Poemas sobre Livros

Cerca de 3354 poemas sobre Livros

Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei - do que os humanos são capazes.

Algumas pessoas passam por sua vida, outros a acompanham até que não lhes seja mais possível, outro estão mais perto do que parecem.

Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este
arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada.

Não resmungou nem gemeu nem bateu com os pés. Simplesmente engoliu a decepção e optou por um riso calculado - um presente dela para si mesma.

UMA DEFINIÇÃO NÃO ENCONTRADA NO DICIONÁRIO - Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.

Sobre a morte...basta dizer que, em alguns ponto do tempo, eu me erguerei sobre você com toda a cordialidade possível.Sua alma estará em meus braços.Haverá uma cor pousada em emu ombro. E levarei,você embora gentilmente...

"O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer"

A menina não o produzia com frequência, mas, quando ele surgia, seu sorriso era faminto.

Apesar da ameaça. Sou só garganta.. Não sou violenta. Não sou maldosa. Sou só um resultado.

*Hans fazendo um desenho da filha* "Pai, eu não tenho olhos" "Com um sorriso desses, você não precisa de olhos."

A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços. Cada metade luzia e pulsava sob a imensa branquidão.

O único dom que me salva é a distração, ela preserva minha sanidade e me ajuda a aguentar.

Estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiura e sua beleza e me pergunto como uma coisa pode ser as duas.

Em algum lugar, em toda aquela neve, ela via seu coração partido em dois pedaços.

O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.

Por algum motivo, os homens agonizantes sempre fazem perguntas cujas respostas já sabem. Talvez seja para poderem morrer tendo razão.

Olhou para o rosto sem vida, e então beijou a boca do seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento á sombra do arvoredo e na penumbra de coleçao de ternos do anarquista. Liesel o beijou demoradamente, suavimente, e, quando se afastou, toucou-lhe a boca com os dedos.

-Que tal um beijo, Saumensch?
Ficou parado mais alguns instantes, com água pela cintura, antes de sair do rio e lhe entregar o livro. Tinha as calças grudadas no corpo e não parou de andar. Na verdade, acho que ele sentiu medo. Rudy Steiner ficou com medo do beijo da menina que roubava livros. Devia ter ansiado muito por ele. Devia amá-la com uma intensidade incrível. Tanto que nunca mais tornaria a lhe pedir seus lábios, e iria para sua sepultura sem eles.

Ele era o segundo boneco de neve a derreter diante de seus olhos, só que esse era diferente.
Era um paradoxo. Quanto mais frio ficava, mais derretia.