Poemas sobre Doença
Apesar da minha insignificância, sabe por que você precisa de mim?
Porque você há muito está doente.
E eu?
Bem, e eu, mesmo distante, resolvi cuidar de você.
Isso não tem nada a ver com você, tem a ver com minha forma de ajudar as pessoas.
Enquanto eu respirar, conte com meu amor fraterno.
Tomara que...
o Bem vença o Mal
a vida seja longa
os problemas sejam breves
o ódio não se espalhe
o medo não atrapalhe
Que os amores
sejam recíprocos...
Que para cada doença,
encontre-se uma cura.
Que a humanidade aprenda
a viver em PAZ e
que a gente não perca
a capacidade de sonhar!
É preciso muita atenção
ao que a vida nos ensina:
A tristeza nos ensina a da valor à felicidade.
A ausência de alguém nos ensina
a importância da presença.
A dor vai nos ensinar a ser fortes.
A mentira mostra o valor da verdade.
A covardia nos mostra o quanto perdemos
por não termos coragem de lutar.
A doença nos ensina a dar valor à vida.
E em tudo isso Deus está somente nos ensinando.
Irônica flor de primavera
Dentre a corpulenta e cinerícia atmosfera,
faz-se o fôlego mais ignóbil, o de mais valia,
sob o único aspecto malsão que se há na primavera
e sob o que se penetra às narinas a instigar hipocondria
E penetra lesta sob a cerne do botão
mais grácil e terno destas insípidas terras,
crescerá à cizânia, como a um lupanar loução;
não queimarias, despontas apenas cadavéricas
Orlas matinais, que à teu mais anacrônico
e pérfido olhar, vistes fecunda terra;
mas como farias para suplantar teu estado antagônico,
se fostes em vida, o malsão desde outrora?
Ah, compreendo mais que tudo, compreendo
este suplício pelo que há de apurado e cristalino,
mas se não há esmorecer,então como não há ânimo?
Tua vida imortal fora tua morte,e o bendito néctar, meando.
Ah, era numa abrasiva estia de primavera,
onde todo o baque aos corpos e pedregulhos
franziam os sinais do mal e teus debulhos;
pranto insólito e vil de tua quimera
Que sorria ao sarcasmo da primavera.
Mas seria a era dos algozes despejados,
que sob os prantos execrados,
dilaceravam as flores da quimera.
Mas nada se esvanecia da vil flor de primavera,
que escarrava e debelava qualquer utopia,
e cada vez mais tua ironia se ascendia
ao pranto que se há na primavera
Gabriel Silva Corrêa Lima
Oração para aliviar...
Respire com calma,
puxe, e solte,
relaxe sua alma,
vai, e volte
um ritmo compassado,
nem rápido nem lento,
o eu é introspectado,
de fora pra dentro
os olhos, fechar,
o íntimo, sentir,
a boca, calar,
o espírito, emergir
deixe-o vagar,
para onde quiser,
ir para o alto-mar,
ou outro lugar qualquer
desprenda-o do corpo,
Deus vai lhe guiar,
sinta todo o conforto,
sinta a dor aliviar
acredite no Senhor,
creia com fervor,
entregue-se ao Salvador
com todo seu amor
o milagre é possível,
a doença tem cura,
para Deus nada é impossível
Seu poder não se mensura
acredite firmemente
que Deus vai ajudar,
use a força da mente
para o milagre se operar
você pediu,
Deus lhe concedeu,
o milagre surgiu,
você mereceu
agradeça em pensamento,
fazendo uma oração,
dedique a alguém que tenha ressentimento
dando a ela o seu perdão...
No começo era descrença
Ainda mais que isso, era indiferença
Não havia aceitação nem vontade
Por mais que houvesse melancolia
Durante era descrença
Que se tornou surpresa e medo
Apareceu a vontade e a excitação
Por mais que houvese medo
Depois era descrença
Regada por muita dor física e sentimental
Ocorreram as lágrimas derramadas e um sorriso
Por mais que houvesse o fim
Agora é descrença
Com muitas dores de tristeza e lembrança
Existindo coisas nunca contadas mas sentidas
Por mais que haja esperança
Nasci nas ilhas Fortunadas, onde a natureza não tem necessidade alguma de arte. Não se sabe, ali, o que sejam o trabalho, a velhice, as doenças; nunca se veem, nos campos, nem asfódelo, nem malva, nem lilás, nem lúpulo, nem fava, nem outros semelhantes e desprezíveis vegetais. Ali, ao contrário, a terra produz tudo quanto possa deleitar a vista e embriagar o olfato. (…) Nascida no meio de tantas delícias, não saudei a luz com o pranto, como quase todos os homens: mal fui parida, comecei a rir gostosamente na cara de minha mãe.
(Elogio da Loucura)
INTRUSO
Ele entrou acompanhado e logo percebemos sua presença
E foi logo falando aos nossos ouvidos coisas de arrepiar.
Um de nós questionou quem havia permitido esse intruso adentrar
Alguém de lá gritou que ele mesmo abrira a porta devagar
Vento frio de julho
Chega atrevido sem fazer barulho
Traz consigo sensações
Esfria, resfria, arrepia
Lugar fechado é um terror
Coriza, tosse, muco, ardor
Constipação, garganta, nariz
Espirro, febre, mal estar, chafariz
Farmácia, medicamento, injeção
Põe na conta ou vai no cartão?
E tem gente que adora inverno
Porque é bom pra dormir
Acorda gente...
Ah, moço, por favor!
Se você quer uma moça comportadinha, que não se mova sem sua permissão, que vista só a roupa que você gostar, que vá só aos lugares que você permitir, que só converse com quem você deixar, que tenha amizade só com quem você aprovar e que diga amém à tudo o que você ordenar...Vá se tratar!
Você tá doente!
As pessoas vão criticar o amor até começar a senti-lo, aí se tornarão tão doentes quanto nós.
Cheios de sintomas de felicidade!
A fragilidade do corpo não se compara a força da esperança
Os pulmões exprimem agonia e insuficiência
A ausência de oxigênio caminha para incapacidade
A recordação quando plenos pulmões corriam pelos ventos
Agora como uma víscera cruel arranca o sopro que existia
Uma canção fazia mudar seu animo
Agora a melodia da agonia e composta e soa como um ritual mortal
Como um câncer que se impregna e suga toda a pujança
Levou, e ao tempo mesmo tirou de todos
Carrapato oculto, jamais se vê apenas sentir
Sentir a sua partida e cruel
Sem chances para perdurar
Seu corpo desorientado
Mente desconexa, uma cruz a carregar
Um ser fora do seu eixo, assim como uma ave sem voar
A dor um dia vai passar a recordação vai ficar, é o recado vai ficar
Ninguém nasce para padecer.
Se passamos a vida nos reprimindo, s não demonstramos de falamos das nossas emoções, isso na certa acabará nos adoecendo, vivendo assim na certa nossa alma já é doente, mas adoeceremos também nosso corpo. Teremos e teremos muito: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna, dor de cabeça, problemas na pele, preguiça extrema e isso é Haram, e essas coisas com um tempo acabam virando um câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.Sair dos mundinhos escuros onde muitos se escondem e na soberba e arrogância se acham melhores que seus iguais. Expressar-se fazer uso do dom da voz, é uma excelente terapia, e cura a alma faz do corpo saudável.. mas falemos com propriedade, não falemos mal do Outro, falemos apenas de nós. Falar por falar, papagaio também fala né......
Tome atitude, tome uma decisão, não viva na ansiedade, na dúvida, na indecisão. isso também te acarretará problemas que são sérios, na saúde física e mental.. A história humana é feita de decisões. Decisões pra se manter saudável exige de nós; renunciar, abrir mãos de algumas coisas, mas com isso ganhar outras que na certa serão mais importantes e salutares.
Agora que já: Falamos e nos Decidimos, próximo passo: buscarmos soluções, quem vê tudo com negativismos não enxerga a solução, ainda que a mesma esteja a um palmo do seu nariz.Os problemas não acabam nunca. Pois tais pessoas preferem sempre a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo, uma vela que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos, o que idealizamos, não nascemos positivos ou negativos, mas cabe a nós escolher como ser, e agir.. O pensamento negativo gera energia negativa que nos transforma em seres pequenos, fracos e doentes. Reajamos está na hora de mudar, não amanhã ou depois é necessário mudanças já.
Eu agradeço...
(Nilo Ribeiro)
Tudo posso escrever,
a qualquer hora, qualquer dia,
pois você me deu este prazer,
fazer da vida uma poesia
posso falar de religião,
posso falar da crença,
pois você é a direção,
é a cura da doença
posso versar a família,
posso rimar a flor,
pois você é a orquídea,
é um jardim de amor
posso falar do trabalho,
também falar do tempo,
pois você é a gota de orvalho,
que refresca meu pensamento
posso falar do mar,
poetizar a natureza,
pois você sabe confortar,
e amparar com certeza
posso escrever sobre o futuro,
isto ninguém duvida,
pois você é o porto seguro,
é a luz da minha vida...
Hoje você e eu somos um
divididos em dois corpos
mais unidos quando o coração faz tum-tum.
Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença
e que para sempre esse amor nos convença,
que somos um do outro
feito terra e broto.
Uma reflexão...
(Nilo Ribeiro)
Mantenha sempre a crença,
este é meu depoimento,
Deus cura qualquer doença,
nos livra de todo sofrimento
falo com toda convicção,
poetizo com toda certeza,
basta fé e oração,
para aliviar toda tristeza
se está em sofrimento,
se está desconsolado,
Deus nos dá o livramento,
Ele nos faz abençoado
faça a sua parte,
não prejudique ninguém,
Deus a bondade reparte
e nos protege também
basta apenas uma oração,
basta apenas acreditar,
Deus está em seu coração,
Ele vai lhe confortar
Ele escreve sempre certo,
suas linhas não são tortas,
aja e seja sempre correto,
Deus lhe abrirá todas as portas
é tudo simples assim,
basta apenas acreditar,
para Deus você é um jardim,
um filho que Ele gosta de cuidar
portanto não desanime,
acredite no Senhor,
sua vida é sublime,
Deus é todo amor...
Se o amor é o antídoto para todos os males
E o único caminho para a perfeição.
Ama-me, meu amor;
E eu serei curado!
E por ti darei início
a minha correção.
Confia...
Coração pequenino, apertado e em total descompasso, entre tantas palavras faladas, ouvidas e mal compreendidas, lembra-se de receber a notícia de que um ente frágil e querido está acometido por doença grave e incurável.
Foi-se lhe então todo o chão, os planos, não sabia mais o que pensar, esperava que Ele a ouvisse em suas preces e permitisse uma cura, era sua esperança, sem ela não sabia o que seria.
Desde então só enxergava vultos ao seu redor, tudo e todos estavam em cinza, nada parecia real.
Pedia e repetia a Deus, o que fazer diante dessa tragédia?
Sempre acreditara que nada nessa vida é por acaso, mas e agora?
Só sentia o medo e a dificuldade em aceitar, ciente estava que situações assim ocorrem diariamente para com muitos mais, afinal somos todos iguais, pobres ou ricos, não importam as crenças, certeza apenas de que a presença Dele, em quaisquer circunstâncias, é sempre certa.
Suplicava ajuda e admitia não estar conseguindo praticar os ensinamentos aprendidos, dentre eles o de, em qualquer dificuldade, Nele confiar com a fé inabalável e que esses momentos são oportunidades para praticar o desapego, sabendo ser essa vida apenas um lampejo necessário ante a eternidade que se seguirá.
Passado algum tempo ainda se percebe pensando em como tudo poderia ser diferente, mas um sonho recorrente, ambientado sempre num lugar diferente, a espera em cada adormecer, já estivera num hospital, numa escola, ouvindo palestras e orquestras.
Desta vez, logo após acordar, lembra-se da paz e conforto numa ampla e vistosa planície com brisa suave e o nascer do sol e a palavra que vem e vai, confia!
Paz e serenidade!
As chaves de todas as portas do mundo...
Num dia qualquer se percebeu contemplando o horizonte, era um final de tarde de um dia nublado, parecia ter perdido a noção do tempo, discretas lágrimas lhes escorriam pela face.
Passado mais algum tempo, percebeu-se não estar só, estranhou, pois não havia ninguém por perto, como se alguém ouvisse seus pensamentos, frutos de uma inquietação antiga:
Quais as razões de tamanhas discrepâncias entre as pessoas?
Doenças graves e incapacitantes em crianças, jovens, adultos e idosos, trabalhos braçais extenuantes, escravidão em pleno século XXI, desemprego, tráfico de drogas, milhares de dependentes químicos, graves transtornos psiquiátricos, fome, miséria e outros muitos dissabores experenciados por tanta gente em redor da vastidão deste planeta, enquanto uns poucos possuem condição totalmente diversa, com enormes recursos financeiros que, aparentemente, lhes permite acessar todas as portas do mundo.
Sem bem entender intuiu um sussurro:
“Se olharmos apenas os breves momentos da rapidez de apenas esta vida, como se não houvesse nada além-túmulo, respeitando-se os que assim pensam, haveria uma lógica em se pensar de como uma única existência, frente a tantos contrastes, seria injusta, não havendo razão para se crer na existência de um Pai soberano e justo”.
Como se recebesse um tempo para recompor-se e se ajeitar, apreende por fim:
“Para quem acredita haver uma razão para tudo e que nada é por acaso, por mais dores que se testemunhe e, que, acima de tudo, há um Deus justo, o tempo de uma vida é efêmero, logo, de que adianta ter as chaves de todas as portas deste mundo?".
Paz e serenidade
Não entendo porque as pessoas
se admiram perplexos por eu enfrentar
com bom humor minha grave doença,
pois então respondo, minha alegria
chegou bem antes e é infinitamente
mais intensa e com mais direitos
em tomar conta de mim.
Meus pensamentos estagnados no tempo me fazem sofrer.
Tenho sonhos concentrados em agonias imprecisas e inexatas.
Meus pensamentos imprecisos vagueiam sem rumo pela escuridão fria e vazia, e sinto-me isento de sentimentos bons ou produtivos.
O fado sempre me apunhalando e o tempo sempre impiedoso.
O deus da morte circunda os meus passos tomando estes medicamentos venenosos.
Os amigos infames bloqueiam meus passos e eu não sinto nada a não ser este vazio dilacerante.
Os amores incompletos escureceram e atulharam as esquinas do meu querer, do meu querer e dos meus pensamentos.
Meus pensamentos escurecem e não acham saída.
Mas em algum momento meus sonhos concentrados se tornarão realidade e eu serei feliz.
Por enquanto um pouco atroz a realidade deste tempo adverso e insano.
Não tenho raízes profundas no mundo.
Não tenho senão estes pensamentos vagos e indiscretos.
Passarei por ti e não me falarás nada, nem me olharás senão com o desprezo daqueles para quem não tenho importância, para aqueles para quem eu não sou mais que insignificância e sepultada amizade.
O sol ainda brilha triunfante sobre estes capciosos pensamentos humanos.
Nada é bom, lucido ou sensato.
A morbidez deste passado isola-me num castelo desprecavido de coisas uteis e singelas.
Sou só o que minha insensatez e meus erros me fizeram.
Estou despreocupado entretanto, e tristemente tranquilo.
Eu precisava dar passos mais convictos, mas a insensatez destes pensamentos não deixa.
É preciso um pouco de poesia para esta dor.
E estas memorias atulham casas vazias no meu cérebro enfermo e se transformam e se transfundem para o que eu não queria.
Sinto a tristeza baça desta chuva caindo sobre os tetos do teu desprezo por mim e pelo que eu faço.
Não sei se a realidade é clara ou escura para mim, mas é só isto, nada mais.