Poemas sobre Luar

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MEU FINITO SER:
(Nicola Vital)


É bela e serena a noite exterior!...
A luz do luar, as estrelas, e o ar.
Iluminando montes, os prados, e seus lagos,
Refletindo rio ao mar.
Irrequieta e turva é a noite do meu ser.
Aqueles que foram sonhos,
Perderam-se sem ter (...).
Meu universo sem prado!
Esse fardo de me ser.
Tudo enfim, é nada!
Assim, é esse viver.
O sol, que em tempo brilha,
Até a noite nascer
A noite que não orvalha
Quando o sol pra si romper.
Se finda o ser finito,
Findando-se pra si o ter...
14.08.2015

Inserida por NICOLAVITAL

Antoine de Saint-Exupéry diz que quando estamos tristes gostamos do pôr-do-sol, eu concordo! Mas acho ele muito momentâneo, a tristeza merece um tempo maior pra ser curada, por isso sugiro o luar... ele nos fornece mais tempo para refletir!

Quando as borboletas em seu estômago dançarem uma serenata e seus olhos brilharem como mil vagalumes ao luar. Vai perceber como é maravilhoso amar.

Na escuridão do profundo mar do céu...
Vi constelações de estrelas do mar, vi uma gigante pérola branca brilhar!!

A amizade é terreno arável de boa semeadura, cujos proventos alimentam a alma, é fonte de água fresca que não vacila em correr... a fazer-se ouvir, inundando de esperança quem necessita de chuva e luar....

O dia vai escurecendo e a noite clareando a alma revelando o milagre do ciclo da vida. Nesse momento é que o luar começa a sonhar.

Poesia do campo

Aqui tem paz, tem ar puro, tem águas limpas. Pela manhã o cheiro do café é um convite para agradecer pelo dia e ser grato por tudo! Aqui os vizinhos dizem "bom dia", "boa tarde" e uma maravilhosa noite! Se ouve ao longe musicas, aqui a gente sai nas noites quentes para ver as estrelas e o luar, e nas noites frias fazemos uma fogueira para aquecer ao som da viola e comemos milho-verde tomando chá de amendoim! Aqui tem alegria porque a alegria está nas coisas mais simples vida. E só aqueles que conseguem ser gratos pelo quem tem consegue enxergar a felicidade na simplicidade.

Que cada um faça bem sua parte
nesta terra onde de leve passamos
somos apenas pequenos grãos de areia
e daqui desta vida nada levamos...

Quatro Estações

Primavera em minha vida foste.
O frescor de tua pele, o sorriso,
os olhos vivos e alegres eram
borboletas à minha volta.

O amor cresce com os dias, e o nosso
foi quente e ardente.
Eras a chama que aquecia meu coração,
e juntos éramos chamas de um verão.

Passam-se os anos a vida continua,
nós vivíamos o nosso amor eterno.
Tínhamos a calma dos anos,a paciência
de quem já vivera o moderno, vivíamos
agora o nosso outono.

O luar da vida, passou para os cabelos.
A ligeireza e a volúpia foram-se,
foi-se também o teu frescor.
Restou apenas um ser, que respira e vive
desse amor, que até o meu fim será eterno.
Só eu acabei vivendo o inverno.


Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Oi, corre!!!
Vá lá fora,
olha pra lua.

- Tô olhando... que linda!

Que bom!
Agora sei
que nossos olhares,
se encontraram
em algum lugar.

Sentei na cadeira de balanço
Levantei minhas pernas para o ar
Admirei com ternura o encanto
Que aquele doce recanto
Tinha à luz do luar

Lembrei da terra bendita
Que durante anos foi meu refúgio
Terra de minha donzela querida
Onde o mais belo sorriso
Aparecia por detrás do muro.

Veio a memória os infindáveis momentos
De um amor considerado louco
Fiquei perdido em cada pensamento
Que naquele triste relento
Me parecia pouco

Cá estou eu, lá está ela
A beleza de sua face não mudou
Apenas não existe mais o brilho
Por não ter em seus delírios
Esse homem que tanto te amou.

Pedi ao amigo vento
Pra me fazer flutuar
Vou colorir as estrelas
E no céu vou rabiscar
Palavras de um poema
Pra tornar uma canção
Meu quadro vai ser as nuvens
O meu lápis minhas mãos
Sinto o abraço da chuva
Meus pés dançam pelo ar
Meu corpo gélido aquece
Vejo a lua despertar
Tu chamaste o meu nome?
Minha alma te escutou
Senti cantar minhas frases
O seu brilhou ressoou
Anjo me dê tuas asas
O espaço vou alcançar
Eu quero ouvir minha música
Bem de perto do luar.

Caatinga espinhenta
Que arrebata o obstinado espírito
Do vaqueiro empinado de olhar empírito
Aboiando triste o magrelo barbatão

Caatinga malvada
Que açoita o espinhaço calejado
Do caboclo obstinado
Em morrer pelo seu mórbido sertão

Caatinga bravia
Que o tempo e a vida desafia
Impávida de decadente e ousada teimosia
Que não morre pela falta d'água fria
E nem se entrega ao sol ardente do meio dia

Caatinga sem noção
Que fura o olho do desavisado
E enlaça o valente de coração apaixonado
Com tamanho luar que atenua a valentia sem razão

Caatinga desalmada
Que abriga a alma perdida na desolação
E oculta o mistério do espectro fujão
Extinto da incrédula civilização

Caatinga estranha
De morredouro existir
Que ora parece deixar de viver
E de súbito volta a reluzir

Canta inquieta e solitária uma ave,
talvez em busca de companhia,
aprecio com calma a voz dela,
temendo que cesse a melodia

Ela só quer sozinha ficar
num jardim de flores perfumadas,
esperando que chegue o anoitecer,
para partir, voando sobre a invernada

Ave que sabe bem seu rumo,
como ela deveríamos ser,
ter um bom momento especial,
depois seguir, simplesmente viver !

⁠Boa noite.🌙🌟🌷

Hora de descansar o corpo,
Dar leveza a alma e paz ao coração.
Hora de deixar o que não deu certo nas mãos de Deus, pois ELE fará o que for melhor.
Silencie e deixa o coração aberto para Deus entrar e te acolher.
Amanhã é um novo dia e muita coisa pode acontecer!
Confie naquEle que te guarda.

Liddy Viana.🌻✍️

⁠⁠Será que a lua se lembrou do sol,
Ao ver a chuva se atirar no mar,
Enquanto o vento abraçava
Os girassóis,
Sei lá.

Será que o sol gritou pra ela escutar,
Ao ver no horizonte ela partir,
Enquanto ele acordava
Via o luar
Dormir,

Sol e lua, vi vocês daqui.

O ANOITECER NA MATA
Lourdes Duarte

As eminências se azularam
Anunciando o anoitecer
A luz crepuscular, como véus dourados
Desceu sobre as montanhas, deixando-as nuas
Ao som de uma harpa encantada.

A magia da noite para ficar mais bela,
Surgiu a lua com seu manto prateado
A despontar nos montes clareando a terra
Como um véu de noiva, as mais belas.

Ao som da harpa encanta, na mata se ouvia
O coaxar das aves que se aninhavam
No aconchego da noite entre as folhagem,
As mães cobriam seus filhos nos ninhos.

Da floresta, via-se o céu alto e profundo
Sob densas e frescas folhagens das árvores gigantes
Visão inesquecível que vi, nessa minha jornada
A lua como um pássaro branco, imponente,
Silenciosa cobria suavemente a terra.

Da cabana onde me encontrava,
Jamais imaginei ver beleza igual,
Um misto de medo e admiração
Passei a noite em claro, a observar,
Uma noite de lua cheia na mata.

Lua Serena

Já era quase dia
E a lua
Ainda brincava com
A rendada névoa alva
Que pouco a pouco
Dissolvia-se
Nas cores ígneas
Da manhã

Oh, Lua,
Divina obra de arte,
Tua simplicidade incentiva
A amar, a refletir sobre a vida,
Cativas com o Teu Luar
Deixando a noite ainda mais linda.

⁠Há muitos anos num planeta longínquo,
Havia dois Seres Imortais poderosos
que viviam em constante conflito,
O Luar preferia a Escuridão
para sempre observar as estrelas
senti aquela calmaria no coração
Já Aurora, amava a Claridade
por revelar as belezas naturais
e fazê-la desfrutar uma aprazível simplicidade,
Então, durante um tempo lamentável,
a Claridade e a Escuridão lutaram
por domínio,
Enquanto, aos poucos,
aquele mundo ia sendo destruído,
Demorou, mas, felizmente, perceberam
que ambos eram importantes ,
que aquela disputa seria irrelevante
se tudo não mais existisse,
Depois, uniram-se, usando seus poderes para que tudo fosse reconstruído,
Finalmente, o objetivo foi alcançado,
num perfeito equilíbrio,
A Claridade e a Escuridão conseguiram
seus espaços,
E assim, voltou a reinar, naquele lugar,
a Paz e a Harmonia,
Luar tornou-se o Guardião da Noite
e Aurora a Guardiã do Dia
E desta União aguardada,
nasceu Crepúsculo, queseria o Guardião da Madrugada no Futuro.