Poemas sobre Leitura e Livros
Felicidade! É esse o cheiro dos livros! Felicidade. Por isso que eu sempre quis ter uma livraria. Existe vida melhor do que vender felicidade?
O mundo dos livros é o mundo onde cresci. Ele escreveu a minha história. Por isso, cada vez que alguém lê um dos meus livros, eu entendo que tudo que passei para chegar até aqui fez e faz sentido. Nenhuma linha foi em vão; eu entendo que não me enganei: nem com o tempo e nem com o sonho.
Os livros morreram. Ninguém mais os lê. A vida se passa na futilidade de uma tela. Os livros viraram alimento para as fogueiras. Descansem em paz junto com a educação.
Ela não parecia gostar de livros, mas eu... eu sonhava com eles. Amava-os de tal maneira que não sabia nem expressar direito.
Aprendi a ler porque via meus pais imersos em livros. E, ainda quando mal entendia o porquê das coisas, tinha comigo que havia nos livros uma magia muito além daquelas das brincadeiras de rua. E, tão logo me iniciei neles, percebi porque, no silêncio de uma leitura solitária, as pessoas sonhavam acordadas.
Eu confesso, sim, não leio livros. Cada um deles que me fala por palavras e imagens muito do que sempre soube mas agora de forma nova, criativa e original.
Livros são investimentos, são companheiros, são tantas coisas que não dá para resumir em poucas palavras. São mais do que simples produtos.
E sobre o tema da queima de livros: quero parabenizar os bibliotecários, não famosos por sua força física ou suas conexões políticas poderosas ou a sua grande riqueza, que, em todo o país, resistiram bravamente aos provocadores antidemocráticos que tentaram remover certos livros de suas estantes, e se recusaram a revelar para a polícia do pensamento os nomes das pessoas que haviam solicitado esses títulos.
Assim, a América que eu amei ainda existe, se não na Casa Branca ou no Supremo Tribunal ou do Senado ou da Câmara de Representantes ou na mídia. A América que eu amo ainda existe na frente dos balcões de nossas bibliotecas públicas.
Uma infância sem livros não seria infância. Seria como ser trancada fora do lugar encantado onde você pode ir e encontrar o tipo mais raro de alegria.
Colecionar livros é uma obsessão, uma ocupação, uma doença, um vício, um fascínio, um absurdo, um destino. Não é um hobby.
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
Sempre fui uma leitora eclética e devoradora de livros. Jamais, meu guarda-roupas teve tantos modelitos tão apropriados ao meu dia a dia quanto os exemplares de minha biblioteca. Ler, é viciante, e não me basta o acervo virtual. Gosto do folhear, de sentir o cheiro das páginas, de carregar comigo, estar junto e do apalpar.
Os livros são os tesouros mais preciosos do mundo; cada autor compartilha, em um punhado de páginas, as partes mais valiosas e os pensamentos mais profundos de suas vidas. Em poucas horas, transferem a nós, leitores, conhecimentos e experiências acumulados ao longo de meses, anos ou até décadas.
Mas o amor aos livros é algo de infinito, não acomodável, exigindo sempre mais espaço, mais vista, mais dinheiro. Tudo isso começa faltar um dia: o espaço, a vista, o dinheiro. Os sacrifíciõs são cada vez maiores, para que os livros continuem a entrar, quando alguém os ama, verdadeiramente. Foi sempre honroso o convívio dos livros
A FÚRIA DE CALIBÃ
Isso é o que os escritores por séculos chamaram de “melancolia”, mas porque você não lê livros, sua linguagem é limitada...
Eu adorava amaneira como Harriett amava seus livros. Eles a transformaramem algo diferente, melhor...