Poemas sobre o Mar
AMAR
Amar é tão profundo quanto o mar
O mar é tão gostoso quanto amar.
Profundo e gostoso é a forma de amar
Amar nos afunda no prazer de se dar.
SOLIDÃO
Vejo você aqui novamente, minha velha companheira,
Somos tão amigos quanto o céu é do mar.
Minha solidão mensageira, contigo aprendi a cantar,
São versos da noite, são medos e fantasmas,
Você me acompanha enquanto grito meu solo de amor.
As estrelas brincam de adivinhar nossas conversas,
Falam da lua e minha promessa de viver um amanhã,
Outro dia sem que você me diga que tenho que chorar.
O sol é um chato despertador e o vento um inconveniente,
Não entendem essa paixão verdadeira, porque no silêncio,
Ouço o som do sorriso que imagino existir em minha alma.
Ontem eu vi a multidão calada, vi correr pelos dedos um “sim”, senti que o perdão corria pelos rostos e se perdia na imaginação, havia tantos corações, e de verdade, apenas uma grande mentira, está tão impiedosamente só em meio ao silêncio de uma gritaria.Minha velha amante solidão, não é nem mesmo um passado,vieste tão rasteira quanto a idade que me deu razão, somos então uma música de estações.O calor nos separa por instantes, o inverno nos une pela força, o outono nos ensina a brincar de se esconder,e a primavera, nos enfeita de amores que nunca virão.Um dia haverá nossa despedida, um horizonte se abrirá como uma eterna caminhada, somente um seguirá os
passos da eternidade.Vai você na frente pois preciso entender o que o amor pretende.
O caso é que o navegante filho de deuses marinhos
Traçou no mar um caminho pra chegar no Oriente
Zarpou e foi em frente naqueles mares bravios
Topou o desafio: outras terras, outras gentes
Lá, laia, laia, outras terras, outras gentes
Cruzou com feras tamanhas e heróis da mitologia
Provou sua valentia em grandiosas façanhas
Comprou e fez barganhas na busca de especiarias
Com ondas e maresia o mar é um perde e ganha
Mas a viagem valeu. Eis o Oriente afinal!
O seu feito monumental muitos outros feitos rendeu
Pra sua glórias e de seu lindo Portugal, tão legal
E a saga que escreveu inspirou Cabral
Lá, lá, laia, Vasco!
Lá, lá, laia, Vasco!
Diz que foi por acaso que aportou na Bahia
Ventos ou calmaria, hoje isso não vê ao caso
Dois mil, mil e quinhentos, quinhentos anos de história
Brasil chegou sua hora!
Vamos soprar puros ventos
Lá, laia, laia, vamos soprar outros ventos
Graças aos navegantes, o Vasco depois o Pedro
E até aos réus de degredo, mandados pra tão distante
Depois naus e galeras nos pés de alto almirante
E a cruz emocionante. . . virou esfera das feras
Como o Gama que o batizou, se afirmou nas regatas
Pôs negros na Cruz de Malta, e fez uma revolução
Salve Nossa Senhora das Vitórias e os milagres de São Januário!
Nossa bandeira é o Santo sudário
E o Vasco é religião.
''Doce menina''
O no mar onde me encontro,não vejo sentido no meu sonhar...
Pois não vejo lus sua meu porto ao me esperar...
Em tempo
Sou náufraga desse mar
Que te arrasta... Afasta-te!
Por quê?
Eu sei?... Certezas
Não recolhem passos,
Nem tuas marcas em mim
Ah! Marcas, marcas...
Não sem agonia,
Liberto-te!
E...
Aqui, minh'alma silencia!
O tempo passa e a vida gasta não retorna, se transforma, modifica, ilumina a escuridão
Em um mar de ilusão a verdade prevalece e na alma que anoitece não há tempo de viver em vão
Se tudo o quê você me falasse fosse verdade.
Haa, eu estaria num mar de felicidade.
Mas como encontro desverdade nas tuas palavras, não posso viver nele, mais sim num mar de ilusão.
Você éh o meu sol, éh o meu mar e eu te amo muito!!!
Sem ti eu sou como um peixe fora d'água!!!
Um dia de verão sem sol,
Uma noite de inverno sem frio,
Éh assim que eu me sinto sem você!!!
Sua brisa estremece meu mar
Um mar mudo que só grita o seu nome
No raiar do dia, contemplo o seu luar...
Mas o convite do silêncio me atrai e me esconde!
Na água mais rasa, me afogo...
Perco-me em seu olhar profundo
Tentando respirar, me sufoco...
Sinto-me caindo em um buraco sem fundo!
Procuro onde as ondas do mar já tenha levado...
Falecendo-se por um amor falecido ;
Porém não vivido
Como se olhar para o céu e desejar a cada estrela
Sabendo-se então lá brilha ela para todos
Buscando algo e não encontrando
Nos pensamentos, uma elevante fantasia
Maravilha viver no surreal...
Mas e quando se cai no real?!
A dor se torna imensa
O tempo se torna perdido;
Hora de Recomeçar!!!
Deus fez um lugar de magnífica beleza
Pintou de verde o mar
Tingiu o céu de azul turquesa
E encantado falou: és Fortaleza!
Era tudo branco
A lua da manhã,
Os lençois do dia,
A espuma do mar...
E você...
Você passou em brancas...
nuvens... pelo meu coração...
Como pode ser gostar de alguém
E esse tal alguém não ser seu
Fico desejando nós gastando o mar
Pôr do sol, postal, mais ninguém
Peço tanto a Deus para esquecer
Mas só de pedir me lembro
Meu lindo amor... meu sempre será
Meus melhores beijos serão seus
Sinto que você é ligado a mim
Sempre que estou indo, volto atrás
Estou entregue a ponto de estar sempre só
Esperando um sim ou nunca mais
É tanta graça lá fora passa o tempo sem você
Mas pode sim, ser sim amado e tudo acontecer
Tudo pode acontecer...
Hoje o mar faz onda feito criança
No balanço calmo a gente descansa
Nessas horas dorme longe a lembrança
De ser feliz
Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
Marcha soldado!!!
Ergue a cabeça, prossiga!
De onde vens não sei, mais sei a sina!
O mar revolto é só pra corajosos, então marcha soldado desbravadores do solo!
O assobio do vento sussurrou baixo no pé do meu ouvido
Dizendo: não se assuste com o mar de surpresas que chegará com força em sua tenda.
Aquilo me causou arrepios.
Fiquei pensativa tentando decifrar o que poderia ser a surpresa.
Nasceu o dia, findou-se a noite e assim durante seis dias...
No sétimo dia, o vento espalhou aos quatro cantos da terra.
– Que, para a alegria só é preciso fé e ousadia.
Aí então eu entendi, foram justamente as duas coisas que eu mais me revesti.
OLHANDO ALÉM DO HORIZONTE
Numa praia deserta fiquei a fitar o mar sentindo a brisa suave a soprar meu rosto, meu pensamento voou além do horizonte te encontrar, uma saudade doida me fez voltar...
Fechei meus olhos te senti no som das ondas sua voz parecia murmurar meu nome chamar
O sol foi embora, a lua apareceu os amantes já adormeceram e eu ainda não encontrei o amor
Fiquei a imaginar enquanto pensamento a voar além do horizonte...
Se o amor existe onde andará?
Menina, menina
Do sol, do céu
Do mar
Sabe muito, és vivida
Pois saiba que não viveu nada
Detesta vícios, e tudo vicia
Ama a vida, mas não sabe viver
Ama o amor, mas não sabe amar
P-a-r-a-d-o-x-o?
Vê tudo e guarda,
qualquer experiência que seja
E faz virar lei, e segue
Racionaliza qualquer sentimento
E se afoga na racionalidade
Porque és humana? Por que sente também?
Devia ser uma máquina,
Já que é ótima para calcular
E péssima para sentir, e aceitar que sente
Pior ainda para aceitar que os outros sentem
O que buscas?
A fórmula da felicidade?
Mas você tem ela aí no seu bolso
E você tem os ingredientes
Você sabe fazer a receita
O que te falta?
Você querida, é dona de si
Faz o que quiser consigo mesma
Mas é presa por uma mente livre demais
Você já sabia desde pequena
Que regras não existem
Mas você construiu um castelo imaginário
Feito de regras
Um castelo de regras
É sedento,
Cada dia mais
E te devora
Fuja daí
E seus olhos estão abertos demais
Você precisa fechá-los,
Só fechando os olhos é que se consegue sonhar
Tente um pouco, desracionalize um pouco
E durma em paz,
Descanse,
Que Deus esteja contigo esta noite.