Poemas sobre música

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⁠E te dizer te amo
Agora é mais estranho
Estranho mesmo é te ver distante
Botaram o nosso amor numa estante

Eu tive que desaprender
A gostar tanto de você
Por que cê faz assim?
Não fala assim de mim

⁠E eu sei que chora
Não finge que não viveu toda nossa história
Meu Deus, eu pedi tanto pra não ir embora
Mas tenho que seguir o meu caminho agora

⁠Eu gosto tanto de você
Mas isso tudo me dá
Frio na barriga demais
Longe de casa e dos meus
Só tem você minha paz

⁠⁠Tenho duvidas eu sei,
Da sua existência e sensatez,
Mas você me faz tão bem,
Alivia minha dor e embriaguez.

Na luta te procurei,
Na alegria te larguei,
Não te compreendo muito bem,
Só te chamo quando me convém.

Peço perdão senhor,
Quem sabe mais de uma vez,
Sou falho e pecador,
Não o conheço, mas por favor...
Cura minha dor!

⁠Eu prefiro um abraço, um olhar mais direto
Um aperto de mão, papo reto
Não há força maior do que a força do gesto

⁠Aguenta firme, o futuro chega
Amanhece, amansa
A sorte se lança
Segue a vida sem cessar
Dia após dia
O mundo se vicia
E tudo é pra já

Com quantos carros
Se faz a estrada
Que eu quero passar?
Arranha-céus
Pendure o seu véu
Chuva forte sem parar
Fumaça que atrai
Famigeradas
Pessoas fora do lugar
A vista enevoada
Situações marcadas
Descaso, desdém, desilusão

⁠Ô, sagitariana, tava tudo tão normal
Até que te encontrei, amor de Carnaval
Nada é mais como antes, mas tudo é tão igual

⁠Enquanto você me espera no escuro, eu
Aproveito para tomar um sol da manhã
Sei que o clima tá tenso e eu tô rindo
Não consigo evitar enxergar o que é bom

⁠Seja no beco ou seja na praça
Os carros me sugam com a sua fumaça
Não sei se é abril, fevereiro ou março
No tempo eu esbarro, da vida disfarço
Asfalto de rua, tampa de bueiro
Sem uma cama e sem travesseiro
Durmo com medo e acordo cansado
Não tenho futuro, eu vivo o passado

⁠Chegou a hora de descer de cima desse muro
Acredite quando eu digo que eu sei
Que meu presente pra você, é mudar nosso futuro
É tudo muito novo e eu mal cheguei
Num mundo amargurado que cansou de ser caduco
Saiba que eu botei em cheque o teu rei
A hora é agora o progresso é o que eu procuro

⁠O que me resta é imaginar
Como seria passar
Mais uns dias com você
Ver o Sol nascer e sorrir

⁠Pai nosso que estás no céu
Santificado seja o Teu nome
Vem a nós o Vosso reino
Seja feita a Tua vontade
Aqui na terra, como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoe as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos devedores

⁠Olhos de ódio reluzem saudade
Lei Áurea liberta, não traz igualdade
Casa que habitava felicidade
Hoje só resta frieza e maldade

⁠Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém

⁠Não vou ficar feito dois de paus
Esperando você decidir
Agora que sou a rainha de copas
Não fico mais aqui

⁠Ando protegido, não corro perigo
Porque minha fé me salva
Mando um forte abraço, verdadeiro amigo
Que não quer sugar minha alma

Mc Kevin (funk)

Nota: Trecho da música Velho ditado.

⁠E ela falou que não tinha entendido
E eu falei que fui capturada num amor bandido
Mas minha filha, há quanto tempo 'cês se falam?
Mainha, não importa o tempo, ele é meu príncipe encantado
Encontrei nele a minha liberdade
Vivendo longe de qualquer vestígio de negatividade

⁠Tô longe de ser tudo o que 'cê pensou
O ideal já não existe se você já se apaixonou
Deixa pra lá, deixa eu te cuidar
Deixa acontecer naturalmente

SEM LUGAR NO MUNDO
Sinto-me assim,
Sem lugar,
Sem encaixe.
Sem grupo,
Sem um copo de cerveja,
Sem Samba,
Sem Rock.
Sinto-me sem identidade,
Sinto-me assim.
Onde o som alto e música sem sentido parece levar-me a pular,
Entrar nas ondas sonoras,
Em nova frequência,
Em novo ritmo,
Em nova realidade sem mais companhia.
Não há lugar no mundo.

⁠Sim!
Sempre valerá a pena cantar!
Enquanto houver ao menos;
Uma alma que deslumbre o canto!
Valerá a pena;
Tornar canto o encanto,
Por haver ao menos um outrem a escutar, e encantar.
(Nepom Ridna)