Poemas sobre Livros
As ideologias mudam por conformidades e discordâncias da sociedade em seu tempo mas os conceitos históricos e filosóficos, não. Nem mesmo se queimarem todos os livros do mundo sobre os assuntos.
Sonhar é bem melhor que viver enquanto não consegue se falar por não saber quem e que de fato, é você. A vida nos cobra respostas absurdas e fica surda diante das tentativas de nossas tímidas respostas. Onde estão as portas se vivo espiando me no mundo debruçado na minha janela.
O mais importante dos bons romances reside nas elipses, no ar que circula entre os personagens, nas frases menores.
Quais são os nossos melhores amigos? A resposta parece com aquela música da Legião, mas é: Pais e Livros..
Se existe algo que a literatura e a natureza nos ensinam é de que está tudo bem ser diferente e que só sobrevivemos por causa da diversidade. Não é só uma questão de opção, é uma necessidade.
A Minha importância para as pessoas é como um furacão, chega, faz um estrago e depois some sem nenhuma pista de onde vai. E como sempre, no final, todos me odeiam como odeiam furacões…
Para que pegar um livro e ficar igual bobo lendo... Normalmente quem não é bobo ou esta arruinado ou está para arruinar a vida de outros.
Aos olhos humanos você parece sempre estar andando em linhas tortas, mas aos olhos de Deus, você nunca saiu da linha reta.
Aqueles que nunca foram atingidos verdadeiramente pela arte nunca saberão como é sangrar o mesmo sangue que o artista.
Se a leitura realmente aumenta a empatia, como somos constantemente informados disso, parece que a escrita retira um pouco dessa empatia.
O escritor da aventura não teme a aprovação ou a renovação dos leitores. É-lhe indiferente que haja ou não, da parte dos críticos, uma compreensão suficiente. O que lhe importa é abrir novos caminhos à arte, é enriquecer a literatura com germens que venham a fecundar a literatura dos próximos cem anos.
Liberal education é, para resumir, a educação da mente para os debates culturais e cívicos mediante a leitura meditada dos clássicos. Acabo de escrever esta palavra, 'clássicos', e já vejo que não sou compreendido. A falta de uma liberal education dá a esse termo a acepção estrita de obras literárias famosas e antigas, lidas por lazer ou obrigação escolar. Um clássico, no sentido de Adler, não é sempre uma obra de literatura: entre os clássicos há livros sobre eletricidade e fisiologia animal, os milagres de Cristo e a constituição romana: coisas que ninguém hoje leria por lazer e que geralmente são deixadas aos especialistas. Mas um clássico não é um livro para especialistas. É um livro que deu origem aos termos, conceitos e valores que usamos na vida diária e nos debates públicos. É um livro para o homem comum que pretenda ser o cidadão consciente de uma democracia. Clássicos são livros que criaram as noções de realidade e fantasia, senso comum e extravagância, razão e irrazão, liberdade e tirania, absoluto e relativo – as noções que usamos diariamente para expressar nossos pontos de vista. Só que, quando o fazemos sem uma educação liberal, limitamo-nos a repetir um script que não compreendemos. Nossas palavras não têm fundo, não refletem uma longa experiência humana nem um sólido senso de realidade, apenas a superfície verbal do momento, as ilusões de um vocabulário prêt-à-porter. A educação liberal consiste não somente em dar esses livros a ler, mas em ensinar a lê-los segundo uma técnica de compreensão e interpretação que começa com os eruditos greco-romanos e atravessa, como um fio condutor, toda a história da consciência ocidental.
Escrever um livro é ou deve ser semelhante à obra de construção de uma casa ou moradia: Trabalhar todo dia um pouco na edificação. Senão, não haverá casa.
Assim é na escrita e construção de um livro, se não escrever rotineira ou constantemente, não haverá livro!
Sonhei três vezes o mesmo sonho… Numa biblioteca com seções infinitas do saber. Um silêncio ensurdecedor foi interrompido por um alarme a bater. Eu tentei pegar todos os livros que podia ver, Mas a minha presença era ignorada, como se eu fosse desaparecer. Quando saí vi uma praça bonita que era redonda, pessoas de ternos brancos seguravam outras na ronda, tentando convencê-las a ficar. Um medo me invadiu, eu corri sem parar com os livros que furtei sem pestanejar. E então despertei do sonhar
Nenhum livro existe até alguém adentrar a primeira página e conhecer um mundo que até então era só do autor.