Poemas sobre Espera de Alguém
"TERAPIA DO AMOR"...
Parece que o mundo anda apressado
Meio disparado
E nem sabe para onde vai.
Aceleraram na razão
Esqueceram a emoção
Em algum lugar...
Vamos lá
Hora de relembrar
O que é amar:
Amar é um toque
Na fala
No olhar
No vento
No silêncio
Puro sentimento.
Um brilho que nos faz parar
Querer ficar
E apenas sentir
O que paira no ar.
Amar é ver a beleza escondida
Onde ninguém mais vê!!!
A espera
Ela sentada a espera dele
No portão da sua casa a espera dele.
Tentando entender a cabeça dele
As horas passando e nada dele.
Ele bebia a pensar nela
Sentado num bar a pensar nela
Pensava em ir, se encontrar com ela
Mas não se levantava, e chorava por ela.
Conflitos de amor, na cabeça dele
O medo ocupava a cabeça dela
Síndrome de amor corria por ele
A lágrima de amor corria por ela
O silêncio retornou ao coração dela
A insanidade tomou o corpo dele
O gelo retornou ao coração dela
Amargo foi o fim dele
Pra ela o amor quente esfriou
E em seu edredom sozinha se esquentou.
Pra ele o amor que pensava ser gelo
Quanto o esquentou, como uma cerveja fria, desavisado apenas tomou.
O menino da lona
(F.Franklin)
Acordava todos os dias as 9.
Assistia desenho e ia pra aula.
Estudava e depois voltava pra casa para assistir mais desenho.
No percurso da escola havia uma lanchonete com estrutura que lembrava um circo.
A lona era toda colorida.
O menino dizia que um dia iria trabalhar no circo da esquina.
Todo mundo ria do menino, achavam engraçado ele não entender que aquilo não era um circo.
A lanchonete fechou.
O menino cresceu e se tornou um excelente chefe de cozinha.
Há duas semanas ele voltou para o Brasil, comprou a lanchonete que o fascinava na infância. ..
e colocou o nome dela de "O Circo"
(O segredo para tudo é so o tempo)
treino
é a voz do mar que sinto agora
e todo o seu barulho
explode em meu ouvido
como se fosse um tiro
um grito,
um último pedido
o hálito da praia despenca em mim
arromba portas
invade as paredes
quebra vidraças
corre como raio
me prende e me impede
neste quarto onde o mar me habita
me deito e me dispo
espero.
Agora inconscientemente eu peço todos os dias a Deus para que seja você
aquele que irá me acompanhar por todo o longo caminho que ainda me resta.
Peço a Ele que o guarde pra mim. Mas se existir alguém que possa te
amar mais do que eu, juro que o deixo partir, sem problema, pois a sua felicidade me faz feliz. Esteja você comigo ou com ela, não importa, se está feliz, sinto que o meu amor de alguma maneira,
continua aqui, apenas sendo lapidado cada vez mais à espera de alguém que ninguém possa amar mais do que eu.
O que eu espero da vida?
Hoje posso dizer que não sei, talvez nada, talvez tudo, cheguei a um ponto onde o "Quem me dera", foi substituído pelo "Tanto faz". E sabe de uma coisa... O Tanto faz dá menos trabalho, não exige nada, o Tanto faz não dói, não cria ilusões, não destrói sonhos, ele simplesmente faz o caminhar ser mais firme, sem se preocupar no pisar em ovos, pq seguir o fluxo sem esperar mais nada dele pode trazer boas surpresas, e quem me dera se elas chegarem, e se não chegarem... Tanto faz.
A vida é uma constante aventura, então o importante é aproveitar o passeio, curtir a paisagem, pq o resto... Tanto faz, mas Quem me dera!
Céu de confeiteiro
uma fatia de céu
é dada
nesta noite de maio
quinhão que cabe ao homem
que da janela espera
a urbe apita
e o calor
se faz bruma e precipício
uma fatia de céu
é dada
aos amantes da varanda
quinhão que cabe ao amor
em tempos de luas magras
Espírito melancólico...
Doente por coração partido...
Patologia do desatino...
Sendo o ápice da apologia do amor...
Tragédia que consome alma...
Prólogo dos céus no sentimento errante...
Mero desejo de amar....
Profundezas do querer o resquício,
Sentença da paixão que termina no final de três anos... O que restou pode se dizer que é o amor.
Espinhos da madrugada...
Espinhos que tanto amei...
Ferida aberta que faz desejar...
Gemidos que encanta as horas que se passaram...
Momentos bons até em sonhos...
Ao derramar o desejo encanto entre sua vastidão...
Bondade
Estenda as mãos. Se tens o quê dar O quê for seu, E se podes ofertar. Nada espere, pois a esperança fere a alma.
Estenda as mãos Seja voluntário sem culpa Sem desculpas de afeição Sem entrega cega de agradar.
Estenda as mãos Com porção medida na necessidade, Nas suas e das dos outros Nas necessidades da alma, nunca nos desejos que passam.
Estenda as mãos Espere as palmadas Espere a negação. Espere as piadas da ingratidão... Espere a solidão do caminho Espere o sangrar das mãos que estendes Espere o sangrar da alma.
Descansa no Senhor pois Ele tem cuidado de você. Espera confiantemente, pois Ele não desiste de você.
Boa Noite!
Meu amor, a espera fará com que cada momento reservado para nós, seja melhor e superior a tudo que somos capazes de Imaginar. Que Deus nos guarde um futuro de paz e muitas alegrias.
Te amo, Dogartzi Izagirre❤️
E se o amor que se perdeu não tiver acabado?
E se onde parecia terra seca, raízes profundas ainda viverem?
Nada é certo. Não há o que dizer, a vida seguiu, os anos passaram, destinos foram traçados.
A mim e meu coração cabe esperar, que em uma dessas muitas voltas da vida uma resposta venha nos encontrar.
Confia em Mim...
Tem dias que a gente só quer ficar trancado, sozinho em um quarto escuro.
Tem dias que a gente só quer ouvir o Silêncio e nada mais.
Tem dias que a alma da gente só quer descansar, descansar e chorar.
Tem dias que a gente só quer, só quer Respirar.
Respirar aliviado porque a dor não sente mais, Respirar pausadamente porque o passado ficou para trás.
Mas, a angústia e o sofrimento nos causam um sufoco
Que dilacera a alma.
Nesta hora é que Deus vem, rompe o silêncio e nos diz também, Eu sou Teu Deus filho, porque tu tens que duvidar de mim.
Eu te conheço desde o ventre de sua mãe, sou Eu quem guiou os teus passos até aqui e olha filho, Eu não vou te deixar cair.
Confia em Mim, Eu te amo e jamais te abandonarei,
Tuas dores ainda neste tempo eu sararei
E o teu pranto filho querido, eu rnxugarei.
Mas, você tem que confiar
Mas, você tem que descansar.
Você tem que Confiar e Esperar em Mim.
Não tenho que esperar
Não preciso de tanta cautela
O amor é muito mais que isso
É momento de entrega
De dedicação
É fogo, é desejo
É pele e coração
Valorizo a intensidade
Um convite surpresa
Um " me deu saudade"
Um " quero te ver"
Depois o café esfria
O cigarro vira cinzas
Os minutos viram dias
Semanas, anos
E o que restara daquele amor?
Lindas lembranças, saudade ou dor?
É te vendo que te desvendo.
No teu silêncio escuto ecoar teu grito...
É amargurado, solitário, dolorido.
Não percebes a mão ali, pronta, ao teu lado, à espera.
Queres que alguém te puxe daí desse teu abismo.
Anseia por uma mão que possas chamar de amiga e reclamas:
_ Não há uma só!
Deveras, não há só uma mão a tua espera. São muitas!
E elas aí estão, frente ao véu de tua cegueira.
Por que não me puxam, então? _ perguntarás.
Porque teu abismo é um raso degrau;
Porque ao te puxarem não sairás do lugar;
Porque é de ti que deve partir o encontro das mãos.
Tantas vezes já tentaram e não te alcançaram!
Quando acreditavam te agarrar,
Atravessaram um espectro que não se deixa palpar.
Vejo-te clamar em silêncio sem aceitar resposta.
Sinto teu olhar suplicante fincado no chão.
Queres abrigo, mas enjeitas o amigo.
Alma em noite escura,
Espreito teu amanhecer.
Ao menor sinal de abertura,
Estarei aqui para te acolher.
Estranha pretensão
Quem me dera saber cultivar um verso,
Plantar a palavra e vê-la nascer...
Quem me dera ganhar dela seu significado
Entendendo-a num contexto totalmente particular...
Quem me dera ter o dom da espera!
Rabisco o que é próprio do efêmero
Traço o que a alma sente e eterniza em um segundo
É como se pudesse prender, por um instante, o momento que passa.
Assim presa, posso observar, com outros olhos, uma realidade antes já vista;
Eram outros os olhos, ainda que meus.
Não é estranha essa pretensão de prender o tempo, o espaço, o contexto?
Enquanto cá estou a mudar os meus pontos para ter melhor vista,
Já está ele lá ao longe, sem se preocupar com a minha crença em tê-lo aqui grafado.
Nem de mim se apercebeu!
Aqui já esteve, cumpriu o seu fim e se foi.
Cá fiquei, eu sim, preso em minhas reflexões!
Quem sabe se um dos seus objetivos não era mesmo em pensamentos me aprisionar!
Intrigante esse estar preso em meio a meditações
São elas que me libertam
É mesmo embalado em ensaios e devaneios
Que vou me tornando livre
Que vou me desvencilhando de prisões até então desconhecidas.
Ah... Quem me dera saber cultivar um verso!
Quem me dera ter o dom da espera!
Escute a voz do meu coração,
Que te chama com veemência e paixão,
Mas que te espera com paciência e esperança.
Eu quero que chegue,
Mas não se atrase,
nem se apresse.
Chegue na hora certa!
Na hora exata que Deus preparou,
para nossos corações se encontrarem.
Muitos acham que o oposto do amor é o ódio. Não... o ódio é apenas um rival barulhento e fraco, ferindo mais rápido quem o abriga. Abrangente e poderoso é o egoísmo. Este sim, faz a mais longa e insistente oposição ao amor. Silencioso, se infiltra na mente, achando uma permissão inicial... se instala como se fosse o rei! Mas é vírus, egovírus, alterando todo o sistema operacional original. Para o fabricante, não há como aceitar essa disfuncionalidade na sua engenharia.
Egoísmo e amor são antagônicos o tempo todo lutando pelo centro das decisões. Um, oferece a satisfação das vontades em primeiro lugar. O outro, oferta até o infinito, mas requer paciência antes, pois considera as circunstâncias, o melhor momento e lugar. O amor respeita e espera. O egoísmos, afobado e ansioso, atropela.
O planeta segue à deriva no ar de disputas dos voluntarismos imediatos. Mais cedo ou mais tarde, o fabricante passará um anti-vírus... ou reformatará tudo!
Tudo o que uma borboleta precisa para voar e desfilar a sua beleza é de um casulo.
O período do casulo é o tempo em que ela passa sufocada, se debatendo e lutando para tentar sair dele ... e, enquanto, as suas asas não estão fortalecidas o suficiente, a libertação não acontece.
Existe um processo para você sair do lugar onde está, para onde você deseja ir, e é neste processo, que suas asas, estão sendo preparadas para alcançar altos vôos.
Deus nunca erra, cada acontecimento em nossas vidas tem um propósito e uma lição a ser aprendida.
O lugar onde você está agora é o lugar certo, a posição em que você está também, mesmo que a seus olhos pareça não ser.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie!
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa.
Nem sempre o que você deseja, é o que você precisa e, por te amar tanto, Ele vai preservar o que fará com que você cresça e fortaleça as suas asas!
Confie no proceso, a lagarta de hoje é a borboleta de amanhã, porém, entre a lagarta e a borboleta existe um casulo, respeite o seu tempo.
Eu esperei, esperei até que as estrelas caíssem e o azul do céu desbotar, esperei as andorinhas retornarem,
O sol nascer no oeste e se pôr no leste, o amanhã se tornar hoje.
Todos os dias. Esperei os infinitos se tornarem iguais e solucionáveis como uma simples equação, esperei a verdade da sua mentira vira a tona. Em uma história que apenas eu inventei, esperei o mundo se tornar um grande caleidoscópio onde eu e você pudéssemos nos tornar um só em uma eterna distorção de sentidos.
onde o ontem deixasse de existir e todas as lembranças se tornassem pó. Esperei o destino virar todas as suas cartas, esperei todas as ondas passarem, o inferno congelar e tudo mudar.
mas talvez só talvez, ainda não seja nesta vida, nesta esquina, naquela ou em outra. Talvez em outro copo de café, ou qualquer outro copo, em outra conversa .. Em outros timbres..
Esperei o tórax abrir de uma vez, e todo nervo exposto desvelado com camadas e camadas de tendões, músculos,
nervos, protegendo um vazio uma Matryoshka de carne, sangue e interrogações. Esperei a última gota de suor comprovar que o tempo passou e realmente ninguém mudou.
E a música ainda não acabou mas já não tem ninguém dançando no salão onde inúmeras e inúmeras vezes te convidei para dançar.
Como nós ensaios na frente do espelho, mas nos seus olhos nunca olhei. O querida Clementina, só me resta
esperar.
último sino bater e os ventos pararem de uivar e as colunas do mundo cederem pra quem sabe nossos mundo se cruzarem.
O querida Clementina. Como pode alguém não esperar o inferno congelar ?