Poemas sobre Doença
Uma reflexão...
(Nilo Ribeiro)
Mantenha sempre a crença,
este é meu depoimento,
Deus cura qualquer doença,
nos livra de todo sofrimento
falo com toda convicção,
poetizo com toda certeza,
basta fé e oração,
para aliviar toda tristeza
se está em sofrimento,
se está desconsolado,
Deus nos dá o livramento,
Ele nos faz abençoado
faça a sua parte,
não prejudique ninguém,
Deus a bondade reparte
e nos protege também
basta apenas uma oração,
basta apenas acreditar,
Deus está em seu coração,
Ele vai lhe confortar
Ele escreve sempre certo,
suas linhas não são tortas,
aja e seja sempre correto,
Deus lhe abrirá todas as portas
é tudo simples assim,
basta apenas acreditar,
para Deus você é um jardim,
um filho que Ele gosta de cuidar
portanto não desanime,
acredite no Senhor,
sua vida é sublime,
Deus é todo amor...
Não entendo porque as pessoas
se admiram perplexos por eu enfrentar
com bom humor minha grave doença,
pois então respondo, minha alegria
chegou bem antes e é infinitamente
mais intensa e com mais direitos
em tomar conta de mim.
Meus pensamentos estagnados no tempo me fazem sofrer.
Tenho sonhos concentrados em agonias imprecisas e inexatas.
Meus pensamentos imprecisos vagueiam sem rumo pela escuridão fria e vazia, e sinto-me isento de sentimentos bons ou produtivos.
O fado sempre me apunhalando e o tempo sempre impiedoso.
O deus da morte circunda os meus passos tomando estes medicamentos venenosos.
Os amigos infames bloqueiam meus passos e eu não sinto nada a não ser este vazio dilacerante.
Os amores incompletos escureceram e atulharam as esquinas do meu querer, do meu querer e dos meus pensamentos.
Meus pensamentos escurecem e não acham saída.
Mas em algum momento meus sonhos concentrados se tornarão realidade e eu serei feliz.
Por enquanto um pouco atroz a realidade deste tempo adverso e insano.
Não tenho raízes profundas no mundo.
Não tenho senão estes pensamentos vagos e indiscretos.
Passarei por ti e não me falarás nada, nem me olharás senão com o desprezo daqueles para quem não tenho importância, para aqueles para quem eu não sou mais que insignificância e sepultada amizade.
O sol ainda brilha triunfante sobre estes capciosos pensamentos humanos.
Nada é bom, lucido ou sensato.
A morbidez deste passado isola-me num castelo desprecavido de coisas uteis e singelas.
Sou só o que minha insensatez e meus erros me fizeram.
Estou despreocupado entretanto, e tristemente tranquilo.
Eu precisava dar passos mais convictos, mas a insensatez destes pensamentos não deixa.
É preciso um pouco de poesia para esta dor.
E estas memorias atulham casas vazias no meu cérebro enfermo e se transformam e se transfundem para o que eu não queria.
Sinto a tristeza baça desta chuva caindo sobre os tetos do teu desprezo por mim e pelo que eu faço.
Não sei se a realidade é clara ou escura para mim, mas é só isto, nada mais.
Nasci mulher no mundo cão.
Culpada, sangra, suja, perdição de Adão.
O primeiro pecado é atribuído às minhas mãos.
É triste ter de pedir para não confundirem sexualidade com caráter.
É triste ter de pedir para não mais repetir que sou meio, metade.
Aliás, ai está! Nunca fui de meios, sou de pólos.
E sou completa.
Se amo, amo o ser, o que nele habita,
A minha sexualidade eu sei que é a mais bonita
E que mania que vocês possuem em reduzi-lá
Por pura insegurança, erro na própria alquimia.
Incompleto é tu. Eu possuo maestria.
Minha bandeira é colorida, meus versos alegria.
E com orgulho visto tua acusação: Bruxaria.
Embora agora, a culpa seja tripla
Não bastou nascer mulher, cuspida
Nasceu doente, doente sim, na categoria
Afinal, sã é a sociedade fingida.
NÃO SOFRO DE DOENÇA.
E o pedido que deixo por outro alguém já foi feito:
"Que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também."
PAZ
Se passamos a vida nos reprimindo, s não demonstramos de falamos das nossas emoções, isso na certa acabará nos adoecendo, vivendo assim na certa nossa alma já é doente, mas adoeceremos também nosso corpo. Teremos e teremos muito: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna, dor de cabeça, problemas na pele, preguiça extrema e isso é Haram, e essas coisas com um tempo acabam virando um câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.Sair dos mundinhos escuros onde muitos se escondem e na soberba e arrogância se acham melhores que seus iguais. Expressar-se fazer uso do dom da voz, é uma excelente terapia, e cura a alma faz do corpo saudável.. mas falemos com propriedade, não falemos mal do Outro, falemos apenas de nós. Falar por falar, papagaio também fala né......
Tome atitude, tome uma decisão, não viva na ansiedade, na dúvida, na indecisão. isso também te acarretará problemas que são sérios, na saúde física e mental.. A história humana é feita de decisões. Decisões pra se manter saudável exige de nós; renunciar, abrir mãos de algumas coisas, mas com isso ganhar outras que na certa serão mais importantes e salutares.
Agora que já: Falamos e nos Decidimos, próximo passo: buscarmos soluções, quem vê tudo com negativismos não enxerga a solução, ainda que a mesma esteja a um palmo do seu nariz.Os problemas não acabam nunca. Pois tais pessoas preferem sempre a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo, uma vela que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos, o que idealizamos, não nascemos positivos ou negativos, mas cabe a nós escolher como ser, e agir.. O pensamento negativo gera energia negativa que nos transforma em seres pequenos, fracos e doentes. Reajamos está na hora de mudar, não amanhã ou depois é necessário mudanças já.
Ah, moço, por favor!
Se você quer uma moça comportadinha, que não se mova sem sua permissão, que vista só a roupa que você gostar, que vá só aos lugares que você permitir, que só converse com quem você deixar, que tenha amizade só com quem você aprovar e que diga amém à tudo o que você ordenar...Vá se tratar!
Você tá doente!
Hoje você e eu somos um
divididos em dois corpos
mais unidos quando o coração faz tum-tum.
Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença
e que para sempre esse amor nos convença,
que somos um do outro
feito terra e broto.
Nasci nas ilhas Fortunadas, onde a natureza não tem necessidade alguma de arte. Não se sabe, ali, o que sejam o trabalho, a velhice, as doenças; nunca se veem, nos campos, nem asfódelo, nem malva, nem lilás, nem lúpulo, nem fava, nem outros semelhantes e desprezíveis vegetais. Ali, ao contrário, a terra produz tudo quanto possa deleitar a vista e embriagar o olfato. (…) Nascida no meio de tantas delícias, não saudei a luz com o pranto, como quase todos os homens: mal fui parida, comecei a rir gostosamente na cara de minha mãe.
(Elogio da Loucura)
A fragilidade do corpo não se compara a força da esperança
Os pulmões exprimem agonia e insuficiência
A ausência de oxigênio caminha para incapacidade
A recordação quando plenos pulmões corriam pelos ventos
Agora como uma víscera cruel arranca o sopro que existia
Uma canção fazia mudar seu animo
Agora a melodia da agonia e composta e soa como um ritual mortal
Como um câncer que se impregna e suga toda a pujança
Levou, e ao tempo mesmo tirou de todos
Carrapato oculto, jamais se vê apenas sentir
Sentir a sua partida e cruel
Sem chances para perdurar
Seu corpo desorientado
Mente desconexa, uma cruz a carregar
Um ser fora do seu eixo, assim como uma ave sem voar
A dor um dia vai passar a recordação vai ficar, é o recado vai ficar
Ninguém nasce para padecer.
Eu agradeço...
(Nilo Ribeiro)
Tudo posso escrever,
a qualquer hora, qualquer dia,
pois você me deu este prazer,
fazer da vida uma poesia
posso falar de religião,
posso falar da crença,
pois você é a direção,
é a cura da doença
posso versar a família,
posso rimar a flor,
pois você é a orquídea,
é um jardim de amor
posso falar do trabalho,
também falar do tempo,
pois você é a gota de orvalho,
que refresca meu pensamento
posso falar do mar,
poetizar a natureza,
pois você sabe confortar,
e amparar com certeza
posso escrever sobre o futuro,
isto ninguém duvida,
pois você é o porto seguro,
é a luz da minha vida...
Duro é temer que
A cega lâmina ou o
Áspero baraço,
Cessem apenas o grito
Ali mesmo na garganta.
E assim, no incerto Além
Esteja eu a gritar sem voz
No maçador silêncio
Da minha breve eternidade.
Dantes ter que correr num campo de Helena!
Nas mãos escudo, espada e certeza.
Hoje, ter coragem exige amar
A vida até o último hospitalar suspiro.
Atitude, às vezes, é poder-se estar dignamente morto.
Solidão
Viver correndo é o que há,
Sociedade hipócrita bacana que te afaga o ego,
Crescimento e criação constante de bocejos,
Explosão de baixas na humanidade,
Será isso uma insanidade,
Ou,
Na verdade,
Não passaria de um grandioso alarde?
Vida virtual,
De forma tão global e universal,
É o verdadeiro mal!
Relacionamentos momentâneos,
Aonde será que isso vai realmente parar?
Quando é que o nosso Governo vai notar?
Multidão caótica de seres humanos,
Submersos em suas bolhas repletas de solidão,
Doentes e desprovidos de tal afeto,
São tantos necessitados de compreensão,
Revolta que toma conta,
Válvula de escape,
Mora na ponta de um sincero 3oitão!
Poema redigido por Madam Avizza – (C.M.G.C.) em Santos 01/09/2019 ás 11:06
Imagine, você, livre
Num lindo bosque a passear
E surgem do nada pessoas estranhas que te amarram
Te jogam num navio e o força atravessar o mar.
Talvez não fosse tão mal em um navio viajar
Se caso fosse para continuar a passear
Mas, no entanto, estão te levando para um lugar distante
Tudo isso para te forçar a trabalhar.
Mas e se você for forte
E com um ato de bravura se recusar a trabalhar?
Provavelmente te amarrariam em um tronco
E o açoitaria até sangrar.
E foi assim por 300 anos
300 anos para a escravidão abolir
300 anos desde o primeiro escravo que chegou por aqui
Mas você acha que mesmo com abolição tivemos motivos para sorrir?
Não! Pois quem comandava a sociedade era a burguesia
Essa burguesia por sua vez queria morar em cidades “belas”
E com isso não deram condições ao povo preto
Fazendo de tudo e os empurrando para as favelas.
Século XXI, imagine, você, sempre andar preocupado
E chegar ao ponto de listar algumas ruas e bairros como lugares proibidos
Tudo isso por um único medo
Medo de alguém sofrer um crime e te confundirem com um dos bandidos.
Agora imagine entrar numa loja
E além de ver uma câmera escrito “sorria”
Você ter que andar pelos corredores, acompanhado
Sendo sempre observado pelo vigia.
Para muitos isso não pode ser real
Alguns podem falar que é loucura, ou apenas fantasia
Mas para pessoas de peles pretas,
São apenas relatos de mais um dia.
E acredite.
Tem gente que classifica tudo isso como apenas vitimismo
Mas isso é uma doença
Doença essa denominada de racismo.
As pessoas vão criticar o amor até começar a senti-lo, aí se tornarão tão doentes quanto nós.
Cheios de sintomas de felicidade!
Aquele beijo apertado que já passou.
Aquela marca na pele que apagou.
Não tenho mais suas mãos pra me invadir.
Não sinto o seu suor grudado em mim.
Então imploro meu bem o seu querer.
Com aqueles olhos vadios a me romper.
Comande firme e faça o que quiser.
Eu já te disse que sou só sua mulher.
Então sussurre o que eu quero ouvir;
"Que o meu dono quer muito me usufruir"
Isso arrepia sabia? Me faz ferver.
Me dê clemência e venha me enlouquecer.
Porque a doença é a cura. Eu e você.
12.10.2017 - 23:32
Vamos olhar com mais empatia para o outro, sem julgamentos,
críticas e invejas. Esses sentimentos e ações são as grandes
causadoras de doenças fatais na carne.
Quando o espírito interior de alguém está adoecido em ressentimentos
entre outros sentimentos, o corpo físico adoece e padece em conexão
com esses sentimentos.
Fanatismo e Intolerância
A Cegueira provoca o fanatismo
O coração míope
Tem um olhar que nada vê
Provocando a ira e a intolerância
O ódio nas palavras
Acende o holofote da ignorância
Com o dedo em riste
Se acha no poder de julgar
A doença da prepotência
É curada com o amor
A vacina para o ódio
É a paz
Sou o que sou
Não me agrida
Pelo que visto
Não me agrida
Pelo que sou
Não me agrida
Pela minha aparência
Não me agrida
Não me agrida
Se não penso como você
Não me agrida
Se descordo de você
Não me agrida
Pelo meu cabelo
Não me agrida
Pela minha cor
Não me agrida
Pelo que acredito
Não me agrida