Poemas sobre Frio
Simples! Simples?
Simples como o abrir das rosas na primavera
Como o frio do inverno que nos congela
Como o calor nas tardes de verão
Como o amor que chega sem mais nem menos
e inunda o nosso coração
Seria tão simples assim?
Na falta de um ou de outro,
me surge uma tristeza sem fim...
Que no frio do inverno eu procure o calor humano
não só nos outros,
mas também em mim!
Que nunca me falte às rosas
a enfeitar os canteiros da minha vida!
Que no verão o meu coração esteja aquecido de amor
e mesmo que aja uma despedida,
que eu seja forte para suportar as lágrimas da partida!
Que uma força interior me impulsione
e faça com que eu suporte qualquer dor!
Isto é viver, entre primavera e invernos;
que eu sempre prossiga semeando o amor!
É fácil perceber que não existe simplicidade
quando nós nos doamos por inteiro
Quando este amor é supremo e verdadeiro
Amar é para os que são corajosos!
Odiar é covardia,
é desistir dos outros ou de si mesmo!
" Não foram meus sentimentos que transformaram meu ser em algo frio, mais sim a sua frieza na qual eu me espelhei"
(Carol Oliveira)
"Que o frio desde inverno toque apenas o seu exterior, deixando que Deus aqueça teu coração e transborde em ti o seu amor e uma vez tocado transmita esse calor ao teu irmão e Deus lhe derramara benção sem fim"
19/07/12.
No calor
No frio
Não importava
Todo fim de semana agente ia ao rio
Mesmo cansado
Mesmo doente
Mesmo machucado
Na praia tudo era curado
Para sempre nos manter disposto
Na maior boa-fé
Nós sempre levávamos
O nosso sagrado tereré
Aos meus amigos
Uma eterna gratidão
Por ter fazerem minha vida
Cheia de emoção
Parece chuva que não tem estio,
Parece noite sem céu estrelado,
Parece teu corpo frio,
Com o meu quente ao lado.
A saudade é um dia frio,
É como chuva fina em breve estio
Ave pequenina sem ninho
É porta aberta e alguém que não vem.
Gotas de suor brotam na testa,
e não havia percebido que já não ventava.
A brisa,
o vento frio,
morreu.
As folhas, percebi incrédulo, não moviam...
Nenhuma!
Tudo lá em cima parecia intacto,
mas nada aqui embaixo.
Vai ver o mundo parou!
Apaixonando... Sensações inéditas, suspiros, e um frio na barriga, a famosa espera... Dito como loucura o qual declarar o seu amor antes, primeiro, o começo, e recomeço, do novo estar... juntos, nós, ambos se apaixonando.
Essa é uma história muito contada, pouco vivida, e por muita sorte fará parte desse novo roteiro.
Loucura mesmo seria se render ao medo... O medo de tentar. Só se pode ter quem foi julgado como louco por antes de tudo ter tentado.
No começo ninguém entende, nem tudo se compreende, são muitas sensações para uma única explicação. Por tanto, eu apenas fecho os olhos e agora penso... Penso no quão bom seria dizer "eu fui louco".
CloseD"
E foi nas horas de frio,tormento,agonia e medo que senti seu amor me acolher e desativar todo meu sistema cardíaco, abatendo e destruindo, tudo meu foi desmoronando, caindo ,despencando e se desfazendo e hoje sou feliz por não ter você por perto e simplesmente fechei algo que ninguem nunca conseguio abrir, obrigado pelo sim e não existir nesse meu submundo que sempre atraiu os vermes da alma do universo..
Com o passar do tempo aquele calor foi passando,
o frio em mim foi chegando,
e tudo aquilo que eu sentia por você , faz parte do meu passado
e ficou para tras,
que hoje nem sei quem é você mais.
A fantasia encriptada nos pensamentos,
o sossego das noite de frio intenso
e a sensação de calmaria, chegam para me aconchegar a alma.
Peço pouco, apenas e tão somente o que mereço.
Chuvas de setembro
O sopro da manhã lambendo minha pele
Um sopro frio depois de uma noite molhada.
O dia ameaçava pancadas de chuva doce.
Choveu agitando o chão de nossos passos e
Fomos perfumados com o cheiro de terra molhada
Pela chuva de setembro.
Tudo isso me lembra aquele dia,
Um "Eu te amo" para casais apaixonados,
Dois gatos miando na noite de Olinda,
O cheiro do mar deixando o ar salgado.
Lembro-me dos teus lábios doce e o contraste que tanto adoras.
Sim;Tudo isso me lembra aquele dia,
Aquela chuva de setembro,
Chuva que caia sobre a cabeça de uma virginiana,
Chuva que nos banhou ao bálssamo do amor.
Neste frio que não perdoa,
Sobre as estrelas me deito,
Nada quero se não a tua pessoa,
A meu lado, num instante perfeito.
Alta vai a lua,
Trazendo escuridão esperada,
De negras nuvens cercada,
Envolvendo esta pessoatão tua.
Imagino-te aí distante
Dormindo calma e serena,
De beleza deslumbrante,
Mulher em nada pequena.
Ao nascer, aparece como um azul esmaecido
escuro, frio, e saímos do estado adormecido.
Logo chega o calor, e se vai preguiça
subindo com ardor, subindo, subindo.
Ao chegarmos na metade, o equilibrío
imparcialmente, parcial ao descenso
tempestade, ventos e instabilidade caindo
mas caminhando para um final tranquilo.
Ah, mas já vejo feliz, chegando o laranja
tenso, vivo, puxando o roxo e o rubro
Pintura inata, somente hoje, viva!
Agora jaz... no fim termina, escuro.
Teu silêncio me ensurdece
Esse jeito frio, insensível esquenta o meu corpo
Se diz palavras brandas, me conquistas
Se não me diz nenhuma palavra, me tens
Você escapa por um momento
E eu te puxo de volta para o meu tempo
Foge de mim fingindo não se importar
Mas é só olhar bem fundo
No mais profundo dos teus olhos
Para perceber tudo
E entender tudo
E então, moldurar o meu tudo
De inocente timidez
A confissões íntimas
De desilusões amorosas
A uma nova paixão
De medo e receio
Ao recíproco dar e receber
De insegurança
A se tornar o porto seguro
Somos um em um só
Somos como a água e água
O fogo e fogo
O ar e ar
A terra e terra
Somos maremotos
Dois vulcões efervescentes
Então não tente apagar
Nem se fechar para o nosso amor
Muito menos, blindar a sí mesmo
Porque no silêncio ensurdecedor
E no calor do teu jeito frio e insensível
É que se percebe
E entende
E permanece, o nosso verdadeirismo sentimento
Autumn
Eu te desejo
um dia de outono...
nem tao quente que te bronzeie..
nem tao frio para que te recolhas.
... Eu te desejo
um cheiro de folhas douradas..
como tapetes no chao...
e um cheiro de fruta madura.
Não quero te ver partir
Já estou sentindo a tua falta
Não me abandone agora
Sinto frio, preciso do teu calor
Volta pra mim, por favor!
Como eu te amo verão!
“O frio lá fora… ‘E cá estamos, juntos no começo do inverno. A neve cai e os pássaros estão dormindo. A ventania está atrapalhando a miragem da lua, ou melhor, apagando-a brevemente; E então aquela cama que no verão chorava de solidão hoje sorri enquanto nos chama.
-Vamos, venha! Deite-se comigo!
E então você caminha levemente e se deita, te puxo e te aconchego. Em conchinha então, ficamos…
- Seu cheiro me lembra o frio. É suave e ao mesmo tempo gelado, me fazendo sentir o coração gelar de panico: -O que eu faço? - Grita meu pobre coração…!
Enquanto miro a janela, minhas narinas se abrem e me drogo com seu cheiro, ou melhor, me vicio cada vez mais. - E agora? E se você partir? É doloroso sabia, sentir seu cheiro a cada pano e lembrar que você não pode estar comigo… não mais…
- Dito e feito, você se tornou má! Você me deixou aqui no frio sob as lagrimas de minha cama novamente; e partira assim, sem mais e nem menos. Volte para o alcance de meus braços.
- Oh! Sinto sua falta, minha amada… Deixe-me sentir seu cheiro mais uma vez, nessa noite escura e gelada. Oh! Minha amada, volte…!’”
Foi um dia, uma noite e uma fotografia.
Amigos, risadas, coragem e medos, estrada.
Frio, fogueira, violão e um bom livro...
cantigas, conversas, palmas... Sustos e surpresas, tensão e incerteza.
Alivio; natureza, vento forte, brisa suave, cabelos bagunçados segredos revelados, ah! agua gelada!
Eu vi o formato do pingo da agua, e vi que ele pode ter cor, na sombra de um coqueiro encontro seu esplendor; Bela natureza calmaria me trás, o vento leva consigo o que deixamos pra trás, os ventos passam na cara o que vivemos, e ate mais... Passa-se junto a ele a tensão que corroí o corpo, adormece a preocupação, surgi a leveza da vida dentro da ocasião; em instantes tudo se revele.
O momento sustenta a paciência, o verde ajuda, distrai... Favorece a consciência decretando claridade...
Mansidão divina, natureza bela, consciência plena.... Tudo pode sim acontecer, nessa vida um dia nunca é em vão, cada um contempla essa imensidão.
Lá se foi mais um dia, uma noite. E o que ficou foi a fotografia, revelando dentre olhares e paisagens a necessidade de viver, a tamanha densidade que a natureza vem a nos transparecer... Lá se foi mais um dia, uma noite. Restou a vontade de querer mais, mais um dia e uma noite... Vida tu és bela... Bela dentre viagens, bela no meio da paisagem, bela... Beleza essa que me faz sentir-se um pouco mais, só um pouquinho mais viva.