Poemas sobre Horizonte
Janeiro e Sol -
Janeiro, manhã cedo,
o Sol invade o horizonte
e a noite traz o medo
num poema dissonante.
Janeiro, tarde fria,
copas sem ramagem
vem a noite, vai o dia
e o amanhã é só miragem.
Num silêncio que me abriga
em tarde de mil escolhos
se é Janeiro alguém me diga!
E num Inverno que castiga
é Janeiro nos meus olhos
tão cansados pela Vida!
O Cérebro é mais extenso
Que o céu de horizonte vasto
Contém todo o Universo
E a ti facilmente ao lado
O Cérebro é mais profundo
Que o mar de azul arcano
Absorve tal qual esponja
Em balde cheio o oceano
É SÓ VOCÊ CHEGAR
É só você chegar
Alegra-se no horizonte
O sol da minha aventura.
Com zelo e ternura
Num piscar de olhos
O que seria interrogação
Toma outra forma
E tudo muda de figura:
Outras cores, novos ares
Uma clareza no horizonte
Na vida do meu querer
Tornando-se verdadeira
Toda minha conjectura!
Na janela um novo horizonte
Sem fim
Como outro qualquer
E no céu
Que não é o da sua boca
Eu conto as estrelas
Que se apagaram
Desde a noite
Em que o nosso amor morreu
Amanheceu
E o sol já despontou
Na linha do horizonte
Já brilhou
Diante do meu olhar sereno
Ja iluminou
Minh'alma sedenta de viver
Já clareou
Meus pensamentos sombrios
Ja energizou
Meu corpo surrado
Já aqueceu
Meu ser como um todo
Já me encheu
De energia positiva
Já me fez acordar
Para a vida
Já me levou
A agradecer o Pai
De todo universo
Já me arrancou
Um sorriso de felicidade
Pela oportunidade de viver
Mais o dia de hoje!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
E aí?
E aí eu aqui nesta cidade
Cativo da liberdade
Sem legitimidade
Sem ninguém
Num horizonte além
Nos caminhos sem rumo
Desatando o prumo
Tentando o resumo
Do sumo que escorre na face
Há se ele falasse
Se ele chorasse
Eu também quereria chorar
Desapegar pra parar de sufocar
Me alegrar com o muito do pouco
O pouco do muito do eu louco
E eu aqui nesta cidade
Já com cumplicidade
Da secura do amanhecer
É o craquelado do entardecer
Que dorme e acorda
Acorda, dorme e borda
Cada fio da saudade
Aqui nesta cidade
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de outubro, 22'48", 2015
Cerrado goiano
Sou uma astronauta perdida
Leve-me até a Lua
Mostre-me o brilho das estrelas
A linha do horizonte
Sou uma astronauta perdida
O ar da Terra tá' pesado
Na Lua é mais leve
Então me leve
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me o caminho do espaço
Deixe-me descansar
Deixe-me respirar
Sou uma astronauta perdida
Mostre-me a pureza das crianças
Diga-me o quanto dói crescer
Entregue-me o meu capacete
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
Quando na tempestade cessando.
Um arco íris beijando o horizonte.
Felicidade, advento arremessando.
Comum olhar, curvando defronte.
Como o sonho límpido, de outrora.
Quando uma juventude, floresceu.
Compondo um sonho, ainda mora.
Suposta vida, e jamais anoiteceu.
E um viço, numa florada primaveril.
Relembrando, posto cada florada.
Linda manhã, clara, dourando abril.
Porém hoje, na tarde despetalada.
Juntamente, promessas imediatas.
Momentos vividos, e intensamente.
Jorraram águas, e fluindo cascatas.
Apenas restando, um estio presente.
E nesta tarde, cresce a lembrança.
Desviando um olhar, quase parado.
Porém, leve fio, de uma esperança.
Ligeira pintura, reluzindo o brocado
A BELEZA DO EFÊMERO
A vida é um instante passageiro, um suspiro breve no horizonte da eternidade. Sem avisos, ela flui, às vezes suavemente, outras vezes de forma abrupta, levando consigo partes de nós mesmos, experiências e pessoas queridas. E não é responsabilidade da vida nos preparar para essas perdas. Ela nos dá o essencial: o agora.
É no presente que temos a chance de fazer a diferença, de sermos verdadeiros e de espalharmos o amor em cada gesto. A vida nos presenteia com o tempo necessário, ainda que, por vezes, queiramos prolongá-lo. É nesse intervalo que cabe tudo o que somos e o que deixaremos.
E acredite, há uma beleza única na efemeridade da vida. Pois é no fato de que nada dura para sempre, que encontramos a preciosidade de cada momento. O instante breve, o toque passageiro, o sorriso inesperado, todos esses detalhes, por serem transitórios, tornam-se extraordinários.
Viver plenamente, aceitar a impermanência e, ainda assim, abraçar o presente com tudo o que ele oferece — essa é a verdadeira beleza da existência.
Assim, não se deixe cegar pelas promessas do futuro ou pelo peso do passado. O que realmente temos é o hoje. Ame, reconcilie-se, perdoe, aprenda e semeie gentilezas. Pois, ao final, serão as lembranças que criaremos nos corações dos outros que perpetuarão nossa passagem por mais alguns breves momentos.
Aproveite essa dádiva do tempo, enquanto ela ainda é sua.
Havia uma pedra,
uma pedra no horizonte,
uma pedra rara.
O sol brilhava, a noite se aproximava,
o frio se estendia,
enquanto a garoa e o orvalho dançavam sob a luz do sol.
Sobre a natureza
No horizonte do amanhã, o destino incerto se revela, onde o mundo arde em chamas e cada um de nós não entende dessa culpa a sua parcela.
Nas mãos da raça humana repousa a balança do destino, entre a ação sábia e a inércia do homem cretino.
Se o eco da indiferença persistir no ar,
testemunharemos o planeta a se transformar; Um cenário de tormenta e desolação, onde a natureza morta já não tem chance de redenção.
Ondas revoltas inundam o litoral,
lamentam os bosques e jaz o que antes era vivo em triste funeral.
Na pele da Terra o desgaste é profundo,
fruto da ganância de um sistema falido que ceifa o mundo.
Mas ainda há luz na alvorada por vir?
Um apelo à consciência para reagir!
Com atitudes humanas o destino podemos mudar o roteiro? Em busca de um futuro para todos: Justo, digno e verdadeiro!
Por entre as sombras do medo, da fome e da dor, há esperança brotando em cada flor?
Se nossa raça agir com união, podemos preservar nossa casa. Natureza que não se abrasa! Amado chão.
"Do horizonte só descem soluções para quem abraçou os problemas"
- Existe uma extrema cumplicidade entre o problema e a solução, de tal maneira que, a inexistência de um torna irrelevante a existência do outro.
Abrace com intensidade cada problema pois a solução é a real razão para a existência do mesmo.
Pétala do Horizonte
Quem diria, nesta tarde tomei minha inspiração
Um punhado de folhas na mão, uma caneta para expressar o meu estimar
Onde naquela montanha, o por do sol alvejou minha visão
Ali pude ver e sentir com clarividência, um toque subliminar
eu e minha futura no altar, votos e bebidas de frente com o mar
Mulher doce e refinada, como posso ignorar?
A mais airosa memória que o ser humano pode recapitular..
Vastos cabelos balsâmicos ao transitar
Olha.. que delícia de lembrar, a visão..
Eu e ela, uma vida e um lar.. e é uma pena
por o nome dela não poder citar..
Porém a vida, o vento e o mar.. criação bela de se amar,
sentir e agraciar.. me trará a bela lembrança daquele olhar
Olhar no qual germina meu peito a palpitar.. ondular.. tremular..
me impulsa a querer se arriscar
Onde o pressentir do toque ao meu coração, naquele dia.. aquela pétala arrancar
No horizonte, de frente as águas.. rescender o aroma e pensar..
Onde está.. aquele meu favorito e doce pulsar?
A vida é simples
De uma ternura requintada
No brilhantismo da estrela d'alva
Serenando o horizonte da madrugada.
A vida é requintada
Pelo sabor das iguarias da dona de casa
Na poesia do boiador que invade
Os campos poetizados de saudades
A vida é abençoada
No terço desbulhado de piedade
No "Deus me livre" do pecador inocentado
Nos benditos das beatas do rosário
A vida é uma fascinação
No melaço das abelhas sem ferrão
Dá água gelada em alumínio ariado
No beijo acerteiro dos enamorados.
A vida não é ilusão
Nas mãos que arrancam legumes do chão
Na bravura de Maria queimando o carvão
No suor de meio dia esperançando o trovão.
A vida seu caba é o hoje de um agora mais não.
Geraldo Neto
' DIVINAL HORIZONTE '
Amar é olhar nos olhos ,dizendo sempre a verdade,
Com sinceridade e respeito, com toda fidelidade;
E que na trilha do esplêndido brilho no horizonte,
Na vida o amor seja a base, da felicidade a ponte!
Quem brinca com o amor não passa de um covarde, Ferindo; Retalhando corações sem a menor piedade.
Amei-ti, no mais profundo do meu verdadeiro ser,
Fostes o meu amado, por anos meu bem-querer !
Mas ,Então, com o tempo eu fui percebendo:
Que o seu amor era como poeira ao vento,
Um traiçoeiro ser, que enganou meu sentimento.
Ainda tenho esperança de outra vez o amor encontrar,
Que não seja um aventureiro, mas que seja verdadeiro,
E na trilha, desse divinal horizonte, ver o amor brilhar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei -9.610/98
CANTO DO ROUXINOL
Contemplando o horizonte,
Vejo o céu sorrir pra mim;
as flores que plantei ontem ,
Florescendo no meu jardim !
Das flores eu tenho saudade,
Pois Florescia o ano inteiro,
De um colorido que me invade
Formosas flores de jasmineiro
Eu Sigo caminhando pela vida
Preciso cultivar em mim o amor
Que me transforme em alegria
No colorido da mais linda flor
Ansiosa fico eu, pra ver o por sol
Levando embora essa melancolia
No lindo doce canto de um rouxinol
Irei dançar de mãos dadas com a alegria !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei -9.610/98
Todo extremo desbota a vida.
Sol demais cria desertos.
Excesso de chuvas faz o horizonte opaco.
A vivacidade das cores - como todo equilíbrio - reside no centro da palheta.
Acorda amor!
Acorda amor! O sol está começando a surgir lá no horizonte! Imponente como um rei-deus... Vestido com seu manto dourado e segurando nas mãos o cetro de luz! Lindo... Ele vem abençoando o nosso amor.... Acorda, meu bem... Venha ver comigo!...
(Ginna Gaiotti®)