Poemas sobre Horizonte

Cerca de 2418 poemas sobre Horizonte

Quem dera ser horizonte
Num dia poder escolher ser céu,
Noutro pedaço de terra no cume de um monte!

O olhar paira a aura branco cinza que se esbate sobre o planalto do horizonte, lá longe, longe de o encontra, longe de o tocar invejando o sentido do seu propósito de ser. Limite entre todo aquilo que existe e tudo aquilo que não existe dentro do coração da gente. Linha fina, infinita, que não se aumenta nem diminui, vectorial dentro de de mim onde eu desenho um ou dois... Universos!

Inserida por ruialexoli

Quem, um dia, observou o meu olhar sobre o horizonte saberá:
as minhas saudades não têm calmaria
estão sempre em devir
E dói
tanto que não caibo em casa,
fico acostado no limiar da porta
desejando algo mais.

Inserida por warleywaf

Vida de mar

Madrugada Balançando nas ondas
Que atras de horizonte escondas
Sobre cada tempo que for traçoeiro
E debaixo de um nuvem chuveiro

Buscando a vida diante do perigo
Tempestade é meu grande imimigo
Provoca me calafrio no meu umbigo
Esperança é no farol que eu abrigo

Distanciando da terra a muita milha
Sobre o perigo que os olhos nao brilha
Lutar pelo sustento da minha familia
Entre ondas bravas igual a armadilha

Esta e a Vida de um regresso incerto
Algo em comum entre mar e deserto
Nosso sexto sentido sempre esperto
Nas dificuldades que se preve é certo


ElyseuDiMaria

Inserida por boca_povo

Persistência
A vida
é um horizonte de erros
mas basta em buscar perpestiva diferente
E sem um vencedor

Inserida por kaike_machado_1

Provisório

A chuva se põe no horizonte
Planos inclinados
Pelo previsto imprevisível
Desenham o dia apagado

Seres serenos no orvalho
Caminham sonâmbulos
Nessa manhã sem nome
De vento seco e grisalho

Presos nos trens,
Nos trecos nas coisas
Presas fáceis
Das prisões que constroem

Na estrada vadia da vida
Andando de costas
Olhando estrelas
Tropeçando em pedras

Gatinhando andando
Correndo esperando
Todos passageiros...
Inconstantes e momentâneos

Seguindo rumo à ausência
Ao fim, que também é eterno.

A batida se encerra pra sempre
Tanta audácia acanhada
Pelo imprevisto tão previsível

Retalhos de apego apagados
Desenhados em ardósias
Semeadas como plantas
Em jardins festivos

Resumos que também serão esquecidos

João Carlos- Marrão

Inserida por joao_carlos_marrao

"Horizonte"

De onde estou agora .
Posso avistar…
… o longínquo paraíso.
Planícies…
… pastos…
… e grandes cerrados.

Que belo.
Que puro.
Que arte.
Que talento escultural.
Que criou o nosso Deus.

Olha o vento sereno!
Ele está impulsionando árvores.
Varrendo folhas secas…
… e tocando as florestas.
Olha!
Olha que coisa linda…
… sutil…
… e mágica.

Que obra.
Que brilho
Que sonho.
Que mãos poderosas!
Tem esse nosso Deus.

Olha!
Daqui eu posso sentir.
Que simples é o tempo.
Que rico é a vida.
E que essencial…
… é o poder de Deus.
Pra cultuar…
… todo esse paraíso.

Admilson
28/03/2020

Inserida por Admilsondossantos

Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina

e o menino vai até a cozinha
fritar ideias

Inserida por pensador

Sabe aquela tempestade que está ali no horizonte e que dizem que vai chegar?
Pode ser que passe ali ao lado e pode ser também que se dissipe no meio do caminho.
Por isso, aproveite o sol que ainda está sobre si porque a tempestade talvez não chegue.
Mas se chegar, apenas se previna para não enfrentar sua fúria.
Moral da história: não sofra por antecipação. Viva um dia de cada vez, aproveitando tudo que a vida tem para lhe oferecer.

Inserida por rocajo

belo horizonte
agosto.
desformatado
me refiz
fogo de palha
canudo de algodão
eram assim os dias
cinzas e vermelhos.
fazia sol dentro de mim
mas eram momentos.
dizia sobre estar homens
e presente.
ascendi uma vela
e apaguei-me
reascendi-me
apaguei uma vela.
me redescobri fogo
ou sopro
ou vela
ou palha
ou algodão.
deitei sobre um móvel
ou o móvel se deitou sobre mim.
num conforto só
estabanei-me.
belo horizonte
agosto.
desformatado
me refiz.

Inserida por rubobrobsky

Vi relógios apontando o horizonte, mil relógios desapontando, os meus passos atrasados e distantes.

E vai-se indo no entardecer, as noites indormidas, nas esquinas da vida , a lua insinua beijar-me a fronte, e, mesmo assim distante, vi além mar, o horizonte

Inserida por gnpoesia

Agora quero ir

Arquiteta grandezas
Onde recomeçarei
Abraçando o horizonte
Extenso em procura
De meu eu.

Inserida por kaike_machado_1

Últimos versos

O sol ainda é belo
Mas é despedida
A luz escorre tímida
E o horizonte chora.

Inserida por barbaramelosiqueira

Amazônia

O horizonte está distante
Sinto calor no coração
Juro se eu pudesse
Pegaria você em minhas mãos
A amazônia está morrendo
Sinto temor no coração
Se eu pudesse
Livraria você da destruição
O horizonte está chorando
E o vento sopra para o norte
O que fazer quando eu chegar?
Alvo de guerra, beirando a morte
Beirando a morte
Não sei mais o que fazer
Tudo está ficando extranho
Não se fala mais de amor
Só do sono ou da insônia
Ou da insônia

Inserida por Madmoisellemad

O sangue bronze infinito mar-horizonte
A triste mortalidade que supera o seu poder
derrete-se diante da fúria, fúria que o dia perdura
Cuja a dor pode a cálida aragem de estio superar o meu amor
O destroços ataque dos exaustivos dias, noite dolorida seguida de madrugadas chorosas
Sólidas lagrimas são indevassáveis
portões do coração-aço poupam o tempo da ruína
Ó temível pensamento! Onde se esconderá?
A joia mais magnífica do gélido abraço do tempo
Quem promove a destruição de sua beleza
negra tinta possa resplandecer o meu amor.
Cansado de tudo isto, uma morte pacífica imploro por que não impeça que nasça tão destinado sofredor
E a virginal virtude rudemente pisoteada, erroneamente desgraçada, a força desarmada pelo vacilante, loucura controlada cativo na tenda à insanidade
afastaria o tempo ao morrer para não abandonar o meu amor
Viver sabendo da sua existência que a dor desatina no peito solidão pois que vivas e não demoras

Por Charlanes Oliviera Santos

Pintura de Lisboa

É cedo, o Sol disponta no horizonte,
lá longe a madrugada adormece,
de braços bem abertos, por traz da ponte,
vejo o Cristo como estando numa prece.

E vejo o Tejo carregado de saudade
vejo a Graça que descansa na colina
é tal a magia em torno da cidade
que até Cristo num gesto se reclina.

E vejo as ameias do Castelo
essas que recortam o horizonte,
no Chiado oiço um Fado tão singelo
que vai de Santa Justa até à ponte.

São os poetas que gritam no peito
de quem vai passando p'las vielas,
há gente que se encontra a sós no leito
há tanta melancolia nas janelas.

É assim esta pintura de encantar
que tanto me encanta e enternece!
Minh' Alma como o Tejo vai pro mar
Canta, chora , dança, escreve e adormece ...

Inserida por Eliot

no horizonte de tuas vaidades
sou um criminoso...
desvirtuo seu corpo e alma
nas minha perdições,
sois tudo que quero,
mesmo nas horas inesperadas
a pegada torna se alvo
da tradução do caos da minha mente...
sabe nos desejos mais instáveis,
seus adores transcende...

Inserida por celsonadilo

POEMETO PARA SOLANGE MALOSTO

Esse olhar de deusa grega
é teu,
mas todo o horizonte dele
é meu...
Eis que me chegas
com esse luar na fronte
cujo brilho é minha ponte
que de ti vai dar no céu...
Esse olhar de deusa grega
é teu,
mas todo o horizonte dele
é meu...

Afonso Estebanez Stael.
(Em 13 de outubro de 2015)

Agradecimentos especiais ao amado...renomado poeta " Afonso Estebanez Stael " pela linda homenagem..!!!

Coordenadora do núcleo do Artforum Br de Minas Gerais

Inserida por 1solangemalosto

há um horizonte de linhas verticais, manto
onde, no querer de quem quer tanto
mora uma pressa a que não resisto

uma pressa líquida de poder tocar-te
gasoso ser-te, ébrio vicio

num intenso verde, suave colar-te
à esperança, de num imenso abraço ter-te

sem medo, desta urgência
que me faz pressa
nesta ânsia impressa
na sede dos dias de ausência

espero beber-te, pele, desassossego
este sem medo todo e sem pressa
quem sabe num dia, que o tempo não meça
o poder olhar-te, assim para sempre

Inserida por mariajoaodumas

TEMPORAIS

Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão

São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão

Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais

Inserida por psrosseto

BUSCA

Talvez te encontre
além do horizonte
num castelo encantado
ou debaixo da ponte

Razão de meus sonhos
singela beleza
cabelos revoltos
mãos de princesa

Teu cheiro me chega
nas asas do vento
insano te busco
nas dobras do tempo.

(publicada no livro: Antologia V - CAPOCAM
Casa do Poeta Camaquense - 2019)

Inserida por Tioanastaci0