Poemas sobre Frio

Cerca de 4569 poemas sobre Frio

⁠Sentindo frio.


Tenho o frio de meu inverno a suportar,

Quando em teu abraço, nega-me a vida estar,

Quando em teu viver quero habitar,

Ventos sopram dentro de mim,

Onde no imenso vazio não vejo fim,

É da falta de ti, de onde ainda não parti,

Deixei-me aos pés do sabor de teus beijos,

E quanto mais livre para amar-te,

Mais me prendo aos anseios de min'alma,

A esperança cai como folhas de outono,

E o amor guardado é em meu peito abandono,

Estou no tempo, nas rosas, nas palavras,

No perfume e na dor de quem me quer,

E na solidão de não estar,

Em beijos em jardins a procurar-te,

Recebendo rosas sem nenhuma poder plantar,

É no verão de teu calor e no olhar de teu sol,

Onde haverá vida para viver,

Haverá teu abraço a me aquecer,

Salientando a provocar o teu querer,

Precisando do abraço, não de um, mas o teu,

O teu que tem as quatro estações,

O teu que me faz sorrir e a felicidade derramar,

E neste desejo que não conhece o fim,

A esperança flerta com a saudade,

Tendo o frio do meu inverno,

Amor, sem o verão do teu calor,

No desejado abraço,

Onde tudo em ti está.



José Henrique

Inserida por henrique_santos_15

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.

Apocalipse 3:15,16

Inserida por Aluisiofreitas

⁠O frio me assombra
Em um duelo com minhas veias
Que fervem meu corpo
Lágrimas secas escorrem
Esperanças vazias se evacuam
Cada nascer do sol
Em mim ocorre um velório
Engolido, pelo próprio lençol
As vezes um sorriso contraditório

Pessoas gritam silenciosamente
Meu orgulho me tornou um prisioneiro
Somente eu tenho a chave
Que ousa se esconder dentro do que penso
Trêmulo de medo
Coragem se sonegou
Eu não tenho forças para empunhar uma espada
Apenas deixe-me debaixo de um escudo
Eu perdi a vontade de rimar
Mais uma vez, outro choro
Mais um dia, outro dia

Inserida por cristianapoloo

⁠E do tamanho do infinito essa saudade
Esse frio na alma e o tempo tentando me convencer que só respiro se for por nós dois
As noites intermináveis com meus pensamentos tropeçando nas estrelas
Que um dia contemplei em seu olhar
Tento viver onde meus sonhos terminam
Uma imensidão de juras sem esperança
Só eu sei o tempo em que passo sonhando
Onde sem brilho o sol insiste em me fazer
Querer o impossível ...Voltas e voltas...
E novamente aqui zelando da minha saudade
Meus únicos momentos nossos.
(Z.M)

Inserida por zeni_muniz

Em dias de frio me guardei;
Em dias de chuva brotei;
Em dias de sol floresci...

Inserida por palcodasflores

Amor

É receita de tudo e mais um pouco
É segredo meu e de muitos outros
É calor no frio
Cobertor no inverno
É mar e rio
É terra e céu
É um pouco de cada estação dentro de um só coração

Inserida por longobucco

Vento frio no fim da tarde era sempre normal no campo.
A noite já caía a temperatura e ainda mais em janeiro apesar de verão,
Chovia torrencialmente
Fora e dentro.
*
- Promete que vai ficar bem Levi?
- Só se prometer nunca ir embora,
Nem pra comprar pão Sara.
- Hahaha combinado! Morreremos de fome, mas juntos...
*
Eu beijei os olhos dele, cheirei os cabelos (amava o perfume dos cabelos dele)
Ele precisava descansar, esperei que dormisse para sair.
Era ruim saber que Levi estava doente e nem existia um remédio pra o que ele tinha no momento, mas a dor amenizava com morfina.
Eu voltei pra casa com o cheiro dele nos meus braços, na minha roupa
Nas minhas mãos,
Queria correr o relógio
E pular a etapa da dor
É, não dá pra burlar a vida.
Só sei que eternas são as horas longe dele,
Eu aqui quase não durmo esperando que amanheça e eu tenha a chance de respirar mesmo ar que ele...
E quando a gente ama, a gente faz questão de viver a dor, e a alegria.

Certeza de não ter cometido nenhum engano,
Foi te entregar meu coração
E dizer todo dia 56× te amo

Sara.

Inserida por diariodesara2

Incerteza

Tudo é incerto nesse nosso amor, por vezes me congelo com teu frio ou me queimo com teu calor, tudo é incerto...se me conformo ou perigosamente te espero.
Quando penso em nós chego a arrepios, das incertezas nas promessas que havíamos dito.
Metralha muitas coisas sendo que nada aconteceu e nesse fogo cruzado quem é baleado as vezes sou eu.
Das palavras tocantes, lembranças marcantes, noites de confissões das dores em nossos corações, tudo me preocupa, do medo de uma relação futura não mútua.
Mas espero com cuidado, mesmo tendo percebido o quão fraco são promessas e nosso futuro frágil.
No nosso caso, ainda não é a princípio e estagnou em uma paixão....
mas eu pacientemente esperarei a evolução.

Inserida por NaLu

"A gente tá sempre procurando por algo que dê um frio na barriga. Nem que precise andar em uma montanha-russa, subir, subir, com a certeza de que daí a alguns segundos a queda será fatal."

- Não se apega, não

Inserida por sthefany_cruz

De algum forma todos nos queimamos algum dia;
de alguma forma mesmo sem fogo sob o frio sob a chuva
que não passa o calor é terrível
no Rio de Janeiro, quem diria,
quando morei aqui na tua idade
não era assim, agora todos sofrem,
todos dizem que calor infernal
que calor dizem todos e é tudo
muito estranho tudo...

Sou um canteiro onde floresces
e nem sabes, sou o caule
indeciso do teu intenso modo de querer,
a linha reta que jamais se alcança,
a hipotenusa de um triângulo qualquer,
o bule sobre a mesa, a música de Bach,
o pássaro pousada no videira
do fundo de um quintal ou de um jardim
onde ninguém sabe, ninguém jamais ficou sabendo,
que este canteiro existe,
que este canteiro não obstante existe.

Inserida por pensador

Sinto frio na barriga
Quando me aproximo de você
Meu coração acelera a batida
Quando chega a hora de te ver
Queria sentir o seu corpo quentinho mais uma vez
Te abraçar bem apertado dia a dia, mês a mês
Encontrar de uma vez por todas
Nosso auge do prazer
Pois nada me daria mais prazer na vida
Do que ter prazer com você...

Inserida por edgi_carvalho

Nesse mundo frio, experimente ser diferente.
Sorria, ajude, tenha paciência, aprecie faça elogios.
Todo mundo gosta de um carinho, apenas esqueceram o que é isso.

Inserida por Marciohcampelo

#Despe #do #corpo #a #alma...
No frio concreto molhado...
O fato está feito, silenciosamente...
Diante do tempo que não pára...

Sonhos talvez tivesse...
Louvores sairiam em trinados...
Asas seriam estendidas aos céus...
Mas está tudo acabado...

A vida continua...
Mas não para o anjo caído...
Saiu de seu abrigo...
Tudo está perdido...

Aos céus já não mais irá alçar...
Em jardins não brincará...

Em silêncio a morte diz...
O que na vida não queremos ver...
Se você não sabe o que é a vida...
Nunca irá entender a morte...

A vida sempre é um encontro...
Um desejo...
Um alento...

Todo dia é uma festa...
Sempre é hora de florescer...
Sonhe sempre...
Seja feliz e faça acontecer...

Primeiro
Dia de aula,
Dente arrancado,
Exame médico,
Beijo!

Dá frio na barriga,
borboletas no estômago,
arrepio na orelha
(nessa e em outras ordens).

A vontade é pular,
passar pro próximo,
correr, correr...

Mas a pressa é má conselheira,
inimiga da formação,
pois, de todos os passos,
o que mais importa
é o primeiro.

Inserida por ninhozargolin

Amanheceu...

Frio intenso...


Árvores chorando em sereno...

Nem brisa sussurrando...


Em meu jardim só ?

Pensava ele = o poeta triste =


Rumor dos mortos...

Nunca esquecidos...

Caminhando....

E no silêncio presente...

Doce perfume inebriante pairava...

Nem uma abelha zumbia...


"De onde vem esse perfume?"

Indagava para si, tal qual sino silencioso,sem receber afago merecido...


Enquanto no frio agonizava...

Seus chinelos no chão arrastava...

Em penosa caminhada tremida...


Olhos lhe aguardavam...

Todo seus movimentos sentidos...


"O que será que o poeta vai fazer?"

Perguntam os pássaros uns aos outros...

Sussuravam baixinho...

A hora e o momento não pediam...

Alegres gorjeios...


E na aurora que o dia bebia em taças...

Pelo mel no ar ele se guiou...

Cada pétala...

Cada flor ele encontrou...

Estrelas deixadas na madrugada...

Com as quais se enamorou...


Eis que setembro chegou...

Olho-de-boneca floresceu...

O quanto Deus é generoso...

Só para fazer o poeta sorrir...

Plantou orquídeas em seu jardim...




Sandro Paschoal Nogueira

(E)FEITO PIPOCA

Como pipoca, não salto, se o óleo é frio, porque eu preciso de calor, de vapor, de muito e intenso fervor.
Quando me aquecem, feito a pipoca, eu pulo, de alegria, de entusiasmo, de amor,
e, como pipoca, estalo, faço barulho e mudo de cor.

Quando bem aquecida, eu transbordo do meu "mundo panela" e levo alegria para quem nem me conhecia, e (pre)encho sensações degustativas, olfativas, visuais e sentimentais.
Eu acelero batimentos e provoco ansiedades, de ser feliz e de saciar curiosidades.

Ao sentir um óleo quente, feito pipoca saio do meu mundo, atraio olhares, estimulo desejos, divido vontades.
O meu aroma exala de tal forma, que não há quem me sinta e quem me veja, que não veja que eu sou feita para saciedade.

É isso!
Sou assim:
Feito pipoca eu salto de mim, saio do meu espaço e me revivo, em mãos, tatos, emoções e palatos, e delicio, e distraio, e contento e satisfaço.
É tanto o bem que eu faço, que até quem não me quer bem, ao me ver, muda seu passo e compasso.

Sim!
Sou pipoca!
E, sendo pipoca, deixo que sobrem, em meu "mundo panela" ou em poucas vagas lembranças, todos os meus milhos estagnados: meus medos, minhas incertezas, minhas inseguranças e fraquezas.

No final deixo em meu "mundo panela" tudo o que faz mal para mim. Deixo todos os milhos que, fugindo de um bom óleo quente, se tornaram tanto a minha minoria, quanto a parte maior que não me compreendia.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

Minas Gerais

Dia bonito
Alegre e de frio
Sorrio
Me encanto
Com os pássaros
Doce canto

Caminhos de terra
Poeira sobe
Com o vento no mato
Olho para o lado
Aceno distante
Lá está seu Fortunato

A beira da cerca
Tocando a boiada
Chapéu de couro
Ele não quer mais nada

Me aproximo
E saúdo
Tirando o chapéu
_"O cumpadi!"
_"Opa, bom dia! Vem com nois procê tomar um café"

Mesa posta
Café acabado de torrar
Aquele cheiro inconfundível
Do bom café pra variar

Broa fofinha,
Mãos da roça a afagaram
E tudo quanto põem a mão
Ficam que qualidade rara!

_"Ô seu moço, ainda tem queijo..."
_"Opa! Como bom mineiro, esse é meu desejo"
Coisa boa! Puro, o melhor que há
Quem ainda não provou que venha para essas bandas provar.

Segue a prosa
Olhando lá fora
O fogão de barro já consome a lenha
Olhando a senhora de lenço na cabeça
Percebo sua garra e sua paciência
O que é da roça é mais gostoso
Mas é árduo o trabalho

As crianças em volta, pedindo o almoço
É que na cidade 13:00 acontece o alvoroço
Aqui, os meninos sujos de terra
11:00 já começam a querer sentir o gosto

Sentir o gosto do arroz branco
Temperado com um tropeiro
Anguzinho com quiabo
Tem forças para brincar o dia inteiro

Pensei como é gostoso
Essa vida na fazenda
Quem casar com uma mineira
Sua vida vira lenda
Come bem dia e noite
Ô tempero bem falado!
Quando serve-se a mesa não tem um que não fique calado.

Sabedoreando Minas
E seus quitutes
O melhor lugar é aqui
De gente forte, feliz
E com saúde!!!

Inserida por keyllasouzaescritora

NO TRONCO DO IPÊ (soneto)

O ipê resplandece, na sede do inverno
Árido e frio chão, resistir o seu nome
Durar, no estio, que assim o consome
A belicosa árvore, floresce no inferno

Com o tal vigor generoso e fraterno
Pária com honra, se a chuva lhe some
Mingua a água, e, que a vida lhe tome:
A ventura. Ainda é um aparato eterno

Do próprio fel, do cerrado, é proveito
Faz do atravanco, triunfo na desgraça
E ao planalto central marca e respeito

Possui, na rispidez da terra crassa
A própria glória, o seu maior feito:
Florindo em beleza, de pura graça.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

hoje é um dia belo, frio e chuvoso.

No calor dos meus descasos lembro que tudo passa despercebido, nesse grande escuro labirinto da vida tento me encontrar.

Estou perdido desde o dia em que perdi meu grande amor.

Onde esta você vontade de viver em se alegrar?

Meus desafetos e dores acabaram com minha vontade de novamente amar e agora Estou novamente no inicio do labirinto tentando mais uma vez a saída achar.

Gerson. M. G. Turpo

Inserida por GersonGarciaTurpo

É frio.
Na noite as trevas são pura escuridão.
Triste bate meu coração.
Meu corpo treme.
Meu canto é triste.
A solidão insiste.

O vento geme.

É frio.
A noite brilha com o brilho das estrelas e do luar.
Meu corpo se aconchega no teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Uma sinfonia nossa sintonia… o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta.

O vento canta.

Inserida por RosangelaCalza