Poemas sobre Luar
Céu
À noite,
O clarão do luar
Estou a admirar
Observo o céu
E todo seu esplendor
As estrelas cintilantes
O tapete do céu
Estão a enfeitar
As belezas do universo
Foram feitas para apreciar
Mesmo não podendo tocar
Posso contemplar
Me chamam louca
Ou dizem isso ser ridículo
Mas sei o quanto me sinto honrada
Por admirar esse infinito
O Lago Morto
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
Olhos.
Olhos negros como a noite.
Reluzindo o brilho do luar a cor do céu e a falta de alguém para amar.
Olhos janelas do coração quando abertos mostrarão ao mundo gentileza amor e compaixão.
Fechados trazem a dor e a ausência de alguém que já amou sonhou mas para trás foram deixados esquecidos abandonados.
Teus olhos negros são uma chave.
Não uma qualquer.
Uma especial.
A de um coração trancado te esperando para vivermos uma historia de amor felicidade uma eterna paixão.
Adeus, adeus, adeus! E, suspirando,
Saí deixando morta a minha amada,
Vinha o luar iluminando a estrada
E eu vinha pela estrada soluçando.
Perto, um ribeiro claro murmurando
Muito baixinho como quem chorava,
Parecia o ribeiro estar chorando
As lágrimas que eu triste gotejava.
Súbito ecoou do sino o som profundo!
Adeus! — eu disse. Para mim no mundo
Tudo acabou-se, apenas restam mágoas.
Mas no mistério astral da noite bela
Pareceu-me inda ouvir o nome dela
No marulhar monótono das águas!
A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.
Talvez sempre tenham sido e sempre serão.
Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.
E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos.
Isso significa que este adeus é ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio do que virá
As luzes das cidades caem sobre a escuridão.
E luz do luar resplandece sobre nossos corações...
Pairando sob o vento a imensidão de meus pensamentos...
Devaneios de uma noite livre das antigas sombras que corroem a humanidade...
O espírito paira por tantos lugares, que os momentos inesquecíveis são únicos...
E o beijo eterno é mais uma noite de amantes...
Aos labirinto escuros se esconde, o intenso desejo que deslumbra a sonsa inocência...
Nós lábios o ador do amor...
Desfrute do breve soar do violão...
Minha amada soneto na madrugada....
Senti sua voz no meu ouvido enquanto estava sonhando...
Poeira na poesia acústica...
Soneto morto pela poesia acústica.
Seria melhor cantar no luar.
A poeira somos nós de onde viemos para onde vamos...
Sendo senso do soneto a base de nossas vidas.
Desfalecida harmonia a trilha é maravilhosa no sentimento que vivemos até que nos tornamos poeira.
No momento que silêncio se torna parte da escuridão somos parte do esquecimento...
Num abraço e um beijo nos despedimos do amanhã que esperamos ter um pouco de felicidade...
Assim abraços meu amor pela eternidade.
No sonso sonho de compadecer do retorna a vida em mais dia...
O despertar da fada!
Rasgam-se as nuvens no céu estrelado,
Ouvindo o som do belo luar.
O sol dormindo, sonha deleitado,
Mantém-se ao longe... calado,
Vislumbrando ao longe um novo acordar,
Com a sua harpa de sonho a tocar,
Invadindo com vontade de gritar,
O sol mantém-se coberto a sonhar,
Com estrelas e com a sua amada...
Nas noites e durante as madrugadas,
Eterno Vínculo
Nas noites serenas, ao luar brilhante,
Ecos duma história que o tempo não rompeu,
Dois corações unidos pelo amor constante,
Na dança das estrelas, seu destino nasceu.
Jovens sonhadores, juntos caminharam,
Viagens, festas, alegrias partilharam,
Mãos dadas, enfrentaram, e juntos lutaram,
O amor entre eles, um laço eterno, selaram.
Mas um dia, a vida trouxe provações,
E no vendaval das tempestades, se separaram,
Porém, mesmo distantes, nos corações,
A saudade ecoava, e um ao outro aclamaram.
Em caminhos distintos, buscaram sentido,
O vazio do peito, a saudade insistia,
Até que o destino, com mãos decididas,
Os uniu novamente, no mesmo percurso tecido.
No reencontro, brilharam como estrelas no céu,
A sinfonia do universo os uniu mais uma vez,
Em lágrimas e sorrisos, juraram um novo véu,
E o passado se tornou uma doce embriaguez.
Agora, lado a lado, na jornada da vida,
Caminham juntos, renovados, na mesma estrada,
E que a poesia do amor, fiel e destemida,
Seja a luz que os guia, a cada nova alvorada.
Que a Sinfonia de Estrelas que os cercou,
Permaneça a embalar seus corações,
E que o laço que entre eles se formou,
Seja o alicerce sólido das suas emoções.
Que o amor que os uniu no reencontro vibrante,
Seja eterno e forte, qual laço puro e constante.
Assim, nesta ode à união que o destino traçou,
Celebro a história de amor que despertou,
Ao casal que o tempo não separou,
Estrelas reencontradas, na poesia do viver, se eternizou.
Encanto Sutil
Nos olhos teus, a fonte do luar,
Onde a noite brilha, estrela rara.
Teu sorriso, uma pérola a brilhar,
No bailar das ondas, do mar é clara.
És a sinfonia que o vento sopra,
Uma melodia que o coração entoa.
Teu encanto, uma brisa que me envolve,
A dançar na mente, uma estrela voa.
Tua força é qual raio, fogo ardente,
Com vigor e ternura, és o amparo.
Como a lua, tua luz é presente,
A iluminar meus sonhos no mais raro.
Em teus lábios, o néctar doce da paixão,
E no silêncio, teus segredos escondidos.
Tu és a chave do meu coração,
Num jardim de amor, por ti conduzidos.
Tuas curvas são trilhas de emoções,
Montanhas suaves, mistério e sedução.
No compasso do tempo, das canções,
Encontro a dança, a mágica da união.
És pintura viva, obra de arte,
Retrato da vida, cores a girar.
E no pincel do destino, tua parte,
A eternidade em teus traços a guardar.
Assim, no poema, descrevo o encanto,
Sem que saiba o que inspira a rima.
Teu ser, meu amado acalanto,
Segredo do coração, que o poeta estima.
Teu toque
Como o toque da seda
Sinto você chegar
Delicado, inspirado
Modificado pelo luar
Aquecido pelo calor das rosas
Das flores a perfumar
Teu toque
Toca-me
E quero muito
Contigo voar!
A luz do luar é tão reluzente
Mas quando olho pra ela, tenho a impressão de que ela mente
O que eu acho mais estranho, é que ela me lembra muito de você
Porque quando estávamos juntos, mentir era o que você mais costumava fazer.
Eu sou amor e carinho depois de um encontro singelo ao luar com sentimentos significativos e verdadeiros que me atraí.
Sou desejos sigilosos com intenção de trazer-lhe a felicidade, pois minhas noites de sonhos são infinitamente reais esperando-te e o seu amor compreendido sem a menor pretensão.
Sou a sinceridade trazida pelo vento e fixada em teu coração por um sentimento maduro e verdadeiro.
Faço-me justo com um amor sigiloso, me agarro á minha timidez que atravessa as paredes do meu coração fazendo-me covarde preso em meu silêncio.
Sentidos e sentimentos me devoram entre palavras que o coração, não pensa sobre a luz do luar analisando o que você diz;
Mesmo esperando que consiga chegar até as nuvens sem tocá-las nem eu mesmo sei direito com a importância que nos caiba;
Me fiz no riso e me atrapalho no cantar da minha vida sem o querer de alguém que me faça rir sem a graça que me convenha;
Hoje a noite não tem luar, pois fora receber a rainha no céu para dar as boas vindas;
Saibas que deixaste muitas saudades, mas é a lei da natureza nos conformarmos;
Porém viveras eternamente em meu coração e em meus pensamentos, por que antes eu sonhava, mas agora tenho cada vez mais a sua benção;
O que sinto é nada daquilo que duvido, mas sei que não me cabe querer o que não me diz respeito;
Portanto suas vertigens viveram por meu caminho por toda a infinidade;
Apaixonemos ao doce luar, me inspiro para lhe cortejar e olhar no fundo de seus olhos para me declarar e dizer que para sempre vou lhe amar;
Façamos desse momento único aos nossos pensamentos e guardemos em nosso coração... Ah o meu coração desatina nesse momento...
Meu coração acelera e desacelera em um compasso desigual... Querendo-te junto dos meus passos e meu querer...
Venha!
Dê-me sua mão.
Assim nunca seremos sós.
E nas noites de luar,
Seremos dois a contar as estrelas.
Com os olhos abertos não se nota a noite alta
Mas à luz do luar faz lúcida em alguma hora
Se não a insônia não se perde a cerimônia
Pelas horas que não passam, ansiedade já se faz dona;
Sem medo de sonhar
Vivo nas estrelas por entre a noite de luar
Compondo a minha arte em surpreender
Desejando uma noite incrível para mim e para você;
Poetisa sob efeito do luar,
Meu sub tom em sensualismo
Como quem pisa em pétalas de rosa
E desfaz sobre a luz do teu sorriso.
Minhas asas que renascem
Enquanto você reflete o sol
O olho de Deus que me faz viajar
No universo que é plural enquanto singular..
Leonard cruza o céu e me traz o pensamento
"A ausência te faz desconhecido enquanto não percebo tudo que foi perdido"
E então ele me ensinou que tudo passa...
Ele passou
E muitas coisas passaram
Nada perdeu a beleza nem mesmo importância
Somente vai passar, como Leonard ...
E minhas mãos não tocaram a lua,
Mas colheu todas as estrelas do luar.
As mesmas mãos fortes e nuas,
Alcançou a sorte pelo olhar.