Poemas sobre Luar
Esperança no amor
Esperança em um porto seguro
Esperança no teu esperar
No canto do luar
Até o mar
De norte Europeu
Ao sul do teu coração
Florindo de canção
Existe um amor
Do calor
Do eterno amor.
MEU FINITO SER:
(Nicola Vital)
É bela e serena a noite exterior!...
A luz do luar, as estrelas, e o ar.
Iluminando montes, os prados, e seus lagos,
Refletindo rio ao mar.
Irrequieta e turva é a noite do meu ser.
Aqueles que foram sonhos,
Perderam-se sem ter (...).
Meu universo sem prado!
Esse fardo de me ser.
Tudo enfim, é nada!
Assim, é esse viver.
O sol, que em tempo brilha,
Até a noite nascer
A noite que não orvalha
Quando o sol pra si romper.
Se finda o ser finito,
Findando-se pra si o ter...
14.08.2015
Noite de luar
De repente é a sua música favorita
E eu nem sei
Talvez a sua cor seja do infinitivo mar
Refletindo as estrelas e o luar
Talvez você goste de café e não de curtição
Um conhaque no frio vez, sim, vez não
Ou apenas um drink sem álcool como eu
Não sei
Se rimo ou se sorrio das minhas tolices
Que rabisca minha mente em pensamentos
Faço versos enquanto o vento assobia bagunçando meus cabelos
Descendo os degraus eu peço desculpas no último já subi e voltei
A realidade me tirou o doce da maldade
E eu queria cometer esse pecado de olhos vendados
Confiando completamente no desconhecido
Ouço o som das correntes e vejo o fogo ardendo na estrada
E eu ali completamente nua de ilusões
Sem nunca ter sido sua
Assim como a Lua no luar
Inalcançável
Apenas refletindo★·.·´¯`·.Starisy·★
O Medo
Sob o luar, busquei te entender,
como pode um amor ferir,
se nunca chegou a acontecer?
Nos teus olhos, um frio a brilhar,
medo de ir, medo de ficar.
E por isso, não ousas me olhar.
Temes sentir e não saber,
temes o fogo a te envolver.
O coração pulsa, quer acelerar,
mas o amor te faz hesitar.
Já te feriram, eu sei, eu vejo,
e agora temes um novo desejo.
Mas será o medo de me olhar
ou o medo de se encontrar?
Se não estás pronto, eu sei esperar,
pois entre o limbo que habita em meu peito,
sei que um dia irás me amar.
Romantizar
Ah, essa mania de romantizar,
De transformar o banal em luar,
De ver poesia onde há silêncio,
De ouvir o coração, tão imenso.
É olhar devagar o que passa,
Um instante que ninguém abraça,
Uma flor solitária na calçada,
O brilho tímido da madrugada.
Romantizar é criar asas no chão,
Deixar que o vento guie a decisão,
É seguir o pulsar, não o relógio,
É tornar o ordinário mais lógico.
É ouvir o coração sem pressa,
Mesmo quando o mundo o apressa,
Sentir a beleza do que não diz,
E deixar o amor tornar-se raiz.
Ah, que bom seria romantizar mais,
Olhar o mundo com olhos de paz,
Deixar que o simples nos faça sorrir,
E o coração, no tempo certo, decidir.
SimoneCruvinel
Pitadas de orvalho
Gotas de luar
Um tanto de terra mágica
Muito de amor pra dar
Complete com pensamentos
Que caibam em uma boa alma
Assim surgirá uma nuvem
De intenção bem definida:
Fazer do teu caminho
...e dos outros...
Uma leve e bela vida!
Caminhar
De dia
Sol
De noite
Luar
Nas outras
Restantes
O azul
Pálido
Do brilho
Estelar
É vida
Que segue
É
Jeito
De
Caminhar
LUAR DE ABRIL
Na imensidão do céu, eis o luar
Cá no planalto, alvo de candura
Atraente, seduz o amor a trovar
Toando o negror da noite escura
Oh lua clara que surge em prece
Dando ao sertão diáfana tintura
Divinal tom, que o encanto tece
Ao sentido esplendida candura
Cor caiada, etérea luz, especial
Traçando no espaço sensação
Cintilando florescência no vazio
Luz densa de um leitoso cristal
Reina rútilo, insuflando emoção
No cerrado regalado luar de abril.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 abril, 2024, 19’57” – Araguari, MG
LUAR DO CERRADO
Quando, no cerrado, vem o anoitecer
O seu luar prateia as várzeas quedos
Num silêncio de fúnebres segredos
Numa tal beleza por assim merecer
É o Criador vazando o belo entre os dedos
Enfeitando a noite para não mais esquecer
Ladeando a lua com estrelas a resplandecer
E pondo a prova os nossos sentidos tredos
É tanta intensidade da luz, tátil é o perceber
Que nos faz pequeninos, eternos mancebos
Pasmado, que quase não se pode descrever
A imaginação migra para vários enredos
Numa rutilante e bela experiência no viver
Numa total plenitude e sentimentos ledos...
Luciano Spagnol
Junho, 2016
Cerrado goiano
SAUDADE
No vazio da penumbra da solidão
teu cheiro tornou-se guia,
ti via no luar, nas folhas caídas ao chão;
que no bailar do vento, escrevia,
as saudades poetadas pelo meu coração.
E no anoitecer, ainda existia
parte de você na minha emoção.
Tão presente e tão sem argumento,
que a falta tornou-se imensidão.
Infinidade...
E nada de você no momento...
Só saudade!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
A VOZ DA SAUDADE
Se a madrugada, acordada, plena
Branca de luar e a sensação vazia
A emoção apertada de um dilema
Faz o peito ranger de dura agonia
O silêncio na imensidão extrema
O pensamento a situação irradia
Tal um sofrente e sentido poema
De ciciosa insônia, aguada e fria
E o coração se cala no que sentia
A escuridão fala pra dor da gente
Como um canto de acre soledade
Num tom dolente a falta arrepia
Porque mais que o ruido ardente
Vozeia a voz acética da saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 janeiro, 2022, 15’34” – Araguari, MG
LUAR NO CERRADO
Nos confins do sertão eis que acontece
O níveo clarão de uma diáfana doçura
Que na imensidão do céu resplandece
Descorando a negrura da noite escura
Num entreabrir desvanece e aparece
As estrelas, ornando a ti, ó formosura
Em um balé de harmonia e de prece
Enchendo de poesia, graça e candura
O luar no cerrado, probo e tão divinal
Guia da noite, confidente e boa prosa
Sempre revelado no angelical castiço
O luar no cerrado, de fase temporal:
Nova, crescente, minguante, gibosa
E ao matuto: ilusão, sonho e feitiço!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 janeiro, 2022, 20’06” – Araguari, MG
O VIOLÃO EM SERESTA
Mansa noite, seresta ao luar, um cupido violão, românticos e apaixonados, desfilam em ruas e vielas, fazendo mais felizes as donzelas nas janelas.
Meia luz pela fresta dá o sinal, o sono se esvai, o coração palpita forte e a alma em candura se segura.
Aos poucos vai deixando entrar o afinado som da melodia, que acalma, que inebria e aflora o fogo da paixão.
O romantismo, que alucina e arrepia, faz tremular braços e pernas como no frio a zero graus.
As canções escolhidas a dedo, dão o recado como se balbuciasses palavras doces aos ouvidos...
A noção do tempo se perde na poeira da emoção, o sono que virou sonho acordado, corre ladeira abaixo.
Já é quase madrugada. Bate sonolento o relógio da matriz, cinco badaladas, vixe, já é quase hora de levantar.
O romântico violão se cala, passos lentos vão sumindo, a cama vazia à espera para o aconchego do amanhecer. Mas o sonho acordado faz girar a roda em pensamentos salpicados.
Já é hora de recomeçar o dia, uma nova jornada e um novo porvir.
Fica martelando um bate-bate da lembrança misturada com a saudade.
O Romântico violão aguarda ansioso seu retorno triunfante na janela que se abre à meia luz.
O romantismo ainda existe, mesmo que seja apenas em poesia.
Élcio José Martins
Olhar-te é enxergar a imensidão e a beleza do mar, da noite, do luar. Teu olhar no meu, finjo. Finjo, que nada sinto. Mas sinto o que só tu é capaz de me fazer sentir.
Meu mundo muda de cor a cada vez que ficamos frente a frente,
Sem toque, sem palavras, sem sorrisos.
Somente sentimento e só !
Danço com o rio, com o mar, com as estrelas com o luar
danço com a chuva, com o vento... em pensamento.
Danço sorrindo, chorando, lembrando
danço com a saudade, com a tristeza, com alegria.
Danço vivendo, revivendo, me inventando, me recriando
danço me procurando, me descobrindo, me encontrando.
Danço com o sofrimento, com a felicidade, com a maldade,
danço com os amores vividos não vividos, pensados.
Danço com os sonhos, com o real, com a fantasia.
Danço com a noite, danço com o dia,
danço com o desejo, com as ilusões, na monotonia.
Danço com o verde, com o mato, com as flores,
danço com os com os desafetos, com os desamores
danço com a tarde, com madrugadas frias.
Danço com verdades, com brincadeiras,
danço com a escada, com a ladeira.
Danço com a procura, com a entrega,
danço com sua voz, com seu olhar, seu cantar
danço com a vontade de amar, de me dar.
Danço...toque !
Vamos segurar a luar, abraçar o vento
Vamos correr de mãos dadas,
Vamos deslizar nas ondas
Correr na areia
Do sol vamos roubar as cores
No mar se banhar, flutuar...
Vamos sair sem rumo
Amar sem pecado.
Vamos nos permitir
Viver o sonho
Senti e ser
O que sonhamos.
Teus olhos tem a cor do luar
Teus lábios a beleza do mar
Na boca cheiro de pecado
No corpo, o desejo de amar
Tua voz tem magia,
Loucuras me faz pensar
Me entrego feito flor
Me dou como beijo
Meu desejo tá no olhar
Me mostro sem vergonha,
Me leva,
Me carrega...
Me faz sonhar.
Menino perigo
Olhar sedução
Me leva, vai
Me leva...
Te espero no cantar
Sabiá, me canta
Canto, pra te ganhar.
Rio e mar se tocam
Real, fantasias...
Nós, tenho sonhos
Pôr do sol,
Chuvas,
Luar,
Em um lugar
Que se esconde,
Há de ter
Pra nós,
Esse tempo.
Sonhos, vida que respiro.
Real,
Anoitecer, vê estrelas
Amanhecer luar
Cintila,
Ilumina
Noites de risos
Rosas,
Sonhar, viver.
Ser,
Ser somente o que se é
Sem enganos.
Sol de mar, luar
Pássaros,
Voar
Em ruas
Viajar
Sou, quero.
Ser,
Gente, gente apenas
Ri de tudo
Festa o que toco
Dança,
Chuva, águas de esperanças
Dois,
Amados, separados...
Pelo tempo,
Sem histórias
Sonhos, nada mais !
Vi rosas correndo
vi flores voando,
vi cores e rios
vi pássaros e luar
Vi versos atravessando as ruas
vi músicas cantando,
vi o tempo passado a minha frente
vi o presente e o passado
juntos,
vi que sorriam e brincavam feito criança
me perdi e me achei no tempo.