Poemas sobre Frio

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Canção do Remendo e do Casaco:

Sempre que o nosso casaco se rasga
vocês vêm correndo dizer: assim não pode ser; isso vai acabar, custe o que custar!
Cheios de fé vão aos senhores
enquanto nós, cheios de frio, aguardamos.
E ao voltar, sempre triunfantes,
nos mostram o que por nós conquistam:
Um pequeno remendo.
Ótimo, eis o remendo.
Mas onde está
o nosso casaco?
Sempre que nós gritamos de fome
vocês vêm correndo dizer: Isso não vai continuar,
é preciso ajudá-los, custe o que custar!
E cheios de ardor vão aos senhores
enquanto nós, com ardor no estômago, esperamos.
E ao voltar, sempre triunfantes,
exibem a grande conquista:
um pedacinho de pão.
Que bom, este é o pedaço de pão,
mas onde está
o pão?
Não precisamos só do remendo,
precisamos o casaco inteiro.
Não precisamos de pedaços de pão,
precisamos de pão verdadeiro.
Não precisamos só do emprego,
toda a fábrica precisamos.
E mais o carvão.
E mais as minas.
O povo no poder.
É disso que precisamos.
Que tem vocês
a nos dar?

A chuva cessou,
E o que restou
Foi eu.
Coração quebrado,
Lágrimas quentes rolando no rosto.

Imagino cada pessoa,
Todas com sua chuva.
Cada uma com sua garoa.
Cada uma com sua tempestade.

Será que essa tempestade
Que reina em mim
Cessará?
Será que algum dia
Apenas uma brisa
Libertará minha alma
Desse frio, dessa nevasca,
Que minha alma está?

Frio,

Um olhar trocado [frio]
Um simples 'oi' [frio]
Um aperto de mão [frio]
Um cheiro no pescoço [frio]

Uma mensagem no celular [frio]
Uma ligação sem hora marcada [frio]

Um almoço juntos [frio]
Um banho dado [frio]
Um abraço apertado [frio]
Um beijo molhado [frio]

Por hora me agasalho a cama, para não me acompanhar com o frio do vazio.

Meus olhos observaram aquela estrada molhada,
em que os lados eram cobertos por árvores,
no qual a água de uma chuva já passada deixou um brilho em toda a paisagem,
onde o vento congelante se fez de música e entre os galhos das árvores aos poucos criaram uma doce canção.

Nesse momento minhas pernas ganharam vida
e assim como em efêmeros pensamentos,
eu caminhei, um passo atrás do outro, sem rumo,
apenas olhando o fim daquele longo trajeto que parecia nunca chegar.

Um passo atrás do outro,
eu me imaginava como nuvens no céu lentamente seguindo seu destino,
sendo guiadas apenas pela força da natureza,
sem procurar ao certo um lugar.

Um passo atrás do outro,
eu ouvia os pássarinhos batendo suas asas
e meus ouvidos me davam imagens,
imagens lentas, calmas, coloridas.

Um passo atrás do outro,
eu estremecia meu corpo por inteiro,
meus dentes batiam como um martelo,
mas o meu frio era bem mais quente que uma fogueira no clímax de seu calor.

Eu não sabia que aquele era um bonito dia de sol! Até conhecer minha primeira noite escura e fria! E outros dias e noites de tempestades, de nevascas e de inundações! E fiquei gostando cada vez mais dos belos dias de sol.

(Horácio)

Suave é a noite, ainda úmida de chuva...
Faz frio...
As luzes dos navios, dos veículos nas avenidas, colorem o noturno mar...
A janela parece um antigo quadro... meio fora do tempo... algo assim como se o tempo não tivesse passado, como se hoje ainda ontem fosse... e os dias que ficaram perdurassem indefinidamente além do amanhã...
Mas lá fora, suave é a noite, ainda úmida de chuva...
Faz frio...

SILÊNCIO

Vagueio como um pedinte pelas ruas ermas e orvalhadas
nada escuto além do sussurro do vento, apenas meus pensamentos sombrios...
As trevas e a névoa engolfam todos os lugares ao meu redor com um manto deprimente...
É naquela hora gélida e lúgubre, provida de um silêncio fúnebre...
Eu me sinto totalmente em paz... ignorando meus medos sepulcrais...
E nada mais escuto a não ser o vento; mórbido e agourento.

Me sinto tão bem, mesmo naquela melancólica calada noite...
Me pergunto porque amo o ermo e o frio do inverno... assim como a noite...
Mas o silêncio é a única resposta que ouço...

Deixa eu te contar uma coisa,você também machuca o outro quando ele espera de ti a resposta e sente o frio do seu silêncio.
Também é falta de respeito dizer que está envolvido emocionalmente mas não respeita o outro tendo a consideração de dar e ele o apelo ou o pedido.
O silêncio machuca por que vem seguido de uma indiferença calada.
Velar o emocional do outro é uma daquelas obrigações que fazemos "por" e com prazer... Entende?
Não faça o outro se sujeitar a ti por que você sabe que é a dose que machuca mas também a que chega e traz cura.
Isso é cruel.
Ninguém merece isso.
Isso é tratar o outro com desrespeito,não importa se você acredita que não. A verdade é essa! Por que a verdade é uma só,quando você se importa você se importa. Entende? Não há mais palavras a adicionar ou complementar é apenas isso.

O frio

O frio vem chegando de mansinho, como
se não quiseste nada, vem entrando pela
janela e passando pela sala, assoprando
as orelhas e congelando a minha amada!!!

Queria ter dito que te amava mais
Talvez eu estivesse perdido antes
Demonstrava afeição apenas pelo ouro
Enquanto o pôr do sol me tornava frio

Juro que não reclamarei mais
Não importa se formos ricos ou pobres
Aprendi que não vivemos para morrer
Mesmo que não exista motivo

⁠Resistência

A chuva cai lá fora,
Os ventos fortes continuam golpeando a janela,
O frio teimoso, invadiu a casa,
Mas a vela é rebelde e permanece acesa sem ter hora para apagar.

⁠São os nossos medos internos o
Único motivo da submissão
Deixamos de evoluir e
Interrompemos sonhos.
Ter benesses demais
Oculta a vontade de pensar.

Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente!
Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.

Apocalipse 3:15,16

É você...

Quando te vejo sinto algo diferente
É como se o tempo nunca tivesse passado
Um frio na barriga, o coração acelera...
Às vezes fico a pensar se isso é amor
Será???
Não sei ainda, mas é você
A primeira pessoa que eu penso
Quando eu acordo e a última
Quando vou dormir...
Você me faz falta...
Mas não sei se é apenas amizade
Não quero confundir
Talvez esse carinho enorme que eu sinto
Não seja amor...
Mas se for??? Talvez eu esteja desperdiçando
A oportunidade de ser feliz por medo
De tentar...
Mas também tem um porém
Não sei se você pensa em mim da mesma
Forma que eu penso em você....
E se eu te amar e você me vê só como amiga
Não sei...
São tantas dúvidas que me levam a pensar
Que o melhor da vida talvez não seja
Se apaixonar...

A PACIÊNCIA...

A paciência para os ultrajes é como a roupa para os que sentem frio: à medida que o frio aumenta, cobre-te com mais roupas, e não sentirás frio.

Assim também, no momento dos grandes ultrajes, aumenta a tua paciência, e a ofensa não chegará a tua alma.

Autoria:"Leonardo da Vinci"

⁠Adoro tomar chá, não tem hora e nem estação específica.
Se está frio preparo chá quente, se faz calor chá gelado
é simples assim e sem reclamar
vou encaixando a vida em minha xícara de chá.

Cabeça cheia
Pensamentos mil
Confusão mental
Estômago frio

Suor na pele
Fraqueza nas pernas
Dor no coração
Turva a visão

Não sei porque veio
Não sei como foi
Mas é cortante como fel .

Não sei o que foi
Não sei onde estou
Mas ainda quero ser eu .

MONÓLOGO POÉTICO DE OUTONO

O outono frio sem amor, pode parecer com mergulhar na escuridão fria...

Um passo para adeus dos nossos verões, eu ouço as folhas secas sendo pisoteadas...
Com chocolate quente na caneca, com o coração cheio de saudades de você... E você com saudades de outro alguém, que por sua vez tem saudades de outro alguém ainda...Mas não é de você! O inverno também pode ser minha mente, uma torre de sucesso embalada por este monólogo.. Para quem? -Para eclodir no universo das letras e se tornar mais um texto poético e sem dor... Ontem foi o verão, folhas caem aqui . Este ruído misterioso soa como uma partida..Amo seus olhos verdes de beleza delicada, mas hoje eu estava doce como chocolate, e você preferiu contemplar a paisagem fria e parada na foto tirada de um trem que já passou há muito tempo... Você está sempre fugindo do verdadeiro amor.... Quanto tem nas mãos deixa escapar, quando perde lamenta em saudades... Melhor que eu aprecie poéticos textos, artesanais e meus como raio amarelo e macio de outono! Autora Cleide Regina Scarmelotto

Quando começar o frio, dentro de nós,tudo em volta parece tão quieto, tudo em volta não parece perto
toda volta parece o mais certo. Certo é estar perto sem estar; perto de você, sou tão perto de você
Sou tão perto de você

Quando o tempo não passar, dentro de nós
cada hora é como uma semana
cada novo alô é mais bacana
cada carta que eu nunca recebo
é sempre um motivo pra lembrar
sou tão perto de você

vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão longe, dita de tão longe, dita de tão longe...

Quando não tinha nada, eu quis
Quando tudo era ausência, esperei
Quando tive frio, tremi
Quando tive coragem, liguei...

Quando chegou carta, abri
Quando ouvi prince, dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei...

Quando me chamou, eu vim
Quando dei por mim, tava aqui
QUANDO LHE ACHEI, ME PERDI!
Quando vi você, me apaixonei...

(À primeira vista)