Poemas sobre Nós Mesmos
"Ninguém está só. Estamos acompanhados de nós mesmos o tempo todo. Resta entender, o quanto gostamos ou não, da própria companhia."
Nós sempre questionamos nós mesmos, mas a realidade é que a melhor pessoa que pode lhe descrever, é aquela que está ao seu lado.
Deixamos algo de nós mesmos para trás quando saimos de um lugar. Continuamos lá, apesar de termos partido. E há coisas em nós que só podemos encontrar voltando lá.
O que a gente tem que colocar em cima da mesa diante de nós mesmos como sociedade é se nós queremos continuar lidando com essas tragédias pranteando-as no início e as esquecendo logo depois.
Podemos partir do ponto de que escutar o outro é despir-se de nós mesmos, é largar a obsessão com nossa identidade, suspender quem somos e quem é o outro. É claro que quando fazemos isso, podemos escutar desse outro coisas que não admitimos em nós. Ângulos que não conseguimos ver, perspectivas que queremos evitar, lembranças que a fala do outro evocam. Ou seja, para escutar o outro é preciso sair de nós mesmos, sair de "si". Esse "si" é tanto nosso material mais precioso quanto nossas defesas. É tudo aquilo que nos ensurdece.
Mas às vezes é mais difícil admitir para nós mesmos que queremos o amor em nossa vida do que continuar vivendo sem ele.
Se deixássemos de nos preocupar tanto com nós mesmos e ocupássemos mais a nossa mente com meios de fazer o nosso próximo feliz, a paz seria abundante em nossas vidas.
Nos colocamos limitações em nós mesmos, nada é impossível. Se você quer algo você pode ter, é só querer mas lembre-se existe um inimigo que tentará te derrubar a todo custo, que é a sociedade.
Nos apaixonamos pelo ideal projetado de alguém, baseado no ideal que projetamos de nós mesmos. Não nos conhecemos de todo, que dirá o outro.
“Nossa fé não tem que estar fundamentada no que nós tenhamos pensado por nós mesmos, senão no que nos foi prometido por Deus”. João Calvino, Sermoes sobre la Obra Salvadora de Cristo
A pior das guerras é aquela travada contra nós mesmos, por mais que seja ruim enfrentar a si próprio, se souber utilizar o tempo, você vai ver que ao invés de brigar com você mesmo, é melhor amar a si.
procurar o foco, o auge de nós mesmos, a plenitude. conseguir garimpar tão fundo a nossa solidão, a ponto de encontrar tesouros vislumbrantes. encontrar em nós mesmos os motivos de ficar, e os de partir sem chorar. aprender o devir, os teoremas, as teorias, os desesperos. o foco é conversar com o medo. ser transparente o bastante pra chorar sem manipular nossa alma, sem corromper nossos desejos. o foco é sentar junto com nossos demônios e fumar tomando café e chegando a um acordo maduro. o foco é não ter força quando precisamos ser fracos e recorrer a um amigo, é não levantar quando o chão for mais atrativo. correr e tropeçar quando for preciso. poupe seus olhos de muralhas e veja a bela tempestade que vem vindo, tão quieta… e o que a gente faz? ossos do ofício: dançamos aos olhos da tragédia. tudo que somos não é mais, e economizar a vida é o maior dos desperdícios.
Falamos não apenas para dizer aos outros o que pensamos, mas para dizer a nós mesmos o que pensamos. O discurso faz parte do pensamento.