Poemas sobre Livros
Uma coisa que percebo ultimamente é que estão trocando o Aurélio pelo Facebook, ambos tem algo em comum: são "livros".
O grande desafio de conciliar estes "livros" bastante distintos na sociedade atual é a capacidade do indivíduo deleitar-se com o Facebook como se fosse um Aurélio, sendo que este, neste caso, incentiva a falar correto e outro a falar errado..
Será essa a nossa futura geração (ou talvez atual mesmo) vai ser esta?
Existe cura para isso?
O Fim é o princípio.
Uma página que se vira.
Somos a tinta fresca em folha áspera.
A capa dura. Aquilo que procura.
Somos a História.
Desde sempre.
Somos todos os nomes.
As pessoas do Pessoa.
O Mundo na mão.
Ponto de encontro.
De quem pensa. De quem faz pensar.
Temos pele enrugada de acontecimento.
As páginas são nossas.
E o pó que descansa na capa também.
Sabemos falar de guerra e paz,
explicar a origem das espécies e dizer
qual a causa das coisas.
Somos o que temos.
A tradição e a vocação.
A atenção. A opinião.
A história de dor e de amor.
Somos o nome do escritor.
A mão do leitor.
SOMOS LIVROS!
Encontro os pedaços de letras
Escondidas guardadas no sótão....
Uma palavra
Uma foto
Uma verdade
Um sentimento guardado
De amor que foi e já não é..
Guardei.....
Rabisquei...
Esqueci....
Sofri....
Guardada....
Calada.......
O tempo apagou o que foi já não é..
Lembrança que ficou...
Escrevi...e não apagou
No sótão guardei pedaços......
de letras escritas ao vento.!!!!!.
Somos um livro rabiscado
"Eu sou um belo livro por dentro a penas,
A penas
Minha capa, trás riscos
folhas sujas, dobradas pela vida
Queimadas até algumas delas.
Sou um velho book jogado no chão
Já fui bom
Já fui lido
Muitas pessoas passaram por aqui
Algumas deixaram lembranças.
Eu gostava de ser lido por pessoas novas
Sou mesmo um livro abandonado
Não escrevi um bom poema
Tosco #
Errei mais que tudo
folhas brancas
Coisas que eu tentei viver
Mais apenas, rasurei
Apaguei, joguei no lixo
gastei diversas vidas;
folhas, canetas e borrachas com pessoas,
Nada valeu a pena
Os rabisco, mostram que tudo foi uma ilusão.”
Tudo o que a memória amou, já ficou eterno.
E entre tudo que você poderia ser para mim na vida,
a vida escolheu torná-lo saudade...
... memórias, tanto as boas quanto as ruins nos machucam.
As boas, por sabermos que jamais iremos viver aquele momento novamente,
e as ruins, por se tornarem feridas na alma.
Roubei
Não por que sou bandido
E sim um viciado em ler
se fosse bandido estava perdido
Por que só tenho vontade de aprender
Roubar um livro não faz mal
Antes os Roubos fossem esses
Pois roubariam livros para aprender
E no assalto perdessem o interesse
Sei que é um erro meu
E nenhum motivo vai justificar
Os livros vou devolver
E vão vim outros viciados para querer roubar
NÃO PODE SER MUDADO O EXPLICADO PARA A MENTE QUE NÃO CONCEBE COMO INEXPLICÁVEL !!!!!!!
"Aquele que não compreender a VERDADE com sua razão, mas com sua crença, não pode colher o fruto dela".
Wer die Wahrtheit nicht mit seinem Verstande, sondern mit Glauben erfassen will, der kann die Früchte aus ihr nicht ernten. - Livro OM 53:26.
Sábio é aquele que enxerga o passado com os olhos do presente, só assim não corre o risco de repeti-lo!
O mundo a minha volta é aquilo em que acredito. Sou o que determino. O caminho é feito ao caminhar. A altura das minhas realizações será igual à profundidade das minhas convicções!
Não sou fruto das consequências, mas elas são, com certeza, resultados do que fui..."
Continuo caminhando, praticando a minha fé e os princípios espirituais que acredito.
O vento sopra, uiva, balança as minhas estruturas... Corro para me abrigar entre os meus...
Oro, me protejo, me coloco de pé e, novamente, retraço e entrego nas mãos de Deus o meu destino...
Já vivi situações que achei que iriam passar, e não passaram...
Já vivi relações que achei que iriam durar, mas não duraram...
A vida é assim, idas, vindas, partidas, encontros, desencontros e, para sempre, eterno aprendizado e recomeços...
Eu tenho o meu mundo. fechado para balanço e, em outros momentos aberto, como um lindo campo de flores.
Tenho em mim sol que brilha e lua sombria... Dias que nele cabem uma multidão em outros, apenas eu, meu Poder superior e os meus pensamentos.
Não leve uma má impressão, essa sou eu. Às vezes, borboletas ao vento e, em outros momentos, solidão por pura opção...
Amamos convenientemente o útil e, rapidamente, descartamos o que já não nos interessa mais...
Mas, a vida é uma roda gigante... Cheia de altos e baixos e surpresas inesperadas...
Como dizem por aí, não jogue espinhos pelo caminho, na volta, você pode estar descalço...
Às vezes, é preciso perdermos a inocência...
Não me refiro a perda da pueril infantilidade, pois, este frescor, mantém a nossa alegria de viver, mas abrirmos os olhos e enxergarmos o que, de fato, existe dentro de um olhar, e percebermos o que verdadeiramente reside por detrás de cada "boa" intenção.
Como dizia Che Guevara, precisamos endurecer sem jamais perdermos a ternura...
Corações puros e ingênuos, sangram com mais facilidade...
Não esmoreço perante o mal que me assola, mas o combato com o poder que me foi concedido pelo amor daquele que me livrou do laço do passarinheiro.
Sei que estou coberta com as asas de um lindo anjo que zela por mim.
Nada poderá deter a luz, nem fazer prevalecer trevas onde se estabeleceu a misericórdia das palavras que acalentam almas e fortalecem o espiritual.
Mil cairão, dez mil se levantarão, mas não serei atingida.
Não me prevaleço da recompensa ganha pelos ímpios, mas oro para que possam encontrar a mesma luz que venho encontrando, e que sejam amorosamente resgatados da escuridão dos seus medos. Que possam encontrar, através da força do amor a esperança contida neste dia que se faz resplandecer diante dos nossos olhos.
Não me regozijo na queda daqueles que me querem mal, mas me estabeleço na paz e na alegria desta vida que entra rasgando o meu peito, espalhando alegria por onde eu andar.
Eu sou luz
Eu sou o amor!
A capacidade de transitar parcialmente equilibrada entre o céu e o inferno depende da maneira que você passa por eles.
No céu, gratidão e humildade
No inferno, fé, determinação e coragem!
Não espere que a vida lhe trate com consideração por conta das suas limitações. A verdade é que, poucos entendem o que passamos, porque nunca vivenciaram nem por um instante o que vivemos e sentimos. Raros são aqueles que toleram viajar em nosso foguete emocional, muito menos, suportando a instabilidade da nossa louca gangorra sentimental.
Portanto, faça por você o que ninguém mais poderá fazer:
Ame-se!
Tenha paciência com as suas ações e emoções, porque, se você não o fizer, ninguém mais fará.
AQUÁRIO
Pose de conforto
Piano de chuva
Os vultos da minha rua
A tosse de um carro
A vida desses livros
Tomam conta do meu quarto
SENSAÇÕES.
Éramos assim, fazíamos tudo, ou quase tudo juntos. Compartilhávamos dos pequenos aos grandes prazeres, coisas que os casais já não o fazem. O jogo se chamava sensações, se colocar no lugar do outro para sentir.
Não há como se obter respostas sem agir assim.
Desde o início estava combinado, surgiu espontaneamente, quando a primeira pergunta foi feita. Diante de uma imagem o questionamento veio, daí para frente foi ping pong.
O divertimento nunca é planejado, a graça está na surpresa. Passou assim a ser algo secreto, um código entre duas pessoas, só elas saberiam o que estava por trás das respostas.
Os livros eram iguais, cada qual lia um trecho, ao menor silêncio, era a dica para que o outro continuasse, hora sim, hora não, teciam comentários, como se ao livro agregassem páginas ainda mais interessantes.
A leitura era cadenciada pelas batidas do coração, frente aos fatos mais intrigantes, o peito arfava, a respiração se apressava, escapando algumas interjeições, um “nossa” aqui, outro “e agora”?, acolá.
Os mundos ficavam pequenos, cabiam dentro do abraço e o livro por testemunha.
Haviam trapaças sem maldade alguma, enquanto um lia, o outro corria o olhar pelo capítulo seguinte, sem perder o fio da meada, apenas risos baixos, abafados.
_Volte aqui, não se adiante.
_Voltei, foi só um pulinho.
A risada era geral, harmonia sem igual.
Quando o livro acabava, sempre havia aquela sensação de vazio.
Ela se perguntava, antes de abrir uma nova página...
...Será que ele virá?
Ou terei que ler sozinha e imaginá-lo de novo?
_Livros são assim, sempre nos despertam a imaginação.
_Ou imaginamos e os criamos?
_Eis a questão...
...Sua vez de ler.