Poemas sobre Lixo
Valor
Hoje descobri o quanto pode valer uma vida .
Para alguns pode valer menos que um lixo
Para outros mais que muitos tesouros
Cada um vale o que faz, o que fala, o que é
Cada um merece o seu valor único e incomparavel
O que você faz séra a lamentação de sua morte, ou a comemoração dela .
Poesia identidade
A gente anda pela rua desviando
De carro, de placa, prédio,
Lixo, resto de alegria
A gente corre de tudo
Compromisso, família
Amigos, discussões
A gente então perde sempre algo
Dar presente no dia dos namorados
Escutar aquelas gracinhas de como você cresceu
Falar bobagem sem ser recriminado
Ver os pontos em que errou e tentar concertar junto
Daí sua respiração não te ajuda
As horas passam sem nenhum significado
Suas pernas estão cada vez mais agitadas
Você pára e pensa
Por que é que teu mundo se perdeu assim?
Antes era legal ler um livro
Mas, já não tens cabeça
A cafeína te deixa disposto
Trabalhar e ganhar dinheiro
E da janela percebe
A rua da vida é sempre mais estreita com o passar das casas
Quanto maior o número
Mais distante fica de alguém que possa te ajudar
Não deixe para o fim o que se pode fazer agora
É hora de organizar
Porque depois, você pode descobrir que se enganou por muito tempo
Sua rua era um beco
Sem classe
Sem nome
Apenas pedra pelo chão
Que não serve mais para nada
Senão, incomodar a passagem
De quem tem pernas para caminhar
Eu sinto sua falta droga
Eu sinto muito sua falta, eu fui um lixo de pessoa com você
Eu me arrependo e sinto sua falta, eu sinto sua falta
um amor que me consome e não me dá nada de volta.
jogo minha essência e tudo de mim no lixo quando não posso expor pra você o que sinto.
criei um amor que corrói meu peito enquanto devora minhas células.
minhas lágrimas já sabem o caminho que devem percorrer e que elas vão se secar sozinhas.
eu poderia dizer que o motivo da minha dor é você, mas seria mentira, porque a culpa é só minha.
inventei um amor, te construí na minha mente e preguei seu sorriso no coração com meus ossos.
agora dói pra tirar.
não posso te obrigar a me amar e suas intenções são boas, mas não me abrace mais.
não pegue na minha mão ou beije a minha bochecha porque é cruel comigo provar um petisco quando eu quero o banquete todo.
para mim riqueza,
prós outros despesas,
para mim luxo,
prós outros lixo,
para mim tudo,
prós outros nada,
para mim trabalho,
prós outros nem um salário,
não seja assim, não Seja egoísta
Guarde seu lixo na bolsa
Nunca na sua mente
Defenda o luxo da gentileza
Jamais o lixo da indelicadeza.
A natureza não aguenta mais engolir tanto lixo e está tratando o seu mal, tomando água para poder vomitar tantas impurezas, assim como fazemos quando comemos comida estragada.
Ela está cansada de disfarçar tanto lixo e segurar tantos barrancos.
A natureza precisa respirar, ela está sufocada.
Deixe a natureza agir e ensinar de alguma forma como devemos viver, usando tudo que ela nos proporciona de maneira correta.
A chuva é bênção de Deus, nunca esqueça disso.
RIBS
"Sei que ainda existo!
No monte de qualquer lixo!
No pêndulo do relógio que não é fixo!
No aglomerado do cortiço!
Nos segredos de um crucifixo!
‒ Ainda existo?"
Rogério Pacheco
Poema: Abrolhos latentes
Livro: Vermelho Navalha
Teófilo Otoni/MG
“Que sejam bem vindas as teorias?
Ou ao lixo as teorias?
A dor não a solicitamos,
suportar a dor é ato de heroísmo,
é não ter receio de viver.”
(Ótomo Rélcia)
De Oliveira
Caro De Oliveira, quantas coisas joguei no lixo? Quantas lembranças tornaram-se pesadelos para mim? TODAS as que me trazem você. Cada toque,olhar,sorriso, sussurro, beijo,ligação,traição... você tornou-se meu pior pesadelos só pelo simples fato de ser meu grande sonho.
Definitivamente entendo...
porque depositamos lixo até nas urnas!!!
Se soubéssemos dar fim ao próprio lixo,
provavelmente saberíamos escolher melhores políticos.
não era de luxo,
nem de lixo,
vivia de lanches
e alguns desleixos
desafiava o muxoxo
bebendo luxuria,
como laxante
Olhos fundos e barriga vazia.
Lixo humano, alma desfigurada. Nos olhos, um olhar de socorro.
Uma praga que se propaga na pista ou no morro.
Olhos fundos, mente devastada e barriga vazia.
Só dependendo do vício e rezando pra não sofrer judaria.
Jovem, velho, criança, gestante, grande ou pequeno.
Brancos, negros, loiros ou morenos.
Esperando uma ajuda, uma mão a ser estendida.
Fazendo de tudo por um prato de comida.
Muitos não se preocupam e os chamam de zumbi.
Mas ninguém sabe o motivo para o que levou a estar alí.
Uns tinham carro do ano, familia, emprego e consciência.
Hoje em dia praticam assaltos para não morrerem de abstinência.
Governantes "cagam e andam", tenta esconder para turista não ver.
Mas esquecem que nas suas familias isso pode ocorrer.
Num país que não oferece ajuda, é difícil se libertar.
Eles morrem aos poucos e quando se vão ninguem vai se lembrar.
Esse é o retrato de um país sem cultura, sem saúde e sem educação.
Que tem copa do mundo, impunidade, novelas e mensalão.
E muito mais facil fazer o que errado, do que fazer o certo!!! Voce ja tentou achar um lata de lixo perto quando voce precisa de uma ....
Ou ja viu alguem jogar o lixo no chao estando a menos de
10 cm da lixeira !!! Pois e as vezes fazer o que e correto nem sempre e o mais facil.
No Rio de Janeiro o fiscal muita quem joga lixo na rua.
No carnaval, no Rio de Janeiro, muito lixo foi jogado na rua.
Onde estava o fiscal que não multou ninguém?
Às vezes não dá pra seguir mais...
A gente precisa jogar o lixo fora antes...
Aqueles falsos amores
Em falsas cartas
Com falsas mensagens
Mensagens de amor
Que só trouxeram dor
Entregamos um coração de diamante
E às vezes nem isso é o bastante
Recebemos em troca
Um coração de papelão
Que não preenche o nosso vazio
Só nos faz chorar
Então por que amar?
Rasguei aquela carta
Porque não pude rasgar a sua cara
Para você eu só fui mais uma
Para mim você foi um mundo inteiro
Mas agora isso não importa mais
Tudo está morto
Como sempre deveria estar
Chegamos tão longe
E isso não significa mais nada
Você está com ela agora
E isso não significa mais nada
O meu amor por você escorreu pelo ralo
E isso não significa mais nada
Ao menos para você
Amores descartáveis como um copo
que depois de usado é jogado no lixo.
Sem ser possível sequer criar um laço
De afeto.
Estão por ai espalhados aos quatro cantos.
Mas parece que só eu tenho a má sorte de encontra-los
Em cada esquina que eu cruzo.
Por um mundo melhor
Autor: Raimundo Mendes Vasconcelos
Não jogo lixo em qualquer lugar, sabe por quê? Amo a natureza, os animais e respeito os filhos dos homens que herdarão esse planeta.Há mais de 5 anos reciclo lixo doméstico num lugar
reservado em minha residência.O orgânico e de higiene íntima também coloco em um recipiente separado.O óleo de fritura, como qualquer outro, eu envaso em garrafas pets de 2 litros, depois dôo para quem utiliza para fazer sabão caseiro. Latinha de cerveja, passo água rapidamente na parte interna para evitar procriação de mosquitos, amasso e reservo em um saco.
Já cheguei a juntar 500 latinhas as quais coloco no meu carro e quando vejo alguém nas ruas procurando latinhas entre os lixos, lhe entrego e ainda dou uma importância financeira para ajudar. Canso de ver pessoas que fumam jogar a ponta de um cigarro na calçada, lembre-se que a natureza levará em média 6 anos para decompor uma única ponta de cigarro, imagina as milhares espalhadas pelo planeta diariamente. Moro em bairro privilegiado, até pensei que os habitantes deste local devido a condição cultural e econômica, poderiam agir de forma consciente e menos agressiva com meio ambiente, puro engano já vi carro importado (alto padrão) atirando para fora da janela embalagens de lanches em pleno asfalto.
Sou incapaz de jogar um palito de dente em qualquer lugar se não for no lixo.Há muitos anos penso no maior lixo que nossos mares acumulam e seus habitantes são mortos inocentemente. Exemplo, uma tampinha de garrafa que flutua, um golfinho pensa que é um alimento e infelizmente o leva a morte por asfixia. Mudar um comportamento humano é difícil, mas se você contribuir divulgando está mensagem podemos fazer deste planeta um mundo melhor para os herdeiros desta terra.
A catadora de lixo
Sobe a minha rua todos os dias
Recolhendo o lixo reciclável
Carrinho lotado e rangindo pelo peso
Lá vai ela com passos miúdos.
Pele encardida pelo sol
Enrugada pela falta de trato
Não tem pote de creme, nunca o teve
Nem de azeitonas, azeite, maionese,
Não tem na verdade, nenhum pote
Em seu casebre de paredes de latas velhas
E telhas quebradas, partidas como o seu coração
Dolorido e cansado.
Fui até lá levar-lhe umas coisinhas, poucas
Dentro das suas inúmeras necessidades
Pelo Natal passado.
Fiquei chocada com tamanha carência:
Não tem fogão à gaz. As panelas destampadas fervem num fogão de lenha improvisado no quintal.
Não tem geladeira. A comida que sobra, se sobra, terá de ser consumida azeda.
Conversamos, algum tempo.
Deixou-me saber da sua dor de ser sozinha
Viúva com um filho adolescente
Que não quer saber de nada,
Indo ao encontro do nosso desinteresse por eles.
Da sociedade e dos que estão lá no poder.
Com enorme pesar, faço uma comparação
Com nossas atitudes.
Enquanto ela nos livra dos nossos entulhos,
Nós enchemos a sua alma e o seu coração
Com mágoas e ressentimentos
Por conta do nosso grande egoísmo
Egocentrismo, individualismo
Consumismo exacerbado que não nos permite partilhas.
E por escolhas erradas que fazemos na hora de eleger nossos governantes,
descomprometidos com projetos sociais eficientes.
Pobre catadora de lixo!
Está órfã em um mundo
Mesquinho
Excludente
Capitalista...