Poemas sobre Livros
Aprendemos nos livros, nas nossas conversas, na clínica, nas aulas e corredores que mudar o mundo inteiro de uma vez só, pode mesmo ser impossível, mas mudar o mundo interno de uma pessoa é possível. Então, mudar uma pessoa é o mesmo que mudar o mundo.
Eu sou aquela que não está nas fotografias, nos livros, nas músicas e muito menos nas tatuagens. Mas fui alguém que sempre esteve presente, nos momentos mais difíceis, na vida dos hipócritas.
As quantidades de livros que dormem em mim, bons e maus, de qualquer tipo. Frases, palavras, parágrafos, versos, que, à semelhança de inquilinos inquietos, voltam bruscamente à vida, errando solitariamente ou entoando na minha cabeça conversas brutais que eu sou incapaz de silenciar.
Só quero o meu cantinho. Meus livros, minhas músicas, o violão, as fotografias que gosto de olhar. Da janela, desejo sentir o vento, contemplar o sol, bulir o mar. No meu cantinho, o destino moldarei com passos calmos, pra lá e pra cá. Pés descalços na soleira, meu amor e a cafeteira, uma cachorrinha regateira e o infinito a me esperar.
Vivemos num tempo em que borboletas voam em bibliotecas; os livros ficam às moscas nos casulos das instituições. Quando o livro perde seu caráter mágico e passa a ser apenas um aglomerado de folhas e palavras, o mundo perde a dimensão do possível e se afoga na impossibilidade do real.
Muito mais que um depósito de livros, uma Biblioteca alimenta o conhecimento, que por sua vez incita a imaginação e nos leva ao infinito
Eu não vou mais falar dos livros ou da longa guerra, mas caminhar pelos penhascos secos até encontrar uma mendiga ao abrigo do vento. E aí, vou falar até ela dizer o nome dela. Se houver trapos suficientes ele se lembrará do nome dela, e vai ficar feliz em se lembrar. Porque antigamente, apesar dela contar com o elogio dos jovens e a culpa dos velhos, entre os pobres, tantos jovens quanto velhos a elogiavam.
"Se me conheceres, saberás que sou um dos livros mais estranho e interessante de ler que existe numa prateleira de uma biblioteca."
Sempre fui mais de silêncio, séries, sorrisos, sorvetes e livros.
Sempre fui menos de gente, de gritos, de saídas, de erros e gírias.
Ultimamente sem tem o que fazer, a não ser, namorar com a tv, com as musicas, com os livros, com a solidão e com o pensamento de não ter mais sentido na vida. Mas até que isso é bom, gosto dessa minha vida meia solitária, meia rebelde e amarga. Isso tudo me vem, preciso de um trabalho novamente. Quero ver meus amigos, ando brigado com meus pais, tô de saco cheio de viver nessa casa. Todos contra mim, sempre estou errado em tudo. Quero morar em outro lugar, quero uma vida de aventuras, viver a minha própria "On The Road", sabe? Quero ser um Kerouac da vida, quero ser livre. Da janela do meu quarto vejo um camaleão na árvore em frente a minha casa, do verde do camaleão e da árvore me vem a esperança de nunca desacreditar da vida e nunca parar de escrever, pois isso é o que me mantém vivo. Penso, logo escrevo.
A idade está nos livros que leu, nos erros que se cometeu, nos amores que conheceu, nas oportunidades que perdeu, em tudo que se viveu...
Sou escritora ...amo as palavras e os livros... escrever mantém meus sonhos vivos... sou um mistério para mim mesma..