Poemas sobre Livros
Tinha em mim o ar viciado das bibliotecas e o da casa de meus pais e avós. Era o cheiro dos livros envelhecidos pelo tempo, uma combinação de grama,ácidos, baunilha, mofo e saudade. Outono em Copacabana, Maeve Phaira
Há livros meus que deveriam ter sido escrito muitos anos antes. Livros que deveriam ser reescritos. E... livros que eu não deveria ter escrito. Para que essa ausência tivesse, em relação inversa, mais significação que sua presença no mundo. Tenho leitores que ainda não nasceram – e, via de regra, é para eles a quem escrevo. Meus livros, publicados, já não me pertencem mais, mas a quem os lê e algum proveito tira disso, seja qual for.
Navegamos em um grande oceano de livros, realizamos um grande passeio pelas ilhas do conhecimento e nos apaixonamos pelas ilhas de sabedoria.
“Mais livros menos armas” é uma falsa dicotomia. Livros te dão a teoria, as armas te permitem colocar em prática.
As Escrituras Sagradas representam um conjunto de livros apócrifos, escritos, traduzidos e mantidos mediante reprodução por cópia, por homens e, portanto, está sujeita a erros de tradução e interpretação. A fé é que dá à Bíblia uma condição de sacra, permitindo que seja interpretada como revelada por Deus. A fé tem esse dom incrível de permitir um elo entre a realidade humana e a divindade, imaginária ou não.
Confesso, meu corpo relata nas marcas a minha história! - Seríamos livros de co-autorias indefinidas?
Os livros sempre foram assim, a gente tem a falsa sensação de que estamos sozinhos com eles, mas existe uma multidão que passeia silenciosamente pelas mesmas páginas, uma multidão espalhada pelos tempos, pelas casas pelas janelas… uma coisa é certa, é real, não existe solidão quando se lê um livro.
Os relatos sobre a adversidade criadora são incontáveis. Precisamos de vários livros, além dos que já foram escritos, para dar conta deles. Gostaria de capturar essas histórias como capturamos as borboletas, mas sem matá-las, nem machucá-las. Deixá-las voltear em minha imaginação contemplando como vão pousando sutilmente na borda de uma folha, na pétala de uma rosa vermelha, na grama com orvalho ou no tronco enrugado de uma árvore envelhecida. As histórias desse tipo são para mim como borboletas que vem e vão, parando por alguns instantes em qualquer acontecimento com as cores brilhantes das emoções. Não se sabe nem quando nem em que direção se movem. São guiadas pelo vento da liberdade no espaço aberto da natureza. Assim imagino todas essas histórias como borboletas e, ao fundo, arco-íris depois da chuva. Elas me trazem nostalgia, sim, mas também ternura, admiração, desejo de emulação e força para vencer. Digo a mim mesmo: como a vida é bela quando a vivemos com a esperança de crescer e dar um pouco de nós aos outros.
Descobri que as histórias mais perturbadoras contadas em livros não são mais perturbadoras do que a realidade, com sua fome de vida e de morte.
Muitos transformam seus conflitos em canções, outros em livros e outros em seus pesadelos, mais cada um aprende a expressar de jeito diferente.
Amor? Existe como nos livros ou é somente a química que estudamos?
Ele pode ser realmente tão profundo quanto o oceano? Pode ser destrutivo como um viciado? Pode fazer os sãos se tornarem loucos? Ou é uma linda mentira contada por tolos para iludir aqueles que nada tem?
Nas Sagradas Escrituras há de procurar-se a verdade, não a eloquência. Os livros santos devem ser lidos com o mesmo espírito com que foram ditados. Neles demos buscar a edificação mais que as sutilezas da linguagem.
Este é o poder dos livros: eles transformam cosmovisões e trajetórias. Convulsionam vidas. Quando um cristão apaixonado pela causa do evangelho não só a vive intensamente, mas põe no papel suas motivações para vivê-la como a vive, o resultado são milhares de leitores tocados e para sempre transformados.
Os livros podem ser divididos em dois grupos:
aqueles que nos fazem "refletir", e aqueles que apenas lemos.
Os livros são uma fonte de prazer, uma vez que mergulha-se nesse mundo não se quer mais voltar a superfície.
Um pais e constituído por livros, por bons leitores, por saberes e por ideias.
O conhecimento e uma estação infinita, na estrada da vida.
Não só se combate com armas de fogo. Também os livros, os jornais e revistas são armas. A rádio e a televisão nas mãos dos interesses sem Alma, são as armas mais destrutivas contra a humanidade. Analise investigue tudo o que ouve e vê.
Felicidade não é nada que se encontre nas lojas ou em livros de autoajuda. Os ingleses a chamariam de “handmade” e “self built”, já que você mesmo precisa construí-la, e com a habilidade de um produto artesanal que só você sabe fazer.