Poemas sobre Frio
No Canto desse grilo
Na escuridão dessa sala
No frio dessa madrugada
O quanto queria o teu sorrio, teu olha e o teu brilho
Senti o teu cheiro, te envolve de beijos
Pois te fazer feliz não tem preço.
Havia uma xícara de chá quente a espera, horas se passam e o que se resta é o mesmo chá só que frio...
A espera se trata de uma expectativa lançada em cima de algo, ninguém espera de fato, apenas dão um prazo a algo quando ainda se esta quente, mas quando esse possível "esperar" se rompe por um atraso, ninguém mais quer o que ao seu ver está de fato frio.
Isso não se trata de uma xícara de chá quente ou fria, mas se trata de pessoas que sabem sim ou não esperar, realmente esperar...
Frio lá fora, café quentinho aqui dentro, páginas em branco esperando para serem escritas, contos e poemas emaranhados em minha cabeça.
Sinto-me tão bem, é assim que vou dar sentido a minha vida, é dessa forma que aproveitarei meu tempo.
Quantos livros lidos, quantos textos salvos no note?
É hora de deixar meus pensamentos comungarem com os pensamentos dos antigos.
Escritores, sábios, poetas sejam pacientes ensinem-me a escrever, ajudem-me a descortinar minhas melhores idéias.
Quero a clareza e a simplicidade em minhas frases, quero escrever de um jeito novo e original, quero pensar o que ninguém pensou, se é que isso é possível, enfim quero evadir-me, extraviar-me entre as linhas, transmutar-me em palavras para assim ganhar sentido.
Para trás deixo as intrigas do mundo, o medo, o fracasso, as preocupações, e avante sigo, avante escrevo.
Talvez a literatura tenha como principal objetivo esse: olvidar as amarguras, vencer as decepções. Talvez todos os escritores soubessem disso e conservassem esse segredo a sete chaves para que o mito não fosse quebrado e banalizado.
Desde a antiguidade grega, desde os escribas egípcios, desde os místicos e profetas judeus, que as palavras vêm sendo exaltadas e depuradas, e todos descobriram o poder que emana de cada sentença. No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus, isso resume muita coisa, e hoje, para além de Saramago, de Freud, de Nietzsche, de Shakespeare o verbo ainda é o verbo e ainda encanta, elucida e exerce a potencia de ser verbo.
Estou sendo obscuro? Nesse ponto prefiro ser obscuro mesmo.
Céus, montanhas, horizontes, oceanos, pássaros, sonhos, almas, gramática, descortinai o mistério, rompei o véu do enigma, o sentido da parábola. Kafka abra as portas de seu mundo hermético. Joyce mostre-me as nuances mais secretas de seu mundo onírico, de modo que eu venha a entender o que cada símbolo traduz...
Sou frio
Sou calor
Dia
E noite.
Mais pernoite
Que dia.
Tenho sol
Tenho chuva.
Teu brilho
Todos os dias...
Eu só queria alguém para eu abraçar
Eu só queria alguém para esquentar no frio
Eu só queria alguém para chamar de minha
Eu só queria alguém para dizer que eu a Amo
Eu só queria alguém para morder
Eu só queria alguém para fazer sorrir
Eu só queria alguém para dormir toda noite
Eu só queria alguém para acordar de manhã dizendo que eu a amo
Eu só queria alguém que convivesse comigo
Eu só queria alguém que entendesse todos os meus fatos
Eu só queria alguém para dizer que estou sentindo a falta dela
Eu só queria alguém na minha vida para me fazer feliz
Eu só queria ter o orgulho de dizer que ela é a mulher da minha vida
Eu só queria ser feliz
Eu só queria que tudo isso fosse real
Eu só queria que um dia tudo se torne uma maravilhosa verdade
Eu só queria ter o orgulho de todos os dias olhar para ela e dizer EU TE AMO!
Mas querer não é poder, E mesmo com tudo isso será impossivel alguém
me fazer tão feliz como eu quero, Alguém com todos esses versos citados
Alguém que seja tudo isso, Alguém PERFEITA para mim.
Mais uma coisinha, Mô, estou te esperando ainda...
E assim foi-se o dia,
O frio que entra pela janela, mesmo que fechada,
O sol que não aparece, mesmo que exista,
A saudade que permeia, mesmo que seja breve,
Os pássaros que não cantam, mesmo que voem por perto,
Os amigos que não ligam, mesmo que se preocupem,
A tortura que inexiste, mesmo que não force,
A moça que passa na calçada,
A outra que volta cabisbaixa,
Crianças não andam essa hora, não desacompanhada.
E assim foi-se o dia, mais um.
Namorar é deitar num chão frio, duro e empoeirado , olhar para as estrelas e dizer com toda sinceridade que esse é o melhor momento do mundo.
Namorar é brigar, e com o coração deprimido abraçar e pedir perdão.
Namorar é beijar, e sentir que aquele é o melhor beijo do mundo.
Namorar é sentir ciúmes, saber que é idiotice e continuar sentindo.
Já VIVER é conseguir sentir tudo isso várias vezes, por pessoas diferentes, amores diferentes e momentos diferentes. É saber reconhecer que estar aqui não se limita em últimos e primeiros. Inicios e fins. Falsos e Verdadeiros. Únicos e Vários.
VIVER é dar valor a cada MOMENTO, porque esses não voltam, não apagam e causam muitas saudades.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS, vivam. :D
Passou um filme dentro daquele elevador
Um frio entre as flores e as minhas mãos
Um reflexo do que aconteceu no espelho
Uma falta de ar até a porta abrir
Levantei meu rosto, ouvi uma musica abafada
Levantei minha alma, ouvi sua voz dizendo meu nome
Entreguei as flores, me entregou seu abraço
Entreguei meus fracassos, me entregou seu coração
Sempre foi seu – disse baixinho, quase dormindo
E eu…
eu amanheci te olhando.
(Jô - Novembro 2009)
Estava frio do lado de fora, só que do lado de dentro não me parecia diferente.
Algumas palavras e lágrimas trocadas.
Um sussurro ao pé do ouvido e um beijo de adeus.
Me vi dentro dos seus olhos, senti o que você sentiu.
Será que o 'certo' era pedi pra você ficar? Será que todos os sentimentos tendem a ser egoísta?
Será que vou precisar voltar a ser poeira para perceber que eu era pérola ?
Eu era pérola e não sabia.
Os sentimentos nos tornam tão fracos, indefesos.
E assim como muitos, eu não gosto de me sentir indefesa e fraca.
Mas eu era pérola e não cristal e cristal se quebra.
Eu sou forte e rara de encontrar.
Talvez seja por isso que me vi em seus olhos, porque você estava abrindo mão da sua pérola.
Mas olha, seria egoísmo meu te pedir pra ficar do jeito que está. E mesmo que a primavera venha com todos os sentimentos de saudades e você não esteja aqui, eu vou entender...porque no fundo, foi eu que procurei que fosse assim.
As luzes se acendem
Meu coração por ti bate
Meu corpo se protege
Mas o frio em min
Invade
Os dias se passam
As horas se vão
E eu fico aqui parado
Diante a solidão
Leio a melodia das
Musicas, percebo
Que tudo não passou
De uma grande
Ilusão.
Para a dor, remédio
Para o problema, solução
Para os sonhos, esperança
Para o frio, calor
Para chama, água
Para reflexão, silêncio
Para frustração, superação
Para dúvida, certeza
Para tristeza, alegria
Para o amor, cumplicidade
Para minha felicidade, VOCÊ!
Não demore, pois meus sentimentos são curtos em uma noite de solidão e que me causa frio por te esperar;
Como em um romance meu corpo se dava no querer que intensificava o meu foco;
Eu digo que te amo e sempre amarei como meu anjo inocente que paira por meu coração;
Quando estou sem você eu sinto frio, mesmo que haja calor
Frio de solidão.
Solidão de sua presença,
do seu sorriso que me transporta
para um mundo de felicidade.
Quando não vejo você, não adianta ver ninguém,
só você provoca em mim essa alegria que não tem tamanho.
Quando eu estou ao seu lado tudo se transforma.
As lágrimas se dão em sorrisos,
a solidão não mais existe, porque só você é a razão desse mundo que há em mim.
Um mundo de amor incansável, que ainda não o tem, mas que espera sempre por ti. Todos os dias eu vou caminhando lentamente pela rua e passo por onde você está só para ver o seu sorriso que dá um colorido especial a minha noite. Te ver apenas já me faz feliz.
E se um dia eu tiver você comigo, não tenha dúvidas que estarei sendo das mulheres a mais feliz.
O Fim do Mundo
Eis que o homem vira o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou,
surge sua vontade da morte sem mesmo conhecer a vida,
mata a quem ama e a quem te deu a vida,
a vida que não quis viver, e preferiu morrer,
de tantos pratos servidos do mal,
eis que escolhe o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou...
O menino no meio
Alí ó
O menino no meio
Sou eu
Ali, sentado com frio
Ou só tremendo mesmo
De medo
Ali, escrevendo no caderno
Relatando o dia
Errando toda hora o texto
O garoto cheio
De estar cheio
De estar cheio
Aquele meio feliz
Só meio
Ali, bem no meio
Não comemora o dia
Mesmo com amor no ar
Destoaria seu tom costumeiro
Aquele ali
O garoto no meio
Sou eu
Frio do meu coração
Faz frio
A chuva fina cai lá fora
Fico a apreciá-la pela janela
Buscando em cada gota da água
Um pingo de esperança
E ali fico
Sonhando com teus abraços
Com os beijos apaixonados
Relembro nossos momentos
Nos amávamos,
Seu corpo sobre o meu
Fazendo-me entregar a essa doce paixão
O tempo passou
Você não me quis, levou tudo de mim
O amor,
Que doce amor era esse que eu sentia e me fora roubado...
Que bela entrega de minha alma me foi roubada...
Quem sabe agora, deitada aqui
Nesse leito de morte
Eu, quem sabe encontre quem conseguiu, inclusive, me roubar a vida.
Esperando Alguém
Mais uma noite só
Onde me encontro perdida
Na névoa do inverno
O frio é constante
O vento forte me derruba
Tento levantar mas não consigo
Procuro alguém
Mas é tão escuro e deserto
Choro...
Minhas lágrimas aquecem minha face pálida
Então, sentada fico, esperando, buscando um pedaço de mim
Alguém que me ame.
Me deito, o canto escuro esconde minhas lágrimas
O grito calado no silêncio da noite
O amor perdido em meio ao nada
Então fecho os meus olhos
E sonho com a felicidade
Tudo em vão...
Fico somente a esperar
Deitada, onde minhas pernas não se movem
O corpo febril, a vida curta
Quem sabe a morte já tenha chego
Mais uma lágrima se vai
O último suspiro e o adeus.
O vento me é implacável muitas das vezes, trazendo-me a dor da saudade que tenho de você;
O frio da solidão e o desejo não correspondido me eleva o medo de não mais te assistir;
Meus passos não encontram a direção, perdidos em qual quer canto sem saída;
Velo o sono de quem é real e sonho com o amor eminente e leal, sendo justo com o próprio coração;
Sou tudo ou nada, céu ou mar, sou raso ou infinito que vaguei pelo ar;