Poemas sobre o Mar
Certo dia enquanto navegava iniciei um diálogo com o mar.
- Mar, por que não consigo ver o seu fim? És realmente infinito como dizem?
Ao que ele com muita calma me respondeu:
- Na verdade, não sou infinito, como a maioria das coisas não são. Contudo, sou grande o suficiente para que ninguém nesse mundo consiga me parar, ou ser maior do que eu.
Então lhe fiz outra pergunta:
- Está me dizendo que nada nesse mundo é maior que você?
E com um belo sorriso o mar me respondeu:
- Existe sim, algo muito maior do que eu, esse é o amor.
- Mas o amor eu não consigo ver, e em ti minha visão se perde sem que eu consiga ver o fim.
- Mas as coisas são assim mesmo, nem tudo foi feito para se ver ou tocar, mas o que você sente quando está amando nem toda minha extensão consegue ser maior, e se não fosse o amor nem eu estaria aqui.
- Então só o amor é maior que você?
- Meu caro, o amor é maior que tudo!
Se você fosse um navio eu seria o mar pra você ter onde navegar.
Se você fosse um carro eu seria a estrada para que você pudesse correr.
Se você fosse um trem eu seria a ferrovia para você trilhar.
Se você fosse um avião eu seria o céu para que em um mundo de sonhos você pudesse voar.
Mas como você é um ser humano queria ser seu coração, pois sinto que dentro do meu é o seu lugar.
Pessoa Imperfeita.
Se pudesse te daria o Céu e o Mar...
Mas tudo que posso te oferecer...
É esta pessoa que conheces muito bem...
Uma pessoa imperfeita...
Cheia de manias...
Lotado de medos...
Porém Transbordando AMOR.
Josias.Junior
Pescaria
Estava eu a pescar...
Em alto mar a enjoar...
Quando no anzol senti um fisgar...
Uma luta de avançar e ceder...
Uma briga das boas...
Até que... A luta venci...
Puxei... Puxei... Puxei...
E a Sereia na beira do barco surgiu...
Linda com o sorriso nos lábios...
Estendeu sua mão e o anzol devolveu...
Era uma brincadeira de Sereia...
Só elas, sabem a magia, e os encantos do mar...
Também sabem se defender de nós, pescadores pecadores...
Em meio as ondas baixas do alto mar...
Ela, um beijo lançou...Depois disso partiu...
MARINHEIRO DO AMOR
SIDNEY SANTOS
Navegando mar revolto
Arribei porto inseguro
Ficando meu barco solto
Nas ondas do sem futuro
Pés marcando a areia
Cabelos ao sabor do vento
Colo moreno sereia
Encontro do meu momento
Fado da minha calma
Destino do meu caminho
Paz pra minh’alma
Fonte clara de carinho
O sol atrás da colina
Libera um facho de luz
Retido nas mãos da menina
Que agora o barco conduz
Me entrego suavemente como o vento e ao mesmo tempo revolto como o mar. Sou brisa que te toca docemente e tempestade que
te carrega no olhar, sou sentimento sem sentido, proibido que não se deve e nem se pode lembrar.
Sou eco da tua voz e sombra do teu andar.
Sou festa na madrugada que dança sob o luar.
Também sou sorriso de criança quando olho no olho nos tocamos sem pensar !
Um veleiro ao sabor do vento, é o que sou..
Ao mar e entre as ondas, deixo me levar..
Navego em busca de um sentido, mas sem destino
No imenso azul, onde o céu e o mar se encontram no horizonte, sou um veleiro ao sabor do vento..
E o vento que afaga as velas, enchendo-as de energia
È o mesmo, que um dia, vai trazer ao meu encontro, o sentido da vida..
Lento ou veloz, manso ou intenso!
Sou um veleiro ao sabor do vento
Enquanto o sol raiar, e as estrelas brilharem
A Terra existir, o mar me alegrar
Eu te amarei, contigo eu sei e posso afirmar
Estarei , até o mundo acabar
Uma gota de verdade
Que ao mar da vida se atira,
faz mais bem a humanidade
Do que um oceano de mentiras
E eu prometi mostrar o mar,
As ondas hoje vão cantar
Deixa a brisa renovar seu ar
Eu quero um beijo, sentir teu jeito, só um beijo
Um dia de sol
O calor arde minha pele
As ondas se quebram
Passo o dia todo vendo o mar
O mar infinito, aquele que molha a minha pele
A noite chega
O amor esta no ar
Estou vermelho do sol
O sol sai
E a lua chega
Conto as estrelas só para te encontrar
Um reggae para acalmar
A musica me faz lembrar você
Então lembro
Que se você estivesse aqui comigo
Eu estaria no paraíso.
Senhor.
Quero sentir o Teu amor!
Leva-me contigo para onde fores.
Quero entrar no mar e pedir-te o Céu!
Estar contigo na felicidade e na tristeza:
Nos momentos mais difícies estás sempre presente.
Tu estás sempre pronto para ajudar-me.....
Mesmo quando eu não mereço.
Ensina-me a amar e a perdoar!!
O MAR
Gosto muito do mar e da sua brisa.!
Quando preciso de pensar na vida...
e quando estou triste...
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar!
Gosto do calor e de relaxar na praia.
Gosto muito de caminhar à beira-mar...
De manhãnzinha e ao pôr-do-sol.
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.
Via o mar entorpecido,
Num dia extinto da memória,
Quando a Lua parou e disse:
-Estou cansada de ver-o-mar,
Como se estivesse a marinar.
Por vezes fico pensando,
Se é por causa desse desmando,
Que Lua fora, Lua posta
É um quarto de maré na costa!?
Senhor.
Quando olho para lua a beira do mar .
Sinto muitas saudades de estar ao Teu lado.
Fecho os meus olhos e peço-te perdão....
porque eu sei que te magoei.!
Deita-me no teu colo e abençoa-me.
Ensina-me a amar e a entender....
Para que possa perdoar sempre.!
Enquanto o tempo passa
nesse mundo tardio
ouço música, faço versos
tipo ondas do mar, um barquinho no rio.
Boa melodia nunca é excesso.
Muito melhor é cantar
pra não se sentir vazio.
Veremos a verdade apenas
quando sairmos desse mar de falsidades.
O inferno é criado por nós, mas o paraíso
nos é dado por aqueles que deveríamos confiar.
As Meninas do Mar
Bonitas e inteligentes,
Vivas, transparesecentes.
Não se sabe se são meninas ou se são adolescentes.
Perdidas elas estão, perdidas na ilusão.
Na ilusão de um caminho que ainda se está a desencadear...
Descobrir o mistério das meninas do mar.
Nadavam como peixe,
Pulavam como Golfinho.
Não sabem encontrá-las, não sabem o caminho.
Cantavam e gritavam. Falavam pelo ar.
Declamavam vários poemas e viviam a chorar...
Choravam de tristeza, choravam de alegria.
Choravam de noite e choravam de dia.
Suas lágrimas regavam aquela terra que era seca e fruto nenhum produzia.
Hoje voltou a ser seca, uma terra sem alegria.
No mar encontravam a paz, pois não tinham nenhuma moradia.
Vivam a vagar, por água e simpatia.
Todos as odiavam. Oh coitadas daquelas meninas.
No mar nasceram e no mar desapareceram.
Só queriam o bem e procuravam a família.
Eram meninas da água, mocinhas do ar...
Sumiram com o vento e nunca mais serão encontradas as meninas do mar.