Poemas sobre Frio
Vida?
Você nasce é separado da segurança da sua mãe, encontra um mundo, frio e sozinho.
A primeira coisa é chorar, se você não chorar, fazem você chorar.
Aí você começa a crescer, encontra situações difíceis, medo, insegurança, dificuldade, você sofre na escola por alguns motivos, mas a vida segue, você começa a entender um pouco, quase nada.
Apreende o que é a dor da perda, jamais queria perder alguém que você ama, para a morte, mas acontece, seu sorriso muda.
As coisas não param, é a vida, só o que você vê é dificuldade, dor, saudade e as vezes até tristeza, mas você continua.
Você ama, perde, reencontrar, e desencontra, novamente a saudade é terrível, dolorida, marcante, foda.
Chega um momento em que você para e olha tudo, os sonhos já não existem, as coisas que gostava não fazem a menor importância, o que mais marca é a tristeza, e a vida que sentido tem?
Qual sentido da vida? Qual? O que a vida tem? O que ela oferece? Perguntas sem respostas.
Os sonhos, onde estão, as coisas mais importantes estão longe de você, ai você acaba acreditando que a vida é sofrer, você chega a conclusão difícil, que a vida é dor, luta, sofrimento, perda, e sonhos não vividos, e que não há sentido na vida, nenhum!!
Destoque
Algumas pessoas são como gelo, conservam a transparência de um cristal, frio ao toque, que queima e ao mesmo tempo se exauri... By Cyrlene
O céu
A noite solar, o dia lunar
Água de prata ao mar
O vento que voa frio
O raio que nuvem partiu
O crepúsculo aos olhos
Resplandece as rochas negras
E os que desciam mórbidos
Ascendem às doces sedas
A suprema obra majestosa
Que tudo alcança, tudo vê
E a ti, nu, faz à mercê
De uma vasta nuvem gloriosa
As harpas da deusa estrelada
Cantam às flores azuis
E a bela deusa dourada
Fulgura em seu leito de luz.
Sinfonia da esperança
Canto o silêncio das longas madrugadas
O frio das paredes de vida desbotadas
Canto as estrelas guardiãs das noites
Com a coração estilhaçado pelo açoite
Canto a saudade esparramada na lida
Imensa ladainha da esperança perdida
Canto a lua minguante a minguar luz
Diante do cansaço pela pesada cruz.
Canto a felicidade arrastada no medo
Insegurança dos plangentes segredos
Canto as sombras ocultas no arrebol
Rotineiro amanhecer distante do sol
Canto o amor que de frágil se quebrou
Sonhos etéreos que o tempo apagou
Canto as flores sufocadas nos espinhos
A distância da fraternidade no caminho
Canto a chama solitária da última vela
O sal das lágrimas que a solidão revela
Canto trevas que amedrontam os dias
O vazio que semeia no existir a agonia
Canto ainda que a mágoa teime em ficar
Porque canções tornam leve o caminhar
E quando a saudade entoar sinfonias
Um canto de paz devolve-me a alegria....
Estações...
Aqui nunca esteve tão frio, sem a sua companhia.
Sinto falta dos teus olhos,
Do teu corpo.
Não preciso de muito, o pouco já e suficiente,
Implorar por amor, rejeitado pela a solidão,
Viver sentindo dor até me acostumar com essa sensação.
Até o dia que nunca acordar,
Ninguém notara a minha ausência.
E se perceberem?
Pena, já foi tarde demais.
Vi flores nascendo na primavera,
Cair no outono,
O sol nascer em pleno calor de verão,
E meu corpo? Continua assim, frio como no inverno.
Sozinho em todas as estações.
Vou me ao banheiro, vizitar o meu amigo chuveiro. Nesse frio, e com a cabeça cheia
fico só morrendo de vontade de estar com você, não importando onde e como sua presença me completava
com você me sentia inteiro, e agora me sinto inutil inerte, e logo fará um ano. Me lembro do dia em que te conheci
foi um dia que matou uma pessoa aqui dentro de mim que me arruinava, e ai então fui feliz com você, tranquei os medos
e joguei a chave fora. E então no logo lembro que está frio e na hora de entrar no chuveiro, queria seu calor porem só tinha
o do amigo chuveiro para me aquecer e me perdi na saudade, onde então me lembrei do teu sorriso e dos lindos seios dos teus olhos
e parei inerte com a agua caindo sob minha cabeça. Alucinado me vem um espelho a minha frente, em um piscar de olhos sua imagem junto a mim
por ali aparece, pisco e vejo direito, estou dentro do meu coração, dizia já respondendo a minha pergunta e mais afrente vejo a jaula onde me tranquei
quando te conheci para me salvar e realmente ser feliz. Chego perto da jaula e digo lentamente, te peguei, entao minha imagem se aproxima e diz, por quanto tempo
E sinto frio novamente, então nem o calor do chuveiro me engana mais, então tenho medo de mim mesmo, só me sinto bem sem agonias com você aqui.
E já te disse só você tem o poder de me fazer se sentir bem, saio do chuveiro onde a lágrima desce e me pergunto por quê?.
o deleite da morte é profunda no teu olhar frio,
o frio da tua pele demonstra a escuridão da tua alma,
teu silencio é o fardo frio que joga em meus sentimentos,
o olhar frio desprende o sentimento morto,
numa vida perdida pelo amor perdido...
por infâmias comprimidas na escuridão do seus pesares.
em cada mosaico a dor de te amar.
por celso roberto nadilo
castelo de asas com grades,janelas ,
partidas que deixam entrar o frio,
velha,nova,escura,perdida,vazia,
abelhas que ferram,oferecem o mel,
colmeias cheias na serra,no monte,
as picadas de víboras gritos de dor,
de angústia e de muita mágoa.!
Homens feios, sem fé,mendigos voluntários,
sombras de si mesmos,que andam a solta ,
como diabos pregadores,donos da verdade ,da morte
da escuridão,seres virtuosos,sem escrúpulos,
qual verdade ?
qual virtude?.!
Gostam desta nova guerra aberta,
destes novos guerreiros,
alheios a tudo,a todos,
crentes do além ,fora do mundo,
dos que desprezam o corpo,
as alegrias e paixões.!
pequenos e pálidos delinquentes,
que não querem saber ler ou escrever,
sobem as árvores das montanhas ,das serras,
vivem em cavernas fechadas,palheiros,
húmidas cheias de mofo,fedem de morte,
virtude duvidosa e livre,
donos da guerra, donos de nada.!
Canta o velho viajante,
que sente o enigma,silencioso,
dos montes dos ramos das oliveiras,
das tempestades,da neve branca gelada,
das passagens,trilhos ou caminhos,
de pregadores sem fé,sanguessugas,
que vestem as vestes de cordeiros,
encantadores de lobos, diabos escondidos.!!
um copo de veneno o lapso de viver a angustia de amar...
não ser amado em estado frio a morte ate se torna...
convidativa aos meus sentimentos ativos a esperança...
perdidas no sentimentos de desejos de um alma vendida.
por celso roberto nadilo
morte faz o desejo do mais puro prazer,
o frio torna se quente diante teu beijo,
largo desejo na sombra calada da virtude,
espareço tudo que sinto em mergulho...
no teu profundo ser e vejo a perfeição,
do teu corpo nu em uma cama de desejos.
por celso roberto nadilo
Para dias de frio
Te mando meu abraço
Para dias tristes
Te mando meu sorriso
Para dias preguiçosos
Te mando minha energia
Para o dia de hoje
Te mando todo meu amor
Ao me olhar no espelho, não reconheci o que vi. O olhar tão frio, duro, cortante, um medo que não existia... a lembrança de um dia tão distante.
Houve um dia, sim... ouve um dia que tudo o que eu refletia era alegria... os olhos eram a imagem da mente... que voava mansamente... tranquilamente... Os olhos devolviam a paz que o meu coração sentia.
Não reconheço mais... O que faço? Tiro a máscara? Está o espelho distorcido, refletindo um outro sentido? Devolvendo uma energia ondulatória intencionalmente modificada?
Olho novamente... não me reconheço. Claro que não. O que o espelho reflete não sou eu. A imagem que está lá - endurecida, entristecida - não é a minha. Aquela, do lado de lá... está lá sozinha.
Não pense que vou me condoer , ter dó, me compadecer... Do lado de cá estou eu... ou essa imagem refletida reflete o que sou.... ou a farei desaparecer.
Nos últimos dias nada acontece;
Nada me balança,
Nada me impressiona;
Nada me faz sentir frio na barriga,
Nada me alegra e nada me entristece;
Não há intensidade
Apenas o vento sopra, sinto sua brisa, mas não me contagio,
Talvez seja a hora de abrir novos horizontes, deixar para trás aquilo que não mais consegue mexer comigo, e que até mexe um pouco, mas não com a intensidade de outrora, intensidade esta que necessito para ser feliz!
Mas posso dizer que estou livre, minha mente começa a entrar em repouso, e então poderei pensar, organizar e por em pratica novos planos, bem como dar continuidade àqueles que permanecem importantes.
Tenho sede de lágrimas de felicidades,
fome de viver intensamente,
frio pelos poucos abraços sinceros,
náuseas de convívios fúteis e superficiais.
Hoje descobri que... sou dispensável ou melhor sempre fui.
Hoje senti o frio do desamor na minha pele.
Estou desnorteada, sem rumo sem porto para me atracar.
Vais para o céu,
vais passar frio demais...
Vais para inferno,
vais passar calor demais...
Inevitavelmente cá ficarás
FRIO
Caminhos de vida,
Feridas...
Estradas sem destino,
Assim me sinto,..
Deparo com muitas realidades,
Assombro-me...
E em meios pensamentos deixo-me levar.
Tento vencer e nem sei porque,
Tudo é tão claro, perfeitamente real.
A quem devo dizer?
A quem posso confiar?
Dar as mãos, abrir o coração,
Puro engano... Ninguém tem tempo,
A vida nos cobra e como segundos,
Nos perdemos no mundo,
Mundo do hoje, do agora,
Não sabemos mais esperar,
Nos perdemos no medo,
Medo do não ser, do não conseguir,
E por fim, nos deixamos dominar,
Ser vencido pelo o incerto,
Absolutamente incerto...
Querer ter tornou-se maior,
Fazer é quase sem definição,
Não se quer mais saber,
Como vai você? O que te aflinge?
Vidas indiferentes, pessoas distantes...
Cada um na sua, em seu espaço,
Tornando-se solitário,
Sozinho em suas escolhas,
Vivendo com o frio,
O frio do não tocar, do não ser tocado,
E como de fato, a tela vem nos separar.
Vives num mundo irreal de mentiras.
mentiras gentis e acolhedoras,
que tornam seu frio desespero menos árduo.
Mentiras supérfluas e consumistas
que lhe implantam desejos
que pretendem suprimir seu vazio
momentaneamente.
Mentiras tiranas e provedoras,
que lhe dão uma ocupação inútil
para manter seus status e sobreviver,
o mantém cativo e subserviente.
Mentiras diabólicas que turvam sua pureza
roubando sua genuidade,
lhe deixando um fantoche
hipócrita e promíscuo.
Não compactuo com maldades.
Não perco tempo em entender o que se passa
dentro de um coração frio.
Minha alma tem urgência em apreciar e aceitar apenas
pessoas que com dignidade e carácter chegam até a mim.
O MUNDO QUE CRIEI ESTÁ TRISTE
Mente minha mente
No frio, meu coração esfria
Solidão que me deixa só
Imaginário mundo se cria
Longe como a lua
Seco como o outono
Sombrio como a noite
Meu mundo está assim
Vejo que nessa noite
Não há mais estrelas
Elas não irão me iluminar
Hoje meu mundo ficou triste
Meço minhas palavras
Elas confundem meu andar
Guardo meu coração
Com ele crio meu mundo