Poemas sobre música
Deixa esse cara de lado
Você apenas escolheu o cara errado
Sofre no presente por causa do seu passado
Do que adianta chorar pelo leite derramado?
Tudo que eu vejo lembra você,
O teu sorriso me faz viver,
Viver contigo é bom demais
Que sorte eu tenho, meu rapaz.
Não quero mais perder a cabeça, não
Você vai ter que suar
Se quiser mesmo quebrar
O gelo do meu coração
Eu tô aqui, só a dois passos de você
Você tá aí, a dez mil milhas pra entender
Pra decidir, se vai fugir ou vai querer
Se eu tiver que passar
Pelo pão que o diabo amassou
Passo sim e na dignidade
Mas não mudarei quem eu sou
Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer, mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
Os dias de cão acabaram
Os dias de cão terminaram
Os cavalos estão chegando
Então é melhor você correr
Eu não me vejo na palavra
Fêmea: Alvo de caça
Conformada vítima
Prefiro queimar o mapa
Traçar de novo a estrada
Ver cores nas cinzas
E a vida reinventar
Antes de te conhecer afastei todos eles
Logo que te beijei já queria que você ficasse
O que eu gosto de você é que você sabe quem você é
O que você gosta de mim é que eu sei o que não sou
Viro pó
Viro vento
Viro todo o teu amor
Todo acorde refeito no anterior
No canto que vai
No choro que vem
Eu não soltei a corda
Mas agora que a corda se arrebentou
Eu entendi que o amor foi feito pra que nos liberte, ó pai
Não vou deixar passar
Não quero mágoa pra levar
O tempo já não quer dizer que vai passar
Eu sei, eu preciso caminhar
Te deixo me levar
Última vez que paro e tento te calar
Que é pra me ver partir
Dizem que sou louca
Que o amor é cego
Que eu estou perdida
Que isso é um mistério
Que eu já não me importo com minha própria sorte
Que acredito, te perdoo, sempre volto
E que não mereço essas horas que me roubas
Ela era lá da Barra, ele de Ipanema
Foram ver o campeonato lá em Saquarema
Achando que ia dar bom
Mas só deu problema, só deu problema
A mina chegou gigante, cheia dos esquemas
O moleque apaixonado e ela toda plena
Ele queria um amor e ela só tinha pena, só tinha pena
Saquarema tava quente e ela toda fria
Falando que ia pra festa que ela nem ia
Mesmo levando perdido, ele não desistia
Apegado nos momentos que tiveram um dia
Sem noção da situação que ele se metia
Todo sem entender o game que ela fazia
Vai, menina!
Enquanto ele dormia, mal ele sabia
Que lá no pé da areia outro chama de sereia
A tempestade só aumenta
Minhas escolhas diminuem
Quanto tempo você aguenta
Até que as dores continuem?
Sinta-se livre pra voar pra longe de mim
Sinta-se livre pra achar que esse é o fim
Músicas são tipo forcas
A cada erro um corte
Corra, lute e pense
Mesmo que demore, comemore
Viva sua vida do jeito que acha certo
Antes que seu tempo esgote!
Seu colar é de concha
Seu vestido se arrasta na areia
Ela tem cheiro de mar
Ela sabe cantar, ponto de sereia
E eu nem sei por que eu faço café
Já é amargo o sabor de te amar
De gole em gole
Eu vou enjoando
Vendo o lado vazio do sofá
Besteira, já cansei de esperar
De xícara em xícara
Eu vou me afogar
No café
O medo paga a farmácia,
Aceita a vigilância,
O medo paga à máfia pela segurança,
O medo teme de tudo por isso paga o seguro,
Por isso constrói o muro e mantém a distância!
Eles têm medo de que não tenhamos medo.