Poemas sobre Frio
Enquanto alguns sentem calor, outros sentem frio. Já outros sentem a incrível sensação do amor, e outros -infelizmente- sentem o ódio. Eu sinto apenas alegria, não há mais nada pra se sentir, além disso. Por enquanto. Pensamentos mudam.
Noite covarde, traz consigo o frio que castiga minha pele e fazendo me recordar de todas as lágrimas derramadas e dos mais lindos momentos que tive com você, quando com um sorriso me abraçava e agora pouco a pouco essas lembranças me matam, me secam, sufocam meu coração, não me peça para suportar isso.
E mesmo que cansado, tardo e frio, as cinzas sempre ficam, deixando o rastro do fogo que já queimou, e as velhas chamas passadas ardem , inflamam de novo o corpo daquele que um dia amou.
O frio chega e você não está aqui. A neve cai e eu já não te enxergo. Quando a chuva cai, eu sinto meu coração se quebrando. Eu me lembro de você, e como costumava ser. Você era tão bom para mim, você era tão perfeito assim. Eu só não queria ter escutado um adeus seu, nem ter deixado você virar a esquina, eu sabia que não voltaria.
E é porque sinto meu corpo, os apertos, os lugares que coçam, os ruídos que ele faz, o calor, o frio, os sentimentos que se digladiam dentro de mim, os batimentos do coração que se aceleram, a dor de estômago, as percepções invisíveis, que eu estabeleço uma relação de interrogação e de diálogo. O corpo nos traz de volta a nós mesmos; ele não pode mentir
Olho para os lados, e sinto o vento frio da noite e a briza suave tocar meu rosto. Eu estava comprometida, estava sozinha, mas sentia que algo estava me prendendo para que eu não pudesse mais sair daquele lugar. Caminho até meu quarto, e as lembranças de todos escrito nas paredes faz eu sorrir. Sinto frio, fecho a janela, e deito sobre o meu bom lençol e coloca a cabeça no meu travesseiro de sempre. Tendo dormir, barulhos estranhos me atormentam. Queria saber o que é. Olho no espelho vejo o reflexo de uma menina que parece inocente, mas que já passou por tanta coisa nessa vida, que nada conseguiria expressar. Vejo o reflexo de uma menina que sente dor, mas não se sente só, que sente tristeza, mas não quer chorar. Vejo o reflexo de uma menina cujo cabelos são cacheados. E o olhar expressa tanto seus sentimentos, que não sabe como se curar, meus olhos expressam tanto, que não conseguiria me curar.
Nesse frio que anda fazendo, música de fundo, um bom vinho e poesia pra alegrar a alma faz minha minha vida ser de verdade.
Vingança é um prato que se come frio, de comida ruim e o gosto nunca é dos melhores. É a bebida amarga, que te embriaga, que deixa tudo perfeito, até você dormir e acordar no dia seguinte com a maldita ressaca....
A sua respiração anelante me fez passar mal por alguns segundos e ele tão frio continuou com os seus dolorosos movimentos.
Eu odeio dias de chuva, e frio. Odeio segunda feira. Odeio quando me acordam. Odeio o tédio. Odeio ficar em casa nos finais de semana. Odeio quando não consigo definir meus sentimentos, odeio não conseguir mandar em mim mesma. Odeio quando se entrometem na minha vida e me dizem o que fazer. Odeio a falta de carater das pessoas. Odeio futilidades. Não entendo a discriminação, o preconceito, a desigualdade, a inveja. Odeio pessoas mesquinhas, e odeio a ignorância. Odeio a falsidade, e abomino a mentira. Odeio que falem mal das pessoas que eu gosto. Odeio quando me dizem "não" e me jugam mal, como errada. Odeio a forma como as pessoas banalizam os sentimentos. Odeio quando um "ex" chega e diz: "Estou com saudades de você", mesmo estando com outra pessoa. Odeio o modismo. Não suporto a saudade, e o fato de algumas pessoas não se importarem com a falta que fazem. Odeio quando não está por perto. Odeio dizer "ADEUS". Odeio os meus medos infantis, as minhas dúvidas, a minha indecisão e a minha insegurança. Odeio quando tento explicar algo e você "finge" que não entende, mas odeio quando tento explicar algo e você não quer entender. Odeio criancisces, e pessoas dramáticas demais. Odeio a indiferença, e o melancolismo. Odeio a falta de fé nas pessoas. Odeio o modo como me torno tão previsível. Odeio quando não admitem o seu próprio erro. Odeio quando me dizem verdades que me custam a ouvir. Odeio ter que ser realista, odeio ter que aceitar.
Daqui de dentro não vejo o mundo girar, é tudo escuro e frio também.
Ouço vozes de vida lá fora, Más não consigo abrir a porta.
Aí vem tudo de novo, coração batendo bem mais forte, o frio na barriga, e aquela felicidade que dura menos que o tempo de fazer uma massa miojo.
O meu silêncio é o que dou: frio, distante e introspectivo. A verborragia caminha lado a lado com a convicção.
Não acredito ser o único com esse frio na barriga. As mãos gélidas contrapõem-se ao coração esbaforido. É a dúvida latente: o que é a vida?
O frio me magoa como uma lágrima de uma criança,mas meu amor me magou mais que uma morte desgarrada em tempestade.
Na minha mente, eu não conseguia entender como você tinha o sangue tão frio de ainda agir normalmente, como se nada tivesse acontecido, e eu ainda destroçada, meio assustada e sem saber como agir. Uma vontade de que aquele dia não tivesse existido, e fosse só um pesadelo ruim. Me belisca, vai. Daí, posso acordar, ler um livro e quem sabe quando dormir de novo, eu sonhe algum dia.
Mais uma vez distante, sentindo o frio que sempre vem quando resolvo te esquecer, eu choro, não vejo mais chances pra nós dois, meu coração não consegue te esquecer você é e sempre será o meu pensamento mais profundo, te darei tudo abrirei mão de tudo... por você, mais por favor não me abandone no meio da estrada, não deixe de olhar nos meus olhos, não me diga adeus.