Poemas sobre Livros

Cerca de 3354 poemas sobre Livros

Velha madeira para queimar, velho vinho para beber, velhos amigos para confiar e velhos livros para ler.

Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: "apronte logo isso, apronte logo isso." E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.

“Não ir embora: Ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.”

" Desconhece a realidade de que uma nova versão do mesmo velho problema estará à sua espera no fim da viagem "

, decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As.

Ele ia todas as noites e se sentava com a menina. Nas primeiras duas noites, só fez ficar com ela - um estranho para matar a solidão. noites depois, sussurrou: - Pssiu, eu estou aqui, está tudo bem. Passadas três semanas, abraçou-a. A confiança se acumulava depressa, graças sobretudo à força bruta da delicadeza do homem, a seu estar ali. Desde o começo, a menina soube que Hans Hubermann sempre apareceria no meio do grito e não iria embora.

Às vezes, só para irritar a mamãe um pouco mais, ele também levava o instrumento para a cozinha e tocava até o fim do café-da-manhã.
O pão com geleia de papai ficava meio comido em seu prato, enrolado no formato das dentadas, e a música olhava de frente para Liesel. Sei que soa estranho, mas era assim que ela a sentia. A mão direita de papai passeava pelas teclas cor de dente. A esquerda apertava os botões. (A menina gostava especialmente de vê-lo apertar o botão prateado cintilante - o dó maior.) O exterior do preto acordeão, arranhado, mas reluzente, ia para um lado e para o outro, enquanto os braços de Hans apertavam os foles empoeirados, fazendo-os sugar o ar e tornar a expeli-lo. Na cozinha, nessas manhãs, papai dava vida ao acordeão. Acho que isso faz sentido, quando a gente realmente pára para pensar.
Como é que a gente sabe se uma coisa está viva?
Virifica a respiração.

⁠Deixar a vida viver.
Fazer acontecer.
Mudar o amanhecer.
Aflorar o que há de bom em você.

Inserida por renato_galvao

Coisas boas acontecem
Um dia nublado também vale
Um desafeto também faz parte
A zona de conforto te salva
Nem tudo é para ser levado a sério
Não é certo, mas no momento é o certo a ser feito
Já é tarde, mas pode ser refeito

Inserida por miaaquino19

Os livros ruins também são necessários. São os mais excitantes: eles dão-nos ganas de recomeçá-los, convidam-nos a intervir.

Circundado pelos livros, numa sala de estudos estreita e empoeirada, é muito fácil esquecer o corpo; e o senhor sabe que o corpo deve ser tão bem tratado quanto a alma, se ambos devem atingir a mesma perfeição da qual são capazes.

Gotthold Lessing
LESSING, G., O Libertino

Existem palavras suficientes, sermões e livros suficientes. O que importa agora são atos.

Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.

..Anos antes, quando os dois haviam apostado corrida num campo lamacento, Rudy era um conjunto de ossos montado às pressas, com um riso irregular e hesitante. Sob o arvoredo, nessa tarde, era um doador de pão e ursinhos de pelúcia. Um tríplice campeão da Juventude Hitlerista. Era seu melhor amigo. E ESTAVA A UM MÊS DE SUA MORTE... ESTAVA SE DESPEDINDO DELE, E NEM SABIA..

Sou obrigada a continuar, porque, embora isso não se aplique a todas as pessoas da Terra, é verdade para a vasta maioria: a morte não espera por ninguém - e quando espera, em geral não é por muito tempo.

"Só os bichos que precisam brigar pra ficarem vivos.
Os humanos, ao contrário, necessitam do convívio."
Da fábula "O Jogo dos Animais", de Sylvio Panza.

A garota esquecida

Era uma menina?
Fazia a lição;
Era uma garota?
Passou na faculdade;
Era uma mulher?
Se casou e teve filhos;
Será que ela esqueceu?
Ou só não quer se lembrar,
de coisas desnecessárias,
Ou coisas não importantes,
Que não a interessem.

Ela faz isso de propósito?
E fica essa dúvida,
Que...
Nem mesmo ela pode responder?
Ou quem sabe ela sabe e não quer falar.

(autoral)

Inserida por Lua_Minguante

Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.

John Green
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.

John Green
In A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

As bibliotecas estavam cheias de ideias, talvez a mais perigosa e poderosa de todas as armas.