Poemas sobre Frio
Vejo pessoas reclamando do mendigo
No frio,
Mas não os vejo doar uma coberta,
Vejo pessoas falando de quem passa fome
Mas não dá uma merreca
Vejo pessoas reclamando das crianças que
Dormem na rua,as não os vejo oferecerem um lar
Façam mais e reclamem menos,
Haveria menos pessoas com fome,
Menos pessoas com frio,
Menos pessoas nas ruas,
Se os bem abrigados, alimentados, e aquecidos ajudassem o próximo.
E se algum dia o brilho acabasse?
E se as as estrelas não brilhassem?
E se algum dia o frio nos tomasse?
Você teria amado?
E se algum dia você parasse?
E se algum dia você se cansar se?
E se simplesmente você não acordasse?
Você teria aproveitado?
Se algum dia a vida perder-se a cor
Perder-se o amor
Perder-se o calor
Você teria a sentido?
Se algum dia tudo acabar, os teus olhos você fechar e repousar.
Você teria vivido?
Você se sentiria perdido?
Estaria muito frio?
Se algum dia você se magoou
você se enganou?
Mesmo de mente atordoada dizendo estar zen
Você fingiu estar bem?
Se a sua vida você não viveu
Você a felicidade perdeu?
E você acha que poderia voltar atrás?
Se algum dia você esquecer-se de amar?
Acha que conseguiria voltar?
A vida é um sopro, a vida é um carrossel, a vida é rápida, a vida é curta.
E sua vida acabasse? Você a viveu?
"Frio"
Essa noite.
Esta brisa.
Este frio.
Essa essência.
Esta luz.
Este frio.
Essa falta.
Esta angústia.
Este frio.
Essa luz que se ofusca.
Esta voz que não chega.
Este frio que não passa.
Essa noite.
Esta brisa.
Este frio.
Essa estrela que brilha.
Esta paz que me acalma.
Este frio que me cala.
Essa essência.
Esta luz.
Este frio.
Essa presença.
Esta lembrança.
Este frio que me acolhe.
Essa falta.
Esta angústia.
Este frio.
Essa face que brilha.
Esta riqueza que encanta.
Este frio!!!
!!! ... que me prende em você.
Admilson
29/06/2019
esqueça que esta frio...
as pessoas vivem na ruas não esquecem,
o frio mata e constrói o amor...
tenha pena de quem não tem mais nada,
uma blusa, um cobertor salva uma vida,
um pouco de de comida,
olhe no espelho verá a verdade no teu coração...
as pessoas não são algo a ser ignorado,
seja humano não seja como ser humano.
aprenda que todos tem o direito de existir.
e compaixão te fará mais humano;
sendo amor e fraternidade em nossos corações.
o frio de seu coração liberta minha alma...
grito na solidão do coração,
ninguém compreende,
o sangue ferve em ilusões,
sinto liberdade dos céus escuros,
minha vida esta em algum lugar...
sentimentos povoam minha mente...
nada mais me recordo nesse sonho,
sei que suas lagrimas são apenas vultos...
Celso Roberto Nadilo
Ninguém é frio o bastante
Para não amar alguém
Sempre tem aquela pessoa importante
Que nosso coração faz de refém.
Amor não é só fogo que arde sem se ver
É frio sem vento,
Facada sem corte, tiro sem morte,
O amor pode ser tudo, menos perfeito.
MEU CORPO CÁLICE,
RECEBE TEU VINHO
Numa noite chuvosa, de muito frio
É para mim uma penosa sentença
Na escuridão o silêncio é sombrio
Espero ansiosa por tua presença.
Observo as luzes no espelho vitral
Meu corpo trêmulo quer te sentir
Dia após dia sem ti, são abissais
Apenas chegue e não queiras partir.
No quarto, a cama está descoberta
E há nela um enorme espaço vago
Quando em teus braços me aperta
Me eternizo neles e sinto o teu afago.
Somos felizes em nosso ninho de amor
Nele, nos amamos com muito carinho
Em teu beijo, o gosto da bebida incolor
Meu corpo cálice, recebe o teu vinho
Situações
Sinto frio na barriga, afinidade;
Dou muitas risadas, intimidade;
Reconheço as causas e me perco nos efeitos, engraçado;
Me trata bem, me faz um bem é a minha reabilitação, diária;
Tudo muda, tudo acontece, a minha vida é mais leve, me sinto dentro de uma camada protetora quando estou ao teu lado, obrigado por você resistir e existir na minha vida, te amo!
Terra prometida
Quando
você
encosta
a ponta do seu nariz frio e molhado
feito o focinho de um cão
na ponta
do meu
nariz frio e molhado
feito o focinho de um cão
Sei
que muito além do poema
onde tudo
quer dizer
quase tudo
é truque ou trapaça
Aqui
na carne, no atrito, na voz
rouca e grave
aqui mesmo
no tédio dos nossos hábitos
nosso sono e nosso hálito
fazemos promessas
que não cumprimos
"Há uma solidão no meio das cores...
Nos sons, no sentir, no calor e no frio, nas flores...
Um olhar gigante que nos apequena em inexplicáveis dores...
Viaja no brilho das estrelas... na noite escura...
Pulsar de quem já foi, irá ou ainda está!
Vista de gota a refletir o céu sob as águas do mar!...
Há uma solidão nos sonhos...
Que só termina com um aroma doce que acaricia nossa alma!"
O cenário já está pronto:
Noite;
Lua e estrelas no céu!
O frio marca presença convidando seus braços ao meu abraço...
O verde reluzente das matas se acinzentou refletindo os lampejos cor de prata que se derramam das águas cantantes dos mares...
Eu sei que você virá! Posso sentir e sinto com toda extensão do meu ser!
Não posso vê-lo, mas nossos olhos se tocam!
Não o tenho em meus braços, mas nossos corações estão lado a lado!
Não ouço sua voz, mas cantamos a mesma canção!
E nesta noite perfeita de sonho e magia;
Impossível possível;
De estrela cadente e desejos realizados, você chegará!
E apesar das feridas e bagagens de outras batalhas renascerá junto a mim, pois nesse encontro de almas o amor nos impregnará em névoa, flores e relva e como espíritos de luz seguiremos juntos pela eternidade...
O Sol raiou dissipando o frio
O mar ainda persistente e bravio
- esbanjou -
A cor azul oceano se destacou
E o céu apaixonado sem engano
Beijou o mar conforme o plano.
O poema ali escrito nas dunas,
A praia de Salinas e das ternuras,
- escreveu -
A história do jeito que eu esperava:
Pude apreciar as tartarugas,
o ninho das corujas e as borboletas.
A nossa cidade tão cauta,
Tão repleta de alma,
Tão doce e calma,
É o Balneário longe do mundo,
- endereço do sossego
Que tenho por apego ao aconchego.
Balneário Barra do Sul,
Onde o beijo do céu azul
Beija o beijo do mar azul.
Faz de mim filha devota
- Da região Sul.
Derramada de tanta devoção,
Apaixonada pelas paisagens,
Carregando nas veias as origens,
Embalada por tanta paixão,
Carregando versos de amor,
Assim irei fazendo de mim uma canção.
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão
TÍMIDA
Saiu do rio
Perdeu-se por quem ama
Nua deitou-se na cama
No corpo tremor de frio...
Em lânguidas magias
De seu êxtase hipnótico
Num prazer hipotético
Fez alegorias...
Vestiu-se de donzela
Saiu feito fera
Sentiu-se bela...
No peito desejos vorazes
Na alma doces loucuras
E outras tantas fugazes...
Irá Rodrigues
Pessoas com coração cheio de maldades,
congelam minha alma.
E não gosto de sentir frio, prefiro me aquecer com
o acalento de bons sentimentos.