Poemas sobre música

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Na fossa, não conte com seus amigos, ouça música, elas são o melhor ombro.
(Autopsia)

A música me leva a lugares desconhecidos, a sensações nunca sentidas, a lembranças inesquecíveis.

A convide pra sair, olhe-a nos olhos, acaricie o seu rosto, cante uma música no ouvido dela e explique que aquela é a música de vocês, afague seu cabelo e quando realmente tiver certeza diga um EU TE AMO. Não prometa coisas das quais você não vai poder cumprir, e principalmente não mande flores se pra você é passatempo.

Eu relevo as coisas e é por isso que eu desperto o rancor, a raiva, a emoção através da música. Sei que quem gosta sentirá o mesmo ouvindo quando ouvem o que canto.

Procuro no bar uma garrafa de música acompanhado de um copo digno de boas canções, onde deleito-me numa dose de notas feitas nos melhores tons

O que marca uma geração é a sua música. Aliás, a música marca tudo, sempre.

Busque sempre a sabedoria divina, evolua, cresça, leia mais, ouça música de qualidade, aprenda com os seus erros, e com os erros dos outros para não cometê-los, ria de si mesmo, diga sempre palavras de carinho, elogie as pessoas, cultive os amigos, eles são preciosos.

Nenhuma casa é bela se nela não houver cheiro de comida, música, dança e gente reunida querendo deixar mais vida entrar.

A música é uma arte cheia de sentimentos, idealizações ou histórias, mas até na razão é prestativa, pois ela pode mover, comover e convencer pessoas.

“O corpo é como um violoncelo; a sua missão é aprender a extrair a música dele”

Independente de tudo, de qualquer coisa, de qualquer pensamento, ato, fato, musica, foto, desenho, texto, olhar, palavras, recados, depoimentos, declarações, brigas, ilusões, palavrões, abraços, beijos, contratos, artefatos, teatro, novela, cinema, passeio, recreio: Obrigada!

“Uma música bem tocada e executada traz paz e tranqüilidade à nossa dourada existência inspiradora.”

Você diz que odeia uma musica, mas na verdade não é a musica que você odeia, e sim o que ela te faz lembrar.

Quem nunca colocou música no celular pra tocar enquanto tomava banho, não sabe o que é ter uma boate no banheiro.

“Não quero fazer marketing, quero fazer música!”
(Revista Capricho, 03/11/02)

Os meus frangalhos dançam conforme a música do vento que os leva, os conduz, e minha fragrância flutua por aí, perdida entre os ares, nos pulmões alheios, desejando fazer-se perfume. É que eu me enchi de tanta saudade e nostalgia que explodi, transbordei, e agora sirvo de caco nessa construção de espelhos que só refletem o físico dos homens e ignoram, insanavelmente, o caráter. Fotos, papéis, memórias e sonhos não me deixam em paz, não param de lembrar-me que eu odeio as aparências porque sei que há muito além do que os olhos veem. Por isso lancei meu punho fechado contra todos os espelhos da minha casa, e agora devo ter uns setenta anos de azar pela frente. Mas tudo bem. Esses resquícios que sobraram de mim e não se misturaram a areia da praia devem servir para um novo começo, e com essa mão calejada prometo escrever uma linda história para mim. Por isso eu vivo da arte e da poesia; ainda que me concedam uma visão realista, profunda e triste sobre o mundo, são belas, me completam e satisfazem por inteira. De qualquer forma, hoje eu vou dormir em paz, hoje eu vou fazer-me mais feliz, porque disso só eu sou capaz. Cortei nossos laços de dependência e destruí minhas estúpidas ilusões; agora é cada um por si, amor. Mas não se preocupe. Esses sulcos que vivem na minha face se rejuvenescerão num piscar de olhos, e a minha essência se fará fragrância aprisionada em vidros anti-reflexos; de visões retorcidas já estou cansada. Fizemos uma troca: eu dei-lhe meu amor enquanto você concedeu-me um punhado ingrato de decepções. E agora, antes que eu me esqueça, devo alertar: um dia, quando você estiver me esquecendo, alguém passará ao seu lado vestindo meu perfume e lhe fará lembrar de mim…

Bob Marley acreditava que podia cura o racismos e o ódio literalmente...
Injetando apenas musica e amor na vida das pessoas...

Mas aí eu lembrei por uma última vez dele e da nossa última música. E me lembrei de todos os porres. Tamanho drama não fez que nada acontecesse. Fazer esse drama mexicano não vai fazer com que ninguém volte. E eu aprendi.

A música nos leva a lugares inimagináveis e nos trás sensações inexplicáveis.

Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. (...) Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Nota: Último bilhete escrito no hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, em 7 de dezembro de 1977.

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