Poemas para mãe que celebram e expressam amor
Rose, mãe de duas filhas queridas,
Você é uma guerreira incansável,
Sempre presente nas suas vidas,
Cuidando, amando, sendo admirável.
Sua dedicação é inspiradora, mow, e você é maravilhosa!
nunca esqueça disso
Mãe é vida
É abraço e calor
É aconchego e guarida
Mãe é forte e linda
É carinho e ninho
É caminho risonho
Certeza na incerteza
Ela é porto Seguro
É amparo
Mãe é amor
Na alegria e na dor
É rainha nos palácios
E nos casebres também
Deus a fez única
Pois igual à ela
Jamais existirá igual!
Pediram-me uma poesia autoral sobre mãe. Digo a vocês que não sou poeta; seria muita, mas muita pretensão de minha parte, abraçar e/ou adotar esta condição artística-filosófica.
Mas se fosse para eu associar poesia à mãe, diria que:
Mãe é sinônimo de amor que é sinônimo de poesia que é sinônimo de mãe; fim.
Mãe do Renato: A linha é tão fraca que os pontos nem seguram.
Pai do Renato: O problema não é a linha. Enquanto nosso filho recita poesia, as mãos ficam no 5 contra 1.
Mãe do Renato: O que significa 5 contra 1?
Peça a mãe, que o filho atende
Sua fé há de vos valer
E se Maria passar a frente
Jesus, vai por ti interceder.
Carta aberta para a minha querida mãe que não está mais presente entre nós
Pra começar, mãe, estou, estou muito bem. Eu acho que minha vida pra cá não era como eu pensava que seria. Às vezes me sinto só, sinto vontade de sumir, sinto sua falta. Sei que está comigo, queria que tudo voltasse como era antes, minha irmã Luanna já tem 2 filhos, seus netos, que eu tenho certeza que a senhora brigaria com ela por ter tido esses dois filhos tão nova, mas amaria eles. Davi, o maiorzinho, é bem dramático, já o Arthur, o mais novo, é bem quieto. O Gabriel está bem grande, mas bem teimoso. Não sei o que ele quer da vida, mas vamos ver o que ele vai decidir daqui para a frente. Já, já ele completa 12 anos. E eu já tenho 14, vou fazer 15 agora em julho. Sou grata pela minha vida, pela minha tia, por tudo mesmo. Obrigadaaa!!!
Já o papai, nunca mais tive notícias dele, espero que esteja bem. O Rayllan está bem grande. Sinto falta dele às vezes. A Adriana já tem um filho, bom, se passaram anos. Se estivesse aqui, creio que cuidaria deles como se fossem seus filhos de sangue.
Eu te amo para todo o sempre!
O MENINO E A BOLA
Ele ia atrás da bola.
Que belo, ele a correr
O menino de sua mãe,
Que Deus a conserve e tem
No enlace com seu pai,
Em risonho amor de viver.
Chuta, vá meu pequenino,
Afaga os teus pezitos na bola,
Com o esquerdo ou o direito
O teu chutar é perfeito,
Rumo ao verdadeiro destino
Traçado na camisola.
E no passar do sol pela lua,
Pelo fogo, pelo ar, pela água
Sem mágoa
E pela terra,
Um dia, nunca te esqueças
Peço-te, não esmoreças,
Pois a vida será sempre tua
Nua e crua,
Pela verdade que encerra.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-04-2023)
O dia convidava a espreguiçar, a esticar o corpo, a apreciar os pequenos gestos da Grande Mãe, uma pequena caminhada lhe fazia bem, e assim novamente a Guardiã fazia; estendia um tecido ao sol, aproveitava o momento para receber a sagrada medicina rapé e também transmutar as energias, ela fazia parte dali, voltava-se mais uma vez em retorno ao lar.
O vento assoviava baixinho, as nuvens anunciava que uma chuva fina em breve cairia. Foi assim, na abundância das águas, um só momento para voltar a tecer!
Ah quantos encontros e quanta alegria, seu Xale a fazia sorrir! Longe estava de ficar pronto, pois a grande sabedoria era nunca deixar de tecer saudando o dia!
A cada dia um Retorno ao lar se fazia, como a Guardiã agradecia a grandiosidade de Renascer!
Xale Sagrado
Giovana Barbosa
Na força da medicina Rapé
Os lírios de minha mãe:
Quando novembro se aproxima.
Eles florescem.
Trazendo a paz.
A esperança.
É o jeito dela me mostrar.
Num carinho .
Que está sempre por perto.
Cuidando.
Protegendo.
Com amor.
Já dizia a mãe desse pensador:
Quem tem dois tem um
Eu digo:
Quem tem três ou mais
vai ter sempre mais reservas
Me atrevo a te dar um conselho:
Tenha mais de dois filhos.
Do Nascimento à Vida do Poeta -
Numa tarde quente de Abril
minha mãe levada a parto
sofreu venturas mil
ao parir-me nesse quarto.
Nasci em dia sem razão
dum porquê que me transcende
a Vida comeu-me o coração
como um verso que nos prende.
E assim no quarto escuro
da minha longa podridão
nasci velho prematuro
com mil facas na mão.
E na verdade que perdura
num presente que é ausência
meus olhos de loucura
eram filhos da demência.
E sentia um vazio
que não podia compensar
minha mãe que me traiu
deu-me à vida p'ra penar.
Havia em torno Primavera
mas em mim era Inverno
ter morrido, quem me dera,
estava longe deste Inferno!
E o Pai que nunca tive
foi carrasco do Poeta,
mas quem sofre e sobrevive,
se não morre, recupera ...
A esperança estava a meio
entre os dois que era eu
e a metade de estar cheio
foi a dor que não doeu!
É o amor exactidão
p'ró destino indisponivel
mas quem sabe se a razão
não liberta o impossivel!
E p'ró mistério de chegar
fui matando a paciência,
fui levado a deixar
tão cedo a inocência ...
Fui velho ao nascer
num sangrar até doer,
velho sou e hei-de ser
sempre velho até morrer!
A Culpa do Poeta -
Minha mãe eu sou poeta
num mundo sem sentido
a lágrima d'um Touro, (asceta)
que da manada está perdido ...
Não estou vivo nem estou morto!
Minha mãe que culpa tens?...
Não tens culpa deste aborto!
Diz-me ó morte quando vens!!...
Minha mãe de quem a culpa
se não é minha nem é tua?!
Quem me deu a triste luta
que m'enlouquece pela rua?!
Sou o grito d'um vulcão
que quer a terra prometida,
que mentira d'alcatrão
numa estrada à deriva!
Sou culpa e condenado,
assassino sem ter morto,
sou um preso não julgado
nas cadeias deste corpo.
E que culpa terei eu
de estar vivo num caixão?!
O destino quem mo deu
foi alguém sem coração ...
E que culpa tem a vida
deste gosto amargo e doce
que uma gente desconhecida
ao meu corpo sempre trouxe?!
Vou pegar o meu destino
como um touro em plena Praça!
Mas a Glória do bovino
é ser morto por ter raça!
Fecho os olhos, lembro a vida,
ai esquece-la quem me dera,
minha ânsia consumida
é só culpa do Poeta!
Eu era primata e segurava primata
Não me lembro o que eu era antes de ser mãe
Alguma coisa entre tijolo e rã
(sólida e escorregadia)
O tempo de antes ficou sujo de uma coisa
que eu não sei
A vida principiou naquele dia
e depois só futuro
E era um futuro tão velho que parecia passado
Quando eu coloquei no colo minha filha
Era como se carregasse minha mãe
Ou a mãe da minha mãe
Ou a primeira mulher do mundo
Que era gente e era macaco
Ali eu era primata e segurava primata
E doía tanto
Cantiga de caminho
Sou filho de mãe mineira
meu pai é de Minas Gerais
sei rezar latim pro nobis
sou primo do preto Brás
Sou filho de pai mineiro
mamãe é de Minas Gerais
vou vivendo como vivo
faço o que ninguém mais faz
Desde menino eu misturo
o antes, o agora e o depois
sei somar zero com zero
e ainda divido por dois
Desde menino eu misturo
o antes, o agora e o depois
sempre que posso eu passo
o carro à frente dos bois
Sou filho de pai mineiro
mamãe é de Minas Gerais
sou rosa e pedra no caminho
sou capaz de guerra e paz
Sou filho de mãe mineira
meu pai é de Minas Gerais
dou volta e meia no mundo
e o mundo não acaba mais
Duas criaturas divinasunidas
pelo o Senhor,
uma rica relaçãoentre mãe e filha
que têm o refúgio da arte em comum,
enquanto que uma usa o tom da cor,
e a outra a tonalidade do cantar,
ambas o fazem com amor
e assim, conseguem encantar.
Considero admirável a raridade destaunião, nutrida com muita reciprocidade,
que traz um calor amável
em cada coração,
sendo assim, é muito cativante
semelhante a um lindo quadro
que está em exposição.
E neste laço harmônico
de tintas e canções,
através de suas cores e cantos,
surgem belos resultados
que transmitem emoções sinceras
que um dia serão os legados
de duas almas intensas.