Poemas sobre Frio
05/06/2018
Bom dia gentiiiii...
Hora de levantar, dia frio começa com café quente e muita vontade de viver!
Viver com gratidão!
Graças de montão!
Alegria e harmônia sempre haverá de ser o bordão!
Junho já começa a mostrar suas garrinhas,
primeiro manda uma chuvinha,
depois um ventinho de leve
e quando se percebe já toma o espaço todo com neblina/cerração
(tem diferença entre elas? ...reportagens se esbaldam em mostrar isso!).
Pois é quando se dá conta o chuveiro não esquenta,
as blusas pedem reforço,
cobertas demoram esquentar,
sem falar na gama indigesta de intrusos que vem retornando:
resfriado, gripe, falta de ar, rinite, etc.
Além de manter vigília de outros controlados por vacina que ainda rondam o pedaço.
Mas é assim que caminha a humanidade:
driblando obstáculos, contornando dificuldades e de um jeito ou de outro,
acaba chegando no objetivo desejado.
"E hoje não deixa de ser diferente e mais um passo
rumo aos nossos objetivos e realizações,
que seja um dia diferenciado, plenamento vivido
em graças e amor....
é que te desejo de coração para coração!!!"
Apenas mais um dia
Muitos dias levanto
e apenas sigo indiferente
não vivo e nem canto
muito menos acordo contente
Entre idas e voltas
sorrisos e lamentos
mares e revoltas
vazios e tormentos
Somente me vejo no escuro
não há claro por perto
nem há nenhum muro
que eu possa escalar de certo
Apenas vazio
por dentro do meu eu
uma alma posta ao frio
que pouco a pouco apodreceu
Estamos sempre sozinhos
Como copos vazios
Transbordando amores
Como corpos frios
Que hospedam flores
Noites frias
A chuva bateu na porta de casa
Pensei no homem de rua e nos ventos gelados que em seu peito afagava
Gritando desesperadamente por calor
Vivendo em um silêncio insolente que sufoca a sua dor
Não era sua voz que gritava, era o seu pensamento
Ele sofria, pois congelava por dentro
Ele nada dizia...
Não quis incomodar a burguesia que ali dormia
Enrolados nos cobertores de seus aposentos.
Slá, só mais um café.
Depois de,
Um frio de rachar...
Entre vales de lençóis,
As tuas vestes irresistíveis,
Desejei não desejar!...
-- josecerejeirafontes
Perdi o guarda chuva,
que nem era meu,
perdi seu amor
que eu achei que era,
começou a chover,
vou me molhar,
já te desejo,
já não te tenho
nem guarda chuva,
nem você,
nem seu calor,
sinto frio,
sinto saudade,
sinto vontade,
sinto muito...
Ela é chuva,
nos dias mais quentes.
Ela é calor
nos dias mais frios.
Ela é o encaixe dos meus vazios dolorosos.
A folha, no outono,
que outrora surgiu.
Com a chegada do frio
caiu.
Pois a àrvore
desistiu,
de gastar sua energia
com quem só lhe consumiu.
Preferiu canalizar tudo que tinha
com quem mais lhe valia,
sua própria raiz.
No silêncio da manhã
Debaixo de um bruto frio
Sobram-me palavras enfeitadas
Quando deslumbrado, eu m'arrepio!
Neste bosque onde tudo reluz
Encontrei, tão cheio de graça
Meu ai-jesus!
-- josecerejeirafontes
Parolando com Lola.
...
Eu continuo a esperar pela chuva.
Fico triste na demora.
Vem um calorão besta,
de arder, de suar as tampas.
Na planície é assim.
Dia desses vou morar na montanha.
Respirar mais alegrias..
Faz um friozinho ruço..
Não.
Jeito não tem não.
Só vontade.
A vida não é a gente que governa.
Andei muito por aí.
Quis fazer morada noutros cantos..
As minhas raízes me firmaram
e eu voltei pras minhas vacas.
Agora calço botinas de chumbo.
Qualquer distância ficou muita.
A vontade é um quase poder tudo.
Só que por dentro,
no imaginável.
Sorriso de frio
Sorriso que sorri vazio, sorriso de frio...
Sorri como quem já sorriu, mas sorri de calafrio.
Ri diante do frio, range os dentes, treme os lábios.
Por hora o riso sombrio, disfarça a cova nos orvalhos...
Mas seus olhos não mentem… Seu sorriso não sorri…
Somente prendem a mente, de quem o olha rangir.
E que não vê a névoa por trás do colibri.
Pobre sorriso vazio, breve sorriso de frio...
Outono
Sol acorda cedo
Orvalho fresco sobre a grama
No cantar dos passarinhos
Chimarrão e um programa
O verde predominando
O colorido se escondendo
Não esquece do casaco
É o outono florescendo
A folha cai no chão
Céu azul toma forma
É a positiva vibração
A natureza se transforma
A noite se adianta
Céu aberto, lua cheia
Brilho que nos encanta
Outono, singela brisa passageira
Manhã de inverno
coberta por um céu muito azul,
o frio leve se faz sentir
na brisa que teima em passear
pelas paragens dos rostos,
que tocados devagar
acordam do sonho,
se agitam,
seguem,
a vida está aí,
a tudo de nósexigir
que sigamos então a realidade
da qual não podemos fugir...
Está mais frio aqui fora
do que dentro da geladeira
até o sol quer ir embora
deve estar com tremedeira...
Frio de alma
Eu sei que os momentos de dor e aflição parecem intermináveis.
Mas eles passam.
Nada é constante na vida.
Repare o inverno por exemplo, ele sempre se transforma em primavera, sempre!
Não há inverno que seja eterno.
Então, encare suas dores como invernos particulares que em breve tornarão sua alma florida.
Por ter passado por grandes aflições, escolha evoluir com elas, tormando-se mais sensível as emoções, as suas e as alheias.
Seja inverno, mas não o ano inteiro.
Dizem que o que nos move não é o que temos, mas o que desejamos.
Afinal o que desejamos está sempre lá na frente, onde nos esforçamos para chegar.
O problema é que muitas vezes, depois de alcançá-los, o encanto passa.
Então você sente que precisa de novos desafios, novas aquisições.
Mas a vida não é isso, não é um jogo onde se acumula coisas e pessoas.
A vida é intensidade, e você só pode ser intenso, se mergulhar a fundo no que conquistou.
Por isso muitas relações não dão certo. Elas nascem de idealizações.
A pessoa imagina o outro e se relaciona com o que imagina, sem se dar a oportunidade de admirar a verdade que o outro é.
Logo, o segredo para uma vida plena é exatamente este, saber contemplar em plenitude o que ja conquistamos.
Essa contemplação serve como manutenção de nós, e nos lembra constantemente que aquilo que já foi alcançado pelo desejo, ainda continua nos fascinando.
(Oceanos / Fernandha Franklin)
Cidade de poucas ruas, quando eu for, um dia desses.
Quero poeira em meus olhos.
Vento frio de madrugada, e a mesma mulher pra amar.
O que cabe no peito
De maneira indireita
Com sabor contente
Com cheiro de arco-íris
Desejo colorido
Confissões inesperadas
Dados quase revelados
Latente não se afasta
Arquétipo que deflagra
Um tipo recorrente
Vem de repente
Esporadicamente
Não busca por razão
Quer vivência
E também ilusão
Na noite
encontramos o desejo,
o calor,
o toque,
o beijo
que acelera nosso coração.
A mão
que percorre o corpo,
o desejo
de sentir,
de gritar,
de ouvir.
O corpo
cada vez mais perto,
mais único,
mais entrelaçados
pelo abraço
que nos tornava um
Nos passos da morte,
no toque frio
da noite escura
todos definhamos,
a passos lerdos
do inevitável.
SOMÍTICO TEMPO
"Somítico TEMPO que me afaga
Tentando me embaçar
Com espancamentos em flutuosas esperas,
Cobres-me de inculpações,
Aspiras aos restos de mim
E me contornas no fito
De partir-me em sucintos pedaços.
Não outrora me batas,
Muito embora me ostentes,
Sou-te têmpora esparsa,
Adendo do teu sopro,
Estupor cálido de teus gostos,
E me afugento por querer-te frio, alagado, sem cravos,
Longínquo de minhas inspirações."
CAROLINE PINHEIRO DE MORAES GUTERRES