ondas sobre si
Soa como uma salva de muitos canhões.
Mas na efervescência branca das ondas
Tem-se o pedido de silenciar.
E na calma do mar, tem-se o eterno.
Mar cá
Num ósculo sagrado, sol e lua refazem o teu temperamento
E nesse momento teu de mar
Me esqueço sem fim
Sou tudo o que vejo
Um mar sem desejo
O que está em seu movimento que não em meu equilíbrio?
Pulei no mar, sofri com o frio,
é um desafio amar soinho.
Não sei nadar, sem cobertor,
vou me afogar no mar de amor.
DESESPERO
Como um atol
em um mar de evidencias
a decência
não brilhou como o farol
e o anzol
que fisgou tua existência
viu a demência
me tirar a luz do sol.
Estava eu ali
Estava eu ali,
Na beira do mar nervoso,
Deitado em partículas cristalinas,
Flutuando no livre encanto marítimo,
Navegando por nuvens e fronteiras submersas,
Esperando o sol trazer o meu amor.
Afundando nos desvios do vento,
Meus olhos se destacam,
Nas futuras esperanças,
Voltadas para o beija-flor.
Estava eu ali,
Voltando ao meu passado,
Indo ao encontro do banzeiro,
Nadando com a minha eterna namorada,
Flutuando com minha sexta encantada,
Voltando a ser eterna indignada.
Estava eu ali,
Nos meio dos lírios,
Junto às vitórias régias,
No canto dos sabiás,
A encontrar-me com a mais bela aurora,
Estava eu ali,
Amando,amando,amando.
Não existe guerra santa,
Toda guerra é guerra fria;
E não existe Mar Morto,
Porque existe água viva.
O mar em seu tempo
faz de todo momento
um instante diferente.
Sou o teu desejo,
és meu sonho
em ondas frias
ou quentes.